De névoa densa
branqueia a noite
-- a madrugada.
Nuvens navegam esparsas
sobre o azul do infinito.
A penumbra da lua cheia
que tanto me odeia
mergulha no mar o sonho seu
pálido e aflito. Lá no infinito!
Gaivotas pousam em revoada.
Retorno ao lar... Dizem que
é o seu caminho.
Eu... tenso, na madrugada
choro meus ais... tais...
Triste e a sós!
De névoa densa o peso me oprime.
Sinto escapar-me o coração!
Saudade dela e dos seus carinhos
vai me matando na solidão.
As gaivotas ainda não retornaram!
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