Morena travessa!
Alegres sorrisos repartes à toa...
Insidias, a todos, amores pérfidos.
Instas, sem pejo, o sabor das carícias.
Atônitos deixas os burilados pela dor
e, perdidos para sempre,
os ludibriados no amor.
Depois te evaporas num aroma
e somes do mapa, fragílima flor...
Andarás por muito, assim ausente?
Na revoada da vida,
muitas saudades despertarás?
Rabisacntes amores não vingam!..
Adendas somadas a floreios
destroem o todo do belo e
abatem, da dor, a expressão.
Morena travessa!
Atenda aos meus reclamos
-- reparta o teu amor comigo só!..
Insidie apenas ao meu coração,
que amores viverá até morrer de paixão.
Estampa o meu rosto uma grande mentira.
Ninguém acredita em meus ideais.
-- São loucos, sem nexo.
-- São fúteis, deveras banais...
Só quero amar de verdade
aquela a quem o meu ser vislumbrou
como parte da sua essência e, assim,
na incerteza dos dias, o meu pálido rosto lançou
-- perturbando a minha existência!..
Parece verdade que a todos assusto
quando falo de coisas de amor.
Ninguém acredita em meus ideais.
-- São loucos, sem nexo.
-- São fúteis, deveras banais...
Nem mesmo aquela,
por quem meus suspiros finais
latejam cansados,
em mim acredita e em meus ideais.
São loucos, sem nexo.
Que falam de amor
São os meus ideais!..
02/08/2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário