Cosendo velas,
da nau-destino avariada,
pelas tormentas da vivência,
eu passo os dias meus...
Com palomar
torcido de fios-de-esperança,
eu coso o pano
da vela desfraldada
e que atrita a minha nave
-- presa ao mastro da retranca.
Pelo bravio mar,
da tênue existência,
veleja o barco meu
rumo ao destino do além,
em busca do nirvana.
Quero esquecer as mágoas
do revoltoso mar,
do mundo aqui,
da terra de ninguém.
Do barco meu,
de um mastro só,
eu sou o timoneiro.
Cosendo velas,
mantenho a forma, e
o destino do meu veleiro!
01/24/2009
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