quarta-feira, 31 de março de 2010

Visão do mundo socialista

Micro amostra do
padrão socialista de viver

Não sou de família de gente abastada,
nem tão pouco possuo dinheiro algum.
Vivo do meu produto do trabalho
de muitos anos. --- Aposentado sou.
Analista de Sistemas,
por longos anos, fui. Trabalhei muito...
Tenho setenta anos de idade. Li muito.
Sociologia e Política estudei.
Embrenhei-me na história dos povos e,
com o pouco que aprendi, posso dizer
que --- para o gasto cotidiano da visão
da complexidade deste mundo
um pano de fundo "poderoso",
em meu complexo pensar de vida
--- modéstia à parte, implantei.

Posso dizer, que
o modo socialista de viver
é uma farsa sem precedentes
de embustar as coisas
--- propondo um paraiso de iguais
na terra dos que nada querem ser.
Querem apenas encher a pansa
de feijão e supondo-se no paraiso
o seu viver despretencioso.
Não querem ser!
A felicidade sua, é só viver. Sem ser!

Comerer, beber, transar e nada mais.
Os bens existenciais? Estão à vista!
É só tomá-los daqueles que os criaram.
Ninguém terá mais que o outro.
Todos terão de ser amiserados,
porque, por baxo, igualados.
Se o coletivo é maior que o pessoal,
então o ser não mais existe como tal.
O eu perdeu-se no geral e,
o qualificativo da distinção,
lançou-se ao indistinto e sem sinal...

Não vale a pena mais labutar.
Cumprir tarefas tão só e só...
À distinção não mais se dá valor.
Alguém dirá o que fazer, o resto é só.
Nem vale mais pensar... --- alguem,
por todos irá fazer. O social,
para sobreviver, terá de ter um báculo.
Um cajado forte, inquebrantável,
terá domado a todos num social
perene de "igualdade estável"...
Porém, à custa do indívíduo tornado
um eterno miserável!

03/31/2010

terça-feira, 30 de março de 2010

Apostasia

Apostasia grande tomou a conta dos Senhores
--- os que navegam pelas ondas mansas da fé.
Tramsformaram templos em barracos de zinco
e, os barracos de zinco tornaram-se-lhes a Sé.

A sarça-ardente transformou-se em fogueira ---
de São João, para alguns e, de coisa qualquer,
para outros... Desde que traga algazarra alegre
para dentro do "corpo" --- agora humano. E só!

Sabidos alguns, Senhores do Verbo, pensaram.
E, como que por milagre, tiveram sábias idéias:
Uma fogueira de Jesus imaginaram. Enganaram,
a si e a todos. Fogueira de Pedro seria melhor!..

De outra maneira ser não poderia. O barracão...
Pouco importa se é de zinco, se é de alvenaria.
O templo caiu. A hora é de apostasia. Palmas!
Batam palmas, com euforia! Queremos alegria!

Louvores aos exímios cantores... Levitas são ---
Eles levitam, por entre as palmas, como heróis
que amaciam os sentimentos das multidões!..
Depois, churrasco saboreiam em pálidos salões.

Chefões de um povo crédulo... Acostumados ---
contrariados não podem ser nos seus sermões,
manipular as mentes dos pequeninos. --- Anões!
... São eles contradizendo-se, em seus senões.

A paz que pregam, ... resolvem aos bordões...
Tensão entregam aos incautos e insubmissos.
Um golpe de gravata resolve-lhes a ingrata dor
de ouvir, dos menos cautos, o denodo e pudor.

03/30/2010

segunda-feira, 29 de março de 2010

Embate verbal

Dois bodes paroquiais,
por fim, se defrontaram.
Ambos, letrados em Palavra,
se diziam exímios e se
estranharam. Causa pequena
os divergia. -- Cada qual deles
uma determinada posição aspirava.
Numa palavra: "chefiar a tribo"
cada um deles só desejava...

A tribo não era grande
nem pretensão tinha de se expandir.
Era mais cômodo em ser pequenina,
não ter muitos "aferes" a perseguir...
Assim pequena, muito mais facil
sobreviver e subsistir!

Os dois caciques, eram dois bodes.
Teimosos como se tais... Iguais!
Não se entendiam. Mas, se diziam
letrados que eram em teofanias ---
"palavra" dominavam como ninguém.

Só não sabiam se compreender e,
foi daqui que nasceu um mútuo desdém.
Um contra outro, um dia resolveram
lançar a tribo, que nem sabia mais
ter distinção clara entre quem é quem...

E chifres contra chifres se degladiaram.
Os bodes eram grandes e cujos chifres
faziam rolos como se fossem aneis!..
Para dar paz aos membros da tribo --
disseram que eram chofares, iguais a
que se tinham usado na queda da Jericó.

Não entendi, até agora, como a verdade
foi distorcida -- desigual desenvolvimento
de cristais homólogos da fé... Em pé
os dois bodes se "chifravam", com a
chifra adelgaçando a pele da prórpia fé...

No emaranhado de atos assim, ambos
se diziam serem detentores da "palavra".
Aquela palavra que poderia derrubar até
a montanha, a partir da base ou de sopé.
E que haja tanta fé!.. --- A dos caciques.

Os dois lutaram! --- A nada chegaram.
Cansados, se deram as mãos. Falaram.
De novo Palavra usaram. --- Exortaram!
Disseram que também são de humanos
e que serão para sempre os "insanos".

Para mim, são dois bodes humanos.
Os dois gostam muito falar, para ver
quem a quem poderá mais enganar!

03/29/2010

terça-feira, 23 de março de 2010

Козли та овечки

Бідняк задумав козла купити.
Пару овечок він уже і мав.
Грошей же не було.
А що робити? Та хтось
йому й пораду дав...
Кажуть, що на базарі,
часами продають по кредиту.
Нічого не коштує запитати.
І як що то правда є,
то маю можливість,
не тільки одного,
аж два козла придбати!

Тож із сусідом він порозумівся,
аби не впасти в ловушку грабунів.
І добре що він так зробив
--- сусід уже, в справі такій,
експиримент прожив. Пораду дав...
Тоді бідняк про гроші вже й не думав.
Пішов спокійно на базар.
Два козла рогатих вибрав
й домову, про кредит на плату, підписав.
Під руки взяв козлів двох
та й додому весело спрямував.

Овечки щерстю були вкриті,
неначеб кужухами убрані зимою.
Весна ж була ще
і вівці прохолоджувалися під сосною.
Козли ж не так дуже спокійну,
по своїй натурі, поведінку мають.
Як щось не так, по виду їхнім,
то зрзу і двобій, між собою, починають!
Ось тут і справа в цьому
--- лишень овечок дві... вони тут мають!

І почалась війна козлів.
Рогами б"ються, один з другим.
Сміються вівці, під сосною, та й
розмовляють тихенько між собою
--- козли дурні від свого роду...
Робити що, не знають,
своїми рогами. Тому й воюють.
А ми, овечки, спокійно живемо.
Прядемо вовну та молоко даємо.