Cabe a mim proemiar os meus afazeres,
como resposta sensível -- solícitos impactos,
do cotidiano labutar na estrada da existência.
Depois, de arregaçadas as mangas, jorrar
suor latente em minhas veias, pelos porosos
interstícios, da pele esticada pelo cansaço...
Extravasar até o fim. Até não mais seja possível
fluirem as gotas refrescantes pelo corpo irado...
Não mais podendo refazer as coisas já desfeitas.
Apenas, deixar assim!.. Mais ou menos, sem fim.
A presença marcante -- nos termos do necessário,
estender as mãos para cima -- ou ser hilariante!..
Para mim, os meus atos são nucleares e vitais,
na medida que entrosem em mim os meus ideais.
Podendo até serem bem comuns e, até triviais!..
Resumindo, diria assim: São fatores ponderáveis,
do cotidiano sabido, dos meus atos -- afazeres
que, sendo-me reais, só trazem-me prazeres!..
01/27/2009
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