Para além da tua existência nobre
tu recebeste a missão de ser:
-- o guia dos mais fracos,
-- o porta-voz dos que não falam,
-- o ouvidor dos que não escutam,
-- o fazedor dos que não podem
nada fazer: são incapazes...
Tu és aquele escolhido, para além
das tuas possibilidades próprias, a
ser o guia "infalível" dos oprimidos!
Não desanimes quando,
nos dias difíceis da tua jornada,
sentires o peso da longa caminhada.
Quando vires milhares de gentes
sucumbindo sob o cansaço da vida:
-- muitos morrendo de fome!
-- muitos morrendo de sede!
Avoque a si o poder de lutar
pelo estado de ser dos "pequenos".
Dos humildes e fracos, que
por si sós não se movem --
São insossos demais para
serem aceitos nos palácios reais!..
Espigas incultas além dos umbrais.
Para além da tua existência nobre,
cumpras a tua missão!..
Não sendo apenas um entre os demais,
Seja um daqueles que,
ao trilhar o seu caminho,
estende um tapete verde ao mais fraco e
que pode ser até o seu próprio vizinho!..
09/28/2010
Aqui publicarei os meus escritos ---- versos, poemas e poemetos.
Fico grato, desde já, se você se dignar a lê-los. Ao menos, levemente.
Ao seu dispor, agora e eternamente.
Mykola Szoma
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Pelados na fé
Filhos de "deus", que estais pelados,
Dizeis que sois nudistas puros e que,
Ao movimento evangélico sois ligados.
-- Serieis destituidos de moralidade?
Ou, terieis cheias -- as vossas mentes,
De frívola e inescrupulosa boçalidade?
Dizeis que sois herdeiros da irmandade
Que se reveste de pura e santa véstia!
No fundo, sois uma falsa fraternidade.
Dizeis não serdes "rotuladores". Porém,
Baixios sois! De rasa fé sois alombados.
Na própria farsa, todos fostes untados!
A vossa imagem do "pecado original", que
Se arvora em proclamar-se filho divino,
Não passa de desvio p'ra camufla sexual.
Dizeis embora, que sois antes de tudo,
Depois de tudo e em todo o tempo, leais
A si e a seus pares. Apenas farsa sois!
Por tudo que imaginais, de seres fracos
Não passais. Humanos decaidos marginais.
De mente poluida!.. São todos os sinais.
09/28/2010
Dizeis que sois nudistas puros e que,
Ao movimento evangélico sois ligados.
-- Serieis destituidos de moralidade?
Ou, terieis cheias -- as vossas mentes,
De frívola e inescrupulosa boçalidade?
Dizeis que sois herdeiros da irmandade
Que se reveste de pura e santa véstia!
No fundo, sois uma falsa fraternidade.
Dizeis não serdes "rotuladores". Porém,
Baixios sois! De rasa fé sois alombados.
Na própria farsa, todos fostes untados!
A vossa imagem do "pecado original", que
Se arvora em proclamar-se filho divino,
Não passa de desvio p'ra camufla sexual.
Dizeis embora, que sois antes de tudo,
Depois de tudo e em todo o tempo, leais
A si e a seus pares. Apenas farsa sois!
Por tudo que imaginais, de seres fracos
Não passais. Humanos decaidos marginais.
De mente poluida!.. São todos os sinais.
09/28/2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Варять кашу
Варять кашу українці
а Вкраїна не зростає.
В чім же справа, добрі люди!
Хто ж про щось відає?
Хто відає що Вкраїна не зростає
як держава сильна...
Що слова свого вона має!
Та споміж кордонів своїх
може робити те все, що
народ від неї і чекає?
А чи ж вона цеє і знає?..
Варять кашу українці
а Вкраїна так і шкандибає!
Хто ж її цеє покаже...
Та чи хтось із українців цеє й знає?
А хто знає, для неї і скаже?
Не так легенько, для неньки,
своїх діточок не плекати.
Та сумніше їх не зрозуміти,
та й для них нового не будувати!
Тільки варити кашу вони знають.
А Вкраїна щось для них подбає?
20/09/2010
а Вкраїна не зростає.
В чім же справа, добрі люди!
Хто ж про щось відає?
Хто відає що Вкраїна не зростає
як держава сильна...
Що слова свого вона має!
Та споміж кордонів своїх
може робити те все, що
народ від неї і чекає?
А чи ж вона цеє і знає?..
Варять кашу українці
а Вкраїна так і шкандибає!
Хто ж її цеє покаже...
Та чи хтось із українців цеє й знає?
А хто знає, для неї і скаже?
Не так легенько, для неньки,
своїх діточок не плекати.
Та сумніше їх не зрозуміти,
та й для них нового не будувати!
Тільки варити кашу вони знають.
А Вкраїна щось для них подбає?
20/09/2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Читай
Читай книгу наче п"єш чашу вина...
Проросте, крізь тебе, нова надія --
на все краще що можливо б взяти,
від роздумувань людей, в буття!..
Ні метелиці тоді ти не пропустиш,
коли зимою заголосять вітри сильні.
Все що буде ставитися, під тобою,
якусь вартість для тебе принесе!..
А ти скаржитися перестанеш
і тоді, коли твоє життя стане сумне.
Пам"ятай! Не один ти є в цім світі!..
Драми захватають всіх. Також і тебе.
Жмуток слів -- котрих хтось написав,
перевернутися можуть в малюнок --
величної ідеї, якої із давна ти шукав.
Читай! Шукай деінде збагачити себе.
Мрії твої, нехай, літають так високо,
як зможе здійснити їх всіх життя твоє!
Будь тільки осторожний! Кожна мрія,
по натурі, є легша чим якась пилина.
Перше чим у слово її перевернутися,
жахливий вітер, від тебе її ж відбере!
Та й занесе далеко. Аж за горизонти.
І там, від сонця проміння, вона зтиче.
09/17/2010
Проросте, крізь тебе, нова надія --
на все краще що можливо б взяти,
від роздумувань людей, в буття!..
Ні метелиці тоді ти не пропустиш,
коли зимою заголосять вітри сильні.
Все що буде ставитися, під тобою,
якусь вартість для тебе принесе!..
А ти скаржитися перестанеш
і тоді, коли твоє життя стане сумне.
Пам"ятай! Не один ти є в цім світі!..
Драми захватають всіх. Також і тебе.
Жмуток слів -- котрих хтось написав,
перевернутися можуть в малюнок --
величної ідеї, якої із давна ти шукав.
Читай! Шукай деінде збагачити себе.
Мрії твої, нехай, літають так високо,
як зможе здійснити їх всіх життя твоє!
Будь тільки осторожний! Кожна мрія,
по натурі, є легша чим якась пилина.
Перше чим у слово її перевернутися,
жахливий вітер, від тебе її ж відбере!
Та й занесе далеко. Аж за горизонти.
І там, від сонця проміння, вона зтиче.
09/17/2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Naqueles tempos
Naqueles tempos, não havia tempo;
apenas, o princípio das coisas,
por sobre as águas turbulentas
-- em redemoinhos, se movia e
calmamente se agitava...
Era o Verbo poderoso, que
um mundo novo, em sua mente,
aos poucos elaborava... Depois,
falou e disse, para que as coisas
se tornassem e se fizesem!..
Até então, por sobre as águas,
apenas nuvens escuras navegavam.
Noites e dias não havia.
Os pássaros ainda não cantavam.
As borboletas não esvoaçavam
-- em seus casulos invisíveis dormitavam.
Verdes florestas e as campinas
não se faziam ver... Por sob as águas,
como tapetes extensos, descançavam.
Quem os pisasse, aguardavam!
Assim, sem tempo, os tempos se passavam.
A chuva não chovia.
A neve não caía.
A brisa não soprava.
Nem a primavera, nem o verão,
do cálido sol, os raios denotavam.
Também, o outono e o inverno
não se encontravam
para domar os insetos.
Estes ainda não voavam!..
Nem assim se chamavam.
Naqueles tempos, não havia tempo.
Era tudo um caos e, por sobre as águas,
o espírito divino se estendia e tudo,
que se possa imaginar,
na escuridão imergia...
Sobre a terra, que ainda não havia,
pois na total escuridão se movia...
O espirito de Deus
-- com o seu Verbo, sobre tudo pairava!!!
O Verbo que em si
e só por si existia e se completava.
Naqueles tempos, nada havia...
Até que, pela vontade do Verbo,
o princípio das coisas se iniciou.
A Terra foi separada das águas;
a Lua, o Sol, e as estrelas todas
começaram a se mover pelos espaços.
A noite ficou escura, o dia amanheceu.
Caiu a chuva e a neve se congelou!..
As florestas exalaram a clorofila e
os campos se vestiram de verde cetim.
Deus olhou e disse: "Como é bom assim!.."
Foi então que apareceram o Abel e o Caim.
09/14/2010
apenas, o princípio das coisas,
por sobre as águas turbulentas
-- em redemoinhos, se movia e
calmamente se agitava...
Era o Verbo poderoso, que
um mundo novo, em sua mente,
aos poucos elaborava... Depois,
falou e disse, para que as coisas
se tornassem e se fizesem!..
Até então, por sobre as águas,
apenas nuvens escuras navegavam.
Noites e dias não havia.
Os pássaros ainda não cantavam.
As borboletas não esvoaçavam
-- em seus casulos invisíveis dormitavam.
Verdes florestas e as campinas
não se faziam ver... Por sob as águas,
como tapetes extensos, descançavam.
Quem os pisasse, aguardavam!
Assim, sem tempo, os tempos se passavam.
A chuva não chovia.
A neve não caía.
A brisa não soprava.
Nem a primavera, nem o verão,
do cálido sol, os raios denotavam.
Também, o outono e o inverno
não se encontravam
para domar os insetos.
Estes ainda não voavam!..
Nem assim se chamavam.
Naqueles tempos, não havia tempo.
Era tudo um caos e, por sobre as águas,
o espírito divino se estendia e tudo,
que se possa imaginar,
na escuridão imergia...
Sobre a terra, que ainda não havia,
pois na total escuridão se movia...
O espirito de Deus
-- com o seu Verbo, sobre tudo pairava!!!
O Verbo que em si
e só por si existia e se completava.
Naqueles tempos, nada havia...
Até que, pela vontade do Verbo,
o princípio das coisas se iniciou.
A Terra foi separada das águas;
a Lua, o Sol, e as estrelas todas
começaram a se mover pelos espaços.
A noite ficou escura, o dia amanheceu.
Caiu a chuva e a neve se congelou!..
As florestas exalaram a clorofila e
os campos se vestiram de verde cetim.
Deus olhou e disse: "Como é bom assim!.."
Foi então que apareceram o Abel e o Caim.
09/14/2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
A Dama
Nas tardes tardias, do inverno que passou,
você não se apresentava como uma "dama"
--- pois era somente uma figura mui pacata.
Daquelas que não se dizem presentes. Era
tão somente u'a sombra sombria na solidão.
E não o era em vão. As tardes eram vazias!
Sem truques de benfazejos suspiros e ais...
Não se ouvia o canto mavioso dos rouxinóis.
Nem havia à sua espera algo sob os lençóis.
Tudo se parecia igual a si... Sem os crisóis!
Os seus amores não se saciavam, como era
--- de costume seu. Saciar-se de coisas vãs.
Você murchava sem se despir. Não era vista!
Vestida de crisálida, você se transformava ---
Para tornar-se uma incógnita incongruente!..
Não mais aquela de outrora. Agora, mais forte!
Mais presente ao sol nascente... À luz do dia,
parece até ser o vigia da sua própria existência.
Tornou-se mais mulher... Não mais sombria ---
Nem mais pacata... Agora é dama de Voltaire!..
Nota:
dama =
referência a Melinade, a dama
dos Contos de Voltaire
09/03/2010
você não se apresentava como uma "dama"
--- pois era somente uma figura mui pacata.
Daquelas que não se dizem presentes. Era
tão somente u'a sombra sombria na solidão.
E não o era em vão. As tardes eram vazias!
Sem truques de benfazejos suspiros e ais...
Não se ouvia o canto mavioso dos rouxinóis.
Nem havia à sua espera algo sob os lençóis.
Tudo se parecia igual a si... Sem os crisóis!
Os seus amores não se saciavam, como era
--- de costume seu. Saciar-se de coisas vãs.
Você murchava sem se despir. Não era vista!
Vestida de crisálida, você se transformava ---
Para tornar-se uma incógnita incongruente!..
Não mais aquela de outrora. Agora, mais forte!
Mais presente ao sol nascente... À luz do dia,
parece até ser o vigia da sua própria existência.
Tornou-se mais mulher... Não mais sombria ---
Nem mais pacata... Agora é dama de Voltaire!..
Nota:
dama =
referência a Melinade, a dama
dos Contos de Voltaire
09/03/2010
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Nunca é tarde
Não sou eu que te espero;
à espera tua está a morte!
Nem a sorte terá a sorte
de limpar a tua barra, ao
chegar o dia da tua farra!
Sim! A farra de levar-te
ao destino fugidio, dos
que não se precaveram,
quando ainda sem arrepio,
nesta vida, estiveram e se
descompuseram ao arredio!
Não sou eu que te espero!..
Colherás a tua ceifa -- cada
espiga após a outra!.. Trigo,
joio ou cevada?Talvez o joio
será o final da tua jornada!..
-- Porém, não temas nada!..
Há tempo ainda de peneirar
da vida as sementes, para a
melhor delas aproveitar... E,
a colheita segura preparar...
Nunca é tarde a recomeçar!
09/01/2010
à espera tua está a morte!
Nem a sorte terá a sorte
de limpar a tua barra, ao
chegar o dia da tua farra!
Sim! A farra de levar-te
ao destino fugidio, dos
que não se precaveram,
quando ainda sem arrepio,
nesta vida, estiveram e se
descompuseram ao arredio!
Não sou eu que te espero!..
Colherás a tua ceifa -- cada
espiga após a outra!.. Trigo,
joio ou cevada?Talvez o joio
será o final da tua jornada!..
-- Porém, não temas nada!..
Há tempo ainda de peneirar
da vida as sementes, para a
melhor delas aproveitar... E,
a colheita segura preparar...
Nunca é tarde a recomeçar!
09/01/2010
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