quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Vagando a vagalume

Caminhos noturnos,
de asi-áltica beleza,
conduzem-me
pelos recantos graníticos
-- recôndidos, aconchegantes
escondidos e distantes...

Todos montados de pedras,
de tijosos e de vidros.

É a cidade adormecida.
Dizem que foi esquecida!

Eu,
sem destino, em desvario,
vago à toa. Sinto um frio!..

Busco encontar algo
que me possa aliviar.
Do que? Não sei precisar.

As batidas descompassadas do meu coração
hiper-tenso... E que tensão!
Já nem penso se me sufocam, ou não.

Dizem que é estresse. Basta uma prece!

Pelos caminhos noturnos, de asfáltica beleza,
o meu coração rodopia. Baila ao som de violinos.
Parece até sons de cotovia? Não são, não são!..

São violões plangentes
gemendo canções soturnas
de saudades esquecidas
ao bordão de notas sincopadas
-- pungentes e doloridas!

02/18/2009

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