domingo, 8 de fevereiro de 2009

O amor, são os meus ideais

Morena travessa!
Alegres sorrisos repartes à toa...
Insidias, a todos, amores pérfidos.

Instas, sem pejo, o sabor das carícias.
Atônitos deixas os burilados pela dor
e, perdidos para sempre,
os ludibriados no amor.

Depois te evaporas num aroma
e somes do mapa, fragílima flor...

Andarás por muito, assim ausente?
Na revoada da vida,
muitas saudades despertarás?

Rabisacntes amores não vingam!..
Adendas somadas a floreios
destroem o todo do belo e
abatem, da dor, a expressão.

Morena travessa!
Atenda aos meus reclamos
-- reparta o teu amor comigo só!..

Insidie apenas ao meu coração,
que amores viverá até morrer de paixão.

Estampa o meu rosto uma grande mentira.
Ninguém acredita em meus ideais.
-- São loucos, sem nexo.
-- São fúteis, deveras banais...

Só quero amar de verdade
aquela a quem o meu ser vislumbrou
como parte da sua essência e, assim,
na incerteza dos dias, o meu pálido rosto lançou
-- perturbando a minha existência!..

Parece verdade que a todos assusto
quando falo de coisas de amor.
Ninguém acredita em meus ideais.
-- São loucos, sem nexo.
-- São fúteis, deveras banais...

Nem mesmo aquela,
por quem meus suspiros finais
latejam cansados,
em mim acredita e em meus ideais.

São loucos, sem nexo.
Que falam de amor
São os meus ideais!..

02/08/2009

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