quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O dia da minha partida -- o imaginário

No ermitério, do fúnebre salão da morte,
pousei meu corpo inerte para descansar.
Quando acordei, vi tanta gente chorando a sorte
que a sorte minha quis me apregoar!..

Então clamei e disse, em altos brados,
cessassem todas as lamentações à toa!
A vida era mesmo assim!..
Em estender seus braços, nos afagando,
também, consigo traz a morte à proa.

Chega o dia e a hora triste da partida.
Seguir devemos para o distante além!..

Enqanto, quedos, aguardamos a descida
do caixão à tumba fria; outros, que ficam,
choram em prantos. Depois, dizem: "amem!"
Amem, para quem parte numa eterna despedida.

11/27/2008

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