Aqui publicarei os meus escritos ---- versos, poemas e poemetos.
Fico grato, desde já, se você se dignar a lê-los. Ao menos, levemente.
Ao seu dispor, agora e eternamente.
Mykola Szoma
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Tudo segue seu rumo
Flutuam no espaço
-- perdidas,
gaivotas de aço.
O espaço infinito perdeu-se
-- também,
por traz do horizonte infinito.
As ondas nubladas
-- de vultos cinzentos,
escorregam,
como se fossem trenós,
debaixo dos lençóis dos céus.
Ziguezagueando,
Resenhas da morte
-- anunciam,
Perdidas no espaço
As gaivotas de aço.
Desenham, a esmo,
os seus titubeios. Será hoje?
Talvez, amanhã!? Não importa!
A porta abriu-se da sorte fatal:
Sem mais delongas,
o discurso acabou(-se)...
Haverá um alguém triunfal?
Dos seres humanos
desedenha-se a vida...
Napalm ilumina as noites escuras.
De fulgor rastejante
os céus se incendeiam. O esplendor
-- como um feixe de raios solares,
com seu brilho fugaz
-- num rastro de rizomas,
faz o coração estremecer!
Haverá vida para viver?
São gaivotas de aço
-- luziluzindo...
Perdidas no espaço;
Flutuam em forma de cruz.
Refletem os raios solares,
ofuscando a própria luz!
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