Navegar eu quisera,
os espaços sidéreos errantes,
sob a tênue luz
da luz das estrelas distantes.
Seguir eu quisera,
num balão de biosfera,
rumo a sois de outros sistemas
galácticos e auto-radiantes...
Sob o piscar incessante das luzes,
dos paineis de controle,
de cibernética composição,
eu quisera vencer as distâncias
da insondável imensidão!
Eu quisera vencer,
a velocidades fantásticas
-- não convencionais,
das órbitas oscilantes
dos universos em evolução,
os gigantes planos radiais.
Nesta busca medonha,
por vezes extasiante,
por vezes enfadonha,
eu quisera encontrar vidas novas
vivendo seus dias erráticos
nas médias matemáticas de anos-luz.
11/27/2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário