O mar Negro ainda não se firmara, anoitecia já,
quando uma visita inesperada se lhe apresentara.
Era um rio antigo -- o velho Dnipro o despertara,
queria confabular, a sós com ele, e se apressara:
Eu sou Dnipro, o gigante das vastas estepes...
De norte a sul, cortei os terrenos sadios bravios.
No meu caminhar, heróis encontrei com vitórias
de glórias passadas. Gigantes maiores que eu!
Cavalos alados cortaram aquelas paragens, que
eu naveguei como se fossem as águas do mar...
Conheci calmarias... Conheci grandes batalhas,
de homens querendo impor o seu bem-estar!..
Eu sou Dnipro, o gigante das estepes. Aqui, ali,
por toda parte -- por onde espalhei o meu furor,
nas ondas ondulantes, das fortes tempestades,
naveguei barcos - "chaiky" de gentes de valor!..
Agora eu, ao fim da caminhada tenho chegado.
Destino último e derradeiro tenho encontrado!..
O Negro mar, do seu furor sentiu-se acalmado,
abriu seus braços acolhedores, e num agrado!..
O mar Negro recebia mais um visitante, que
seria o mais ilustre, dentre todos os que havia
em seu seio de amigo infatigante. Importante!
O Dnipro e o mar Negro se uniram no mirante.
09/30/2008
Aqui publicarei os meus escritos ---- versos, poemas e poemetos.
Fico grato, desde já, se você se dignar a lê-los. Ao menos, levemente.
Ao seu dispor, agora e eternamente.
Mykola Szoma
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Ao meu amigo Nei
Amigo Nei, eu avisei!
Dizem que na terra de cegos
quem tem um olho, é quase rei.
Embora o dtado não seja bem assim,
verdade encerra neste meu pasquim.
Todos concordam com o ditame --
melhor que dois voando, é um na mão e
isto não pode pode ser, nem foi, infame.
A lei do forte é a que dita e traça o norte.
Dizem: unidos pelo barbante; não corda.
Porque a corda nem existe. A desunida,
hipotenusa, da triangular comunidade --
semi-confusa, por natureza sua, é difusa.
Agora, falei bonito... E tenho dito... Todos
do dito ditoso gostaram! Não aprovaram?
Então, para dar mais sentido ao veredito,
direi mais claro, por São Benedito... Mas,
neste eu não acredito!.. E me expedito:
Deposto o rei antes do tempo. E rei seria
se a posse tomasse um dia antes do dia.
A sorte assim não o queria, disseram uns
que a data já quase era tardia. Esperarás
... outro porvir viria. E outra grei o rei faria.
Amigo Nei, eu avisei!
Dizem que na terra de cegos
quem tem um olho, é quase rei.
E foi assim que sempre eu pensei.
09/30/2008
Dizem que na terra de cegos
quem tem um olho, é quase rei.
Embora o dtado não seja bem assim,
verdade encerra neste meu pasquim.
Todos concordam com o ditame --
melhor que dois voando, é um na mão e
isto não pode pode ser, nem foi, infame.
A lei do forte é a que dita e traça o norte.
Dizem: unidos pelo barbante; não corda.
Porque a corda nem existe. A desunida,
hipotenusa, da triangular comunidade --
semi-confusa, por natureza sua, é difusa.
Agora, falei bonito... E tenho dito... Todos
do dito ditoso gostaram! Não aprovaram?
Então, para dar mais sentido ao veredito,
direi mais claro, por São Benedito... Mas,
neste eu não acredito!.. E me expedito:
Deposto o rei antes do tempo. E rei seria
se a posse tomasse um dia antes do dia.
A sorte assim não o queria, disseram uns
que a data já quase era tardia. Esperarás
... outro porvir viria. E outra grei o rei faria.
Amigo Nei, eu avisei!
Dizem que na terra de cegos
quem tem um olho, é quase rei.
E foi assim que sempre eu pensei.
09/30/2008
Ao amigo Isaias
Isaias!
Eu já voltava, enquanto tu ias.
-- P'ra que não haja nenhuma
indesejável malversação... Eu
esclareço que o Isaias
não é aquele, o Profeta.
É um simples mortal
metido a ser esteta!..
Eu o conheço mas,
não sei de onde, não.
Também não queira
ser seu amigo --
êle é astuto e valentão!
Diz que tem lido
todas as obras; mas,
que eu saiba, ele costuma
somente ler a "Playboy".
Diz que se inspira
nos grandes astros
do nú das artes
e o seu "metiê"
-- trapilho humano,
ser do palco o criador...
Oh! Quanto é infame
não perceber-se...
Mas é assim a sorte
de um auto-enganador!..
Não queira juntar-se a ele,
serás igual ou, mesmo, pior!
Isiás!
Eu já voltava, enquanto tu ias.
A tua vida -- entrando em frias.
Não te dês às mil intrigas --
procures algo ser possível
para levar-te ao dizível
do real valor. Sem dor!
09/30/2008
Eu já voltava, enquanto tu ias.
-- P'ra que não haja nenhuma
indesejável malversação... Eu
esclareço que o Isaias
não é aquele, o Profeta.
É um simples mortal
metido a ser esteta!..
Eu o conheço mas,
não sei de onde, não.
Também não queira
ser seu amigo --
êle é astuto e valentão!
Diz que tem lido
todas as obras; mas,
que eu saiba, ele costuma
somente ler a "Playboy".
Diz que se inspira
nos grandes astros
do nú das artes
e o seu "metiê"
-- trapilho humano,
ser do palco o criador...
Oh! Quanto é infame
não perceber-se...
Mas é assim a sorte
de um auto-enganador!..
Não queira juntar-se a ele,
serás igual ou, mesmo, pior!
Isiás!
Eu já voltava, enquanto tu ias.
A tua vida -- entrando em frias.
Não te dês às mil intrigas --
procures algo ser possível
para levar-te ao dizível
do real valor. Sem dor!
09/30/2008
Dedico ao Rev. Nintendo
Reverendo!
Não entendo
o que há de estupendo
na maneira de V.Sa. pregar.
Me parece,
nem ser uma prece
o seu modo de falar.
Muitas vezes
não se distancia
de um simples gracejar...
Se parece
a um discurso populista,
conclamando o povo a votar,
em algo que nem o falante
deveria acreditar --
dizer que na horta chove
sempre que assim se pensar.
Haja tanta fé a proclamar!..
Se a voz do povo
for a voz de Deus;
então, a sua, Reverendo,
é salutar para o bolso estufar
porque tanto a ela apela que,
sem ela, não seria como,
em pelúcias, se ajeitar.
É só ver as coisas e,
depois, raciocinar!..
Voz clamante no deserto
tão gritante não seria,
senão fosse compensável
atrofiar ouvidos de outrem
com cantigas de alegria!..
Dizem ser louvor àQuele
que nos manda sermos
não falsários da sabedoria.
Tenho dito, o que disse;
mais ainda, qualquer um,
dos que conheço, o diria!
09/30/2008
Não entendo
o que há de estupendo
na maneira de V.Sa. pregar.
Me parece,
nem ser uma prece
o seu modo de falar.
Muitas vezes
não se distancia
de um simples gracejar...
Se parece
a um discurso populista,
conclamando o povo a votar,
em algo que nem o falante
deveria acreditar --
dizer que na horta chove
sempre que assim se pensar.
Haja tanta fé a proclamar!..
Se a voz do povo
for a voz de Deus;
então, a sua, Reverendo,
é salutar para o bolso estufar
porque tanto a ela apela que,
sem ela, não seria como,
em pelúcias, se ajeitar.
É só ver as coisas e,
depois, raciocinar!..
Voz clamante no deserto
tão gritante não seria,
senão fosse compensável
atrofiar ouvidos de outrem
com cantigas de alegria!..
Dizem ser louvor àQuele
que nos manda sermos
não falsários da sabedoria.
Tenho dito, o que disse;
mais ainda, qualquer um,
dos que conheço, o diria!
09/30/2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Nashi braty yevreyi borolysya z namy za nashu Ukrayinu
http://a-ingwar.blogspot.com/
25.09.2008
Взято із сторінок Інтернету України
Про українсько-єврейську співпрацю в боротьбі за незалежну Україну
Перші більш-менш рішучі кроки української офіційної влади на шляху до визнання Української Повстанської Армії викликали очікуваний спротив у представників лівих та проросійських політичних сил. Підконтрольні їм ЗМІ здійняли справжній інформаційний бум публікацій, головні тези яких повторювали традиційний для совпропу набір із "колабораціонізму і братовбивства".
Неочікуваною виявилася реакція окремих єврейських організацій, що теж висловили своє обурення з приводу процесу реабілітації УПА. Неочікуваною хоча б тому, що не логічною, адже серед тих, хто в лавах повстанців проливав кров за волю України — сотні євреїв.
Про них, забутих, не знаних, а тепер ще й ганьблених своїми співплемінниками наша стаття.
Сам факт, що з українським підпіллям співпрацювало багато євреїв, а деякі з них навіть боролися поруч із українцями із зброєю в руках відкидає звинувачення в антисемітизмі ОУН. Для багатьох з них ця організація була тією політичною силою, що могла забезпечити нормальне існування єврейської національної меншини в майбутній українській державі.
Дана теза, напевно, здивує багатьох читачів, звиклих до радянських стереотипів про антисемітизм як невід'ємну рису ідеології українського націоналізму.
Для її спростування не вдаватимемося до глибоких історичних досліджень ідейно-програмових засад ОУН, наведемо лише кілька цитат. Одна з них — із роботи Миколи Сціборського 1930 року "Український націоналізм і жидівство" (етнонім "жид" стосовно до євреїв вживався в Західній Україні до 1939 року, не маючи жодного образливого чи негативного відтінку).
Формулюючи завдання української влади у відновленій державі, він зокрема вказує: "Обов'язком державної влади буде витворити для жидівства такі умови, при яких би воно, заховуючи свої органічні расові, культурні, релігійні властовости, одночасно втягалося б як рівноправний чинник у коло загальних суспільно-державних інтересів та позитивної творчості".
Зважаючи на посаду автора в структурі ОУН (політичний, а згодом організаційний референт Проводу Українських Націоналістів, один із головних її ідеологів) та появу статті в офіціозі ОУН "Розбудова нації", оголошене твердження можна вважати офіційною позицією організації.
Ця позиція залишилася, по суті, не змінною і протягом наступних років, незважаючи на вируючий довкола у міжвоєнній Польщі, нацистській Німеччині чи навіть післявоєнному СРСР антисемітизм. Загальновідомі постанови ІІІ Надзвичайного збору ОУН з 1943 року гарантували права на власну культуру, мову, релігію всім національним меншинам.
Провідний ідеолог українського визвольного руху Йосип Позичанюк у 1944 році в ході внутрішньоорганізаційної дискусії про політичний зміст боротьби зазначав: "В програмі не мусить бути ніякого антисемітизму і будь-якого фобства. В програмі мусить бути визнано права нацменшостей і навіть підкреслено пільги тим, хто співдіятиме й офіруватиме [жертвуватиме – ВВ] в боротьбі за Українську Державу".
В одній із програмних робіт іншого публіциста підпілля Ярослава Старуха за 1947 рік читаємо наступне: "Нам взагалі, чужа і ненависна всяка національна нетерпимість, всяка нетолєрація, всякий груповий та національний егоїзм, шовінізм, погромництво та інші подібні прояви…".
Отже, такою була теорія українських націоналістів, але чи узгоджувалася вона із їх практикою?
Найпопулярнішим у звинуваченнях було і для деяких дослідників залишається участь оунівців в організованих німцями антиєврейських акціях. Члени ОУН, на їх думку, були чи не головними виконавцями і реалізаторами німецької політики Голокосту.
Проте, як свідчить спроба звинувачення бійців "Нахтігаллю" у розстрілах польської та єврейської інтелігенції у 1941 році, ці закиди мають яскраво виражений політичний характер і, як показали найновіші дослідження науковців, не відповідають дійсності.
Є свідчення про ставлення оунівців, що за дорученням організації служили в українській поліції, до спроб німців залучити їх до антиєврейських акцій.
Богдан Казанівський, активний діяч ОУН цього часу, наводить у своїх спогадах цікавий епізод. До крайового провідника ОУН Івана Климова-"Легенди" звернувся один із заступників комісара української поліції за порадою, яким має бути їх становище до німецьких протиєврейських акцій.
"Ми не маємо жодного інтересу в тому – почав Климів, - щоб нищити жидів, бо після жидів прийде на чергу українське населення. Ми заопікувалися кількома жидами старшинами з УГА, лікарями й іншими фахівцями, які хотіли ділити долю з нашим рухом у підпіллі. Вони радо погодилися працювати для ОУН, але їх не багато. Даю доручення, що у протижидівській акції не сміє взяти участь ні один член ОУН".
Очевидно, деякі читачі поставляться з упередженням до цього свідчення, як спроби пост-фактум виправдати позицію ОУН її активним членом. Проте німецькі документи, авторів яких годі звинувачувати в симпатіях до українських націоналістів, наводять навіть цікавішу інформацію — факти допомоги євреям з боку ОУН.
В донесенні від 30 березня 1942 року начальник поліції безпеки і СД повідомляв, що "Сьогодні точно встановлено, що рух Бандери забезпечує фальшивими документами не тільки своїх членів, а й також євреїв". Очевидно, саме така діяльність українських націоналістів стала приводом для німецьких звинувачень, поширених у тисячах листівок, що "ОУН є знаряддям жидівського большевизму".
Є досить багато підтверджень тому, що українські націоналісти надавали допомогу та притулок переслідуваним євреям.
Історик Лев Шанковський наводить свідчення ізраїльського журналіста Лева Геймана, про те що в Ізраїлі жило 52 євреї, які стверджували, що їх врятували українські повстанці. Цікаво, що серед рятівників була й дружина Головного командира УПА Наталія Шухевич, що протягом 1942-1943 років переховувала семилітню єврейську дівчинку Ірину Райсінберг.
Роман Шухевич знав про це, більш того, він допоміг виробити їй фальшиві документи на ім'я Ірини Рижко. Згодом, коли Наталія була заарештована німцями, дівчинку переховали у монастирському сиротинці в Куликові. Таким чином вона пережила німецьку окупацію.
Захист євреїв членами українського визвольного руху був не поодиноким явищем. Зелік Бройлерман згадує про врятування його та ще п'ятдесяти євреїв повстанцями під командою Романа Поліщука.
Багато євреїв мешкали у лісах, цілими таборами, які існували під охороною УПА. До прикладу на Волині їх організував шеф господарського сектору УПА-Північ, відомий волинський кооператор Василь Мороз-"Зубатий". Згідно єврейських джерел, такі табори існували біля Ратного, біля Порицька, в Криничках, у лісах коло Тучина.
Євреї не просто користалися наданим їм прихистком з боку українських повстанців, але й активно включалися у їхню боротьбу. Багато із них ставали лікарями в повстанській армії. Прізвища більшості цих людей досі залишаються невідомими, у свідченнях минулого вони залишилися під наданими їм повстанцями бойовими псевдонімами.
Отже, в повстанських матеріалах знаходимо згадки про лікарів "Білого", "Варма", "Грифеля", "Богдана", "Коваля", "Чорного", "Кума". Лише окремі з них відомі за прізвищами, зокрема Самуель Нойман, який працював під псевдонімом "Максимович", Антін Кольман –"Вугляр", Варм Шай–"Сокіл" (інше псевдо "Скрипаль"), Абрагам Штерцер.
Про значну кількість єврейських лікарів в УПА писали навіть радянські партизани. В радіограмі командування рівненського партизанського з'єднання зазначалося: "В даний час [мова йде про жовтень 1943 року – В.В] серед націоналістів багато євреїв, особливо лікарів".
По різному склалася доля цих лікарів, окремі з них, як до прикладу згадувані Абрагам Штерцер, відійшли від підпілля зі зміною окупації і відходом німців. Деякі, як Самуель Нойман-"Максимович" та "Кум", продовжили боротьбу у лавах повстанців до смерті.
Останній з них був справді легендарною фігурою в УПА, тому дозволимо собі навести ширшу характеристику, яка належить перу підполковника УПА Степан Фрасуляка-"Хмеля".
"Доктор "Кум" — знана фігура в УПА. Його знали тисячі повстанців. Доктор "Кум" по національности жид, до нас був щиро прив'язаний і хоч Організація дозволила йому по приході большевиків відійти на легальщину [вийти з підпілля — ВВ], він волів ділити долю і недолю з нами дальше, а в потребі чесно згинути. Який хрустальний характер. Я мав нагоду з ним часто стрічатися і говорити. Доктор "Кум" був оптимістом, вірив у нашу перемогу. Одного разу, вже за большевицької дійсності, я з ним стрінувся в Марині, та запитав, чому він не відійшов на легальщину. Він мені так відповів: "Знаєте пане поручнику, що мене заболіла та відомість, що ви мене хочете збутися. Я належу до категорії тих людей, що добре довго пам'ятають. Під час німецької окупації Організація виратувала мене від смерти, то чому я маю бути їй не вдячний і не помагати повстанцям будувати Україну? Я вірю, що себе не посоромлю, а вам можу не раз стати в пригоді".
Доктор "Кум" дотримав свого слова. 26 січня 1946 року він загинув у бою з НКВД, охороняючи шпиталь із пораненими повстанцями. Заслуги "Кума" належно оцінило керівництво українського визвольного руху – згідно наказу Головного Військового Штабу УПА, йому присуджену Срібний хрест заслуги. Таким чином, він став єдиним євреєм, відзначеним такою високою нагородою збройного підпілля.
Участь євреїв в УПА не обмежувалася медичною службою. Один із них, Лейба Йосиповича Домбровский–"Валерій", працював у структурах пропаганди підпілля.
Як свідчить доповідна записка начальника управління контррозвідки "Смерш" 1-го українського фронту генерал-майора Осетрова секретарю ЦК КП (б)У Микиті Хрущову, Домбровський в 1943 році став працівником політичного відділу УПА. Він був автором звернень від імені ОУН до вірмен, узбеків, таджиків і навіть написав окрему роботу "Як московський царизм підкорював народи".
Спроби продовжити спільну українсько-єврейську співпрацю не завершилися і після Другої світової війни. Нещодавно у Галузевому державному архіві Служби безпеки України віднайдено листівку "Євреї – громадяни України!"
Це поки що єдиний відомий документ ОУН, адресований спеціально представникам цієї національності. Він написаний у березні 1950 року, тобто в час, коли український та єврейський народи знову на повну силу відчули на собі силу тоталітарної машини. Адже це період остаточного придушення збройного руху ОУН та УПА, масових репресій та депортацій.
З іншого боку, це час розкручування комуністичною пропагандою антиєврейської кампанії, яка називалася "боротьбою проти "безрідного космополітизму"". Отже, знову, як уже неодноразово в своїй історії, українці і євреї отримали спільного ворога.
Можливо, згадувана листівка була лише початком ширшої кампанії на зближення двох націй у спільному опозиційному русі.
Автор листівки вітає євреїв із здобуттям врешті держави Ізраїль, що стала результатом революційної визвольної боротьби єврейського народу. Українці теж мають право повстати за свою незалежність.
"І так, як єврейські революціонери стали зі зброєю в руках на захист людських прав єврейського народу і ті права вибороли, так і ми, українські революціонери-бандерівці, стали на шлях національно-визвольної боротьби".
Як і багато інших такого роду звернень, листівка закінчується цілим рядом закликів. Тут, поруч із традиційними "Смерть Сталіну і його ви служникам! Смерть московсько-большевицьким імперіалістам!", знаходимо й таке: "Хай живе держава Ізраїль і дружба між єврейським та українським народами! Хай живе Українська Самостійна Соборна Держава! Слава керівникам Українського Революційного Руху С. Бандері і генералові Т. Чупринці!"
Проте українцям та євреям не вдалося тоді широко розгорнути своєї співпраці. Вже незабаром після написання цієї листівки каральним військам вдалося досягнути перелому у боротьбі з повстанцями, і протягом кількох наступних років придушити діяльність українського підпілля.
Натомість співпрацю вдалося налагодити українським та єврейським політв'язням у таборах. Її символом можна назвати Герша Келлера, єврея, колишнього вояка УПА, який став одним із керівників найбільшого табірного повстання у Кенгірі в 1954 році, де більшість повсталих становили українці.
Так само успішною стала співпраця українських та єврейських дисидентів, що об'єдналися в боротьбі проти тоталітарного режиму в 1960-1980-ті роки.
В історії українців та євреїв є багато сторінок, які нас розділяють — ми не повинні їх оминати. Проте ніхто немає права перекручувати та спотворювати у власних політичних інтересах ті із них, котрі показують приклади співпраці між нашими народами, приклади, що можуть сприяти подальшому розвиткові приязних стосунків між ними.
Володимир В'ятрович,
кандидат історичних наук, Український інститут національної пам'яті
25.09.2008
Взято із сторінок Інтернету України
Про українсько-єврейську співпрацю в боротьбі за незалежну Україну
Перші більш-менш рішучі кроки української офіційної влади на шляху до визнання Української Повстанської Армії викликали очікуваний спротив у представників лівих та проросійських політичних сил. Підконтрольні їм ЗМІ здійняли справжній інформаційний бум публікацій, головні тези яких повторювали традиційний для совпропу набір із "колабораціонізму і братовбивства".
Неочікуваною виявилася реакція окремих єврейських організацій, що теж висловили своє обурення з приводу процесу реабілітації УПА. Неочікуваною хоча б тому, що не логічною, адже серед тих, хто в лавах повстанців проливав кров за волю України — сотні євреїв.
Про них, забутих, не знаних, а тепер ще й ганьблених своїми співплемінниками наша стаття.
Сам факт, що з українським підпіллям співпрацювало багато євреїв, а деякі з них навіть боролися поруч із українцями із зброєю в руках відкидає звинувачення в антисемітизмі ОУН. Для багатьох з них ця організація була тією політичною силою, що могла забезпечити нормальне існування єврейської національної меншини в майбутній українській державі.
Дана теза, напевно, здивує багатьох читачів, звиклих до радянських стереотипів про антисемітизм як невід'ємну рису ідеології українського націоналізму.
Для її спростування не вдаватимемося до глибоких історичних досліджень ідейно-програмових засад ОУН, наведемо лише кілька цитат. Одна з них — із роботи Миколи Сціборського 1930 року "Український націоналізм і жидівство" (етнонім "жид" стосовно до євреїв вживався в Західній Україні до 1939 року, не маючи жодного образливого чи негативного відтінку).
Формулюючи завдання української влади у відновленій державі, він зокрема вказує: "Обов'язком державної влади буде витворити для жидівства такі умови, при яких би воно, заховуючи свої органічні расові, культурні, релігійні властовости, одночасно втягалося б як рівноправний чинник у коло загальних суспільно-державних інтересів та позитивної творчості".
Зважаючи на посаду автора в структурі ОУН (політичний, а згодом організаційний референт Проводу Українських Націоналістів, один із головних її ідеологів) та появу статті в офіціозі ОУН "Розбудова нації", оголошене твердження можна вважати офіційною позицією організації.
Ця позиція залишилася, по суті, не змінною і протягом наступних років, незважаючи на вируючий довкола у міжвоєнній Польщі, нацистській Німеччині чи навіть післявоєнному СРСР антисемітизм. Загальновідомі постанови ІІІ Надзвичайного збору ОУН з 1943 року гарантували права на власну культуру, мову, релігію всім національним меншинам.
Провідний ідеолог українського визвольного руху Йосип Позичанюк у 1944 році в ході внутрішньоорганізаційної дискусії про політичний зміст боротьби зазначав: "В програмі не мусить бути ніякого антисемітизму і будь-якого фобства. В програмі мусить бути визнано права нацменшостей і навіть підкреслено пільги тим, хто співдіятиме й офіруватиме [жертвуватиме – ВВ] в боротьбі за Українську Державу".
В одній із програмних робіт іншого публіциста підпілля Ярослава Старуха за 1947 рік читаємо наступне: "Нам взагалі, чужа і ненависна всяка національна нетерпимість, всяка нетолєрація, всякий груповий та національний егоїзм, шовінізм, погромництво та інші подібні прояви…".
Отже, такою була теорія українських націоналістів, але чи узгоджувалася вона із їх практикою?
Найпопулярнішим у звинуваченнях було і для деяких дослідників залишається участь оунівців в організованих німцями антиєврейських акціях. Члени ОУН, на їх думку, були чи не головними виконавцями і реалізаторами німецької політики Голокосту.
Проте, як свідчить спроба звинувачення бійців "Нахтігаллю" у розстрілах польської та єврейської інтелігенції у 1941 році, ці закиди мають яскраво виражений політичний характер і, як показали найновіші дослідження науковців, не відповідають дійсності.
Є свідчення про ставлення оунівців, що за дорученням організації служили в українській поліції, до спроб німців залучити їх до антиєврейських акцій.
Богдан Казанівський, активний діяч ОУН цього часу, наводить у своїх спогадах цікавий епізод. До крайового провідника ОУН Івана Климова-"Легенди" звернувся один із заступників комісара української поліції за порадою, яким має бути їх становище до німецьких протиєврейських акцій.
"Ми не маємо жодного інтересу в тому – почав Климів, - щоб нищити жидів, бо після жидів прийде на чергу українське населення. Ми заопікувалися кількома жидами старшинами з УГА, лікарями й іншими фахівцями, які хотіли ділити долю з нашим рухом у підпіллі. Вони радо погодилися працювати для ОУН, але їх не багато. Даю доручення, що у протижидівській акції не сміє взяти участь ні один член ОУН".
Очевидно, деякі читачі поставляться з упередженням до цього свідчення, як спроби пост-фактум виправдати позицію ОУН її активним членом. Проте німецькі документи, авторів яких годі звинувачувати в симпатіях до українських націоналістів, наводять навіть цікавішу інформацію — факти допомоги євреям з боку ОУН.
В донесенні від 30 березня 1942 року начальник поліції безпеки і СД повідомляв, що "Сьогодні точно встановлено, що рух Бандери забезпечує фальшивими документами не тільки своїх членів, а й також євреїв". Очевидно, саме така діяльність українських націоналістів стала приводом для німецьких звинувачень, поширених у тисячах листівок, що "ОУН є знаряддям жидівського большевизму".
Є досить багато підтверджень тому, що українські націоналісти надавали допомогу та притулок переслідуваним євреям.
Історик Лев Шанковський наводить свідчення ізраїльського журналіста Лева Геймана, про те що в Ізраїлі жило 52 євреї, які стверджували, що їх врятували українські повстанці. Цікаво, що серед рятівників була й дружина Головного командира УПА Наталія Шухевич, що протягом 1942-1943 років переховувала семилітню єврейську дівчинку Ірину Райсінберг.
Роман Шухевич знав про це, більш того, він допоміг виробити їй фальшиві документи на ім'я Ірини Рижко. Згодом, коли Наталія була заарештована німцями, дівчинку переховали у монастирському сиротинці в Куликові. Таким чином вона пережила німецьку окупацію.
Захист євреїв членами українського визвольного руху був не поодиноким явищем. Зелік Бройлерман згадує про врятування його та ще п'ятдесяти євреїв повстанцями під командою Романа Поліщука.
Багато євреїв мешкали у лісах, цілими таборами, які існували під охороною УПА. До прикладу на Волині їх організував шеф господарського сектору УПА-Північ, відомий волинський кооператор Василь Мороз-"Зубатий". Згідно єврейських джерел, такі табори існували біля Ратного, біля Порицька, в Криничках, у лісах коло Тучина.
Євреї не просто користалися наданим їм прихистком з боку українських повстанців, але й активно включалися у їхню боротьбу. Багато із них ставали лікарями в повстанській армії. Прізвища більшості цих людей досі залишаються невідомими, у свідченнях минулого вони залишилися під наданими їм повстанцями бойовими псевдонімами.
Отже, в повстанських матеріалах знаходимо згадки про лікарів "Білого", "Варма", "Грифеля", "Богдана", "Коваля", "Чорного", "Кума". Лише окремі з них відомі за прізвищами, зокрема Самуель Нойман, який працював під псевдонімом "Максимович", Антін Кольман –"Вугляр", Варм Шай–"Сокіл" (інше псевдо "Скрипаль"), Абрагам Штерцер.
Про значну кількість єврейських лікарів в УПА писали навіть радянські партизани. В радіограмі командування рівненського партизанського з'єднання зазначалося: "В даний час [мова йде про жовтень 1943 року – В.В] серед націоналістів багато євреїв, особливо лікарів".
По різному склалася доля цих лікарів, окремі з них, як до прикладу згадувані Абрагам Штерцер, відійшли від підпілля зі зміною окупації і відходом німців. Деякі, як Самуель Нойман-"Максимович" та "Кум", продовжили боротьбу у лавах повстанців до смерті.
Останній з них був справді легендарною фігурою в УПА, тому дозволимо собі навести ширшу характеристику, яка належить перу підполковника УПА Степан Фрасуляка-"Хмеля".
"Доктор "Кум" — знана фігура в УПА. Його знали тисячі повстанців. Доктор "Кум" по національности жид, до нас був щиро прив'язаний і хоч Організація дозволила йому по приході большевиків відійти на легальщину [вийти з підпілля — ВВ], він волів ділити долю і недолю з нами дальше, а в потребі чесно згинути. Який хрустальний характер. Я мав нагоду з ним часто стрічатися і говорити. Доктор "Кум" був оптимістом, вірив у нашу перемогу. Одного разу, вже за большевицької дійсності, я з ним стрінувся в Марині, та запитав, чому він не відійшов на легальщину. Він мені так відповів: "Знаєте пане поручнику, що мене заболіла та відомість, що ви мене хочете збутися. Я належу до категорії тих людей, що добре довго пам'ятають. Під час німецької окупації Організація виратувала мене від смерти, то чому я маю бути їй не вдячний і не помагати повстанцям будувати Україну? Я вірю, що себе не посоромлю, а вам можу не раз стати в пригоді".
Доктор "Кум" дотримав свого слова. 26 січня 1946 року він загинув у бою з НКВД, охороняючи шпиталь із пораненими повстанцями. Заслуги "Кума" належно оцінило керівництво українського визвольного руху – згідно наказу Головного Військового Штабу УПА, йому присуджену Срібний хрест заслуги. Таким чином, він став єдиним євреєм, відзначеним такою високою нагородою збройного підпілля.
Участь євреїв в УПА не обмежувалася медичною службою. Один із них, Лейба Йосиповича Домбровский–"Валерій", працював у структурах пропаганди підпілля.
Як свідчить доповідна записка начальника управління контррозвідки "Смерш" 1-го українського фронту генерал-майора Осетрова секретарю ЦК КП (б)У Микиті Хрущову, Домбровський в 1943 році став працівником політичного відділу УПА. Він був автором звернень від імені ОУН до вірмен, узбеків, таджиків і навіть написав окрему роботу "Як московський царизм підкорював народи".
Спроби продовжити спільну українсько-єврейську співпрацю не завершилися і після Другої світової війни. Нещодавно у Галузевому державному архіві Служби безпеки України віднайдено листівку "Євреї – громадяни України!"
Це поки що єдиний відомий документ ОУН, адресований спеціально представникам цієї національності. Він написаний у березні 1950 року, тобто в час, коли український та єврейський народи знову на повну силу відчули на собі силу тоталітарної машини. Адже це період остаточного придушення збройного руху ОУН та УПА, масових репресій та депортацій.
З іншого боку, це час розкручування комуністичною пропагандою антиєврейської кампанії, яка називалася "боротьбою проти "безрідного космополітизму"". Отже, знову, як уже неодноразово в своїй історії, українці і євреї отримали спільного ворога.
Можливо, згадувана листівка була лише початком ширшої кампанії на зближення двох націй у спільному опозиційному русі.
Автор листівки вітає євреїв із здобуттям врешті держави Ізраїль, що стала результатом революційної визвольної боротьби єврейського народу. Українці теж мають право повстати за свою незалежність.
"І так, як єврейські революціонери стали зі зброєю в руках на захист людських прав єврейського народу і ті права вибороли, так і ми, українські революціонери-бандерівці, стали на шлях національно-визвольної боротьби".
Як і багато інших такого роду звернень, листівка закінчується цілим рядом закликів. Тут, поруч із традиційними "Смерть Сталіну і його ви служникам! Смерть московсько-большевицьким імперіалістам!", знаходимо й таке: "Хай живе держава Ізраїль і дружба між єврейським та українським народами! Хай живе Українська Самостійна Соборна Держава! Слава керівникам Українського Революційного Руху С. Бандері і генералові Т. Чупринці!"
Проте українцям та євреям не вдалося тоді широко розгорнути своєї співпраці. Вже незабаром після написання цієї листівки каральним військам вдалося досягнути перелому у боротьбі з повстанцями, і протягом кількох наступних років придушити діяльність українського підпілля.
Натомість співпрацю вдалося налагодити українським та єврейським політв'язням у таборах. Її символом можна назвати Герша Келлера, єврея, колишнього вояка УПА, який став одним із керівників найбільшого табірного повстання у Кенгірі в 1954 році, де більшість повсталих становили українці.
Так само успішною стала співпраця українських та єврейських дисидентів, що об'єдналися в боротьбі проти тоталітарного режиму в 1960-1980-ті роки.
В історії українців та євреїв є багато сторінок, які нас розділяють — ми не повинні їх оминати. Проте ніхто немає права перекручувати та спотворювати у власних політичних інтересах ті із них, котрі показують приклади співпраці між нашими народами, приклади, що можуть сприяти подальшому розвиткові приязних стосунків між ними.
Володимир В'ятрович,
кандидат історичних наук, Український інститут національної пам'яті
Recordações
Em teus olhos eu perdi-me
e perdido, sem que soubesse,
mais e mais te procurei.
Nos teus olhos negros...
Talvez, fossem castanhos?
não te encontrei!.. Pirei.
Minhas emoções se diluiram
como se sorvete fossem
-- recebi, em troca, apenas
doces beijos que me sufocam!
Não! Não foi só beijos
-- e foi mais que imaginei:
cinco corações novinhos,
ao lado do meu, notei!..
09/29/2008
e perdido, sem que soubesse,
mais e mais te procurei.
Nos teus olhos negros...
Talvez, fossem castanhos?
não te encontrei!.. Pirei.
Minhas emoções se diluiram
como se sorvete fossem
-- recebi, em troca, apenas
doces beijos que me sufocam!
Não! Não foi só beijos
-- e foi mais que imaginei:
cinco corações novinhos,
ao lado do meu, notei!..
09/29/2008
Amigo Nei
Nei...
O nome de um probo.
Eu conheci e lhe falei
-- não entre nessa...
É uma fria.
E foi tão fria
quanto a frisa,
para alguns -- "frizee"
de geladeira nova
-- gaveta aberta de fraca fé.
E foi verdade!
Eu avisei
que gelo liquidifica
e que o previsto se torna lei.
Dito e feito -- como falei!..
Pêsames meus!
Quase chorei...
Não foi por falta de amizade
-- eu avisei!..
09/29/2008
O nome de um probo.
Eu conheci e lhe falei
-- não entre nessa...
É uma fria.
E foi tão fria
quanto a frisa,
para alguns -- "frizee"
de geladeira nova
-- gaveta aberta de fraca fé.
E foi verdade!
Eu avisei
que gelo liquidifica
e que o previsto se torna lei.
Dito e feito -- como falei!..
Pêsames meus!
Quase chorei...
Não foi por falta de amizade
-- eu avisei!..
09/29/2008
Pois é!
Que pisar da Igreja o nome
é o sinal dos tempos. É...
Seria o mesmo que se a
poeira, das parateleiras, fosse
levada pelos ventos ao sopé...
Quem o fizera,
fora um Reverendo que
se diz tudo vendo
-- mas que não passa
de um simples adendo,
desapercebido que é
-- de um seminário pobre --
quase falsário e nada nobre.
Mais anuário de um almanaque
do que o portal seminarista,
de rotas páginas, no contra-pé.
Pergunta-se ao mortal pobre
-- melhor que isso, algo pode?
Ser diluido, num litro de água,
uma gota de cheiro de café?..
Pois é!
Aguente essa,
se é que for possível
aguentar tanto rapé.
09/29/2008
é o sinal dos tempos. É...
Seria o mesmo que se a
poeira, das parateleiras, fosse
levada pelos ventos ao sopé...
Quem o fizera,
fora um Reverendo que
se diz tudo vendo
-- mas que não passa
de um simples adendo,
desapercebido que é
-- de um seminário pobre --
quase falsário e nada nobre.
Mais anuário de um almanaque
do que o portal seminarista,
de rotas páginas, no contra-pé.
Pergunta-se ao mortal pobre
-- melhor que isso, algo pode?
Ser diluido, num litro de água,
uma gota de cheiro de café?..
Pois é!
Aguente essa,
se é que for possível
aguentar tanto rapé.
09/29/2008
sábado, 27 de setembro de 2008
As raizes ucranianas da lingua russa
http://a-ingwar.blogspot.com/
As raizes ucranianas da lingua russa
Tradução de Mykola Szoma (Щома Микола Опанасович)
Na Rússia por delicadeza não se fala a respeito; na Ucrânia, por sua vez, se cala sobre o assunto. E, assim, aqueles que se dizem somos "russki" (somos russos) não só não pertencem à Rus' (Rus' Kyivyana - o primeiro Estado Eslavo politicamente organizado, do qual a Ucrânia atual é o prolongamento histórico e o herdeiro natural das suas tradições religiosas e culturais), mas também nem pertencem aos grupos das antigas tribos eslavas.
Eles são (os se dizem russos) os descendentes das tribos fino-ugóricas, a respeito das quais o cronista Nestor fala, diferenciando os eslavos dos fino-ugros: "Este é o povo eslavo da Rus': polyany, derevliany, novgorodtsi, polochany, dregovychi, siveriany, buzhany, -- porque habitam as regiões ao longo do rio Bug (afluente do Vístula) -- depois, volyninanos. Mas esses, constituem um outro povo, que pagam tributos para a Rus': chud, ves', meria, muroma, chheremycy, mordva, perm, pechora, yam, lytvf, zymohola, kors', narova, lib. Estes têem a sua lingua que vem (descendem) de Jafé, e vivem nas terras do norte."
Hoje, estes não-eslavos souberam apoderar-se inclusive do próprio cronista Nestor. Lembremos do mapa da chamada Rus' Kyivyana, publicado no manual da história da RSRS (República Socialista da Rússia Soviética) com a relação nominal das tribos que a constituiram. Então, comparemos com a relação nominal das tribos do mapa da Rússia de hoje. Verão que as populações eslavas apenas habitavamas regiões de Novgorod e de Pskov. Afirmar, com base nestes fatos, as raizes eslavas dos russos, é temerosos e falso. E, também, durante os séculos XV e XVI, os moscovias erradicaram todos os eslavos destas terras.
Diz-nos M Karamzin, a respeito:
"Permaneceu o cadáver, a alma desapareceu, outros habitantes, outros costumes e caráter, ..." Após cada ataque moscovita, a terras devastadas eram assentadas por populações étnicas mordo-tártaras. Mas, atenção! Novamente vinham os moscovitas e exterminavam as populações assentadas [anteriormente por seus "saatechestvinnikov" (compatriotas)].
Escreve Nestor, mil anos passados, os ancestrais dos atuais "ruskikh" (russos) tinham sua lingua. Como consequência da aculturação das tribos civilizdas do norte, em seus territórios começou formar-se o novo dialeto, do tipo salada-mista, a pártir do ucraniano, do antigo búlgaro (eslavo eclesial), do tártaro, do alemão, do francês, e que, posteriormente, ficou conhecido como o idioma "russo".
Um "vinehret" (salada russa) linguístico assim se constituiu pelo empréstimo de palavras, que os fino-ugros fizeram, daqueles povos que tomaram parte na sua constituição técnica e cultural.
Às vezes, os criadores de "idioma", não entendendo a essência das palavras emprestadas, atribuiam-lhes, dentro da nova lingua neo-fina (russa), um conteúdo totalmente oposto. Como exemplo, a palavra "glaz", à qual os finos atribuiram a designação de um órgão do corpo humano que, em ucraniano, corresponde a "oko".
A|contece que, o termo "oko" tem três letras -- cotendo dois fonemas "o", não naturais para o aparato fonador do tipo antropológico fino-ugárico. Por isso, durante o período de aculturação germânica, eles (fino-ugros) empréstaram o termo alemão "glaz", que (no germânico) significa "vidro". Em contra partida, os apetrechos de vidro -- óculos, os fonadores finos deixaram numa variante do ucraniano -- "ochki", que em ucraniano significa órgãos de visão. Correspondente origem tem a palavra "okulyar" (óculos).
O antigo idioma fino não desapareceu. Continua sendo usado como lingua oficial pelos descendentes fino-ugros -- é a "fenya" ("jargão" da marginalidade criminal).
As origens ucranianas da lingua russa são bastante evidentes nas palavras: "prachka", "prachechnaya" [de "praty" ucraniana e não "stirat'" que, também se origina do ucraniano "ctyraty brud", "terty polotno v rukakh" (esfregar tecido com as mãos)]; "vimahateli" -- do ucraniano "vymahaty", com o sinônimo russo "triebovat" que, de novo, vem do ucraniano "treba" e não do russo "nuzhno" (sinônimo); assim, centenas e milhares de nossas palavras ucranianas (constituintes da fala russa).
Eis um termo neo-fino "zatylok" -- "tyl" como significado militar e de arquitetura, se origina do termo ucraniano "potylytsya" (pescoço) que, por sua vez, no decorrer de sua transformação, dentro da lingua ucraniana, adquiriu significado a partir de "proty-lytsya" (contra a face), assim como "hryby obli-pen'ky" (cogumelo agaárico) se transformoaram em "o-pen'ky" (cogumelos).
Origem ucraniana, têem as palavras: "doroha" e "porih", que têem em sua composição a palavra "rih" (chifre) [curva, retorno -- "rih dorohy" (curva de caminho), "shlyakhu" (curva de rodovia), "vulytsi" (curva de rua), também "rih budynku" (canto de casa)]. A que curva levam os caminhos da fromação da lingua fina? A palavra "po-rih" se originou do fato de que todas as habitações ucranianas eram construidas sobre uma carcaça de madeira e preenchidas com barro. Então, para diminuir o trabalho de muitas partições, para a instalação de portas, colocava-se uma porta no canto "rih" da construção e a prancha inferior (o esteio da porta) era "po-rih".
Porém, de onde as tribos meri e chud poderiam ter adquirido as referidas palavras, quando ainda nos finais do primeiro milênio da nossa era, eles viviam em um nivel de estado primitivo? Já os ancestrais ucranianos possuiam uma cultura de nível tecnológico e civilizatório elevado -- era a Rus' Kyivyana. Os ucranianos já habitavam construções feitas de alvenaria, já construiam catedrais suntuosas. As construções eram protegidas por muros, havia cidades e palácios. Os ucranianos já desenvolviam vastas culturas agrícolas, criavam gado, produziam cerâmica de qualidade, possuiam inndústria de couro e produziam tecidos.
© Віктор Ткаченко, Київ
http://observer.sd.org.ua/
As raizes ucranianas da lingua russa
Tradução de Mykola Szoma (Щома Микола Опанасович)
Na Rússia por delicadeza não se fala a respeito; na Ucrânia, por sua vez, se cala sobre o assunto. E, assim, aqueles que se dizem somos "russki" (somos russos) não só não pertencem à Rus' (Rus' Kyivyana - o primeiro Estado Eslavo politicamente organizado, do qual a Ucrânia atual é o prolongamento histórico e o herdeiro natural das suas tradições religiosas e culturais), mas também nem pertencem aos grupos das antigas tribos eslavas.
Eles são (os se dizem russos) os descendentes das tribos fino-ugóricas, a respeito das quais o cronista Nestor fala, diferenciando os eslavos dos fino-ugros: "Este é o povo eslavo da Rus': polyany, derevliany, novgorodtsi, polochany, dregovychi, siveriany, buzhany, -- porque habitam as regiões ao longo do rio Bug (afluente do Vístula) -- depois, volyninanos. Mas esses, constituem um outro povo, que pagam tributos para a Rus': chud, ves', meria, muroma, chheremycy, mordva, perm, pechora, yam, lytvf, zymohola, kors', narova, lib. Estes têem a sua lingua que vem (descendem) de Jafé, e vivem nas terras do norte."
Hoje, estes não-eslavos souberam apoderar-se inclusive do próprio cronista Nestor. Lembremos do mapa da chamada Rus' Kyivyana, publicado no manual da história da RSRS (República Socialista da Rússia Soviética) com a relação nominal das tribos que a constituiram. Então, comparemos com a relação nominal das tribos do mapa da Rússia de hoje. Verão que as populações eslavas apenas habitavamas regiões de Novgorod e de Pskov. Afirmar, com base nestes fatos, as raizes eslavas dos russos, é temerosos e falso. E, também, durante os séculos XV e XVI, os moscovias erradicaram todos os eslavos destas terras.
Diz-nos M Karamzin, a respeito:
"Permaneceu o cadáver, a alma desapareceu, outros habitantes, outros costumes e caráter, ..." Após cada ataque moscovita, a terras devastadas eram assentadas por populações étnicas mordo-tártaras. Mas, atenção! Novamente vinham os moscovitas e exterminavam as populações assentadas [anteriormente por seus "saatechestvinnikov" (compatriotas)].
Escreve Nestor, mil anos passados, os ancestrais dos atuais "ruskikh" (russos) tinham sua lingua. Como consequência da aculturação das tribos civilizdas do norte, em seus territórios começou formar-se o novo dialeto, do tipo salada-mista, a pártir do ucraniano, do antigo búlgaro (eslavo eclesial), do tártaro, do alemão, do francês, e que, posteriormente, ficou conhecido como o idioma "russo".
Um "vinehret" (salada russa) linguístico assim se constituiu pelo empréstimo de palavras, que os fino-ugros fizeram, daqueles povos que tomaram parte na sua constituição técnica e cultural.
Às vezes, os criadores de "idioma", não entendendo a essência das palavras emprestadas, atribuiam-lhes, dentro da nova lingua neo-fina (russa), um conteúdo totalmente oposto. Como exemplo, a palavra "glaz", à qual os finos atribuiram a designação de um órgão do corpo humano que, em ucraniano, corresponde a "oko".
A|contece que, o termo "oko" tem três letras -- cotendo dois fonemas "o", não naturais para o aparato fonador do tipo antropológico fino-ugárico. Por isso, durante o período de aculturação germânica, eles (fino-ugros) empréstaram o termo alemão "glaz", que (no germânico) significa "vidro". Em contra partida, os apetrechos de vidro -- óculos, os fonadores finos deixaram numa variante do ucraniano -- "ochki", que em ucraniano significa órgãos de visão. Correspondente origem tem a palavra "okulyar" (óculos).
O antigo idioma fino não desapareceu. Continua sendo usado como lingua oficial pelos descendentes fino-ugros -- é a "fenya" ("jargão" da marginalidade criminal).
As origens ucranianas da lingua russa são bastante evidentes nas palavras: "prachka", "prachechnaya" [de "praty" ucraniana e não "stirat'" que, também se origina do ucraniano "ctyraty brud", "terty polotno v rukakh" (esfregar tecido com as mãos)]; "vimahateli" -- do ucraniano "vymahaty", com o sinônimo russo "triebovat" que, de novo, vem do ucraniano "treba" e não do russo "nuzhno" (sinônimo); assim, centenas e milhares de nossas palavras ucranianas (constituintes da fala russa).
Eis um termo neo-fino "zatylok" -- "tyl" como significado militar e de arquitetura, se origina do termo ucraniano "potylytsya" (pescoço) que, por sua vez, no decorrer de sua transformação, dentro da lingua ucraniana, adquiriu significado a partir de "proty-lytsya" (contra a face), assim como "hryby obli-pen'ky" (cogumelo agaárico) se transformoaram em "o-pen'ky" (cogumelos).
Origem ucraniana, têem as palavras: "doroha" e "porih", que têem em sua composição a palavra "rih" (chifre) [curva, retorno -- "rih dorohy" (curva de caminho), "shlyakhu" (curva de rodovia), "vulytsi" (curva de rua), também "rih budynku" (canto de casa)]. A que curva levam os caminhos da fromação da lingua fina? A palavra "po-rih" se originou do fato de que todas as habitações ucranianas eram construidas sobre uma carcaça de madeira e preenchidas com barro. Então, para diminuir o trabalho de muitas partições, para a instalação de portas, colocava-se uma porta no canto "rih" da construção e a prancha inferior (o esteio da porta) era "po-rih".
Porém, de onde as tribos meri e chud poderiam ter adquirido as referidas palavras, quando ainda nos finais do primeiro milênio da nossa era, eles viviam em um nivel de estado primitivo? Já os ancestrais ucranianos possuiam uma cultura de nível tecnológico e civilizatório elevado -- era a Rus' Kyivyana. Os ucranianos já habitavam construções feitas de alvenaria, já construiam catedrais suntuosas. As construções eram protegidas por muros, havia cidades e palácios. Os ucranianos já desenvolviam vastas culturas agrícolas, criavam gado, produziam cerâmica de qualidade, possuiam inndústria de couro e produziam tecidos.
© Віктор Ткаченко, Київ
http://observer.sd.org.ua/
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Inflação do anos oitenta?
Nem lembro mais!
No recesso do ascenso
a inflação a galopar:
dique-glup
dique-glup
dique-glup
impõe fome
fome e sede
-- impotência de lutar!
No recesso do descensoo
o inverso
-- um desejo de labutar!..
Taxa baixa do crescimento,
taxa alta da inflação,
taxa crescente do desemprego
-- taxa baixa de ilusão!..
Taxa zero de investimento
eis, enfim, a situação...
Mas, para que taxas tantas?
Só para frisar as mil misérias?..
Se a inflação ascende,
o crescimento descende;
o desemprego campeia;
a depressão vagueia!
Mas, não só na economia
também, nas idéias
existenciais, bamboleia...
Ciclos de crise
de longa vigência
sem abstinência,
do século vinte ocidental,
é uma derrota sem clemência;
não se busque uma penitência
da derrocada do boom capital.
Aos povos emergentes
do mundo terceiro
enlaçado no pardieiro parietal
do ocidente infernal...
Ásia, África, América do Sul
serão uma crise global.
Não pode ser!
Ou, pode?
Que não vivam, os recém emersos,
nos embalos conquistados
pelos fortes sementeiros
da desgraça universal!..
Inventemos uma ciência mais exata
que nos dê melhores dias:
pão e leite. Não jornal
que só fala de riqueza nacional.
No recesso do ascenso
a inflação a galopar:
dique-glup
dique-glup
dique-glup
impõe fome
fome e sede
-- impotência de lutar!
No recesso do descensoo
o inverso
-- um desejo de labutar!..
Taxa baixa do crescimento,
taxa alta da inflação,
taxa crescente do desemprego
-- taxa baixa de ilusão!..
Taxa zero de investimento
eis, enfim, a situação...
Mas, para que taxas tantas?
Só para frisar as mil misérias?..
Se a inflação ascende,
o crescimento descende;
o desemprego campeia;
a depressão vagueia!
Mas, não só na economia
também, nas idéias
existenciais, bamboleia...
Ciclos de crise
de longa vigência
sem abstinência,
do século vinte ocidental,
é uma derrota sem clemência;
não se busque uma penitência
da derrocada do boom capital.
Aos povos emergentes
do mundo terceiro
enlaçado no pardieiro parietal
do ocidente infernal...
Ásia, África, América do Sul
serão uma crise global.
Não pode ser!
Ou, pode?
Que não vivam, os recém emersos,
nos embalos conquistados
pelos fortes sementeiros
da desgraça universal!..
Inventemos uma ciência mais exata
que nos dê melhores dias:
pão e leite. Não jornal
que só fala de riqueza nacional.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
No clube dos gatos do mundo
Dois gatos pingados,
dos gatos do mundo,
certa feita, numa desfeita,
uma greve valerosa decretaram.
Greve era até justa e
possível, se não fora
o imprevisível: um gatuno
que não gato — inoportuno,
no fato se embrenhou e,
no pacato clube dos gatos,
– aqueles gatos do mundo,
a gatunice espalhou…
Foi então que aconteceu:
a vaca, nada tendo com a história,
o seu leite não mais deu…
o pão, que de farinha se fazia,
não amadurecendo a massa, não cresceu…
mariposas, que ainda não eram esposas,
voar não quiseram. O ambiente se entristeceu…
os grilos não cantaram,
porque diziam: se os vagalumes não voaram,
então, por quê cantar?.. Se tudo escureceu?..
os homens se grilaram e ninguém mais se entendeu…
Diante de tanto inusitado acontecido,
a greve não prosperou. E, até mesmo, terminou…
No pacato clube, dos gatos do mundo,
nenhum gato pingado mais restou…
dos gatos do mundo,
certa feita, numa desfeita,
uma greve valerosa decretaram.
Greve era até justa e
possível, se não fora
o imprevisível: um gatuno
que não gato — inoportuno,
no fato se embrenhou e,
no pacato clube dos gatos,
– aqueles gatos do mundo,
a gatunice espalhou…
Foi então que aconteceu:
a vaca, nada tendo com a história,
o seu leite não mais deu…
o pão, que de farinha se fazia,
não amadurecendo a massa, não cresceu…
mariposas, que ainda não eram esposas,
voar não quiseram. O ambiente se entristeceu…
os grilos não cantaram,
porque diziam: se os vagalumes não voaram,
então, por quê cantar?.. Se tudo escureceu?..
os homens se grilaram e ninguém mais se entendeu…
Diante de tanto inusitado acontecido,
a greve não prosperou. E, até mesmo, terminou…
No pacato clube, dos gatos do mundo,
nenhum gato pingado mais restou…
Pyl'nuimo za demokratychnyi ustriy Ukrayiny
Україну перетворюють у поліцейську державу
Обговорити цю новину у форумі:
http://www2.maidanua.org/news/
view-list-post.php3?bn=maidan_free&key=1222170077&site=maidan&trs=-1&add1=1
Додав: Майдан-ІНФОРМ, 23-09-2008 14:41, Україна
В разі не розпуску нинішньої Верховної Ради, ця трансформація завершиться до кінця року. Пропонуємо лише вдуматися над „ініціативами” які зараз стоять в черзі бути законодавчо затвердженими:
- право міліції на місці відбирати у водіїв права за порівняно дрібні порушення, право конфісковувати і обшуковувати автомобілі, право садити водіїв в каталажку, при цьому жодного механізму оскарження неправомірних дій.
- право міліції самостійно встановлювати вину водія і розмір штрафу - при цьому це водій повинен через суд доводити що він не винен а не навпаки.
- право міліції на виконання виконавчих дій як за рішеннями суду так і за власними рішеннями, в тому числі для конфіскації речей і документів.
- право міліції використовувати відео-фото докази і жодного такого права смертним для доказу неправомірних дій міліції.
- адміністративне покарання за відмову надати міліції інформацію в тому числі підприємствами і організаціями, в тому числі перешкоджання в тому числі бездіяльністю самостійно одержати таку інформацію (читай зайти в офіс і там ритись в документах) - при чому не в межах слідства а в межах "виконання службових обовязків".
- перепідпорядкування внутрішніх військ міліції.
- передача від прокуратури міліції розслідування всіх злочинів в тому числі посадових, відбирання в прокуратури наглядової функції.
- віднесення дрібних (кілька гривень) майнових злочинів в розряд кримінальних.
- заборона змі публікувати будь-яку інформацію про діяльність міліції та її посадовців крім виголошеної офіційно пресслужбою, при цьому інтернет видання віднести до категорії змі з реєстрацією.
Все це і ще багато чого цікавого можна дізнатися в кулуарах Верховної Ради і ознайомлючись з текстами свіжозареєстрованих законопроектів, які зараз стоять в черзі на одержання 400+ голосів „технічної коаліції” Януковича і Тимошенко (техно-БлЯТ)
Постійна адреса цієї сторінки в Інтернеті:
http://maidan.org.ua/static/news/2007/1222170077.html
Надруковано з Майдану. http://maidan.org.ua/
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Пильнуймо ми за розвиток демократичним устрієм нашої України. Ми, закордонне українське громадянство, напевно знаємо яка правдива має бути демократична установа держави. Не забудьмося що ми є українці... Хотімо усе найлучше для нашої країни. Слава хай буде Україні. І слава хай буде українцям усього світу.
Щома Микола Опанасович.
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В разі не розпуску нинішньої Верховної Ради, ця трансформація завершиться до кінця року. Пропонуємо лише вдуматися над „ініціативами” які зараз стоять в черзі бути законодавчо затвердженими:
- право міліції на місці відбирати у водіїв права за порівняно дрібні порушення, право конфісковувати і обшуковувати автомобілі, право садити водіїв в каталажку, при цьому жодного механізму оскарження неправомірних дій.
- право міліції самостійно встановлювати вину водія і розмір штрафу - при цьому це водій повинен через суд доводити що він не винен а не навпаки.
- право міліції на виконання виконавчих дій як за рішеннями суду так і за власними рішеннями, в тому числі для конфіскації речей і документів.
- право міліції використовувати відео-фото докази і жодного такого права смертним для доказу неправомірних дій міліції.
- адміністративне покарання за відмову надати міліції інформацію в тому числі підприємствами і організаціями, в тому числі перешкоджання в тому числі бездіяльністю самостійно одержати таку інформацію (читай зайти в офіс і там ритись в документах) - при чому не в межах слідства а в межах "виконання службових обовязків".
- перепідпорядкування внутрішніх військ міліції.
- передача від прокуратури міліції розслідування всіх злочинів в тому числі посадових, відбирання в прокуратури наглядової функції.
- віднесення дрібних (кілька гривень) майнових злочинів в розряд кримінальних.
- заборона змі публікувати будь-яку інформацію про діяльність міліції та її посадовців крім виголошеної офіційно пресслужбою, при цьому інтернет видання віднести до категорії змі з реєстрацією.
Все це і ще багато чого цікавого можна дізнатися в кулуарах Верховної Ради і ознайомлючись з текстами свіжозареєстрованих законопроектів, які зараз стоять в черзі на одержання 400+ голосів „технічної коаліції” Януковича і Тимошенко (техно-БлЯТ)
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Пильнуймо ми за розвиток демократичним устрієм нашої України. Ми, закордонне українське громадянство, напевно знаємо яка правдива має бути демократична установа держави. Не забудьмося що ми є українці... Хотімо усе найлучше для нашої країни. Слава хай буде Україні. І слава хай буде українцям усього світу.
Щома Микола Опанасович.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Trechos da História da Ucrânia
Teoria Normanda É a teoria segundo a qual os varegues (normandos) seriam os iniciadores do Estado da Rus' Kyiviana. A teoria foi elaborada, na segunda metade do século 18, por Gottlieb Ziegfried Bayer [1694 - 1738, historiador alemão e formulador da Teoria Normanda], Gerard Friedrich Müller (1705 - 1783, historiador russo), e outros. Os opositores da teoria foram: M. V. Lomonossov, D. I. Ilovais'ki [1832 - 1920, historiador russo], S. A. Hedeonov [1815 - 1878, historiador russo]. |
A "quetsão varegue"
Texto original de Demin Valerij: "Varegues - a última paixão nórdica"
"Questão varegue" é o núcleo da "Teoria Normanda".
Na verdade, para ambas as partes - os normandistas e os anti-normandistas, os varegues da Rus' (outro nome para os vicking escandinavos - os normandos), que falavam ou o sueco, ou o norueguês (para alguns, um dialeto dinamarquês).
Se nas "Crônica dos Anos Passados" de Nestor, repete-se algumas vezes "varegue = rus' ", então é lógico admitir-se que, se os varegues eram escandinavos, então a "rus' " [seja tribo, assim denominada pelos vizinhos, ou território, pouco importa] deve ter sua origem escandinava.
Começaram assim as buscas da "rus' " mitológica entre os suecos, noruegueses, e os finos (finlandeses).
E por que os varegues seriam escandinavos?
No fragmento da crônica inicial, a respeito do convite de Riurik e de seus irmãos, afirma-se apenas que os varegues denominavam-se rus', no sentido de pertinência étnica e linguística, e deles se originou o nome Rus' como Estado ["a partir destes varegues originou-se o nome terra da Rus' "]. No texto original não há pois referência alguma a raizes escandinavas, tal como "varegue de ultramar" ou "de além do mar".
A crônica de Nestor prima pelo idioma eslavo antigo, e os eslavos-novgorodianos contam a sua linhagem originária a partir dos varegues ["vós sois, povo novgorodiano, originários dos varegues, que primeiro eram eslavos"]. Aqui está claro que, no início os varegues eram eslavos e, junto com os novgorodianos, falavam a mesma lingua - o eslavo.
Por que o cronista Nestor, em sua enumeração da "descendência de Jafé" - varegues, suecos, noruegos, godos, rus', anglos, halícios, valáquios, romanos, alemães, venezianos, e outros, não identifica os varegues como se fossem eles suecos ou noruegueses (embora na relação estejam lembrados antes da rus' ) e nem afirma que os varegues falassem sueco ou norueguês?
Para o cronista, e para todos os eslavos daquela época, era bastante claro que os varegues eram, tanto quanto eles próprios, rus' eslavos - nem precisavam de tradutores para manter comunicação entre si, pois falavam uma lingua semelhante. O que era evidente para o Nestor e seus contemporâneos, mais tarde tornar-se-ia uma dificuldade na interpretação da "A Crônica dos Anos Passados". Porém, não para todos.
Mikhail Vassilievitch Lomonossov [escritor e físico russo; em 1760 publicou a primeira história da Rússia], tentou provar para os "normandistas alemães" de que não havia encontrado nenhuma palavra varegue dentro da lingua russa.
Nestor Cronista do século 11 e início do século 12 d.C., hegúmeno (monge) do Monastério da Gruta de Kyiv (Kyivo Pechers'kyi Monastyr). Autor das obras "A Vida de Boris e Hleb", "Teodósio da Gruta", e da versão original da narrativa "A Crônica dos Anos Passados" ou "A Crônica de Nestor". |
Ainda, segundo Lomonossov, como entender relacionamentos seculares muitos estreitos entre dois grupos étnicos varrendo caminho "de varegues até gregos", atravessando as terras eslavas - príncipes varegues, druzhyna varegue, gosty (mercadores) varegue, aproximadamente 2.000 kurgan varegues [jazigo coletivo, do final do neolítico até o século 10 d.C., nas estepes do sul das terras eslavas e na região de Smolens'k].
Hnezdovskie Kurhany (Kurgany de Hnezdovo) Hnezdovo - uma cidadela, ao sul de Smolens'k, do século 10 e início do século 11 d.C., com 3.000 kurgan. Em Hnezdovo foi encontrada, ao lado de objetos de origem escandinava, uma das mais antigas inscrições eslavas conhecidas até agora - sobre "kortchaha" (um vaso de barro), mas nenhuma palavra varegue foi encontrada ali. |
Mesmo os khazares deixaram sua marca lexicológica [Príncipe Vladimir, em "Palvra a respeito da lei e bem-aventurança", se denomina "kahan" - palavra usada pelos povos turcos (entre os ávaros, khazares, petchenegues, e outros) para designar o chefe de Estado, no século 8 e início do século 9 d.C.].
Mais ainda, Lomonossov encontrou na lingua russa, muitas palavras vindas do alemão, do polonês, do francês, do inglês, e de muitos outros idiomas; mas nenhuma palavra foi encontrada que fosse oriunda do varegue.
Mas por que não foi encontrado nada de um idioma específico varegue, nem algo similar por conta das falas escandinavas? A resposta, segundo Lomonossov, é simples: "os varegues eram rus' "; porém, não no sentido de pertinência a uma determinada tribo estrangeira desconhecida (tal como os normandistas tentaram demonstrar), mas no sentido pleno de suas origens rus'-eslavas - eles próprios e a sua lingua (falada pelos varegues).
Este ponto de vista, pela primeira vez, foi apresentado pelo veemente anti-normandista Yuri Ivanovich Venelin (1802 - 1839). Escrevia Venelin: "Rus' ou russy, como povo normando (escandinavo) jamais existiu. O que se tem é uma criação imaginosa de alguns prospectores de fantasias. Estes não apreenderam nem entenderam Nestor!". E, a partir da tese falaciosa, inferiram as suas conclusões "incontestáveis".
Mais tarde, as argumentações de Venelin foram desenvolvidas pelo historiador anti-normandista, chefe da comissão arqueológica e de teatros imperiais (1867 - 1875) e diretor do Ermitage de St. Petersburg (1863 - 1878) - Stepan Aleksandrovich Hedeonov (1815--1878), em sua obra "Os Varegues e a Rus' ", editada em 1876.
Para Hedenov, os varegues não eram relacionados com os normandos de fala germânica, mas com os eslavos-vahras baltas, exterminados pela expansão dos cruzados.
Hedonov teve interpretação correta da crônica inicial de Nestor: os varegues eram eslavos e falavam uma lingua eslava. Porém, faltava entender por que os varegues tiveram tanta importância na história mundial - principalmente, não destrutivamente, mas construtivamente e de modo unificador.
Uma tarefa assim teria de ser de um conjunto de populações portadoras de energias, da coesão de comunidades de gentes voltadas para um mesmo e único objetivo, aos quais Leo Humilev denominara de "passionariyi" ou paixão (quando desenvolveu os estudos, sobre a biosfera, de Vernadski).
Vernadski (V. I. Vernadski, 1863 - 1945) Obras sobre a Filosofia, Ciências Naturais, e visão científica do mundo. Criador da teoria sobre a biosfera e da sua evolução; sobre a poderosa influência da biosfera no meio ambiente do homem e as transformações da biosfera contemporânea nossa em noosfera - a esfera da razão (juizo de intelecto). |
Dotados de um enorme potencial energético e de elevada atividade, os varegues, segundo a sua natureza, foram incumbidos para serem guias (os pioneiros), inspirando alma às massas dos povos lhes connfiados, preparando-os para as façanhas e imbuindo-lhes a vontade para se tornarem a grande força propulsora do progresso da história
Gente assim jamais teria permitido extinguir-se, como se ovelhas indefesas fossem, tal como aconteceu com os eslavos baltas.
Na verdade, poderiamos até chamar os varegues de tribo, todavia com determinadas e suficientes condições favoráveis. Antes de tudo, os varegues representavam uma fraternidade militar especial - um protótipo de futuras ordens de príncipes cavaleiros. Habitavam as costas do Báltico (mar Varegue), mas a crônica fala de habitantes de Ultramar (transmarinos) e estes bem que poderiam ter sido os territórios árticos do oceano Gelado que, em relação à Rússia européia, ao norte, seriam o mar Báltico e o mar Branco.
Os varegues tinham uma boa organização, dominavam todos os ramos da atividade econômica, eram bons comerciantes, dominavam técnicas de administração estatal e, principalmente, a arte militar.
Foi por isso que os novgorodianos, em 862, se apresentaram a Riurik e seus irmãos, para solicitar-lhes um "auxílio organizacional". E os varegues eslavos responderam imediatamente; mais que isso, tomaram parte na fundação da Rus' Kyiviana - este seria o primeiro Estado Eslavo políticamente organizado.
Mais tarde, os derradeiros "passionariyi" da história do norte imperceptivamente e sem barulho excessivo desapareceram do horizonte a histórico dos eslavos. Passaram a serviço dos imperadores bizantinos, onde se constituiram em esqueleto da guarda real palaciana (druzhyna).
A druzhyna varegue (destacamento militar armado) então se compunha de aproximados 6.000 vitiaz-ei (guerreiros) estáveis e excelenttes rubak (espadachim). Graças aos varegues, os exércitos bizantinos obtiveram muitas vitórias brilhantes.
É também significativo que em Tsargrad (Constantinopla, hoje Stambul) os varegues eram considerados como eslavos.
Embora nas fileiras militares eslavo-varegues também figurassem os escandinavos, estes sempre na base contratual. A propósito, os normandos europeus jamais se consideraram varegues e se designavam como tais, sòmente quando compunham as fileiras de druzhyna-varegue eslavas; quando a condição contratual expirava, então retornavam à sua situação anterior de vicking - não mais sendo varegues.
Na verdade, houve um relacionamento estreito entre os varegues e os escandinavos, mas quem exerceu influência maior sobre quem, ainda está em discussão.
Assim também, em relação a empréstimos culturais escandinavos. Na vestimenta, nos armamentos, nos objetos de culto, nos utensílios domésticos, nos ornamentos, pelas descobertas arqueológicas, muito se tem de escandinavo na específicidade varegue.
Quando os minuciosos gregos interrogavam nossos compatriotas (eslavos) - os servidores da guarda imperial: "De onde sóis vós, varegues?" - estes, não titubiando, respondiam: "De Tula..." |
Tula, cidade junto ao rio Upa (afluente da margem direita do rio Oka), conhecida desde 1146; em 1503 integou o Estado Moscovita.
Mas, por Tula subentende-se não a cidade-centro regional eslavo daquela época, mas a antiga Hyperboreos (Hiperborea) - a terra do povo mítico que os gregos localizavam no norte da Europa, de outro modo - a Tula. Exatamente assim é denominado um país secreto polar na "Geografia" de Estrabon e em outros autores da antiguidade.
Estrabon de Amasea 64/63 a.C. - 23/24 d.C. Filósofo estóico, historiador e geógrafo grego, viajou muito pelas terras da Grécia, Itália, Córsega, Nilo e Ásia Menor. Escreveu "Geografia" em 17 volumes, sendo a base dos conhecimentos geográficos da antiguidade. "Anotações Históricas" outra obra sua, não chegou até nós. Seus escritos são ricos mais em dados coligidos que em suas observações e critérios. |
Os bizantinos falavam sobre uma "ilha gigante Tula"¨, que ficava no centro do oceano Gelado.
A raiz do nome é similar à raiz do nome de uma cidade eslava da época, mas que não era coincidência única. Por exemplo, a antiga capital centroamericana do império dos toltecas também chamava-se Tula.
Topônimos com raiz "tul" são usados com muita frequência: Tulon e Tulus (Toulon e Toulous, França), Tulcha (Tulcea, Romênia), Tul'chin (Ucrãnia), Tulms'ky kamen' (cordilheira, Ural do norte), Tuloma (rio em Murmans'k, Rússia), Tulos (lago na Carélia, Rússia).
Segundo o dicionário de Vladimir Dal', o significado de "tula" é "lugar secreto, oculto, inatingível".
Vladimir I. Dal' (1801 - 1872) Escritor russo, lexicógrafo, etnógrafo, e membro correspondente da Academia de Ciência de Peterburgo (1838). A sua obra mais importante "Dicionário da Grande Lingua Viva Russa" (1863 - 1866, em 4 volumes). |
Outros termos russos têm a raiz "tul":
"tulo", "tulovyshche" - tronco (corpo sem cabeça e sem os membros),
daí originou-se "tulup" - a vestimenta de gola larga, peliça ou casaco de peles;
"tulo" (daí, "vtulka") - aljava ("kolchan") em forma de tubo, onde se guardam as flexas;
e assim por diante.
Para o significado etimológico de "variah", apareceram diversas suposições. No "Dicionário da Grande Lingua Viva Russa" de Vladimir Dal', "variah" (varegue) significa "pequeno comerciante", "comprador de mercadorias", sinônimo de "vendedor ambulante" (korobeinik) e de "mascate" (ofeni).
Em ucraniano, "voriah" (voregue) tem significado de "lutador" (borets) - "homem grande e forte".
Numa pronúncia variante "variaha", o termo adquire o significado de homem "provornyi" (ágil, ligeiro), "boikyi" (decidido), "rastoropnyi" (expedito, desembaraçado).
Não há pois razão de se insistir na procedência estrangeira do nome "variah" (varegue) que, até pouco tempo significava um "pequeno comerciante", um "mercador".
Neste sentido, Sadko e Solovei Budimirovich eram os variahy (varegue) de Novgorod, das belyna-s - as clássicas epopéias populares russas. O primeiro tendo sido um "husliar" ou tocador de "husli" (um antigo instrumento musical de várias cordas) e cantor-vate.
No "Dicionário Etimológico da Lingua Russa" de Maks Fasmer consta que, no passado, o termo "variah" tinha como sinônimo o vocábulo "kelbiah" (utilizado na edição expandida de Ruskaia Pravda, do século 12) e que significava "variah - membro da união [fraterna]". Aqui o termo adquire um significado não no sentido étnico, mas como representação de uma categoria social e sociológica.
Maks Fasmer (Vasmer, 1886 - 1962) Linguista alemão e estudioso da etimologia das linguas indo-européias, fino-ugáricas, e turcas. Escreveu tratados de lexicologia das linguas eslavas, história da distribuição dos povos eslavos, iranianos, baltas, e fino-ugáricos na Europa Oriental). Em 1928, Maks Fasmer tornou-se membro estrangeiro da Academia de Ciências da URSS. |
Assim, os varegues (variah) eslavos, mesmo na sua autodenominação, fazem alusão a antigas raizes arianas - sendo os últimos dos povos hiperbóreos, guardiães das tradições da primitiva pátria ártica perdida.
Assim, na estrutura social fraterna militar (da ordem) teriam parcialmente subsistido as arcaicas e fortes características da estrutura das castas antigas arianas.
Não sem razão que, na costa do oceano Gelado, restaram muitos vestígios toponômicos da longa permanência dos varegues. Este é o golfo Varanger-fiorden (Varanger-fjord, Variazhs'kyi zaliv = golfo varegue) que banha, pelo ocidente, a península russa "Rybachyi poluostrov" e, pelo sudeste, a península norueguesa "Varangerhalvoya".
Entre outros, o seguinte golfo para o ocidente, denomina-se Yar-fiord:
a primeira parte do termo composto é tipicamente eslava (russa) e, acima de tudo, relacionada com o nome do deus pagão Sol - "Yarilo" (na mitologia eslava, relacionado com a fecundidade; o culto era conduzido com danças populares e brincadeiras carnavalescas).
Certamente, este é o além-mar (ou parte dele) ao qual fazem referência as crônicas iniciais eslavas (para alguns, russas). Realmente, varanhs'ki (Varanger-fjord) = variazhs'ki (golfo varegue) = hiperboreis'ki (hiperbóreos).
hiperbóreos Povos que habitavam ao norte dos skify (citas), na região dos montes Riphos. O nome tem origem topológica, da sua posição para além de onde vinham os ventos boreais (do lado norte, da zona limítrfoe com Ártico). Para os antigos, os hiperbóreos eram seres prediletos dos deuses, adoradores de Apolo, isentos de todo o mal e que viviam de baixo dos mais belos céus. |
Riphos (Rifeys'kie hory) Para os geógrafos da antiguidade, este era o nome dos montes Urais. Virgilio denomina-os como Hiperboreus, que seriam os da Sarmácia européia (Rhipael Montes). |
skify ou citas Povo nômade, integrado por um conjunto de tribos de caracteres raciais diferenciados. Durante a época clássica, habitavam os territórios ao norte do mar Negro e do Cáucaso. Em suas origens, estes povos estenderam-se pela grande parte das estepes euro-asiáticas. Durante o século 7 a.C., os citas entraram em contato com os medas, subjugando-os após terem derrotado a Ciaxares (filho de Fraortes e rei da Média); mas a reação meda fez com que os citas se estabelecessem em Cítia (histórica), que ficava entre o Danúbio e as nascentes dos rios Bug, Dnipro (Dnieper) e Dnistro Dniester). Nas estepes entre os rios Volga e Vístula (regiões da atual Ucrânia) hgabitavam as tribos sármatas (povo nômade de origem iraniana). Estes, até os fins do século 3 a.C., conseguiram formar uma grande confederação militar - assinalando o seu apogeu. No ano 200 a.C. atacaram o reino dos citas, destruindo totalmente e chegaram até às proximidades do Báltico (que ficou conhecido como o mar Sarmático). Os citas, derrotados, tiveram de se refugiar no norte da Europa, onde desapareceram misturnado-se com os povos de origen fina (finlandeses). No século 4 d.C., os sármatas foram derrotados pelos godos. |
As raizes da Rus' mergulham no longinquo e indecifrável passado indo-europeu. Teve seu início, conheceu seus explendores, viveu abalos catastróficos e a sua queda norrena, lá onde o clima de então era bastante diferente do atual.
Aos poucos, seus habitantes migraram para o sul, fugindo das condições desfavoráveis que ali iam se estabelecendo, eram os ancestrais das atuais etnias - indianos, arianos, gregos, espanhóis, italianos, armênios, ossétios, e outros.
Próximo às latitudes norte, parte dos eslavos, fixou a sua permanência; como consequência, foram destes que se desmembraram as nações eslavas e que chegaram até hoje. Varegues - os últimos "passionariyi" do norte - perpassaram velozes o horizonte eurasiano, qual bólido radiante, deixando trás de si indeleveis rastros na história dos eslavos!
A seguir alguns apontamentos, de trabalhos relacionados com o estudos dos varegues, de estudiosos russos, num período de dois séculos e meio, começando com V. N. Tatishchev até B. A. Rybakov e O. N. Trubachev.
Em "Rus' i variahi", N. I. Vasilev demonstra, abrangendo quase que toda a literatura moderna a respeito do assunto, que os normandistas da atualidade nada têm acrescentado de novidade ao que já se conhecia. Apenas reproduziram hipóteses, na sua maioria já "refutadas", dos pais da "teoria normanda", o trio teutônico da Academia de Ciências de St. Petersburg - Bayer-Müller-Schlözer.
É conveniente sabermos de que a "Teoria Normanda" nasceu numa época bastante específica - trágica e obscura da história russa: bironovshchina, talvez como consequência direta e lógica do período.
Justamente, no momento da proclamação da "Teoria Normanda", a área de estudos normandos foi marcada pelo obscurantismo total. A submissão de quaisquer pensamentos livres possíveis, durante o período, foi absoluta. Não havia argumentos viáveis, em todas as esferas da vida, daquela época, que pudessem se contrapor ao poder dominante. "Dyby" (tortura) e "plakhi" (cadafalsos) - era a característica fundamental da bironovshchina.
O todopoderoso Biron - favorito da Anna Ivanovna, apoiou pessoalmente a Gottlieb Ziegfried Bayer, quando este fez a proclamação do seu primeiro "Manifesto Normando", publicado em 1735 - em plena vigência da bironovshchina. Assim, desde o seu nascedouro, e na sua trajetória atual e futura, a teoria normanda tem e terá marcada em si a "bironovshchina espiritual".
Mas voltemos ao conteúdo de "Rus' i variahi" (A Rus' e Os Varegues).
Além do tabalho de N. I. Vasilev, a obra contém mais quatro artigos de outros autores: I. V. Tashkinov, N. A. Morozov, Yu. D. Petukhov, A. Eleseiev.
O artigo de A. Eleseiev "Drevnie rusy: narod i kasta" (Os rusynos antigos: povo e casta) formula as condições existenciais e a presença, entre os eslavos antigos, de indícios de privilégios de estamentos de casta, existentes nas diferenciações da época ariana. O autor considera que, particularmente na camada social intermediária - a dos guerreiros (o protótipo do que seriam os "kozaky" no futuro), é necessário levar em conta toda a globalidade étnica dos proto-eslavos, incluindo os varegues.
No geral, os autores dos artigos consideram, a plausibilidade da origem dos varegues, serem as regiões do Báltico e as do mar Negro.
Assim, no momento da convocação dos varegues pela Grande Novgorod, eles (os varegues da Rus', ou rusynos) estariam habitando os vastos territóriios bálticos.
Todavia, isto não quer dizer que os varegues estivessem habitado sempre esta região. A lembrança popular tem guardado, na memória coletiva dos eslavos, de que as raizes genealógicas primitivas - a dos "Riurikidas", teriam suas origins nas planícies da bacia dniproviana (do rio Dnipro).
E o nome "Riurik" teria verdadeiramente a origem eslava, seria então "Yurik". Segundo as tradições eslavas orientais, Yurik teria chegado a Novgorod, vindo das estepes da bacia do rio Dnipro. Os novgorodianos admirados com a razão e a sabedoria dele, concordaram para que ele se estabelecesse como "Senhor" - proprietário em Novgorod.
R-Yurik (Riurik) então impôs, a princípio, um pequeno tributo sobre cada habitante da cidade; depois, aos poucos, foi aumentando a carga tributária, até que tornou-a insuportávelmente pesada [o que foi continuado por todos os outros Senhores (governantes) que se seguiram].
Esta lenda(história) foi escrita, nos anos 70 do século XIX, por Elpidifor Vasilievich Barsov (1836--1917), um amante e colecionador dos folclores orientais.
Mas, os anti-normandistas afirmam, com toda a certeza, de que os adeptos da "Teoria Normanda" até hoje não conseguiram fatos convincentes ou argumentos fortes para embasar seus pontos de vista, para a teoria que sugaram - de início até o fim, de seus dedos.
De outra parte, os corifeus da história eslava (os russos): M.V. Lomonossov, V.N. Tatishev, V.A. Trediakovs'ky, jamais perderam a sua força de combate pela restauração da verdade histórica eslava.
PS.:
OS APONTAMENTOS
Apontamentos de estudiosos russos sobre os varegues
de V. N. Tatishev até B. A. Rybakov e O. N. Trubachev
A seguir alguns apontamentos, de trabalhos relacionados com o estudos dos varegues, de estudiosos russos, num período de dois séculos e meio, começando com V. N. Tatishchev até B. A. Rybakov e O. N. Trubachev.
Em "Rus' i variahi", N. I. Vasilev demonstra, abrangendo quase que toda a literatura moderna a respeito do assunto, que os normandistas da atualidade nada têm acrescentado de novidade ao que já se conhecia. Apenas reproduziram hipóteses, na sua maioria já "refutadas", dos pais da "teoria normanda", o trio teutônico da Academia de Ciências de St. Petersburg - Bayer-Müller-Schlözer.
É conveniente sabermos de que a "Teoria Normanda" nasceu numa época bastante específica - trágica e obscura da história russa: bironovshchina, talvez como consequência direta e lógica do período.
Justamente, no momento da proclamação da "Teoria Normanda", a área de estudos normandos foi marcada pelo obscurantismo total. A submissão de quaisquer pensamentos livres possíveis, durante o período, foi absoluta. Não havia argumentos viáveis, em todas as esferas da vida, daquela época, que pudessem se contrapor ao poder dominante. "Dyby" (tortura) e "plakhi" (cadafalsos) - era a característica fundamental da bironovshchina.
O todopoderoso Biron - favorito da Anna Ivanovna, apoiou pessoalmente a Gottlieb Ziegfried Bayer, quando este fez a proclamação do seu primeiro "Manifesto Normando", publicado em 1735 - em plena vigência da bironovshchina. Assim, desde o seu nascedouro, e na sua trajetória atual e futura, a teoria normanda tem e terá marcada em si a "bironovshchina espiritual".
Mas voltemos ao conteúdo de "Rus' i variahi" (A Rus' e Os Varegues).
Além do tabalho de N. I. Vasilev, a obra contém mais quatro artigos de outros autores: I. V. Tashkinov, N. A. Morozov, Yu. D. Petukhov, A. Eleseiev.
O artigo de A. Eleseiev "Drevnie rusy: narod i kasta" (Os rusynos antigos: povo e casta) formula as condições existenciais e a presença, entre os eslavos antigos, de indícios de privilégios de estamentos de casta, existentes nas diferenciações da época ariana. O autor considera que, particularmente na camada social intermediária - a dos guerreiros (o protótipo do que seriam os "kozaky" no futuro), é necessário levar em conta toda a globalidade étnica dos proto-eslavos, incluindo os varegues.
No geral, os autores dos artigos consideram, a plausibilidade da origem dos varegues, serem as regiões do Báltico e as do mar Negro.
Assim, no momento da convocação dos varegues pela Grande Novgorod, eles (os varegues da Rus', ou rusynos) estariam habitando os vastos territóriios bálticos.
Todavia, isto não quer dizer que os varegues estivessem habitado sempre esta região. A lembrança popular tem guardado, na memória coletiva dos eslavos, de que as raizes genealógicas primitivas - a dos "Riurikidas", teriam suas origins nas planícies da bacia dniproviana (do rio Dnipro).
E o nome "Riurik" teria verdadeiramente a origem eslava, seria então "Yurik". Segundo as tradições eslavas orientais, Yurik teria chegado a Novgorod, vindo das estepes da bacia do rio Dnipro. Os novgorodianos admirados com a razão e a sabedoria dele, concordaram para que ele se estabelecesse como "Senhor" - proprietário em Novgorod.
R-Yurik (Riurik) então impôs, a princípio, um pequeno tributo sobre cada habitante da cidade; depois, aos poucos, foi aumentando a carga tributária, até que tornou-a insuportávelmente pesada [o que foi continuado por todos os outros Senhores (governantes) que se seguiram].
Esta lenda(história) foi escrita, nos anos 70 do século XIX, por Elpidifor Vasilievich Barsov (1836--1917), um amante e colecionador dos folclores orientais.
Mas, os anti-normandistas afirmam, com toda a certeza, de que os adeptos da "Teoria Normanda" até hoje não conseguiram fatos convincentes ou argumentos fortes para embasar seus pontos de vista, para a teoria que sugaram - de início até o fim, de seus dedos.
De outra parte, os corifeus da história eslava (os russos): M.V. Lomonossov, V.N. Tatishev, V.A. Trediakovs'ky, jamais perderam a sua força de combate pela restauração da verdade histórica eslava.
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Teoria Normanda
É a teoria segundo a qual os varegues (normandos) seriam os iniciadores do Estado da Rus' Kyiviana. A teoria foi elaborada, na segunda metade do século 18, por Gottlieb Ziegfried Bayer [1694 - 1738, historiador alemão e formulador da Teoria Normanda], Gerard Friedrich Müller (1705 - 1783, historiador russo), August Ludwig Schlözer (1735 - 1809, filólogo e historiador alemão), e outros.
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Os anti-normandistas
Os principais opositores da "Teoria Normanda", foram:
M. V. Lomonossov,
D. I. Ilovais'ki [1832 - 1920, historiador russo],
S. A. Hedeonov [1815 - 1878, historiador russo].
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Bironovshchina Regime reacionário, nos anos 1730 - 1740, instaurado por Biron, durante o governo da Imperatriz Anna Ivanovna. O período foi bastante agitado e obscuro. Invasão do país pelos estrangeiros, saque do patrimônio público, desconfiança coletiva generalizda, espionagem, delação e denúncia, violenta perseguição aos descontentes. Conde Ernst Yohan Biron (1690 - 1772) Conde curlandês (1737), e favorito da Imperatriz Anna Ivanovna que, com a permissão desta, instaurou o regime reacionário, que leva o seu nome, na Rússia. Com a revolta palaciana em 1740, Biron foi aprisionado e extraditado. Porém, caindo na graça do Imperador Pedro III, o Conde Ernst Yohan Biron foi perdoado e pode retornar para St. Petersburg. Curlândia Região da Lletônia, entre o mar Báltico e o rio Dvina. Durante o século 13, a região foi conquistada pelos Cavaleiros do Gládio, que submeteram as tribos lívica e cures. Em 1561, a região já sob a suserania da Polônia foi elevada a ducado hereditário a favor de G. Kettler. Em 1737, com a extinsão da família Kettler, o ducado foi entregue por Anna Ivanovna a Ernst Yohan Biron. Em 1795, a região foi anexada à Rússia. Condessa Anna Ivanovna (1693 - 1740) Subrinha de Pedro I, foi condessa (1710) da Curzeme (até 1917, nome da Kurland, Curlândia) e Imperatriz da Rússia (1730). Foi conduzida ao trono da Rússia pelo Conselho Superior Secreto. De fgato, quem governava o país era o Conde Ernst Yohan Biron. Conselho Superior Secreto (Verkhovnyi Tainyi Soviet) Instituição Superior de Conselho de Estado, vigente na Rússia de 1726 a 1730, composto de 7/8 membros, criado pela Caterina I, como orgão estatal de consultoria. A sua função precípua era de restringir os poderes absolutos. A Imperatriz Anna Ivanovna acabou por dissolver este Conselho. |
Historiador russo, homem de estado. No período 1741 - 1745 foi governador de Astrakhan (parte da costa do mar Cáspio). Escreveu tratados de etnografia, história, geografia. Sua obra importante "Istoria Rosiys'kkaia z samikh drevneishykh vremen" (História Russa Desde os Tempos Mais Remotos).
Boris A. Rybakov (1908 - ?)
Arqueólogo e historiador soviético (russo). Acadêmico da Academia de Ciências da URSS e membro do Partido Comunista (a partir de 1951). Estudioso das culturas eslavas e da Rus' antiga.
Oleg N. Trubachev (1930 - ?)
Linguista soviético (russo). Membro corresponde da Academia de Ciências da URSS (1972) e membro do Partido Comunista (1974). Estudioso da etimologia das linguas eslavas e da onomástica eslava-oriental.
Звернення Президента України
Звернення Президента України до голів і депутатів місцевих рад
Додав: Майдан-ІНФОРМ, 10-09-2008 14:50, Україна
Прошу не піддаватися на жодні провокації.
Шановні колеги!Звертаюся до вас як до державних діячів, які найближче знають потреби та очікування громадян України. Ви - обрані народом і як ніхто інший обізнані із ситуацією на місцях, в кожному нашому регіоні. Мені також добре відомо, що ви як ніхто інший відчуваєте глибоку стурбованість ситуацією у Верховній Раді.
У парламенті відбулися події, які створили серйозну загрозу для демократичного вибору України. Призупинено діяльність коаліції демократичних сил, що криє в собі небезпеку перегляду всіх національних пріоритетів. Нова парламентська більшість прийняла рішення, які ведуть до зміни форми правління в нашій країні всупереч Конституції України і, серед іншого, принципам демократичного урядування, у тому числі урядування місцевого.
Характерна особливість - нова більшість розпочала свою роботу з рішень, які стосуються владних повноважень. Реальні потреби людей знову залишилися на задньому плані. Це - очевидно, бо третій рік поспіль парламентарії воюють виключно за владу.
Головною причиною чергової політичної нестабільності є безмежні приватні амбіції - амбіції навіть не політичних сил, а окремих політиків. Ці амбіції вміло використовуються у далеко не українських інтересах.
Проблема полягає не в політичних союзах. Проблема - в рішеннях.
У боротьбі за владу і повноваження відомі політичні діячі пішли на змову, яка може призвести до далекосяжних негативних наслідків - до ревізії процесів національного відродження України, підміни економічних реформ соціальним популізмом і проїданням бюджету країни, до підриву європейського зовнішньополітичного курсу нашої держави.
Це - антидержавні, антиукраїнські і антинародні наміри.
Перед нами - небезпечний виклик. Однак ситуація не є безнадійною.
З усією відповідальністю за збереження державного курсу України закликаю вас і у вашій особі всі державницькі сили до згуртування всупереч будь-яким новоспілим і, впевнений, недовговічним союзам у Верховній Раді.
Прошу не піддаватися на жодні провокації.
Закликаю ради, в яких працює демократична більшість, не допустити її розвалу і продемонструвати, що приватно вмотивовані вчинки окремих лідерів можуть бути виправлені консолідованою волею всіх державно-мислячих політиків і громадян України.
Я переконаний, що наша тверда державна позиція протверезить людей, які захопилися черговими виборчими розрахунками, і стане основою для нормалізації політичного життя в країні й реальної роботи справжньої національної і демократичної коаліції.
http://www.president.gov.ua/news/11239.html
Постійна адреса цієї сторінки в Інтернеті:
http://maidan.org.ua/static/news/2007/1221047439.html
Надруковано з Майдану. http://maidan.org.ua/
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