Bater cabeça contra o muro
só por rehaver um patrimônio.
Assim, não dá. Não dá!..
Fui convidado --
vejam p'ra que tarefa.
Seria eu um tolo, por completo,
se aceitasse a proposta
de fazer frente ao "soberano",
da já desfeita e combalida
irmandade de póstergos da fé.
Um dia se compraziam,
na unidade comunitária de
irmãos seletos do Meste, e hoje
se degladiam, sem uma causa,
por uma pretensa defesa da fé...
Dois líderes se degladiam.
A liderança, na verdade, dos dois,
nenhum possui!.. O que de fato
claro se percebe,
quando de longe se obeserva,
que o enlance entre os irmãos
cada vez mais se enfraquece...
A comunhão entre os irmãos se desvanece.
O pretenso "soberano", dos poucos
que restam ainda nos átrios da fé,
também se afunda nos incautos e nos
imprudentes atos das pisadas do seu pé.
Onde está o amor primeiro do Evangelho?
Onde está a base da sã doutrina da sua fé?
Um é octagenário... O outro, inda noviço ---
Que "diacho"! os dois buscam?...
--- E dizem, que o que fazem
o fazem em nome de santa fé.
Um quer ver a ruina do outro...
O outro, deseja a ruina do primeiro.
--- Eu, um simples observador,
me ponho de sobreaviso:
Nestes versos improvisados
exponho o fato, tal como se me apresenta
--- um encontro de dois "bodes" teimando,
cada qual, querendo atravessar uma pinguela.
A pinguela só dá passagem para um,
desde que por ela passe com cuidado,
de modo prudente e com paciência...
Pelo visto, nenhum, dos dois, os antributos tem.
--- Ambos deverão cair no ribeirão da incerteza...
Não quero envolver-me com tanta estupidez.
Tomar parte em qualquer dos lados,
seria apenas uma minha insensatez!
No final das contas,
a luta se dá apenas por um patrimônio.
Bater cabeça contra o muro
só para ficar com as paredes de um templo.
Assim, não dá. Não dá!..
Fui convidado -- vejam para que tarefa!
Seria eu um tolo, por completo,
se aceitasse a proposta
de fazer frente ao "soberano",
da já desfeita e combalida
irmandade de póstergos da fé.
07/05/2010
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