Aqui publicarei os meus escritos ---- versos, poemas e poemetos.
Fico grato, desde já, se você se dignar a lê-los. Ao menos, levemente.
Ao seu dispor, agora e eternamente.
Mykola Szoma
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Згадаймо
Горіла Україна
- Зі Сходу на Захід,
гаряче повітря неслося.
Вітри буйнували країну
та люди ховались
- не знали від кого!..
Казали їм: "...вороги,
цеж є самі ваші брати"
Горіла Україна
- Як бензинова бочка палала.
Чуть-чуть вибух не стався!..
Бочка порожня була.
На деякий час щастя
- Бочка порожня гучить...
Не дай Боже налити її до "горла",
Вона вибухне!.. Вона закричить!..
Незгода погоди
- Зі Сходу на Захід,
Трясеться Вкраїна, а ми?
Повстанської пісні не знаєм
- Забули. Ми непокірні сини.
Направді, всі ми забули хто ми.
Згадаймо!
Шевченко, наш батько по слову.
Київська-Русь, по кордонах Землі.
sábado, 10 de maio de 2014
A paz, um sonho apenas
Que a paz reinava -
era um sonho meu...
Apenas era um sonho. Mais nada.
As guerras nunca foram abolidas
E, talvez, jamais terão um fim!
Porque o mundo sabe só girar
de modo tempestivo... A guerra,
só mesmo a guerra dá-ĺhe o rumo
- de ser o vencedor de si.
Enfim, nas guerras temperam-se
os corações dos filhos,
e os transformam em
ferramentas de poder!..
Poder de poucos sobre muitos.
Os muitos não resistem:
submetem-se como carneiros...
Diluem-se em taça de promessa
- como licor, saboreado
pelo paladar dos fortes.
Depois, reclamam dizendo
falta lhes sortes.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
É noite
É noite...
Um frio criogênico
domina os espasmos
- marasmos da vida
sem vida
para viver e sonhar
- Um frio envolve a alma e
a mente não mais se arvora
nem um pouco a pensar!
Na cama
Eu envolto em lençóis
de cetim, de algodão,
num pijama encrustado
- eu penso que estou
sob as sedas da china
sentindo um calor...
Não estou!..
São cobertas de acrílico
que me cobrem a pele e
dão-me o repouso,
para que a minha cabeça,
cansada de tanto pensar,
não mais pense,
nem pense mais nunca...
Sobre um travesseiro de espuma
- restos de um descarte
de fábrica de colchões,
transformados em travesseiros.
A meu lado, descomposta,
- sem ruge, sem batom,
"descabelada"... deita a
minha doce amada. Jurou
ser minha na vida e na morte,
mesmo sem sorte. Ou seja,
qual for a nossa dupla sorte!
Eu sinto o calor do seu corpo
difuso no calor do meu corpo.
Sinto os seus seios a vibrar,
sob o calor das minhas mãos.
As suas pernas
- dos pés às coxas
e as minhas, trançando cordas!
O calor aumenta!
O sangue sobe à cabeça!
Lá fora, o frio continua
e a noite, também.
Há muita gente lá.
Sem lençol.
Sem coberta.
Sem travesseiro...
Há muita gente lá,
trançando cordas
sem que tenha mulher para amar!
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