quinta-feira, 30 de abril de 2009

Haidamaky --- Festividades em Chyhyryn

Taras H. Shevchenko

Tradução de Mykola Szoma
(Shchoma Mykola Opanasovych)

Senhores, nossos hetmany! Que tal se vos levantasseis.
Que tal se vos levantasseis para verdes aquela Chyhyryn
que vós construistes --- na qual festejos celebrastes!
Terieis chorado tanto... Não terieis reconhecido,
nem um puco, das glórias dos kozaky, nas ruinas
que apenas restaram dela.

Aqueles espaços, parecia um mar gigante vermelho,
ocupados pelos exércitos, diante de seus bunchuky
--- em tempos idos. Parecia tudo em brasas queimar.
E, quando o todo poderoso, em seu cavalo murzelo,
a sua bulava menear --- o mar se põe a flamejar...

Do mar as águas fervem e se esparramam
pelas estepes e pelas encostas ---
a desgraça não sobrevive diante delas.

E os kozaky...
O que dizer-se há de? Tudo passado;
e, tudo aquilo o que passou,
não se recorda, irmãos-senhores,
para que não se saiba nada dele...

Mas, que proveito haveria, se o recordardes?..
Tereis lembranças tristes e chorareis. Tão só!
Porém, valeria a pena darmos um olhada na Chyhyryn
--- antiga cidade sede dos cossacos.

Lá dos bosques, por entre as brumas,
a lua prateada se apresenta ---
vez por outra, avermelhada se mostra,
de face redonda parece em brasa; não
apenas brilha --- como que sabendo
que a sua luz, ao mundo todo,
pouco ou nada representa:

Que as labaredas dos incêndios
iluminarão e aquecerão
as terras vastas da Ucrânia.

Já entardecia... Em Chyhyryn
silenciava tudo --- parecia um ataúde.

Melancolia e tristeza (Assim sentia-se,
por toda a Ucrânia, na noite de Makoviya,
quando as facs se afiavam e se benziam).
Não se ouvia o povo: a praça toda vazia,
apenas morcegos se divertiam; e,
nos pastos das estepes, corujas chirriavam.

Mas onde está o povo? Junto ao Tyasmyn
--- numa densa floresta.
Reunidos: velhos, crianças, ricos e pobres;
aguardam o dia de grandes festejos.

Numa densa floresta, no verdejante carvalhal,
com os seus cavalos amarrados pastando,
os kozaky selam os seus elegantes murzelos.
E... já estão todos de prontidão.

Para onde irão eles? Consigo a quem levarão?

Vejam só, quem está com eles!
Estenderam-se, pelas brumas do vale,
como se mortos estivessem. Nada se ouve...
Eles são os haidamaky.
Ao lamento da Ucrânia, os corvos se reuniram;
levarão para os lyakhy o castigo ---
uma vingança pelo sangue que derramaram e,
pelos incêndios que promoveram.

Receberão em troca --- dos haidamaky,
o nobres lyakhy, chamas ardentes do inferno.
--- Jamais se brinca com os kozaky!

Na encosta, de uma colina de carvalhos,
estacionavam carroças cheias de tarani.
Disseram:
"... era um presente da bondosa senhora "

Sabia ela o que presenteava ---
nada pois a reclamar.
Que ela continue a governar;
não se injurie, antes de ouvir!
Entre as carroças, não espaço onde parar:
parece até de pásaros um bando, vindos
lá de Smilyanshchyna e lá do Chyhyryn.
Eram cossacos de toda ordem
--- simples soldados, starshina;
tratar de assunto singular se reuniram...

Todos de túnicas pretas, como se fossem um
--- eram os maiorais dos senhores kozaky.
Confabulavam, andando de um lado ao outro...
Vez outra, apontavam para o Chyhyryn.

Depois, um a um:

Starshyna Um:
O Velho Cabeçudo algo está tramando.

Starshyna Dois:
Cabeça inteligente, fica no seu vilarejo, parecendo nada saber; mas,
quando percebes --- Holovatyi está em todo lugar. "Quando sozinho
não consigo dominar, --- diz, --- ao filho repasso".

Starshyna Três:
O filho também é um mestre! Ontem eu encontrei-me com Zaliznyak.
Contou-me ele a seu respeito, que é dele só! "Diz que um dia será um
Koshovyi; talvez, até possa ser um Hetman, caso ..."

Starshyna Dois:
E para que Gonta? e Zaliznyak? Para o Gonta, pessoalmente..." ela escreveu:
"Quando, --- dizendo..."

Starshyna Um:
Silêncio, por favor; parece que estão telefonando!

Starshyna Dois:
Não é não; é o povo que está alvoroçando.

Starshyna Um:
Estão se alvoroçando, até que os lyakhy ouçam.
Oh! Cabeças velhas e inteligentes: quanta imaginação; maquinam tanto até que conseguem
fazer da relha uma sovela. Quando se pode ter um saco, não se pede a sacola. Comprastes armorácia, então deveis come-lá; que chorem os nossos olhos, embora tenham de sair para fora das suas órbitas: viram o que compraram; dinheiro não se perde à toa!
Geralmente, temos pensado muito --- mas, não em voz alta, nem em voz baixa; porém, os lyakhy acabam por desconfiar de nós --- eis no que consiste o segredo, em ficarmos a ver navios! Que Conselho é aquele? Por que eles não se comunicam conosco? Como seria possível fazer o povo se calar, para que não se alvoroçasse? Não são dez pesoas apenas; mas, graças a Deus, toda a Smilyanshchyna, quando não toda a Ucrânia. Ouçam! Estão cantando. Deu para ouvir?

Starshyna Três:
É verdade. Alguém está cantando. Vou silenciá-los.

Starshyna Um:
Não, não os silencie. Apenas, que cantem mais baixo.

Starshyna Dois:
Ali, parece que é o Volokh! Não aguentou o velho bobalhão; precisou cantar e pronto!

Starshyna Três:
Mas, o seu canto é inteligente! E sempre uma canção diferente. Acheguemo-nos sorrateiramente, para ouvirmos melhor --- enquanto aguardamos o telefone tocar.

Starshyna Um e Dois:
E, porque não? Vamos!

Starshyna Três:
Muito bem, vamos.

Os dois se aproximaram --- esconderam-se por trás de um sobro. Sob a castanheira
sentado, o cego kobzar cantava; à sua volta, os kozaky zaporozhtsi e os haidamaky.
O kobzar, em tom de melancolia e em surdina cantarolava.

Kobzar:

"Ai! valáquios, valáquios,
de vós poucos restaram;
E vós, moldávios,
agora não sois mais senhores.
Vossos senhorios
aos tártaros se venderam
--- aos sultãos dos turcos.
Estais agrilhoados
--- oprimidos e subjugados!

Não vos entristeçais;
façais uma reza boa,
irmanai-vos conosco
--- nós somos kozaky.
Lembremo-nos juntos de Bohdan,
o velho hetman nosso.
Então, sereis livres
--- senhores de si próprios.

Assim, como nós,
com as vossas tarani bentas,
tendo à frente o pai Maksym
--- com a Sich nossa,
juntos faremos bailar
dos lyakhy a nobreza.

O bailar será tamanho
que o inferno rir-se-á de si.
A terra toda tremerá... E...
o céu, de ponta a ponta, se inflamará...
Que grande baile, este será!"

O Cossaco
Dançaremos! Canta verdade o velho; mas, será?
E se ele não fosse o volokh, que kobzar seria dele!

Kobzar
Realmente, não sou volokh. Há muito tempo estive em Voloshchyna; daí o povo
chamar-me de volokh --- nem sei porque.

O Cossaco
Não importa. Cante mais uma. Talvez alguma sobre o pai Maksym!

O Haidamaky
Não muito alto, para a starshyna não ouça.

O Cossaco
Mas o que tem com isso a starshyna? Se ouvir, escutará; caso tenha com que ouvir.
Vamos lá. Nós temos um só starshyna --- o pai Maksym. Quando este ouvir, então
até nos pagará. Cante nos, o velho de Deus; não ligue para o que ele diz.

O Haidamaky
Mas é assim mesmo, o homem; disto eu sei também. Porém, o negócio é: não assim
os senhores, como o são os subordinados, ou --- enquanto o sol não aparece, o orvalho
carcome os olhos.

O Cossaco
Mentira! Cante, o velho de Deus; qualquer que sabes. Senão, adormeceremos.

Todos juntos
Verdade, adormeceremois. Cante-nos qualquer uma.

Kobzar (cantando)

"Voa águia cinzada
sob a abóbada celeste;
Pelos bosques das estepes
passeia o pai Maksym.
Voa águia cinzada,
atrás dela vão os filhotes;
Pelas campinas passeia o Maksym,
atrás dele vão os rapazes.
São seus filhos, crianças suas, ---
pensa assim em se indagando:
Melhor será beber, ou será matando?
Talvez, dançar --- então começam a
bailar, até que a terra toda trema e,
o riso se estabeleça, sem descanso.

Hidromel, vodka; não de cálice ---
mas, de concha-púcaro se bebe...
O inimigo, de olhos fechados,
do caminho se espaneja.

Assim é o otomano
--- nossa águia cinzada!
É guerreiro, e se diverte,
mas com toda a força ---
A sua morada será sempre
à sombra de um sobro.
Não tem ele nem choupana,
nem jardim, nem lago pequeno...
Estepes abertas e mares azuis
são o seu caminho! Todo ele ---
é o seu ouro e a sua glória.
Estremeçam pois, hostis lyakhy,
cães ferozes e cruentos...
--- Zaliznyak vai ao encontro
e o seguem os haidamaky".

O Cossaco
Isto é o suficiente! Basta: nada há a completar, verdade.
Muito bem cantado! O que se quer, isto pode-se cantar. Obriagdo, obrigado ---

Haidamaky
Temo, parece-me algo não estar claro. O canto dele foi sobre os haidamaky?

O Cossaco
Como tu és besta, na verdade! Não ouviste que o canto dele foi sobre os lyakhy?..
P'ra que estes cães raivosos --- os pagãos, se arrependessem; que o Zaliznyak está
chegando, e que vem seguido pelos haidamaky. Que os lyakhy serão exterminados...

Haidamaky
Serão enforcados e torturados! Isto é bom..., por Deus, muito bom! É assim mesmo!
Pagaria até uma moeda, se não a tivesse gasto em bebida ontem! Pena! Pois então que a velha tricoteie, haverá mais carne --- Debita na conta, por gentileza, amanhã darei o troco.
Cante mais uma sobre os haidamaky.

Kobzar
Não me achego ao dinheiro. Quero apenas que me ouçam, enquanto não me tornei rouco.
Se enrouqueço --- um cálice de água benta, um segundo e, depois, aos meus cantos me arremeto. Ouçam, do começo:

"Dormiam os haidamaky
nas verdejantes florestas;
seguros, pastavam os cavalos,
todos selados e de prontidão.
Também dormiam as senhoras
com os senhores lyakhy
em seus aposentos
ao lado de bebuns e taverneiros.
Encheram a cara de vodka e,
se ..."

Todos
Pessoal, silêncio! Parce que estão chamando. Ouçam! Mais uma vez... ó!

"Tilintou o telefone, tilintou!"
--- ecoou o som pela floresta.
"Vamos, gente. Rezem todos
--- eu termino o meu canto
já andando, pelo caminho".

Largaram-se à estrada,
só se ouvia o gemer dos sobros.
À mão, o mais simples ---
carregar tudo nas costas.
Apetrechos dos haidamaky
transportar pelas carroças.

Segue atrás, cantando,
o Volokh de novo:

"Dormiam os haidamaky
nas verdejantes florestas..."
Claudicante, cambaleia,
já sem sentido murmura.

"Cante outra, santo velho!" ---
As carroças já nas costas,
quebradas não andam.

"Está bem, meninos! Esta agora!
Assim, assim! Muito bem, meninos!
Vamos, firmes!.. Corvos altaneiros!
Todos dançando!"

O chão geme --- a terra se contorce.
Os haidamaky, com as carroças,
dançam tanto que a poeira estremece
e o Kobzar toca.

E, ainda cantando:

"Oi! Hop taky tak!
--- o cossaco chama a Handzya:
"Venha Handzya, vou beijar-te.
Vamos Handzya até o padre:
lá, vamos a Deus rezar.
Não há trigo nem um pouco,
podes cozinhar lentilhas".
Casou-se o cossaco, ficou triste ---
nada tem na vida.
Os filhos dormem na sarapueira
--- o cossaco sempre canta:
"Na choupana ty-ny-ny,
na despensa ty-ny-ny;
linda esposa minha ---
se tiver, asse-me uma tenca,
ty-ny-ny, ty-ny-ny!"

"Muito bem! Muito bem!
Mais uma! Mais uma!"
Gritaram os haidamaky.

"Ui! Ai! Eis a graça!
Fermentaram a bebida os lyakhy;
mas, nós vamos embebedar-nos
--- serviremos aos senhores nobres,
desfrutando das suas senhoras...

Oi! Hop taky tak!
O cossaco chama:

"Minha senhora, meu passsarito!
Minha senhora, sorte minha!
não tenhas vergonha --- dê-me a tua mão.
Passearemos um pouco juntinhos.
Deixemos que os outros tenham sonhos ingratos
--- juntos cantemos uma linda canção.
Sim! Uma linda canção.
Sim! Uma linda canção.
Sim! Uma linda canção.
Minha senhora, meu passsarito!
Minha senhora, sorte minha!"

"Mais uma vez, mais uma!"

"Ora assim, ora assado;
seja lá como for.
Mas que seja um cossaco,
e que seja o moço jovial ---
que ao menos dentro de casa
tenha-me para o seu festim.
De um velhote eu tenho medo
--- um folgazão, comigo não...
Ah! Se um jovem houvesse,
e que me amasse. Assim..."

"Eh-eh!, seus doidos. Não enraiveçam!
Porque exaltar-se assim! E tu,
velho cão bravo, rezas porque
fizeste asneira com as pagãs!
Para os diabos! Fechem a boca!"
Gritou assim o otomano.

Calaram-se todos.
Até a santa igreja descobriram
--- o diácono cantava lá...
Os popy andavam com os turíbulos.
Silentes, os paroquianos peroração ouviam;
enquanto os popy, por entre as carroças,
aspergiam água benta, com os hissopes.
Seguiam-se-lhes os estandartes
e cantares sacros se ouviam.
Parecia até que era
o Grande Dia da Páscoa Santa

"Rezem, irmãos amados. Rezem! ---
Assim teve o começo a fala dos popy. ---
Ao redor da santa cidade Chyhyryn
uma muralha d'outro mundo se erguerá
--- os umbrais das portas nossas
aqui ninguém --- jamais profanará.
E vós deveis cuidar da nossa Ucrânia:
que ela --- vossa mãe, jamais padeça,
nem desfaleça em mãos estranhas.
Já desde o Konashevych até agora
as labaredas não se apagaram sobre nós
--- morre o povo simples; e os que restam,
descalsos perambulam e lotam as prisões.
Nascem filhos não batizados ---
são filhos dos nossos cossacos.
O que dizer sobre as mulheres!..
As flores vivas dos nossos jardins
--- colhidas pelos lyakhy, amorfanhadas
como o foram as suas mães...
Todos seus sonhos sendo destruidos.
Os seus irmãos também padecem ---
escravos do inimigo todos se tornaram;
não mais se reconhecem --- vergonha,
e mais vergonha é só o que conhecem!

Rezem, meus filhos! Rezem!
Juizo final os lyakhy darão p'ra Ucrânia ---
até que os montes farruscos estremeçam.
Recordem os hetmanes justos:
Onde estão os túmulos deles?
Onde estão os restos do glorioso Bohdan?
Ostrianytsia em que tumba se encontra?
Onde sepulto está o Nalyvaiko? Não há!
Suas cinzas somente, os ventos carregam
--- todos, vivos ou mortos, foram queimados!

Aquele Bohun? Aquele inverno?
Ingul congela como todos os anos ---
Bohun não poderá levantar-se para atulhar-se
de corpos de seus inimigos --- os lyakhy.
Os lyakhy se divertem, enquanto Bohdan dorme!
Tudo se colore de vermelho --- Zhovti Vody e Ros verde.
Korsun velho entristecido:
não tem com quem dividir a sua sorte.
Também, a Yalta chora:
"Triste a vida!
Eu me definho, empalideço...
Por onde andará o Tarás?
Não há nem sinal dele...
Os filhos abandonaram o pai!"

Irmãos, não chorem por nós.
As almas dos justos são fortes
--- são assistidas por arqui-estratega São Miguel.
Ainda não chegou a hora dos castigos
--- dos montes farruscos. Ainda é hora de rezar!"

Todos rezavam.
Rezavam os cossacos de toda a sua alma.
Como crianças se fizeram --- da tristeza se abstiveram.
Pensaram algo... algo novo, o que teria de acontecer
--- as tumbas suas de lenços brancos se cobririam!..
Glória total. Do povo a vontade se fez resplandecer.
Lenços brancos tremulando
--- serão um dia arriados?..

O diácono cantando:

"Que morra o inimigo!
Em mãos os tarani! Benzidos já?"

Os sinos repicaram...
Em uníssono, todos gritaram:
"Benzidos já ficaram!"

O coração até gela de pavor!
Santificados estão os tarani!
A nobreza padece destruida!
Chegou o dia da desforra! ---
As armas brilharam,
como jamais antes,
por toda a Ucrânia.

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Chyhyryn --- Cidade junto ao rio Tyasmin (afluente à direita do Dnipro) nas terra da
Kyivshchyna. Bohdan Khmelnytsky tinha transformado Chyhyryn em
residência dos hetmany
bunchuk --- Bastão de autoridade militar. Deriva do nome truco.
bulava --- Bastão de comando, clava
Makoviya (dia de Makoviya) --- Nome popular do dia das festividades da Igreja (1 de
agosto, no antigo calendário). Neste dia, eram apresentadas e benzidas
as armas (facas) usadas nos combates contra a nobreza polonesa.Tyasmyn
Tyasmyn --- Rio afluente do Dnirpo da margem direita
tarani --- Arma de ataque; feita de madeira resistente com ponta de aço. Era usada para
a demolição de paredes das fortes militares. Os haidamaky acreditavam que
eram um presente da bondosa senhora (Yekateryna II). Junto com estas armas
havia uma "Hramota" (autorização legal --- tipo decreto) para fossem usadas
para a aniquilação da nobreza polaca.
bondosa senhora --- Yekateryna II, Imperatriz da Rússia
Smilyanshchyna --- (Smila) Cidade junto ao rio Tyasmin, nas vizinhanças de Chyhyryn
starshina --- Oficialato militar
Velho Cabeçudo --- No original "Staryi Holovatyi". Era o último juiiz dos exércitos de
Zaporizhzhya. O nome verdadeiro era Pavel Holovatyi.
Gonta --- Ivan Gonta foi sotnik (comandante de sótnya). Foi comandante dos cossacos,
formados de camponeses servos, a serviço dos dos magnatas poloneses da
família dos Pototsky. Foi executado pela shlyakhta polonesa.
sotnya --- Grupamento militar de 100 homens
Volokh --- Era o cego kobzar que acomapnhava os haidamaky. Nome bastante difundido
na Ucrânia no séc. XVII, eram os remanescentes valáquios (descendentes dos
godos-dácios e ancestrais dos atuais moldávios)
Maksym --- (Zaliznyak Maksym) Lider dos cossacos da Ucrânia da margem direita, foi
aprisionado pelo exército tsraista e exilado para a Sibéria.
Voloshchyna --- Pequeno ducado da Moldávia (terras de Volokh)
tenca --- (ou tinca) Peixe comum em vários paises europeus
popy --- padres (pop = padre, sing.)
Konashevych --- Petr Konashevych Sahaidachny foi hetman ucraniano de 1614 a 1624
Ostrianytsia --- Stepan Ostrianytsia foi hetman que comandou a revolta dos kozaky
de 1638
Bohun --- Ivan Bohun, libertado ucraniano do jugo polones
Ingul --- Rio ucraniano na região de Kirovohrad
Zhovti Vody --- Cidade ucraniana, junto ao rio Amarelo (rika Zhovta)
Ros --- Rio afluente da margem direita do Dnipro
Korsun --- Cidade ucraniana, fundada em 1032 por Yaroslav, o Sábio
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04/30/2009

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