terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Eu sou não o que sou

- Eu sou o que não seria, se não fossem
as espectativas de outrem, a respeito do
que eu teria podido ser, quando potência,
inda no ventre de outrem: Era um vir a ser.

Uma potência em tudo e para todos. Era!
Para alguns, um simples ser pacato. Mas,
para outros um esolhido dentre os heróis-
-espermas gladiadores. Da vida sêmens…

De outro modo dito, eu sou o que sou por
razões das correlações outras, dos seres
outros existirem, vivenciando correlações
diferenciadas de relacionamentos em si…

Eu sou um ser que fui potência. Que, nas
potências dos outros, fui elevado ao poder
de poder tornar-me potencialmente um ser
– não mais pacato, mas destacado e ver!

Ver mais o que teria visto, se em potência
apenas permanecesse… Co-responsáveis
foram aqueles — os que de mim falaram, e
em mim as estruturas de ser alevantaram!

Eu sou, não o que sou; … mas o ser que,
potencialmente, dos relacionamentos dos
outros emergiu. Porque assim imaginaram
os que me viram em potência. E amaram!

12.jan.2010

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