Micro amostra do
padrão socialista de viver
Não sou de família de gente abastada,
nem tão pouco possuo dinheiro algum.
Vivo do meu produto do trabalho
de muitos anos. --- Aposentado sou.
Analista de Sistemas,
por longos anos, fui. Trabalhei muito...
Tenho setenta anos de idade. Li muito.
Sociologia e Política estudei.
Embrenhei-me na história dos povos e,
com o pouco que aprendi, posso dizer
que --- para o gasto cotidiano da visão
da complexidade deste mundo
um pano de fundo "poderoso",
em meu complexo pensar de vida
--- modéstia à parte, implantei.
Posso dizer, que
o modo socialista de viver
é uma farsa sem precedentes
de embustar as coisas
--- propondo um paraiso de iguais
na terra dos que nada querem ser.
Querem apenas encher a pansa
de feijão e supondo-se no paraiso
o seu viver despretencioso.
Não querem ser!
A felicidade sua, é só viver. Sem ser!
Comerer, beber, transar e nada mais.
Os bens existenciais? Estão à vista!
É só tomá-los daqueles que os criaram.
Ninguém terá mais que o outro.
Todos terão de ser amiserados,
porque, por baxo, igualados.
Se o coletivo é maior que o pessoal,
então o ser não mais existe como tal.
O eu perdeu-se no geral e,
o qualificativo da distinção,
lançou-se ao indistinto e sem sinal...
Não vale a pena mais labutar.
Cumprir tarefas tão só e só...
À distinção não mais se dá valor.
Alguém dirá o que fazer, o resto é só.
Nem vale mais pensar... --- alguem,
por todos irá fazer. O social,
para sobreviver, terá de ter um báculo.
Um cajado forte, inquebrantável,
terá domado a todos num social
perene de "igualdade estável"...
Porém, à custa do indívíduo tornado
um eterno miserável!
03/31/2010
Aqui publicarei os meus escritos ---- versos, poemas e poemetos.
Fico grato, desde já, se você se dignar a lê-los. Ao menos, levemente.
Ao seu dispor, agora e eternamente.
Mykola Szoma
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
Apostasia
Apostasia grande tomou a conta dos Senhores
--- os que navegam pelas ondas mansas da fé.
Tramsformaram templos em barracos de zinco
e, os barracos de zinco tornaram-se-lhes a Sé.
A sarça-ardente transformou-se em fogueira ---
de São João, para alguns e, de coisa qualquer,
para outros... Desde que traga algazarra alegre
para dentro do "corpo" --- agora humano. E só!
Sabidos alguns, Senhores do Verbo, pensaram.
E, como que por milagre, tiveram sábias idéias:
Uma fogueira de Jesus imaginaram. Enganaram,
a si e a todos. Fogueira de Pedro seria melhor!..
De outra maneira ser não poderia. O barracão...
Pouco importa se é de zinco, se é de alvenaria.
O templo caiu. A hora é de apostasia. Palmas!
Batam palmas, com euforia! Queremos alegria!
Louvores aos exímios cantores... Levitas são ---
Eles levitam, por entre as palmas, como heróis
que amaciam os sentimentos das multidões!..
Depois, churrasco saboreiam em pálidos salões.
Chefões de um povo crédulo... Acostumados ---
contrariados não podem ser nos seus sermões,
manipular as mentes dos pequeninos. --- Anões!
... São eles contradizendo-se, em seus senões.
A paz que pregam, ... resolvem aos bordões...
Tensão entregam aos incautos e insubmissos.
Um golpe de gravata resolve-lhes a ingrata dor
de ouvir, dos menos cautos, o denodo e pudor.
03/30/2010
--- os que navegam pelas ondas mansas da fé.
Tramsformaram templos em barracos de zinco
e, os barracos de zinco tornaram-se-lhes a Sé.
A sarça-ardente transformou-se em fogueira ---
de São João, para alguns e, de coisa qualquer,
para outros... Desde que traga algazarra alegre
para dentro do "corpo" --- agora humano. E só!
Sabidos alguns, Senhores do Verbo, pensaram.
E, como que por milagre, tiveram sábias idéias:
Uma fogueira de Jesus imaginaram. Enganaram,
a si e a todos. Fogueira de Pedro seria melhor!..
De outra maneira ser não poderia. O barracão...
Pouco importa se é de zinco, se é de alvenaria.
O templo caiu. A hora é de apostasia. Palmas!
Batam palmas, com euforia! Queremos alegria!
Louvores aos exímios cantores... Levitas são ---
Eles levitam, por entre as palmas, como heróis
que amaciam os sentimentos das multidões!..
Depois, churrasco saboreiam em pálidos salões.
Chefões de um povo crédulo... Acostumados ---
contrariados não podem ser nos seus sermões,
manipular as mentes dos pequeninos. --- Anões!
... São eles contradizendo-se, em seus senões.
A paz que pregam, ... resolvem aos bordões...
Tensão entregam aos incautos e insubmissos.
Um golpe de gravata resolve-lhes a ingrata dor
de ouvir, dos menos cautos, o denodo e pudor.
03/30/2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
Embate verbal
Dois bodes paroquiais,
por fim, se defrontaram.
Ambos, letrados em Palavra,
se diziam exímios e se
estranharam. Causa pequena
os divergia. -- Cada qual deles
uma determinada posição aspirava.
Numa palavra: "chefiar a tribo"
cada um deles só desejava...
A tribo não era grande
nem pretensão tinha de se expandir.
Era mais cômodo em ser pequenina,
não ter muitos "aferes" a perseguir...
Assim pequena, muito mais facil
sobreviver e subsistir!
Os dois caciques, eram dois bodes.
Teimosos como se tais... Iguais!
Não se entendiam. Mas, se diziam
letrados que eram em teofanias ---
"palavra" dominavam como ninguém.
Só não sabiam se compreender e,
foi daqui que nasceu um mútuo desdém.
Um contra outro, um dia resolveram
lançar a tribo, que nem sabia mais
ter distinção clara entre quem é quem...
E chifres contra chifres se degladiaram.
Os bodes eram grandes e cujos chifres
faziam rolos como se fossem aneis!..
Para dar paz aos membros da tribo --
disseram que eram chofares, iguais a
que se tinham usado na queda da Jericó.
Não entendi, até agora, como a verdade
foi distorcida -- desigual desenvolvimento
de cristais homólogos da fé... Em pé
os dois bodes se "chifravam", com a
chifra adelgaçando a pele da prórpia fé...
No emaranhado de atos assim, ambos
se diziam serem detentores da "palavra".
Aquela palavra que poderia derrubar até
a montanha, a partir da base ou de sopé.
E que haja tanta fé!.. --- A dos caciques.
Os dois lutaram! --- A nada chegaram.
Cansados, se deram as mãos. Falaram.
De novo Palavra usaram. --- Exortaram!
Disseram que também são de humanos
e que serão para sempre os "insanos".
Para mim, são dois bodes humanos.
Os dois gostam muito falar, para ver
quem a quem poderá mais enganar!
03/29/2010
por fim, se defrontaram.
Ambos, letrados em Palavra,
se diziam exímios e se
estranharam. Causa pequena
os divergia. -- Cada qual deles
uma determinada posição aspirava.
Numa palavra: "chefiar a tribo"
cada um deles só desejava...
A tribo não era grande
nem pretensão tinha de se expandir.
Era mais cômodo em ser pequenina,
não ter muitos "aferes" a perseguir...
Assim pequena, muito mais facil
sobreviver e subsistir!
Os dois caciques, eram dois bodes.
Teimosos como se tais... Iguais!
Não se entendiam. Mas, se diziam
letrados que eram em teofanias ---
"palavra" dominavam como ninguém.
Só não sabiam se compreender e,
foi daqui que nasceu um mútuo desdém.
Um contra outro, um dia resolveram
lançar a tribo, que nem sabia mais
ter distinção clara entre quem é quem...
E chifres contra chifres se degladiaram.
Os bodes eram grandes e cujos chifres
faziam rolos como se fossem aneis!..
Para dar paz aos membros da tribo --
disseram que eram chofares, iguais a
que se tinham usado na queda da Jericó.
Não entendi, até agora, como a verdade
foi distorcida -- desigual desenvolvimento
de cristais homólogos da fé... Em pé
os dois bodes se "chifravam", com a
chifra adelgaçando a pele da prórpia fé...
No emaranhado de atos assim, ambos
se diziam serem detentores da "palavra".
Aquela palavra que poderia derrubar até
a montanha, a partir da base ou de sopé.
E que haja tanta fé!.. --- A dos caciques.
Os dois lutaram! --- A nada chegaram.
Cansados, se deram as mãos. Falaram.
De novo Palavra usaram. --- Exortaram!
Disseram que também são de humanos
e que serão para sempre os "insanos".
Para mim, são dois bodes humanos.
Os dois gostam muito falar, para ver
quem a quem poderá mais enganar!
03/29/2010
terça-feira, 23 de março de 2010
Козли та овечки
Бідняк задумав козла купити.
Пару овечок він уже і мав.
Грошей же не було.
А що робити? Та хтось
йому й пораду дав...
Кажуть, що на базарі,
часами продають по кредиту.
Нічого не коштує запитати.
І як що то правда є,
то маю можливість,
не тільки одного,
аж два козла придбати!
Тож із сусідом він порозумівся,
аби не впасти в ловушку грабунів.
І добре що він так зробив
--- сусід уже, в справі такій,
експиримент прожив. Пораду дав...
Тоді бідняк про гроші вже й не думав.
Пішов спокійно на базар.
Два козла рогатих вибрав
й домову, про кредит на плату, підписав.
Під руки взяв козлів двох
та й додому весело спрямував.
Овечки щерстю були вкриті,
неначеб кужухами убрані зимою.
Весна ж була ще
і вівці прохолоджувалися під сосною.
Козли ж не так дуже спокійну,
по своїй натурі, поведінку мають.
Як щось не так, по виду їхнім,
то зрзу і двобій, між собою, починають!
Ось тут і справа в цьому
--- лишень овечок дві... вони тут мають!
І почалась війна козлів.
Рогами б"ються, один з другим.
Сміються вівці, під сосною, та й
розмовляють тихенько між собою
--- козли дурні від свого роду...
Робити що, не знають,
своїми рогами. Тому й воюють.
А ми, овечки, спокійно живемо.
Прядемо вовну та молоко даємо.
Пару овечок він уже і мав.
Грошей же не було.
А що робити? Та хтось
йому й пораду дав...
Кажуть, що на базарі,
часами продають по кредиту.
Нічого не коштує запитати.
І як що то правда є,
то маю можливість,
не тільки одного,
аж два козла придбати!
Тож із сусідом він порозумівся,
аби не впасти в ловушку грабунів.
І добре що він так зробив
--- сусід уже, в справі такій,
експиримент прожив. Пораду дав...
Тоді бідняк про гроші вже й не думав.
Пішов спокійно на базар.
Два козла рогатих вибрав
й домову, про кредит на плату, підписав.
Під руки взяв козлів двох
та й додому весело спрямував.
Овечки щерстю були вкриті,
неначеб кужухами убрані зимою.
Весна ж була ще
і вівці прохолоджувалися під сосною.
Козли ж не так дуже спокійну,
по своїй натурі, поведінку мають.
Як щось не так, по виду їхнім,
то зрзу і двобій, між собою, починають!
Ось тут і справа в цьому
--- лишень овечок дві... вони тут мають!
І почалась війна козлів.
Рогами б"ються, один з другим.
Сміються вівці, під сосною, та й
розмовляють тихенько між собою
--- козли дурні від свого роду...
Робити що, не знають,
своїми рогами. Тому й воюють.
А ми, овечки, спокійно живемо.
Прядемо вовну та молоко даємо.
Assinar:
Postagens (Atom)