Hum! Um lusco-fusco, das tardes que se foram,
reluze na minha mente, como se ontem fora,
e se apaga como se hoje esivesse acontecendo.
Um lusco-fusco colorido, de imaginação calada,
na despedida de mais um dia, de uma partida...
O dia que se parte, sem ter acontecido ao menos...
A sua penumbra rodeia os meus sentimentos,
que me faz recordar das coisas jamais sentidas
-- dizem que são remanescentes das manhãs,
em tempos idos de outrora, sonhadas e não vividas!
São coisas sem nexo, não são vividas. São intuidas!
No balançar, dos anos da existência de um vivente,
são torvelinhos que se abatem sobre a alma, que --
se não notados, se tranformam em reais moinhos...
Destes moinhos que triturarão a alma e até a mente!
Porém, no camninhar diário, do buscador de sonhos,
tais coisas devem permear os seus anseios difusos.
Muitas vezes, estes mundos confusos --- colossais
abismos, são os que infundem a verdade aos intrusos.
Aqueles que se acham impelidos a sentirem-se drusos.
06/08/2010
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