sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Saudade

De névoa densa
branqueia a noite
-- a madrugada.

Nuvens navegam esparsas
sobre o azul do infinito.

A penumbra da lua cheia
que tanto me odeia
mergulha no mar o sonho seu
pálido e aflito. Lá no infinito!

Gaivotas pousam em revoada.
Retorno ao lar... Dizem que
é o seu caminho.
Eu... tenso, na madrugada
choro meus ais... tais...
Triste e a sós!

De névoa densa o peso me oprime.
Sinto escapar-me o coração!

Saudade dela e dos seus carinhos
vai me matando na solidão.
As gaivotas ainda não retornaram!

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