Haverá sábio coração entre os humanos?
Então, não pode haver nem haverá inveja
e a contenda não dominará nos átrios
do peristilo, que conduz aos póstigos
abertos dos grandes portões de entrada!
Nem a varanda, que circunda os muros,
terá seus ares obnublados pela fumaça
dos incautos visitantes, que não sabem
dos seus limites de se comportarem...
Eles terão por força sua a se ajustarem!
Um sábio coração entre os humanos --
e basta apenas um e só, para propor os
ditames não-insanos de gerir a prelazia!
Sem astúcia, sem a petulância de poder
poder-se-á, do amor, a todos convencer!
Será assim, ou não será! Saber-se-á, se
a tentativa se fizer... Se o coração -- que
se sentir mais sábio, assim se propuser.
E se fizer o porta-voz da plenitude. A voz
de calmaria e de quietude em si se der!..
O sábio coração não é pungente... Pois,
em seus espaços próprios, é candente!
Solícito! Presente!.. Infunde a esperança
e a fé, que por qualquer se alcança. Ele
-- não se isola de ninguém. É a bonança.
Haverá sábio coração entre os humanos?
Então, não pode haver nem haverá inveja
e a contenda não dominará nos átrios
do peristilo, que conduz aos póstigos
abertos dos grandes portões de entrada!
08/31/2010
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