Todo aquele que se condoi com a desgraça alheia,
mas não a vê, em pleno fervilhar em si, ao derredor
dos seus mais próximos amigos e / ou parentes...
Não venham dizer-me que trata-se de um abnegado.
Que não dá importância aos sofrimentos próprios,
só para poder doar-se aos outros. Altruista irmanado.
Na verdade, é um adoentado. Perdeu a consciência
de ser um indivíduo. Que só por si devia ser guiado
-- não cair na onda do coletivo. Um ser massificado!
Não toma decisões, conforme o pensamento próprio.
Nem pensa mais como um ente inteligente. E, não é?
Melhor é engajar-se no coletivo decidido. Dá mais pé!
Na Era Nova do "aquário", tudo se misturou... O viário,
do querer volitivo férreo do Ego se estraçalhou... Ruiu!
O social tomou de tudo a posse. O "eu" do ser rachou.
O coletivo é subjetivo e, não existe como tal... Então,
por que torná-lo tão significativo. Ao ponto de, sem ele,
nada valerem os sofrimentos e as dores do individual?..
Por isso, tomo a vênia, para o pensamento concluir,
dizendo: todo aquele que se condói com as dores --
dos outros, sem ter sentido as próprias, é "idiota social".
11/11/2008
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