sábado, 5 de junho de 2010

Às mentes parasitárias

Aos poderosos do mundo, um prato cheio,
o conceito da beneplacência comunitária...
Estabelece o sedentarismo socialmente aceito,
que modera os movimentos de cunho social!

Embora, na sua essência, seja um parasitismo,
que mitiga as existências no conjunto global –
A comunidade inculca, na mente sem “sorte”,
uma predestinação aceitável... – Quase fatal!..

– Não poderia haver uma ferramenta melhor,
para se controlar a riqueza do mundo. Que tal,
desfrutarmos das coisas, sem nos determos
em sistemas de proteção do acumulado social?

A noção comunitária de se sentir parte dela –
na verdade, não passa de um parasitismo aceito
– para “viver”, sobrevivendo à custa de outrem...
E sentir-se satisfeito, sem aperceber-se um rejeito.

Aniquila-se o “Ego” de um possível vencedor e,
em troca, dá-se-lhe o “nós cumunidade”, nivelado
pela base, de um “insigne” dependente social...
E, por cima, camuflando-o num berçário de amor!

Sim, Senhor!.. – Nós humanos, assim somos...
Construimos nossos castelos. Podem ser de vime,
de preciosas pedrarias. Enfeitamos com as idéias,
que nos fazem sentir-nos mais. – E os outros, tais?

Estes, podem ser nossos rivais. Outros, apenas tais!
Serão comunidades... -- Abastecidas de conceitos,
válidos em termos insuspeitos, de fins predestinados,
que alimentam as parasitárias mentes obstinadas...

Alguns dirão:
“De algum jeito, todos são predestinados!”
Pois que se viva, do modo que se tenha encontrado!

O conceito de comunidade,
tem-nos o peso social diminuido,
por ter congelado -- no nascedouro,
o germe do “revoltado”, que
poderia ter-nos destruido!..

06/05/2010

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