I
Que cessem, da morte os canhões,
o seu fúnebre canto!
Ressoem os sinos da paz
-- o canto dos homens de boa vontade
na busca efetiva de amor entre os pares
nos laços fraternos de real amizade!..
Não chorem mais os velhos
-- vencidos guerreiros
pelas lutas do dia-a-dia.
Seus feitos, jamais esquecidos,
serão venerados e tidos bem-feitos.
Crianças não chorem
-- não há mais a fome.
Brinquedos, vestidos,
a todos, aos montes.
Escola, cadernos e lápis e mestres
-- são todos amigos!
Sorriso nos lábios. Desejos antigos.
Casais separados não mais se hostilizam.
Educam seus filhos e se realizam.
Tudo é tão calmo, parece um nirvana.
II
Do éden o aroma perfuma os espaços
e frutos e flores de líricas cores,
de olores suaves percorrem airios:
os montes e vales
escarpados e serras
estepes e prados
rochedos
areias
e mares bravios e rios e lagos...
As nuvens e as vagas dos mares,
num coro sublime, polifonam
as suas ondúleas vibrações.
III
Dobrai os sinos o seu último canto funéreo.
Da guerra os funerais clamai!..
A paz venceu!
-- Vitória! Vitória! Proclamai.
Aos quatro ventos dos hemisférios
a paz vencendo anunciai!
IV
Tres cruzes altas de concreto
na terra ensanguentada ancorados
serão lembrança triste do passado
-- de ódio e de vingança,
para sempre enterradas.
V
Que cessem, da morte os canhões, o seu fúnebre canto!.
Que bradem, os sinos da paz, tangendo canções de acalanto!
O mundo livrou-se do medo e do pranto. São todos irmãos...
Ecoam canções, por todas as partes, de amor, não de espanto!
02/20/2009
Aqui publicarei os meus escritos ---- versos, poemas e poemetos.
Fico grato, desde já, se você se dignar a lê-los. Ao menos, levemente.
Ao seu dispor, agora e eternamente.
Mykola Szoma
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Eis-me engastado
Sem que o queira
eis-me engastado
no surrealismo:
dual encontro da consciência
-- razão de todas as intrigas:
o Bem -- construção
e o Mal - destruição.
Uma consciência sem razão!
Entre os dois extremos
o mundo se joga
como se na síntese
achasse a solução
aos magnos problemas
-- pueris heróicos di-lemas
de fatal consequente em ação.
No sarcástico repousa a existência
de todos os seres mortais. Os tais.
No fantástico vis-lumbram
a essência, todos os viventes
-- os ditos humanos normais.
Na guerra de todos os dias,
matando a fome, bravios --
os soldados do mundo
procuram forjar os seus anos reais.
Lutar contra o tempo?
Fatalidade que só por si sói
a todos brindar. Não chorar!
02/19/2009
eis-me engastado
no surrealismo:
dual encontro da consciência
-- razão de todas as intrigas:
o Bem -- construção
e o Mal - destruição.
Uma consciência sem razão!
Entre os dois extremos
o mundo se joga
como se na síntese
achasse a solução
aos magnos problemas
-- pueris heróicos di-lemas
de fatal consequente em ação.
No sarcástico repousa a existência
de todos os seres mortais. Os tais.
No fantástico vis-lumbram
a essência, todos os viventes
-- os ditos humanos normais.
Na guerra de todos os dias,
matando a fome, bravios --
os soldados do mundo
procuram forjar os seus anos reais.
Lutar contra o tempo?
Fatalidade que só por si sói
a todos brindar. Não chorar!
02/19/2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Não sou mais eu
Não mande-me mais cartas. Eu mudei!..
Mudei de endereço. Agora, moro na lua.
Do lado direito do oceano das tormentas,
-- na onda das tempestades ocidentais!..
Não posso comunicar-me com ninguém.
Perdi a condição de um cidadão terreno,
para tornar-me um habitante iso-lunático
e sem direito de um terráqueo luni-planar.
Porque? Por que, não sei! Nem saberei!..
A gente muda a todo instante. Intrigante!
Não queira a outrem perguntar. Esqueça
que um dia me conheceu. Talvez padeça.
Mas a vida assim nos concebeu. Depois,
selou a nossa sorte. Um novo passaporte
nos transferiu do sul para o norte, até que
a lua, nos braços seus, nos acolheu. Eu?
Mudei de endereço. -- Não sou mais eu!..
02/18/2009
Mudei de endereço. Agora, moro na lua.
Do lado direito do oceano das tormentas,
-- na onda das tempestades ocidentais!..
Não posso comunicar-me com ninguém.
Perdi a condição de um cidadão terreno,
para tornar-me um habitante iso-lunático
e sem direito de um terráqueo luni-planar.
Porque? Por que, não sei! Nem saberei!..
A gente muda a todo instante. Intrigante!
Não queira a outrem perguntar. Esqueça
que um dia me conheceu. Talvez padeça.
Mas a vida assim nos concebeu. Depois,
selou a nossa sorte. Um novo passaporte
nos transferiu do sul para o norte, até que
a lua, nos braços seus, nos acolheu. Eu?
Mudei de endereço. -- Não sou mais eu!..
02/18/2009
Vagando a vagalume
Caminhos noturnos,
de asi-áltica beleza,
conduzem-me
pelos recantos graníticos
-- recôndidos, aconchegantes
escondidos e distantes...
Todos montados de pedras,
de tijosos e de vidros.
É a cidade adormecida.
Dizem que foi esquecida!
Eu,
sem destino, em desvario,
vago à toa. Sinto um frio!..
Busco encontar algo
que me possa aliviar.
Do que? Não sei precisar.
As batidas descompassadas do meu coração
hiper-tenso... E que tensão!
Já nem penso se me sufocam, ou não.
Dizem que é estresse. Basta uma prece!
Pelos caminhos noturnos, de asfáltica beleza,
o meu coração rodopia. Baila ao som de violinos.
Parece até sons de cotovia? Não são, não são!..
São violões plangentes
gemendo canções soturnas
de saudades esquecidas
ao bordão de notas sincopadas
-- pungentes e doloridas!
02/18/2009
de asi-áltica beleza,
conduzem-me
pelos recantos graníticos
-- recôndidos, aconchegantes
escondidos e distantes...
Todos montados de pedras,
de tijosos e de vidros.
É a cidade adormecida.
Dizem que foi esquecida!
Eu,
sem destino, em desvario,
vago à toa. Sinto um frio!..
Busco encontar algo
que me possa aliviar.
Do que? Não sei precisar.
As batidas descompassadas do meu coração
hiper-tenso... E que tensão!
Já nem penso se me sufocam, ou não.
Dizem que é estresse. Basta uma prece!
Pelos caminhos noturnos, de asfáltica beleza,
o meu coração rodopia. Baila ao som de violinos.
Parece até sons de cotovia? Não são, não são!..
São violões plangentes
gemendo canções soturnas
de saudades esquecidas
ao bordão de notas sincopadas
-- pungentes e doloridas!
02/18/2009
O seu nome é qualquer
Pelas ruas vazias,
de um bairro vazio,
de gentes sem posse,
desliza, desliza
-- desliza tranquilo,
numa noite vazia,
um vulto qualquer.
Uma sombra macabra
seus ombros envolve,
num manto espesso,
de fome, de sede
-- de sede e de fome,
numa noite vazia,
noite sem lua, sombria também.
O vulto aos poucos se move.
Não anda, se arrasta...
Com nada contrasta;
nele, quase nada há.
É um anicão cansado.
Cansado se arrasta --
cansado da vida sem vida!
Outrora famoso, agora esquecido.
Perdeu-se na vida,
farejando um pedaço de pão.
Seu nome é "garrincha" da Silva Fulano;
mas, pouco importa
-- o seu nome é qualquer
Apoiado numa bengala
feita de um galho torto,
de uma árvore qualquer,
o vulto se move, desliza
na noite vazia
sem lua, sombria também.
Ainda bem que há árvores de galhos tortos
e, há os fazedores de bengala -- aos montões!
Há uma árvore mais adequada às bengalas
-- a bengala das matas do Brasil
Os bengaleiros mais ousados,
os bengaleiros marcheteiros,
artífices veros da arte de bengalas construir.
Porém, a bengala do ancião cansado,
que pelas ruas de um bairro vazio
-- de gentes sem posse, deslizava,
era bem simples...
Era de um galho torto
de uma árvore qualquer.
Era uma bengala qualquer
que apoiava um ancião muito cansado
-- um ancião de nome qualquer!
02/18/2009
de um bairro vazio,
de gentes sem posse,
desliza, desliza
-- desliza tranquilo,
numa noite vazia,
um vulto qualquer.
Uma sombra macabra
seus ombros envolve,
num manto espesso,
de fome, de sede
-- de sede e de fome,
numa noite vazia,
noite sem lua, sombria também.
O vulto aos poucos se move.
Não anda, se arrasta...
Com nada contrasta;
nele, quase nada há.
É um anicão cansado.
Cansado se arrasta --
cansado da vida sem vida!
Outrora famoso, agora esquecido.
Perdeu-se na vida,
farejando um pedaço de pão.
Seu nome é "garrincha" da Silva Fulano;
mas, pouco importa
-- o seu nome é qualquer
Apoiado numa bengala
feita de um galho torto,
de uma árvore qualquer,
o vulto se move, desliza
na noite vazia
sem lua, sombria também.
Ainda bem que há árvores de galhos tortos
e, há os fazedores de bengala -- aos montões!
Há uma árvore mais adequada às bengalas
-- a bengala das matas do Brasil
Os bengaleiros mais ousados,
os bengaleiros marcheteiros,
artífices veros da arte de bengalas construir.
Porém, a bengala do ancião cansado,
que pelas ruas de um bairro vazio
-- de gentes sem posse, deslizava,
era bem simples...
Era de um galho torto
de uma árvore qualquer.
Era uma bengala qualquer
que apoiava um ancião muito cansado
-- um ancião de nome qualquer!
02/18/2009
Será "H"?
Explosões intensas.
Nuvens de fumaça.
Trilhões de megatons
de cosmo-poeiras
descambam sobre a Terra,
lambendo o oxigênio,
já muito rarefeito...
Rios de gás -- rios solares,
em seus meandros
pelos espaços sidéreos
desembocam no equador
que não o da Terra,
o equador do Sol.
Após o arrebol...
Eu, aqui comigo mesmo,
de um ponto qualquer da Terra,
observo embasbacado,
através de um vidro opaco
-- poderia ser um espelho,
as manchas solares
que alguns chamam de erupções.
Fusão atômica!..
-- fórmula roubada
da nossa bomba "H"?
02/18/2009
Nuvens de fumaça.
Trilhões de megatons
de cosmo-poeiras
descambam sobre a Terra,
lambendo o oxigênio,
já muito rarefeito...
Rios de gás -- rios solares,
em seus meandros
pelos espaços sidéreos
desembocam no equador
que não o da Terra,
o equador do Sol.
Após o arrebol...
Eu, aqui comigo mesmo,
de um ponto qualquer da Terra,
observo embasbacado,
através de um vidro opaco
-- poderia ser um espelho,
as manchas solares
que alguns chamam de erupções.
Fusão atômica!..
-- fórmula roubada
da nossa bomba "H"?
02/18/2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
As violas seresteiras
Serenos ânimos dos seresteiros,
na madrugada fugidia e calma,
das noites pálidas da primavera
ferem as cordas da viola cantadeira.
Aos bordões tangendo serenatas
ferem os corações das mulatas;
solicitando-as deixar-se encantar
pelos acordes sonoro-pungentes
da marota viola feiticeira.
O pungir das violas se propaga
pelos espaços verdes dos sertões.
Vence o tempo, voando sobre as matas,
o som das violas, chorando serenatas,
atinge em cheio o meu viver!
Ele machuca-me -- rasga-me o peito...
Viola danada! Porque a mim judias?
Porque recordas-me o passado,
relembrando o cantar das cotovias?
Já, no clarão das noites enluaradas,
nas madrugadas fugidias e serenas,
ao som plangente dos cantos seresteiros,
lá vai mulata -- encantadora e sorrateira
das violas o canto acompanhar.
Todinha a viola estremece. E geme...
O seu gemido enlanguidece...
Aos poucos vai ao longe se perdendo
no olhar felino da mulata traiçoeira!
02/17/2009
na madrugada fugidia e calma,
das noites pálidas da primavera
ferem as cordas da viola cantadeira.
Aos bordões tangendo serenatas
ferem os corações das mulatas;
solicitando-as deixar-se encantar
pelos acordes sonoro-pungentes
da marota viola feiticeira.
O pungir das violas se propaga
pelos espaços verdes dos sertões.
Vence o tempo, voando sobre as matas,
o som das violas, chorando serenatas,
atinge em cheio o meu viver!
Ele machuca-me -- rasga-me o peito...
Viola danada! Porque a mim judias?
Porque recordas-me o passado,
relembrando o cantar das cotovias?
Já, no clarão das noites enluaradas,
nas madrugadas fugidias e serenas,
ao som plangente dos cantos seresteiros,
lá vai mulata -- encantadora e sorrateira
das violas o canto acompanhar.
Todinha a viola estremece. E geme...
O seu gemido enlanguidece...
Aos poucos vai ao longe se perdendo
no olhar felino da mulata traiçoeira!
02/17/2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
São coisas do Apocalipse
A Praça Vermelha será, socialmente, restaurada
-- mausoleu de Lenine submeter-se-á a profilaxia.
Que significado, hoje, teria tanta transformada?..
VILAR é o órgão mor, a cuidar desta empreitada
-- do embalsamado em 1924. Que carícia dada!..
Hierocracia sacerdotal quer dominar o réu mortal.
Religarquia, na sua forma nova de "crislamismo",
propõe a fé frontal ao "cristianismo liberal" modal
do mundo cristão - protestante - ocidental. Qual?
O Vaticano II em sua forma pura e não - original.
Pravoslavie, adoração real -- a ortodoxia da fé...
Crislam, junção adjuntiva, ortodoxia mais islam,
para tomar a conta do oriente eslavo e do islão.
São coisas do momento. A Nova Ordem Mundial
terá de ver-se com o assunto. Que é proverbial!..
02/16/2009
-- mausoleu de Lenine submeter-se-á a profilaxia.
Que significado, hoje, teria tanta transformada?..
VILAR é o órgão mor, a cuidar desta empreitada
-- do embalsamado em 1924. Que carícia dada!..
Hierocracia sacerdotal quer dominar o réu mortal.
Religarquia, na sua forma nova de "crislamismo",
propõe a fé frontal ao "cristianismo liberal" modal
do mundo cristão - protestante - ocidental. Qual?
O Vaticano II em sua forma pura e não - original.
Pravoslavie, adoração real -- a ortodoxia da fé...
Crislam, junção adjuntiva, ortodoxia mais islam,
para tomar a conta do oriente eslavo e do islão.
São coisas do momento. A Nova Ordem Mundial
terá de ver-se com o assunto. Que é proverbial!..
02/16/2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Por um mundo novo
Roto o meu ser pacato,
amorfanhado pela vivência,
contradiz-se e se esboroa
pelos caminhos da existência.
Não tão leve como dizem
estes versos, de permeio.
Sofre mágoas incontidas
o ser meu quebrado...
-- Eu baqueio!
Não suporto mais as dores
da ocre andância atroz
pelas veredas estreitas
das permissíveis verdades
do nosso mundo veloz!
São tantas normas e tantos deveres
que os direitos quase não há...
Os poucos que nos são dados
são, logo após, açambracados
pelos decretos -- ditos secretos
-- os promotores dos seus valores.
Não se os conhece.
Ninguém os vê.
-- Será que há?
Assim se vive,
minguado aos poucos,
vivendo a sorte de um deus-dará.
São tantas normas e tantos deveres
que, ao final da caminhada,
inda se os vê inscritos
na lájea lapidada.
Não há, pois, como não estar roto.
-- Como escapar do cativeiro
imposto a nós por nossos idos?
Como criar um mundo novo:
menos injusto,
com menos normas,
com mais direitos?..
Um mundo mundo
menos imundo.
Um mundo nosso, queremos nós!
Um mundo vero.
Qu' não nos maltrate,
qu' não nos oprima...
Que nos redima do cativeiro de incertezas
-- do atol dos nossos avós.
Roto o meu ser pacato,
amorfanhado pela vivência ,
contradiz-se e se esboroa
pelos caminhos da existência!
02/15/2009
amorfanhado pela vivência,
contradiz-se e se esboroa
pelos caminhos da existência.
Não tão leve como dizem
estes versos, de permeio.
Sofre mágoas incontidas
o ser meu quebrado...
-- Eu baqueio!
Não suporto mais as dores
da ocre andância atroz
pelas veredas estreitas
das permissíveis verdades
do nosso mundo veloz!
São tantas normas e tantos deveres
que os direitos quase não há...
Os poucos que nos são dados
são, logo após, açambracados
pelos decretos -- ditos secretos
-- os promotores dos seus valores.
Não se os conhece.
Ninguém os vê.
-- Será que há?
Assim se vive,
minguado aos poucos,
vivendo a sorte de um deus-dará.
São tantas normas e tantos deveres
que, ao final da caminhada,
inda se os vê inscritos
na lájea lapidada.
Não há, pois, como não estar roto.
-- Como escapar do cativeiro
imposto a nós por nossos idos?
Como criar um mundo novo:
menos injusto,
com menos normas,
com mais direitos?..
Um mundo mundo
menos imundo.
Um mundo nosso, queremos nós!
Um mundo vero.
Qu' não nos maltrate,
qu' não nos oprima...
Que nos redima do cativeiro de incertezas
-- do atol dos nossos avós.
Roto o meu ser pacato,
amorfanhado pela vivência ,
contradiz-se e se esboroa
pelos caminhos da existência!
02/15/2009
Os meus suspiros por você
Versão poemizada dos meus suspiros por você
vai nestas páginas gravadas, à pena de ouro --
de rico estilo e à base de tintas de glacê...
Eu sou romântico de fase.
Tardia, em mim, corre a corrente.
Enquanto o mundo tenso delira,
suspiro eu... -- Você ausente...
Suspiros meus -- ais doloridos!
Nefastos, meus sonhos coloridos,
em vão me deram os olhos seus.
Mas, quando quis tocar eu neles
-- meigos fugiram.
E, como!?
-- Por entre os dedos meus.
Restou-me apenas um sorriso leve
daqueles lábios seus.
Oh!, que saudade dos carinhos --
aqueles dos braços meigos seus.
Dos beijos seus, doces ardentes,
quanta saudade!
Meus Deus!..
Neste poema
vão os suspiros do peito meu.
Alquebrado! Será para sempre?
Aceite como lembrança
do amor ex-belo o veu.
-- O meu e mais o seu.
Eu sou romântico fora de fase.
Tardia, em mim, corre a corrente.
Enquanto o mundo tenso delira,
suspiro eu... -- Você ausente...
02/15/2009
vai nestas páginas gravadas, à pena de ouro --
de rico estilo e à base de tintas de glacê...
Eu sou romântico de fase.
Tardia, em mim, corre a corrente.
Enquanto o mundo tenso delira,
suspiro eu... -- Você ausente...
Suspiros meus -- ais doloridos!
Nefastos, meus sonhos coloridos,
em vão me deram os olhos seus.
Mas, quando quis tocar eu neles
-- meigos fugiram.
E, como!?
-- Por entre os dedos meus.
Restou-me apenas um sorriso leve
daqueles lábios seus.
Oh!, que saudade dos carinhos --
aqueles dos braços meigos seus.
Dos beijos seus, doces ardentes,
quanta saudade!
Meus Deus!..
Neste poema
vão os suspiros do peito meu.
Alquebrado! Será para sempre?
Aceite como lembrança
do amor ex-belo o veu.
-- O meu e mais o seu.
Eu sou romântico fora de fase.
Tardia, em mim, corre a corrente.
Enquanto o mundo tenso delira,
suspiro eu... -- Você ausente...
02/15/2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Um recado a Obama
Disse um afegão:
"Podem-nos alugar,
mas não nos podem comprar."
"Somos afegãos, sempre fomos
e, assim, sempre vamos ficar!.."
Pensam alguns em transladar
do Iraque as condições para Kabul.
Tarefa ingrata!
-- Seria trocar o norte pelo sul.
Kalashnikov já o teria feito
durante o seu reinado azul.
Obama!
Não queira montar o trama.
Ali reside não um povo,
mas um conjunto de tribos
que ainda não assimilou --
a liberdade, nem o novo.
02/14/2009
"Podem-nos alugar,
mas não nos podem comprar."
"Somos afegãos, sempre fomos
e, assim, sempre vamos ficar!.."
Pensam alguns em transladar
do Iraque as condições para Kabul.
Tarefa ingrata!
-- Seria trocar o norte pelo sul.
Kalashnikov já o teria feito
durante o seu reinado azul.
Obama!
Não queira montar o trama.
Ali reside não um povo,
mas um conjunto de tribos
que ainda não assimilou --
a liberdade, nem o novo.
02/14/2009
Не журися, Україно!
Чому ж сумуєш, моя рідна Україно!
Невже ж недоля тебе подолала?..
Нетак я бачу. Нежурися! Усе минає.
Засяє нова хвиля слави... Ось так
-- часами й скучно, у житті буває...
Ющенки променуть... Та з ними усе,
хай будь яке недобре почуття зітреться.
Народ покаже свою сильну волю --
свобода слова степами пронесеться!..
А Україна вийде із кризи, та засміється.
Януковичі замовкнуть свої переговори.
Ніхто їм уже довіри не дає... Тож ніяк!..
Модернізуйся -- Україно!, скоро. Ти є...
Ти маєш силу у собі. Не сумнівайся!..
Жовтоблакитний прапор високо підійми.
Люби й шануй, від серця, своїх героїв
-- вони тобі присвячують життя своє...
Одна з таких, є Тимошенко. Не забувай
що в неї б"ється серденько твоє й моє.
Вона є мати модерної й нової України!..
Чому ж сумуєш, моя рідна Україно!
Невже ж недоля тебе подолала?..
Нетак я бачу. Нежурися! Усе минає.
Юля усе упорядкує. Вона потужна!..
Разом з тобою, вона за нас плекає.
14 лютий 2009 р.
Невже ж недоля тебе подолала?..
Нетак я бачу. Нежурися! Усе минає.
Засяє нова хвиля слави... Ось так
-- часами й скучно, у житті буває...
Ющенки променуть... Та з ними усе,
хай будь яке недобре почуття зітреться.
Народ покаже свою сильну волю --
свобода слова степами пронесеться!..
А Україна вийде із кризи, та засміється.
Януковичі замовкнуть свої переговори.
Ніхто їм уже довіри не дає... Тож ніяк!..
Модернізуйся -- Україно!, скоро. Ти є...
Ти маєш силу у собі. Не сумнівайся!..
Жовтоблакитний прапор високо підійми.
Люби й шануй, від серця, своїх героїв
-- вони тобі присвячують життя своє...
Одна з таких, є Тимошенко. Не забувай
що в неї б"ється серденько твоє й моє.
Вона є мати модерної й нової України!..
Чому ж сумуєш, моя рідна Україно!
Невже ж недоля тебе подолала?..
Нетак я бачу. Нежурися! Усе минає.
Юля усе упорядкує. Вона потужна!..
Разом з тобою, вона за нас плекає.
14 лютий 2009 р.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Em São Paulo
Por entre as paredes de concreto
penetram raios de sol refratados --
batem maciamente nas calçadas --
das ruas asfaltadas, refletindo-se
nas pisadas dos transeuntes, que
correm apressados. -- Para onde?
Os raios de sol refletem?..
Se sim, sobre o que? Por que?
Sobre as pisadas nas calçadas
dos transeuntes apressados e,
de tanto correr, cansados!..
02/13/2009
penetram raios de sol refratados --
batem maciamente nas calçadas --
das ruas asfaltadas, refletindo-se
nas pisadas dos transeuntes, que
correm apressados. -- Para onde?
Os raios de sol refletem?..
Se sim, sobre o que? Por que?
Sobre as pisadas nas calçadas
dos transeuntes apressados e,
de tanto correr, cansados!..
02/13/2009
Um "bom pastor"
Um "bom pastor"!.. Ele nem tanto!..
Mais compete a ele ser boxeador.
Acostumado tratar seus "subalternos"
à base de um choque de comandante
de um batalhão de ataque... Sem dor!
Embora seja tido como Rev. Nintendo,
de jiu-jitsu demonstrou ter vocação --
vive defendendo-se a todo instante e,
em casos de extremo ataque contra,
não hesita em servir-se de "...pressão".
O seu verbo convence a todos. É já!..
Nocauteia sem demora. Sua clava --
"berro douto" de um "doutoramentado"
exegeta, numa escola da esquina
da rua da sétima arte. -- Dramicida!..
Se diz forte, sabe-tudo. Tudo ignora.
O seu tempo não tem hora. Se é sim,
pode ser não; se é não, pode ser sim.
Não importa!.. O seu dito é desdito --
se assim aprovado para o seu fim...
Com Rev. Nintendo sempre é assim!
02/13/2009
Mais compete a ele ser boxeador.
Acostumado tratar seus "subalternos"
à base de um choque de comandante
de um batalhão de ataque... Sem dor!
Embora seja tido como Rev. Nintendo,
de jiu-jitsu demonstrou ter vocação --
vive defendendo-se a todo instante e,
em casos de extremo ataque contra,
não hesita em servir-se de "...pressão".
O seu verbo convence a todos. É já!..
Nocauteia sem demora. Sua clava --
"berro douto" de um "doutoramentado"
exegeta, numa escola da esquina
da rua da sétima arte. -- Dramicida!..
Se diz forte, sabe-tudo. Tudo ignora.
O seu tempo não tem hora. Se é sim,
pode ser não; se é não, pode ser sim.
Não importa!.. O seu dito é desdito --
se assim aprovado para o seu fim...
Com Rev. Nintendo sempre é assim!
02/13/2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Milhares de cruzes
Olhei para os espaços à frente,
notei milhares de cruzes fincadas.
Eram cruzes de todos os tempos
que veneravam os que já partiram.
Aqueles que um dia viveram aqui,
como nós labutaram e, sumiram!..
Pequenos e grandes. Nivelados,
na morte certeira, todos se viram.
A terra pisaram, de todas as laias
os homens seus feitos deixaram.
Porém, da morte não escaparam.
Os seus poderios a nada valeram.
Olhei para os espaços à frente,
milhares de cruzes zumbiram --
não eram as vozes dos mortos;
eram os ventos que sibilaram...
Trançando por entre as cruzes,
pela vez derradeira dançaram!..
Pequenas e grandes. Milhares!
Eram cruzes de matizes diversas,
desbotadas pelo tempo e cinzas,
coloridas de estilo. Havia no meio
uma cruz diferente. Monumento?
Talvez homenageasse algum Grilo.
02/12/2009
notei milhares de cruzes fincadas.
Eram cruzes de todos os tempos
que veneravam os que já partiram.
Aqueles que um dia viveram aqui,
como nós labutaram e, sumiram!..
Pequenos e grandes. Nivelados,
na morte certeira, todos se viram.
A terra pisaram, de todas as laias
os homens seus feitos deixaram.
Porém, da morte não escaparam.
Os seus poderios a nada valeram.
Olhei para os espaços à frente,
milhares de cruzes zumbiram --
não eram as vozes dos mortos;
eram os ventos que sibilaram...
Trançando por entre as cruzes,
pela vez derradeira dançaram!..
Pequenas e grandes. Milhares!
Eram cruzes de matizes diversas,
desbotadas pelo tempo e cinzas,
coloridas de estilo. Havia no meio
uma cruz diferente. Monumento?
Talvez homenageasse algum Grilo.
02/12/2009
O maestro escafedeu
O maestro de plantão,
aquele das 450 moedas
cunhadas de sopetão,
jogou a toalha ao chão.
Disse ele que não dá,
sem a tecla de si bemol,
tocar a sonata de favor!
Afinal, ele inda não é mor.
Assim, quem viu nascer
-- em novembro do ano,
também viu se escafeder
em janeiro seguinte. Lhano!
Ensaiou orquestra e coral
no seu "dó" inaugural --
escala mais simples tonal.
Não deu certo. Foi fatal!..
O maetro "quatrocentão"
não eclodiu, porque a tecla
-- a bendita "si", sumiu?!
A domingueira ruiu inteira.
Que horror! Maestro assim,
só depois da meia noite
-- como se o galo cantasse
o seu último pernoite!..
02/12/2009
aquele das 450 moedas
cunhadas de sopetão,
jogou a toalha ao chão.
Disse ele que não dá,
sem a tecla de si bemol,
tocar a sonata de favor!
Afinal, ele inda não é mor.
Assim, quem viu nascer
-- em novembro do ano,
também viu se escafeder
em janeiro seguinte. Lhano!
Ensaiou orquestra e coral
no seu "dó" inaugural --
escala mais simples tonal.
Não deu certo. Foi fatal!..
O maetro "quatrocentão"
não eclodiu, porque a tecla
-- a bendita "si", sumiu?!
A domingueira ruiu inteira.
Que horror! Maestro assim,
só depois da meia noite
-- como se o galo cantasse
o seu último pernoite!..
02/12/2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
O amor, são os meus ideais
Morena travessa!
Alegres sorrisos repartes à toa...
Insidias, a todos, amores pérfidos.
Instas, sem pejo, o sabor das carícias.
Atônitos deixas os burilados pela dor
e, perdidos para sempre,
os ludibriados no amor.
Depois te evaporas num aroma
e somes do mapa, fragílima flor...
Andarás por muito, assim ausente?
Na revoada da vida,
muitas saudades despertarás?
Rabisacntes amores não vingam!..
Adendas somadas a floreios
destroem o todo do belo e
abatem, da dor, a expressão.
Morena travessa!
Atenda aos meus reclamos
-- reparta o teu amor comigo só!..
Insidie apenas ao meu coração,
que amores viverá até morrer de paixão.
Estampa o meu rosto uma grande mentira.
Ninguém acredita em meus ideais.
-- São loucos, sem nexo.
-- São fúteis, deveras banais...
Só quero amar de verdade
aquela a quem o meu ser vislumbrou
como parte da sua essência e, assim,
na incerteza dos dias, o meu pálido rosto lançou
-- perturbando a minha existência!..
Parece verdade que a todos assusto
quando falo de coisas de amor.
Ninguém acredita em meus ideais.
-- São loucos, sem nexo.
-- São fúteis, deveras banais...
Nem mesmo aquela,
por quem meus suspiros finais
latejam cansados,
em mim acredita e em meus ideais.
São loucos, sem nexo.
Que falam de amor
São os meus ideais!..
02/08/2009
Alegres sorrisos repartes à toa...
Insidias, a todos, amores pérfidos.
Instas, sem pejo, o sabor das carícias.
Atônitos deixas os burilados pela dor
e, perdidos para sempre,
os ludibriados no amor.
Depois te evaporas num aroma
e somes do mapa, fragílima flor...
Andarás por muito, assim ausente?
Na revoada da vida,
muitas saudades despertarás?
Rabisacntes amores não vingam!..
Adendas somadas a floreios
destroem o todo do belo e
abatem, da dor, a expressão.
Morena travessa!
Atenda aos meus reclamos
-- reparta o teu amor comigo só!..
Insidie apenas ao meu coração,
que amores viverá até morrer de paixão.
Estampa o meu rosto uma grande mentira.
Ninguém acredita em meus ideais.
-- São loucos, sem nexo.
-- São fúteis, deveras banais...
Só quero amar de verdade
aquela a quem o meu ser vislumbrou
como parte da sua essência e, assim,
na incerteza dos dias, o meu pálido rosto lançou
-- perturbando a minha existência!..
Parece verdade que a todos assusto
quando falo de coisas de amor.
Ninguém acredita em meus ideais.
-- São loucos, sem nexo.
-- São fúteis, deveras banais...
Nem mesmo aquela,
por quem meus suspiros finais
latejam cansados,
em mim acredita e em meus ideais.
São loucos, sem nexo.
Que falam de amor
São os meus ideais!..
02/08/2009
As coisas sempre vão e retornam
Haverá manhãs todos os dias pela manhã
e as tardes sempre presentes se farão,
antes que o sol se esconda sob as nuvens,
para retornar somente no dia seguinte...
As noites sempre cobrirão todos os espaços
que o sol terá descrito durante o seu dia,
para que o repouso desanuvie o cansaço
do turbilhonar energético de todos os seres.
Haverá sempre manhãs, haverá tardes e
haverá noites... Num gigantesco redemoinho
de sucessivos vais-e-vens, cada qual fará
a sua caminhada, rumo ao novo vai-e-vem.
Haverá uma nova tarde indo embora -- hoje;
haverá um novo amanhã de manhã, também!
Nada, além do rodopio das sucessivas manhãs
seguindo-se às tardes recolhidas no além!..
02/08/2009
e as tardes sempre presentes se farão,
antes que o sol se esconda sob as nuvens,
para retornar somente no dia seguinte...
As noites sempre cobrirão todos os espaços
que o sol terá descrito durante o seu dia,
para que o repouso desanuvie o cansaço
do turbilhonar energético de todos os seres.
Haverá sempre manhãs, haverá tardes e
haverá noites... Num gigantesco redemoinho
de sucessivos vais-e-vens, cada qual fará
a sua caminhada, rumo ao novo vai-e-vem.
Haverá uma nova tarde indo embora -- hoje;
haverá um novo amanhã de manhã, também!
Nada, além do rodopio das sucessivas manhãs
seguindo-se às tardes recolhidas no além!..
02/08/2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Uma canção de amor
Amor
saudade
poesia!
meus sentimentos à musa dos meus sonhos.
A musa que nem os gregos, nem os romanos
tiveram a ventura de conhecer. Eu conheci...
Amei-a muito, amo ainda e dela agora sou...
Por que?
Até agora, não descobri...
Tentei, tanto quanto me foi possível,
a sorte não me quis auxiliar
-- hoje me resta só
a sorte de te amar!
Irei indagar-me pelo resto dos dias
o por quê de eu querer-te tanto,
mas tu fazeres caso pouco
das minhas dores e do meu pranto.
Seria tudo diferente,
se caso as coisas diferentes fossem?
Será o destino de um poeta
cantar em versos a sua dor
enquanto a amada de seus sonhos
dele zombar sem despudor?
Na minha existência tu és a razão
-- tu és a minha grande paixão!..
Não posso mais calar os meus sentimentos.
Tornaram-se tão fortes que
todos os meus desejos conscientes,
inconscientes, camuflados, velados e
deslavados, se exteriorizaram como
torrentes. Tempestades incontroláveis
que tornam todos os muros incosistentes!
Quero clamar aos ventos do universo todo,
dizer-lhes, bem alto, que te amo, que amei.
Não posso mais conter-me dentro de mim mesmo.
Fiquei grande demais para mim mesmo.
Ultrapassei os limites das minhas fronteiras...
Quero ser mais alguém para os teus sonhos,
para que possa compartilhar os meus anseios
e os meus devaneios. São tantos! Tão cheios!
Quero voar como uma ave.
Sem preconceitos,
por entre as núvens.
Num universo de devaneios.
Não sou louco, não!
Mas estou louco por ti.
Doidinho como uma criança
que imagina e vive,
sonhando uma esperança...
Loucura assim, só me faz bem!
A mim e ati, também.
O meu desejo por ti, deixa-me louco e obstinado
mas, não mais louco que o desejado.
Sou ponderado!
São teus encantos sedutores
que me machucam o coração
-- quero amar-te como nunca
mas, tu queres? Sim ou não?
Por que razão?..
Acreditei que me amavas e
tu disseste que não...
Foi chuva de tempestades
avassalando-me o coração!
Quando adentrei os teus olhos,
senti-me perdido
-- só em emio à solidão.
Sabes por que?
Pois eu te digo:
porque não quiseste dar-me a tua permissão.
Mas nã desisto!..
Imploro, insisto
-- quero-te tanto que
um dia eu te conquisto.
Os encantos sedutores
serão meu bálsamo de amores
que extirpará a dor e a solidão
que hoej arruina o meu coração.
02/05/2009
saudade
poesia!
meus sentimentos à musa dos meus sonhos.
A musa que nem os gregos, nem os romanos
tiveram a ventura de conhecer. Eu conheci...
Amei-a muito, amo ainda e dela agora sou...
Por que?
Até agora, não descobri...
Tentei, tanto quanto me foi possível,
a sorte não me quis auxiliar
-- hoje me resta só
a sorte de te amar!
Irei indagar-me pelo resto dos dias
o por quê de eu querer-te tanto,
mas tu fazeres caso pouco
das minhas dores e do meu pranto.
Seria tudo diferente,
se caso as coisas diferentes fossem?
Será o destino de um poeta
cantar em versos a sua dor
enquanto a amada de seus sonhos
dele zombar sem despudor?
Na minha existência tu és a razão
-- tu és a minha grande paixão!..
Não posso mais calar os meus sentimentos.
Tornaram-se tão fortes que
todos os meus desejos conscientes,
inconscientes, camuflados, velados e
deslavados, se exteriorizaram como
torrentes. Tempestades incontroláveis
que tornam todos os muros incosistentes!
Quero clamar aos ventos do universo todo,
dizer-lhes, bem alto, que te amo, que amei.
Não posso mais conter-me dentro de mim mesmo.
Fiquei grande demais para mim mesmo.
Ultrapassei os limites das minhas fronteiras...
Quero ser mais alguém para os teus sonhos,
para que possa compartilhar os meus anseios
e os meus devaneios. São tantos! Tão cheios!
Quero voar como uma ave.
Sem preconceitos,
por entre as núvens.
Num universo de devaneios.
Não sou louco, não!
Mas estou louco por ti.
Doidinho como uma criança
que imagina e vive,
sonhando uma esperança...
Loucura assim, só me faz bem!
A mim e ati, também.
O meu desejo por ti, deixa-me louco e obstinado
mas, não mais louco que o desejado.
Sou ponderado!
São teus encantos sedutores
que me machucam o coração
-- quero amar-te como nunca
mas, tu queres? Sim ou não?
Por que razão?..
Acreditei que me amavas e
tu disseste que não...
Foi chuva de tempestades
avassalando-me o coração!
Quando adentrei os teus olhos,
senti-me perdido
-- só em emio à solidão.
Sabes por que?
Pois eu te digo:
porque não quiseste dar-me a tua permissão.
Mas nã desisto!..
Imploro, insisto
-- quero-te tanto que
um dia eu te conquisto.
Os encantos sedutores
serão meu bálsamo de amores
que extirpará a dor e a solidão
que hoej arruina o meu coração.
02/05/2009
Altar no monte Hebal
... e Josué erigiu um altar no monte Hebal,
para que o nome do Senhor fosse lembrado
-- mais uma vez a Sua glória proclamada!
O altar era de pedras toscas.
Pedras ainda não tocadas pelo cinzel humano.
Sobre o altar foi gravada a lei suprema...
E todo o povo, ali presente, cantou louvores!
Então, o sol e a lua pararam a sua caminhada
-- o firmamento aquietou-se, até que
os inimigos todos, um a um, caissem por terra.
Assim mostrou-se, aos reinos da terra,
o poder e a glória de Jeová e de Israel!
Josué, mais uma vez, na presença do povo
-- com todo o povo, entoou o cântico de louvor!
02/05/2009
para que o nome do Senhor fosse lembrado
-- mais uma vez a Sua glória proclamada!
O altar era de pedras toscas.
Pedras ainda não tocadas pelo cinzel humano.
Sobre o altar foi gravada a lei suprema...
E todo o povo, ali presente, cantou louvores!
Então, o sol e a lua pararam a sua caminhada
-- o firmamento aquietou-se, até que
os inimigos todos, um a um, caissem por terra.
Assim mostrou-se, aos reinos da terra,
o poder e a glória de Jeová e de Israel!
Josué, mais uma vez, na presença do povo
-- com todo o povo, entoou o cântico de louvor!
02/05/2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Convite à meditação
Levanta os teus olhos para o alto
-- contempla a profundidade do céu azul.
Verás, com toda a certeza, o quão pequena
será a tua toda grandeza, perante
a grandiloquente e insondável natureza!..
02/04/2009
-- contempla a profundidade do céu azul.
Verás, com toda a certeza, o quão pequena
será a tua toda grandeza, perante
a grandiloquente e insondável natureza!..
02/04/2009
Um sonho diferente
Sentei-me numa cadeira de balanço
e, como que entorpecido, adormeci.
Então sonhei.
Sonhei um sonho de mil figuras extravagantes
e, dentre elas, as que mais ora recordo, eu vi
-- enorme arsenal de núvens e de cometas,
com seus núcleos em estado letárgico, e
suas caudas iridescentes (caudelosas)
iluminando os confins dos horizontes!..
E sonhei mais:
vi que eram cometas simplesmente...
Eram cometas potencialmente possíveis
em seu estado de hibernação cósmica...
Quando acordei,
ainda estava sentado na cadeira de balanço.
Baloiçava-me como se eu fora ainda um infante.
02/04/2009
e, como que entorpecido, adormeci.
Então sonhei.
Sonhei um sonho de mil figuras extravagantes
e, dentre elas, as que mais ora recordo, eu vi
-- enorme arsenal de núvens e de cometas,
com seus núcleos em estado letárgico, e
suas caudas iridescentes (caudelosas)
iluminando os confins dos horizontes!..
E sonhei mais:
vi que eram cometas simplesmente...
Eram cometas potencialmente possíveis
em seu estado de hibernação cósmica...
Quando acordei,
ainda estava sentado na cadeira de balanço.
Baloiçava-me como se eu fora ainda um infante.
02/04/2009
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
O meu modo de ser
Imprevisto e inexplicável...
Mas, garanto a todos
-- a quem possa interessar
que sou franco e sou domável.
Do paneta das tempestades,
os cromossomos que me formaram,
tiveram o senso de inspiração.
Assim, no meu coração se cristalizaram!
Digo porque:
-- Sou tempestuoso de caráter...
Eternamente:
Fustigado por furacões de risos e de soluços.
Açoitado por dissabores vivenciais e,
de nevascas titânicas e gélidas...
-- Eu so gelado.
Tenho cobertos de neve os meus sentimentos
em suas formas mais veras e vitais.
Em meus sonhos
vejo cores rosa-escarlates
-- reflexos de sangue humano,
flutuando calmamente
sobre os trópicos dos meus ideais.
Para muitos,
são sonhos apenas
-- nunca foram reais!
02/03/2009
Mas, garanto a todos
-- a quem possa interessar
que sou franco e sou domável.
Do paneta das tempestades,
os cromossomos que me formaram,
tiveram o senso de inspiração.
Assim, no meu coração se cristalizaram!
Digo porque:
-- Sou tempestuoso de caráter...
Eternamente:
Fustigado por furacões de risos e de soluços.
Açoitado por dissabores vivenciais e,
de nevascas titânicas e gélidas...
-- Eu so gelado.
Tenho cobertos de neve os meus sentimentos
em suas formas mais veras e vitais.
Em meus sonhos
vejo cores rosa-escarlates
-- reflexos de sangue humano,
flutuando calmamente
sobre os trópicos dos meus ideais.
Para muitos,
são sonhos apenas
-- nunca foram reais!
02/03/2009
A infinitude dos universos
A atividade genesíaca do cosmo
não tem fim...
Segundo o princípio da entropia
as coisas se processam assim.
Jamais terá!
A gande lei cósmica assim se esboçou
para que o espaço infinito no infinito
nunca possa se esgotar
-- para que coisas novas possam,
o universo em expansão,
de alguma forma povoar!..
Vejamos, melhor, porque.
Sempre haverá galáxias novas em formação.
Potentes telescópios já as tem visto
e, de montão...
Isto porque, basta que outras
já cansadas de navegar
pelos sidéreos espaços,
estejam em decomposição.
Reciclagem, é o nome que se dá ao processo.
Consiste em recomposição de restos
de estrelas e de sistemas outros
já decadentes e destroçados.
Tudo de si já deram,
sentiram-se cansados.
Assim se cumpre a lei da infinidade universal.
Infinidade espacial e temporal.
Nem mesmo "atol de biquini"
descumpriria esta lei serial.
02/03/2009
não tem fim...
Segundo o princípio da entropia
as coisas se processam assim.
Jamais terá!
A gande lei cósmica assim se esboçou
para que o espaço infinito no infinito
nunca possa se esgotar
-- para que coisas novas possam,
o universo em expansão,
de alguma forma povoar!..
Vejamos, melhor, porque.
Sempre haverá galáxias novas em formação.
Potentes telescópios já as tem visto
e, de montão...
Isto porque, basta que outras
já cansadas de navegar
pelos sidéreos espaços,
estejam em decomposição.
Reciclagem, é o nome que se dá ao processo.
Consiste em recomposição de restos
de estrelas e de sistemas outros
já decadentes e destroçados.
Tudo de si já deram,
sentiram-se cansados.
Assim se cumpre a lei da infinidade universal.
Infinidade espacial e temporal.
Nem mesmo "atol de biquini"
descumpriria esta lei serial.
02/03/2009
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
No jardim da imaginação
No jardim dos sonhos
sob o céu aberto
na sala espaçosa da noite
eu inalo o frágil perfume
da mirtácea jambo-rosa.
E que mirtácea é essa!
Tão cândida, quanto cheirosa?..
É a mina doce esposa
-- jambo dos meus sonhos,
como leve perfume de rosa.
02/02/2009
sob o céu aberto
na sala espaçosa da noite
eu inalo o frágil perfume
da mirtácea jambo-rosa.
E que mirtácea é essa!
Tão cândida, quanto cheirosa?..
É a mina doce esposa
-- jambo dos meus sonhos,
como leve perfume de rosa.
02/02/2009
Ordem do dia
Um coselho a Reagan
Poema de 17.02.1981
Beat someone to the punch.
Eis a ordem do dia
se se quer
pull a fast one...
Mas, sem medo!
Também, sem euforia.
The pros and cons
sempre haverá.
Não raro
os amigos de hoje
serão
os inimigos de amanhã.
Mas assumir a liderança
eis a questão principal.
Depois...
Somente aguentar os riscos,
e ceifar... Sob a pena de baquejar.
Beat someone to the punch
-- agir antes do adversário
-- tomar uma decisão antes
que o adversário a tome
pull a fast one
-- passar a perna em alguém
The pros and cons
-- prós e contras...
under guard
-- sob vigilância.
Antes do STOP, START!
02/02/2009
Poema de 17.02.1981
Beat someone to the punch.
Eis a ordem do dia
se se quer
pull a fast one...
Mas, sem medo!
Também, sem euforia.
The pros and cons
sempre haverá.
Não raro
os amigos de hoje
serão
os inimigos de amanhã.
Mas assumir a liderança
eis a questão principal.
Depois...
Somente aguentar os riscos,
e ceifar... Sob a pena de baquejar.
Beat someone to the punch
-- agir antes do adversário
-- tomar uma decisão antes
que o adversário a tome
pull a fast one
-- passar a perna em alguém
The pros and cons
-- prós e contras...
under guard
-- sob vigilância.
Antes do STOP, START!
02/02/2009
A grande dúvida
Segundo Kant, Descartes e Laplace
imensas nuvens de gases e poeiras
girando em torvelinhos
teriam gerado os sois,
os planetas e os satélites.
A minha dúvida,
quanto à questão,
persiste e consiste --
eu perguntando agora estou:
Como souberam eles dessa verdade?
Se não tiveram tempo suficiciente e
nem mesmo a idade
para presenciar uma comprovação fatual
-- digo, experimental
de tal afirmação, quase banal?..
Aliás,
para mim, comigo mesmo,
uma afirmação uma tanto fantasiosa
e, por deveras, pretensiosa.
02/02/2009
imensas nuvens de gases e poeiras
girando em torvelinhos
teriam gerado os sois,
os planetas e os satélites.
A minha dúvida,
quanto à questão,
persiste e consiste --
eu perguntando agora estou:
Como souberam eles dessa verdade?
Se não tiveram tempo suficiciente e
nem mesmo a idade
para presenciar uma comprovação fatual
-- digo, experimental
de tal afirmação, quase banal?..
Aliás,
para mim, comigo mesmo,
uma afirmação uma tanto fantasiosa
e, por deveras, pretensiosa.
02/02/2009
Namorados do Vale de Ophir
Que encontro é esse feliz?
É John Stuart e Minna.
Namorados do Vale de Ophir.
Sob a orírica fosforescência
da noite densa marciana
-- estendendo-se pelos quasares
distantes de infinitude total,
eles se abraçam.
Saboreiam restos do calor humano.
Após os longo cativeiro
nas dependências da Wiesbaden
John Stuart, saudosamente,
revive os já milenares dias
de sua partida partida,
para os, de então,
imponderáveis braços do infinito!
Agora,
de volta para os carinhos de uma mulher
ele sente-se tão feliz
como jamais o fora em sua vida infeliz.
Minna adora Stuart.
É o herói dos seus sonhos...
Ambos se amam,
como jamais tinham se amado antes.
Mas, a noite marciana continua
imponderável nos seus abraços infinitos
e gélidos, como se uma geleira
-- daquelas do Glacial Ártico.
02/02/2009
É John Stuart e Minna.
Namorados do Vale de Ophir.
Sob a orírica fosforescência
da noite densa marciana
-- estendendo-se pelos quasares
distantes de infinitude total,
eles se abraçam.
Saboreiam restos do calor humano.
Após os longo cativeiro
nas dependências da Wiesbaden
John Stuart, saudosamente,
revive os já milenares dias
de sua partida partida,
para os, de então,
imponderáveis braços do infinito!
Agora,
de volta para os carinhos de uma mulher
ele sente-se tão feliz
como jamais o fora em sua vida infeliz.
Minna adora Stuart.
É o herói dos seus sonhos...
Ambos se amam,
como jamais tinham se amado antes.
Mas, a noite marciana continua
imponderável nos seus abraços infinitos
e gélidos, como se uma geleira
-- daquelas do Glacial Ártico.
02/02/2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
O meu coração se apagou
Poema de 1984
Com cada caneta, que de mim você ganhou,
escreva o meu nome no seu coração...
Em tinta vermelha e calque bem forte, para que
se assemelhe à dor dolorida da minha paixão!..
Com cada caneta, que de mim você ganhou,
escreva as lembranças que ainda restaram...
Em tinta azul, mas não calque tão forte, para que
não se transporte às páginas limpas nova ilusão.
Com cada caneta, que de mim você ganhou,
escreva poemas, canções e floreios...
Em tinta azul e vermelha e chore para afogar-se
na saudade que a sua sudade em mim provocou.
Com cada caneta, que de mim você ganhou,
escreva o meu nome e anote as memórias de cada
nosso momento, com a tinta -- de que cor seja,
que no tinteiro ainda restou, que você surrupiou!
Ao final, as canetas, que de mim você ganhou,
quebre-as todas... Rasure as notas que você anotou.
Separe as suas lembranças das minhas... Findou!
O meu coração não mais vive. -- Também, se apagou.
02/01/2009
Com cada caneta, que de mim você ganhou,
escreva o meu nome no seu coração...
Em tinta vermelha e calque bem forte, para que
se assemelhe à dor dolorida da minha paixão!..
Com cada caneta, que de mim você ganhou,
escreva as lembranças que ainda restaram...
Em tinta azul, mas não calque tão forte, para que
não se transporte às páginas limpas nova ilusão.
Com cada caneta, que de mim você ganhou,
escreva poemas, canções e floreios...
Em tinta azul e vermelha e chore para afogar-se
na saudade que a sua sudade em mim provocou.
Com cada caneta, que de mim você ganhou,
escreva o meu nome e anote as memórias de cada
nosso momento, com a tinta -- de que cor seja,
que no tinteiro ainda restou, que você surrupiou!
Ao final, as canetas, que de mim você ganhou,
quebre-as todas... Rasure as notas que você anotou.
Separe as suas lembranças das minhas... Findou!
O meu coração não mais vive. -- Também, se apagou.
02/01/2009
Perdi a sua imagem
Poema de 1984
Perdi a sua imagem
no redemoinho da existência.
Fiquei distante de você.
Engraçado,
sinto-me distante;
porém, nunca estive
tão perto de você!..
Hoje sinto-me sozinho.
Lembranças ruminando vivo,
num gélido granito recostado.
Sinto saudades de você!..
Por onde você anda
ninguém me fala,
o que você suspira
ninguém me exala e,
a quem os braços seus acariciam
e os seus olhos a quem deliciam,
não saberia eu dizer.
Ninguém me fala.
Fiquei distante de você.
Pergunto então, por que?
Por quer sinto saudades suas.
Se você jamais me abraçou,
jamais você mordeu os labios meus,
jamais me algo sussurrou,
Por que com saudades tantas estou?
Arrisco responder-me, eu mesmo:
talvez, porque você,
sem que eu o soubesse,
sempre me amou!.
02/01/2009
Perdi a sua imagem
no redemoinho da existência.
Fiquei distante de você.
Engraçado,
sinto-me distante;
porém, nunca estive
tão perto de você!..
Hoje sinto-me sozinho.
Lembranças ruminando vivo,
num gélido granito recostado.
Sinto saudades de você!..
Por onde você anda
ninguém me fala,
o que você suspira
ninguém me exala e,
a quem os braços seus acariciam
e os seus olhos a quem deliciam,
não saberia eu dizer.
Ninguém me fala.
Fiquei distante de você.
Pergunto então, por que?
Por quer sinto saudades suas.
Se você jamais me abraçou,
jamais você mordeu os labios meus,
jamais me algo sussurrou,
Por que com saudades tantas estou?
Arrisco responder-me, eu mesmo:
talvez, porque você,
sem que eu o soubesse,
sempre me amou!.
02/01/2009
Em memória a uma amiga dos meus amigos
-- a Doroty. Não a conheci.
Poema escrito em 5.4.1984
Eu sempre quis falar contigo;
agora, é tarde.
Tu não estás!..
Partiste assim inesperadamente,
sem te despedires de ninguém...
Levaste mágoa ou desavença?
Ninguém o sabe. Nem eu, também.
Por que partiste sem um adeus?
Por que deixaste os amigos e os teus?
Por que?
Por que a dor da tua ausência
terá de agora a nos torturar?
Será porque não soubemos
um pouco mais em ti confiar?
Será porque não soubemos te amar?
Dorô!
Tu partiste... saudades deixaste.
A tua ausência é triste...
Por que tão cedo de nós te apartaste?
Eu sempre quis falar contigo
e tu soubeste disto sempre...
Agora é tarde,
tu não estás.
Quem sabe um dia, lá no além,
além das nuvens e das estrelas
e, mais além dos espaços siderais,
destino tenha nos reservado um encontro
-- espera por nós!
Não mais falharemos. Jamais...
Partiste assim inesperadamente,
mas, na lembrança de todos, persistirás,
porque marcaste indelevelmente
nos corações e no tempo,
com o teu modo donairoso de ser,
a tua estada temporal.
Dorô!
Tu foste uma estrela ignota.
Agora, tu és uma estrela sem par.
Eternamente tu serás
e estarás pairando por sobre as sombras,
porque és luz e brilharás para sempre.
Já foste massa feita de água e pó,
sentiste desejos e tiveste fome;
hoje, és uma estrela cortando horizontes
não mais experimentas dores
nem tens mais saudades
-- teu mundo, agora, é um mundo de flores.
Dorô, continuará o teu nome
e, na nossa lembrança, assim tu serás!.
02/01/2009
Poema escrito em 5.4.1984
Eu sempre quis falar contigo;
agora, é tarde.
Tu não estás!..
Partiste assim inesperadamente,
sem te despedires de ninguém...
Levaste mágoa ou desavença?
Ninguém o sabe. Nem eu, também.
Por que partiste sem um adeus?
Por que deixaste os amigos e os teus?
Por que?
Por que a dor da tua ausência
terá de agora a nos torturar?
Será porque não soubemos
um pouco mais em ti confiar?
Será porque não soubemos te amar?
Dorô!
Tu partiste... saudades deixaste.
A tua ausência é triste...
Por que tão cedo de nós te apartaste?
Eu sempre quis falar contigo
e tu soubeste disto sempre...
Agora é tarde,
tu não estás.
Quem sabe um dia, lá no além,
além das nuvens e das estrelas
e, mais além dos espaços siderais,
destino tenha nos reservado um encontro
-- espera por nós!
Não mais falharemos. Jamais...
Partiste assim inesperadamente,
mas, na lembrança de todos, persistirás,
porque marcaste indelevelmente
nos corações e no tempo,
com o teu modo donairoso de ser,
a tua estada temporal.
Dorô!
Tu foste uma estrela ignota.
Agora, tu és uma estrela sem par.
Eternamente tu serás
e estarás pairando por sobre as sombras,
porque és luz e brilharás para sempre.
Já foste massa feita de água e pó,
sentiste desejos e tiveste fome;
hoje, és uma estrela cortando horizontes
não mais experimentas dores
nem tens mais saudades
-- teu mundo, agora, é um mundo de flores.
Dorô, continuará o teu nome
e, na nossa lembrança, assim tu serás!.
02/01/2009
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