quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Abra olho, filantropo!

Filantropo,
ma non troppo.

De la sinistra laterale,
a la destra del capitale,
de mi persona differente
gli altri persone,
di tutto il mondo
-- piu naturale,
qui il tutti cantiche miei,
io mi propugnare!

Pero yo siempre cantaré.
Y, en mi cantos, dulces
olores de sentimientos,
yo siempre sentiré!..

As coisas acontecem assim.
Assim, assado e tal...

Mas, o fato mesmo é o natural.

Quis fazer algo em italiano;
depois,
descambei para o castelhano...
Ao cabo e, ao fim de tudo,
retornei ao quotidiano ---
o meu português do dia e,
do pensamento lhano.

A roldana desembestou-se
com a trava se afrouxando;
abriu-se a porta ao insano!

Mas, filantropo mesmo
é um termo lusitano.

Nem espanhol, nem italiano
poderão nos ensinar
de como podemos
ajudar-nos próprios:
estendendo a mão
ao nosso "mano"
-- aquele do sertão nordeste
ou, mesmo, do sertão baiano.

Dalai Lamma não se inflama.
O seu jeito é de natal. Mais,
se a porca torce o rabo,
Coronel não fica brabo
-- se submete à Pastoral!

Os Três Magos já foram pagos.
Resolveram se dignar
-- reunidos proclamaram:

"Somos 'ángeles' terrenos,
da sinistra somos parte,
e queremos dialogar!..."

Ninguém ouse enfrentar-nos.
Nós podemos nos irar!..

11/06/2008

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