Restrospectiva do que era
Ele chegou todo garboso,
cheio de si e do seu saber
-- até mostrava ser ditoso.
Vinha das glebas secas e
já seifadas pelo ocaso...
Sem um descaso, foi esta
mesmo a história da triste
dele trajetória, que se ruiu
ao som de batuquins ruins
-- imitando tamborins...
Foi lá nos quinze anos idos.
O povo era animado. Só ria!
Queria ter uma mestre-cuca
que soubesse assar um pão,
e diluir na água o sabão.
Não foi assim que se seguiu.
O pão não se assava, o que
ainda tinha se consumia -- e,
apenas o sabão se diluia nas
águas da pobre sacristia.
"ducados" femininos surgiram!
Os masculinos se tingiram --
até hoje não se sabe de cor Q.
Dizia, então o mestre, esperar!
-- Que iria algo melhorar...
De fato, o inusitado aconteceu.
A ensinante "sábia" emudeceu
-- e, não porque o quis; porque
o mestre-cuca, "sabidamente",
o predisse... E disse!..
Luzidia, era o nome que luzia!..
Brilhava à noite e durante o dia.
Não enchergava, quem não via,
também o mestre disto sabia...
Daí em diante, só acontecia.
Mas não. O mestre não queria.
Derrubou a cadeira luzidia, ela
se foi ao meio dia daquele dia!
Tudo parou, como se não luzia.
Exigiu-se a orfanologia!..
Mas, também, não foi somente.
Havia cantadores nesta gente!?
O cuca de sabido, com a prole
que de "temido" fez tremido os
labores das cantareiras;
Trirou-as, uma a uma, de cima
das prateleiras. Queria renovar
o seu canto de sereias. Feias?
Eram até alinhadas, chilreavam
como pombas belas...
Ao som do cravo ou dum piano,
não me lembro, era de antanho.
O conjunto (mais d'um) cedeu --
a voz calou e o som emudeceu!
A prole mestral venceu.
Foi então, que tudo escureceu...
Ninguém cantou. O piano parou.
Apenas os batuquins -- E ruins!
Tocam a sós, imitam tamborins.
-- Proletários mafi(-ns)...
A pergunta última restou agora,
quem levará a grande desforra?..
Digo, paredes quedas do medo
-- lembranças do passado, que
um dia era o bem cantado.
Há um serafim humano, e mais o
o querubim anti-romano. Ambos,
querendo de algum modo vencer
-- um destruino, o que ve e pode;
o outro, do primeiro o poder.
Assim é:
o desmantelar do que um dia foi.
Aqui publicarei os meus escritos ---- versos, poemas e poemetos.
Fico grato, desde já, se você se dignar a lê-los. Ao menos, levemente.
Ao seu dispor, agora e eternamente.
Mykola Szoma
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Um jardineiro imprecavido
Um jardineiro quis plantar 200 orquídeas,
em seu jardim improvisado, -- às pressas.
-- O terreno dizia ser dele já há muito; mas
de tanto descuidado, ...capim não nascia!..
E tudo que ali brotava bonito, logo fenecia.
Dizer porque, ninguém sabia! Assim se ia.
Se ia vivendo... -- Carpindo mal. Carpindo!
Carpindo o que, saber-se não podia. Ora...
Deveria ser o joio que ali só nascia. A terra,
mesmo que sendo boa, produzir não podia:
o jardineiro não regava. Nem ele água bebia.
A torneira sempre era seca. Dela nada saia!
Um dia, de surpresa, o jardineiro anunciou,
plantar iria só 100 cravos da cor amarelada,
daqueles que brotam nas tumbas dos idos,
esquecidos por também os não lembrados.
Quando não mais se esperava, as bromélias
já ali brotavam. E cem não eram; apenas, 60
delas vingavam. Das duzentas originais, -- É!
Apenas quarenta flores-espinhosas pintavam.
Contente o jardineiro com a colheita fabulosa
quis regar a terra, para deixá-la mais aquosa;
não percebeu, a água estava muito quente --
das 60 bromélias restaram 30 simplesmente!
Um jardineiro quis plantar 200 orquídeas,
em seu jardim improvisado, -- às pressas...
E, ao regar a terra, a água era quente --
Restaram-lhe 30 bromélias tão somente.
em seu jardim improvisado, -- às pressas.
-- O terreno dizia ser dele já há muito; mas
de tanto descuidado, ...capim não nascia!..
E tudo que ali brotava bonito, logo fenecia.
Dizer porque, ninguém sabia! Assim se ia.
Se ia vivendo... -- Carpindo mal. Carpindo!
Carpindo o que, saber-se não podia. Ora...
Deveria ser o joio que ali só nascia. A terra,
mesmo que sendo boa, produzir não podia:
o jardineiro não regava. Nem ele água bebia.
A torneira sempre era seca. Dela nada saia!
Um dia, de surpresa, o jardineiro anunciou,
plantar iria só 100 cravos da cor amarelada,
daqueles que brotam nas tumbas dos idos,
esquecidos por também os não lembrados.
Quando não mais se esperava, as bromélias
já ali brotavam. E cem não eram; apenas, 60
delas vingavam. Das duzentas originais, -- É!
Apenas quarenta flores-espinhosas pintavam.
Contente o jardineiro com a colheita fabulosa
quis regar a terra, para deixá-la mais aquosa;
não percebeu, a água estava muito quente --
das 60 bromélias restaram 30 simplesmente!
Um jardineiro quis plantar 200 orquídeas,
em seu jardim improvisado, -- às pressas...
E, ao regar a terra, a água era quente --
Restaram-lhe 30 bromélias tão somente.
Meus miolos na escala do arsenal
Meus miolos são tingidos de cinza claro.
Dizem que o produto foi usado em natura
-- em tempo quando ainda produzido não
o era em escala de industrializado. E era
o mais eficiente e eficaz no predicado!...
Correspondia às especificações da norma
-- a vigente na ocasião, que o produto, em
sendo aplicado, o fosse de pleno coração!
Não machucasse os desejos sutis e belos
da alma pura. Aquela que almejasse amor.
E foi assim que os sonhos sombrios cinza
se imiscuiram no sangue vermelho da vida.
Por um propósito inicial de tingir de belo os
dias do pensamento humano e das almas,
acabaram por tornarem-se amargas palmas!
Depois, enfeitaram os caminhos das igrejas
-- por todos os lados possíveis, até os riveis.
Muitos deles incríveis, irresistíveis, de cacto
e até são comestíveis. Dizem serem críveis.
São críveis, porque são reais. São naturais!
Distam da cor cinza de meus miolos e mais,
não brotam mais, como antigamente faziam.
Perderam o seu natural sentimento de nada,
para tornarem-se tudo na escala do arsenal!
Dizem que o produto foi usado em natura
-- em tempo quando ainda produzido não
o era em escala de industrializado. E era
o mais eficiente e eficaz no predicado!...
Correspondia às especificações da norma
-- a vigente na ocasião, que o produto, em
sendo aplicado, o fosse de pleno coração!
Não machucasse os desejos sutis e belos
da alma pura. Aquela que almejasse amor.
E foi assim que os sonhos sombrios cinza
se imiscuiram no sangue vermelho da vida.
Por um propósito inicial de tingir de belo os
dias do pensamento humano e das almas,
acabaram por tornarem-se amargas palmas!
Depois, enfeitaram os caminhos das igrejas
-- por todos os lados possíveis, até os riveis.
Muitos deles incríveis, irresistíveis, de cacto
e até são comestíveis. Dizem serem críveis.
São críveis, porque são reais. São naturais!
Distam da cor cinza de meus miolos e mais,
não brotam mais, como antigamente faziam.
Perderam o seu natural sentimento de nada,
para tornarem-se tudo na escala do arsenal!
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Enfoque do toque
A libido estocada,
explode ao toque da mão;
ao toque de palmas,
se acendem do quarto as luzes;
da sala o abajur se abaga ao toque da voz
e, ao toque do ego de uma mulher,
o homem consegue romper a sua cortina
que dá-lhe a primícia de ser a rainha nas
coisas da terra -- inclusive, nas do amor.
E tudo a um simples toque. Sim, senhor!
Com um toque de dedo
se liga o celular,
se disca o destino a chamar e
se aguarda do desejado o falar,
o da pessoa de quem
já se tem a saudade --
por mais distante que ela possa estar.
Com o toque do dedo, também,
se digita a conta do seviço a debitar!..
Com o toque do dedo,
no gatilho de uma arma moderna,
se faz a morte
-- as vidas de outrem --
para outra "vida" levar...
Não se pergunta nem o porque
de toque tamanho
não mais a ninguém incomodar!
Será porque a psicologia do toque,
se faça presença constante na vida
e, por si só se explique:
que existe no toque um algo de fato
que só pelo tato dá a razão de estar?
É bom meditar!
-- Não é preciso explicar.
Apenas pensar de como
alguns toques se possa evitar.
Já um toque de viola, craviola, ou
de algumas teclas de um piano
-- ao som de um cantar,
mesmo os dos cantos daqueles
não sendo os dos profanos,
se possa a alma tocar...
Não basta tocar, com o toque de um dedo,
o controle remoto para na TV mudar um canal.
Com um toque, de mão ou de um dedo,
toca-se em tudo e, tocando-se em tudo,
tudo pode-se parar!. É só pensar!..
explode ao toque da mão;
ao toque de palmas,
se acendem do quarto as luzes;
da sala o abajur se abaga ao toque da voz
e, ao toque do ego de uma mulher,
o homem consegue romper a sua cortina
que dá-lhe a primícia de ser a rainha nas
coisas da terra -- inclusive, nas do amor.
E tudo a um simples toque. Sim, senhor!
Com um toque de dedo
se liga o celular,
se disca o destino a chamar e
se aguarda do desejado o falar,
o da pessoa de quem
já se tem a saudade --
por mais distante que ela possa estar.
Com o toque do dedo, também,
se digita a conta do seviço a debitar!..
Com o toque do dedo,
no gatilho de uma arma moderna,
se faz a morte
-- as vidas de outrem --
para outra "vida" levar...
Não se pergunta nem o porque
de toque tamanho
não mais a ninguém incomodar!
Será porque a psicologia do toque,
se faça presença constante na vida
e, por si só se explique:
que existe no toque um algo de fato
que só pelo tato dá a razão de estar?
É bom meditar!
-- Não é preciso explicar.
Apenas pensar de como
alguns toques se possa evitar.
Já um toque de viola, craviola, ou
de algumas teclas de um piano
-- ao som de um cantar,
mesmo os dos cantos daqueles
não sendo os dos profanos,
se possa a alma tocar...
Não basta tocar, com o toque de um dedo,
o controle remoto para na TV mudar um canal.
Com um toque, de mão ou de um dedo,
toca-se em tudo e, tocando-se em tudo,
tudo pode-se parar!. É só pensar!..
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Eras um dia algo
Quando as lágrimas tombarem
sobre a poltrona ou sobre o sofá
-- aquele do estrado alto e com
o tapete estendido dos orientais,
dos teus amigos lembrarás e tu
-- como que de retorno aos idos
terás sentido a falta dela e, mais
ainda, relembrarás os sonhos --
que já ruiram quais dominós
que se partiram nos disfarces
carnavalescos de uma túnica
-- sem mangas e sem braços.
De capuz que escondeu a paz,
não retsrama nem as sombras
dos teus dias sonambúlicos de
de ventríloquo astuto e sagaz!..
Eras um dia algo. Nada és mais!
Eras algo, porque não eras gente
- fazias coisas sem pensar! Logo,
se não pensavas, ...não existias!
Não existindo, simplesmente...ias
te deslocando aos ventos cardiais.
Dos movimentos peristálticos dos
outros -- chamados seres virais...
Quando as lágrimas tombarem
sobre a poltrona ou sobre o sofá
-- aquele do estrado alto e com
o tapete. Sentirás-te um patuá!..
sobre a poltrona ou sobre o sofá
-- aquele do estrado alto e com
o tapete estendido dos orientais,
dos teus amigos lembrarás e tu
-- como que de retorno aos idos
terás sentido a falta dela e, mais
ainda, relembrarás os sonhos --
que já ruiram quais dominós
que se partiram nos disfarces
carnavalescos de uma túnica
-- sem mangas e sem braços.
De capuz que escondeu a paz,
não retsrama nem as sombras
dos teus dias sonambúlicos de
de ventríloquo astuto e sagaz!..
Eras um dia algo. Nada és mais!
Eras algo, porque não eras gente
- fazias coisas sem pensar! Logo,
se não pensavas, ...não existias!
Não existindo, simplesmente...ias
te deslocando aos ventos cardiais.
Dos movimentos peristálticos dos
outros -- chamados seres virais...
Quando as lágrimas tombarem
sobre a poltrona ou sobre o sofá
-- aquele do estrado alto e com
o tapete. Sentirás-te um patuá!..
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Abestalhados "vidiotas"
Decoreba -- louvável ato de criar memória,
assimilando os processos de estocar as
ditas "leis básicas" do conhecer humano.
Depois, é só entrelaçá-las em cruzadores
investimentos cerebrais, para obterem-se
os mais inovadores e válidos suprimentos!
Atos criativos não passam de combinação
de coisas já existentes e conhecidas ante.
E estas, algures devem estar armazendas,
Haja alguém que delas uma noção tenha e
saiba como e onde possa servir-se delas...
Para compor um rosário novo de aquarelas!
Depois, criaram a matemática dita moderna,
encheram os livros de figurinhas e desenhos
-- apagando a abstração mental das gentes.
E, todos abestalhados, "vidiotas" acabaram
pensando em nada -- nada em seus miolos
foi encontrado. Até o córtex foi desbotado!..
"Paz e amor", ou algo similar, aglutinaram
ao sibilar dos gritos sufocados da miséria --
a dor e o sofrimento de outrem ficou pilhéria!
Agora, todos igualados na mesmice básica,
de "sesta básica" se nutre os corações. São
atos caridosos dos corruptos. -- São foliões,
Os que da vida comem as migalhas. Os que
migalhas fazem para nutrir os seus menores.
Ao fim e ao cabo, diria eu, são todos atores!
Atores do coletivo falso. Um coletivo que vive
na mente apenas de alguns. Os chamados --
"doutores doutos". Os outros, são comuns...
assimilando os processos de estocar as
ditas "leis básicas" do conhecer humano.
Depois, é só entrelaçá-las em cruzadores
investimentos cerebrais, para obterem-se
os mais inovadores e válidos suprimentos!
Atos criativos não passam de combinação
de coisas já existentes e conhecidas ante.
E estas, algures devem estar armazendas,
Haja alguém que delas uma noção tenha e
saiba como e onde possa servir-se delas...
Para compor um rosário novo de aquarelas!
Depois, criaram a matemática dita moderna,
encheram os livros de figurinhas e desenhos
-- apagando a abstração mental das gentes.
E, todos abestalhados, "vidiotas" acabaram
pensando em nada -- nada em seus miolos
foi encontrado. Até o córtex foi desbotado!..
"Paz e amor", ou algo similar, aglutinaram
ao sibilar dos gritos sufocados da miséria --
a dor e o sofrimento de outrem ficou pilhéria!
Agora, todos igualados na mesmice básica,
de "sesta básica" se nutre os corações. São
atos caridosos dos corruptos. -- São foliões,
Os que da vida comem as migalhas. Os que
migalhas fazem para nutrir os seus menores.
Ao fim e ao cabo, diria eu, são todos atores!
Atores do coletivo falso. Um coletivo que vive
na mente apenas de alguns. Os chamados --
"doutores doutos". Os outros, são comuns...
domingo, 22 de novembro de 2009
A taça comunitária
A taça da comunhão não foi comum a todos,
houve alguns que a tiveram toda de ouro puro;
mas outros, apenas a viram em suas mãos --
de plástico barato... Modelo que se descarta,
aquele da China importado... O mais barato!..
Os clérigos não se misturam com os prelados.
São honrarias destes que conduzem o missal.
Aos clérigos compete controlar o povo e o fiel
devoto abnegado que, a espera de migalhas de
dizimais promessas de hortelã, em fé se esvai!
Talvez, num copo d'agua benta sobre uma tela,
aquela tela que reproduz toda a sorte de traíras
da irmandadde santa do carteado. Do pôquer --
dos irmãos americanos, nas mentes enraizado.
Por um décimo da tua renda, serás eternizado!
Caminha assim a humanidade. Para onde será?
Certeza tem-se e, esta é a verdade: uns poucos
com o cálice bento de ouro em bandeja de prata;
enquanto a maior parte dos párias -- e sem nada,
batem palmas de glórias. -- Um dia algo haverá?
houve alguns que a tiveram toda de ouro puro;
mas outros, apenas a viram em suas mãos --
de plástico barato... Modelo que se descarta,
aquele da China importado... O mais barato!..
Os clérigos não se misturam com os prelados.
São honrarias destes que conduzem o missal.
Aos clérigos compete controlar o povo e o fiel
devoto abnegado que, a espera de migalhas de
dizimais promessas de hortelã, em fé se esvai!
Talvez, num copo d'agua benta sobre uma tela,
aquela tela que reproduz toda a sorte de traíras
da irmandadde santa do carteado. Do pôquer --
dos irmãos americanos, nas mentes enraizado.
Por um décimo da tua renda, serás eternizado!
Caminha assim a humanidade. Para onde será?
Certeza tem-se e, esta é a verdade: uns poucos
com o cálice bento de ouro em bandeja de prata;
enquanto a maior parte dos párias -- e sem nada,
batem palmas de glórias. -- Um dia algo haverá?
Do Salmo 96
Cantem! Cantem!
Cantem um cântico novo.
Encham os cântaros
de cantigas de encanto
que elas efluam
por todos os lados,
vertendo transbordos
para fora das suas paredes...
Cantem! Cantem!
Cantem que o canto é lindo,
quando é cantado
por todos os cantadores,
por todos os homens
e mulheres da Terra.
Que cantos evoluam
como serpentes gigantes,
com seus braços airosos
abracem as gargantas de todos
que dispostos se ponham
a cantar da vida os encantos...
Que os deuses do mundo
se curvem -- de agora em diante,
não há mais que o Deus poderoso.
E os outros, invenções são dos homens
que, ao uivar dos ventos bravios,
se perdem à toa -- como a brisa
se espraia à luz de uma linda manhã.
Nada lhe resta à tarde
que ao sol foi queimada
pois não passara de uma simples cortesã.
Cantem! Cantem!
Cantem um cântico devido
de oferendas cravejado
despoluido, de coração puro
em uníssono e afinado!
Nos átrios do Senhor
que o nome dele seja, dignamente, venerado!
Que cante toda a Terra --
que brame o mar e a sua plenitude.
Cantem! Cantem!
Cantem todos um cântico novo.
Cantem um cântico novo.
Encham os cântaros
de cantigas de encanto
que elas efluam
por todos os lados,
vertendo transbordos
para fora das suas paredes...
Cantem! Cantem!
Cantem que o canto é lindo,
quando é cantado
por todos os cantadores,
por todos os homens
e mulheres da Terra.
Que cantos evoluam
como serpentes gigantes,
com seus braços airosos
abracem as gargantas de todos
que dispostos se ponham
a cantar da vida os encantos...
Que os deuses do mundo
se curvem -- de agora em diante,
não há mais que o Deus poderoso.
E os outros, invenções são dos homens
que, ao uivar dos ventos bravios,
se perdem à toa -- como a brisa
se espraia à luz de uma linda manhã.
Nada lhe resta à tarde
que ao sol foi queimada
pois não passara de uma simples cortesã.
Cantem! Cantem!
Cantem um cântico devido
de oferendas cravejado
despoluido, de coração puro
em uníssono e afinado!
Nos átrios do Senhor
que o nome dele seja, dignamente, venerado!
Que cante toda a Terra --
que brame o mar e a sua plenitude.
Cantem! Cantem!
Cantem todos um cântico novo.
sábado, 21 de novembro de 2009
A oração dos "Startsi"
O Ocidente está de pé ainda
por causa apenas das orações
dos idosos do Oriente. E só...
"Startsi"! "Startsi"! Orai por nós,
enquanto aqui nós nos fartamos
-- o do melhor, saboreamos...
Já disse alguém, que o Deus
o dedo seu em riste apontou p'ra
Ocidente e erigiu da Rússa Cruz
-- abrindo a porta para os lados:
a escolha p'ra sinistra, para destra.
A cada qual cabe o destino seu!..
O céu e o inferno estão unidos --
leis faltam para tudo separar. Já,
no Ocidente programado, basta
viver, viver. Em nada mais pensar!
A qual dos dois, cabe a Deus irar?
-- A quem os golpistas iriam apoiar!
Da Rússia, Deus guardará a sorte,
p'ra que a morte vingada seja um dia.
No Ocidente, não terá fim a alegria!..
Se as orações ouvidas dos "Startsi"
reconhecidas forem pelo(s) Petrarca(s)
Não restará do triste ido nem marca.
Nota:
1.
"Startsi"
-- velhos monges dos monastérios; levavam a vida
rezando pela purificação espiritual de seus semelhantes.
Eram os legítimos guardiães e propulsores da espiritualidade,
da cultura e de toda a vida (sócio-política) russa.
2.
Petrarca (Francesco Petrarca)
-- an Italian poet famous for love lyrics (1304-1374)
"Vedi la fonte d'ogni bel costume,
d'ogni eloquenzia e d'ogni bel vulgare,
poeta singulare,
misser Francesco,
che Fiorenza onora."
por causa apenas das orações
dos idosos do Oriente. E só...
"Startsi"! "Startsi"! Orai por nós,
enquanto aqui nós nos fartamos
-- o do melhor, saboreamos...
Já disse alguém, que o Deus
o dedo seu em riste apontou p'ra
Ocidente e erigiu da Rússa Cruz
-- abrindo a porta para os lados:
a escolha p'ra sinistra, para destra.
A cada qual cabe o destino seu!..
O céu e o inferno estão unidos --
leis faltam para tudo separar. Já,
no Ocidente programado, basta
viver, viver. Em nada mais pensar!
A qual dos dois, cabe a Deus irar?
-- A quem os golpistas iriam apoiar!
Da Rússia, Deus guardará a sorte,
p'ra que a morte vingada seja um dia.
No Ocidente, não terá fim a alegria!..
Se as orações ouvidas dos "Startsi"
reconhecidas forem pelo(s) Petrarca(s)
Não restará do triste ido nem marca.
Nota:
1.
"Startsi"
-- velhos monges dos monastérios; levavam a vida
rezando pela purificação espiritual de seus semelhantes.
Eram os legítimos guardiães e propulsores da espiritualidade,
da cultura e de toda a vida (sócio-política) russa.
2.
Petrarca (Francesco Petrarca)
-- an Italian poet famous for love lyrics (1304-1374)
"Vedi la fonte d'ogni bel costume,
d'ogni eloquenzia e d'ogni bel vulgare,
poeta singulare,
misser Francesco,
che Fiorenza onora."
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
A "Internacional"
O hino da Internacional foi escrito por um anarquista.
A letra, do francês Eugène Edine Pottier
(4 out. 1816 - 6 nov. 1887, Paris), datada de 1871,
expressa as idéias dos socialistas,
dos comunistas e dos anarquistas.
Tradução (da versão russa) de Mykola Szoma
1.
Levanta, pela maldição marcado,
o famélico e oprimido povo!
A nossa mente -- cratera abrasada,
com torrentes de lava inundará o mundo.
Rompendo os grilhões do passado,
os servos se erguerão, depois
o mundo será mudado nas suas bases:
Agora nada -- depois, seremos tudo!
É tempo de batalha
unamo-nos para o combate.
Na Internacional
fundir-se-á o gênero humano!
2.
Ninguém dará nos o livramento:
nem deus, nem tsar e nem herói.
Conquistaremos a liberdade
com a nossa própria mão.
Para que o ladrão nos restitua, o que levou,
para que a sombra da cadeia se desfaça,
forjaremos o ferro com o fogo
enquanto o metal está ainda em brasa.
3.
O Estado -- a opressão, a lei apenas uma máscara,
tributos sufocam de modo insuportável.
Ninguém aos ricos prescreve algo,
e os direitos aos pobres não se econtram.
Já basta aos direitos do Estado,
que se ouça o direito da Igualdade:
De hoje em diante, apenas há o direito nosso,
entre os iguais não há pois leis!
4.
Chegaram os aproveitantes ao limite
monarccas do carvão, dos trilhos e do minério.
Os seus negócios asquerosos --
apenas são os de roubar e oprimir o Trabalho.
Nós criamos os capitais todos,
que nos cofres dos canalhas se encontram.
Avante! Agora chegou o tempo
de reaver o que é nosso de volta!
5.
Basta embebedar-nos com estupefacientes!
Adeus, adestramento militar!
Aos povos -- paz, guerra -- aos tiranos!
Declaração de greve, soldado, é hora.
Quando os canibais nos ordenarem
heroicamente sacrificarmo-nos --
então aos nossos generais
que as nossas balas sejam orientadas!
6.
Trabalhadores, camponeses, sejamos
um grande exército do Trabalho.
A Terra foi dada para a felicidade dos povos,
espantemos os zangões para sempre!
Embebidos de sangue até a fartura,
o abutre bebum e o corvo engordaram.
Conseguiremos que ambos se extingam
e o mundo de novo a luz do sol veja!
Alguns apontamentos históricos:
O anarquista francês Eugène Edine Pottier, membro da
Primeira Internacional e da Comuna de Paris. A letra foi
escrita durante o desbaratemnto da Comuna de Paris
(1871). No início cantava-se com a música da Marselhesa
(La Marseillaise). A nova melodia da "Internacional" foi
escrita em 1888 por Pierre Degeyter (operário francês,
trabalhava como torneiro mecânico numa metalúrgica;
nas horas de folga, dedicava-se à música). A primeira
execução com a nova melodia deu-se a 23 de junho de
1888. Em 1910, no Congresso Internacional Socialista,
em Copenhague, o texto de Pottier com a música de
Degeyter, foi adotado como o hino oficial da Internacional
Socialista mundial.
Em 1902, o texto foi traduzido para o ruso por Arkadiy
Yakovlevich Kots (1872 -1943). Tornou-se o hino do
Partido Revolucionário Social Democrático que, a partir
de 1918, passou a ser o hino oficial do Estado Soviético
da Rússia, depois como o hino da URSS.
Tendo a URSS adotado um novo hino em 1944, o texto
de Pottier ("Internacional", versão russa) passou a ser
como hino oficial do "partido dos bolsheviques" que era
o Partido Comunista da União Soviética. Hoje (2009)
o hino é o hino oficial do Partido Comunista da
Federação Russa. Há um estudo de adaptar a letra
às condições atuais, para que a "Internacional"
corresponda às necessidades e tarefas do homem
do século XXI.
A letra, do francês Eugène Edine Pottier
(4 out. 1816 - 6 nov. 1887, Paris), datada de 1871,
expressa as idéias dos socialistas,
dos comunistas e dos anarquistas.
Tradução (da versão russa) de Mykola Szoma
1.
Levanta, pela maldição marcado,
o famélico e oprimido povo!
A nossa mente -- cratera abrasada,
com torrentes de lava inundará o mundo.
Rompendo os grilhões do passado,
os servos se erguerão, depois
o mundo será mudado nas suas bases:
Agora nada -- depois, seremos tudo!
É tempo de batalha
unamo-nos para o combate.
Na Internacional
fundir-se-á o gênero humano!
2.
Ninguém dará nos o livramento:
nem deus, nem tsar e nem herói.
Conquistaremos a liberdade
com a nossa própria mão.
Para que o ladrão nos restitua, o que levou,
para que a sombra da cadeia se desfaça,
forjaremos o ferro com o fogo
enquanto o metal está ainda em brasa.
3.
O Estado -- a opressão, a lei apenas uma máscara,
tributos sufocam de modo insuportável.
Ninguém aos ricos prescreve algo,
e os direitos aos pobres não se econtram.
Já basta aos direitos do Estado,
que se ouça o direito da Igualdade:
De hoje em diante, apenas há o direito nosso,
entre os iguais não há pois leis!
4.
Chegaram os aproveitantes ao limite
monarccas do carvão, dos trilhos e do minério.
Os seus negócios asquerosos --
apenas são os de roubar e oprimir o Trabalho.
Nós criamos os capitais todos,
que nos cofres dos canalhas se encontram.
Avante! Agora chegou o tempo
de reaver o que é nosso de volta!
5.
Basta embebedar-nos com estupefacientes!
Adeus, adestramento militar!
Aos povos -- paz, guerra -- aos tiranos!
Declaração de greve, soldado, é hora.
Quando os canibais nos ordenarem
heroicamente sacrificarmo-nos --
então aos nossos generais
que as nossas balas sejam orientadas!
6.
Trabalhadores, camponeses, sejamos
um grande exército do Trabalho.
A Terra foi dada para a felicidade dos povos,
espantemos os zangões para sempre!
Embebidos de sangue até a fartura,
o abutre bebum e o corvo engordaram.
Conseguiremos que ambos se extingam
e o mundo de novo a luz do sol veja!
Alguns apontamentos históricos:
O anarquista francês Eugène Edine Pottier, membro da
Primeira Internacional e da Comuna de Paris. A letra foi
escrita durante o desbaratemnto da Comuna de Paris
(1871). No início cantava-se com a música da Marselhesa
(La Marseillaise). A nova melodia da "Internacional" foi
escrita em 1888 por Pierre Degeyter (operário francês,
trabalhava como torneiro mecânico numa metalúrgica;
nas horas de folga, dedicava-se à música). A primeira
execução com a nova melodia deu-se a 23 de junho de
1888. Em 1910, no Congresso Internacional Socialista,
em Copenhague, o texto de Pottier com a música de
Degeyter, foi adotado como o hino oficial da Internacional
Socialista mundial.
Em 1902, o texto foi traduzido para o ruso por Arkadiy
Yakovlevich Kots (1872 -1943). Tornou-se o hino do
Partido Revolucionário Social Democrático que, a partir
de 1918, passou a ser o hino oficial do Estado Soviético
da Rússia, depois como o hino da URSS.
Tendo a URSS adotado um novo hino em 1944, o texto
de Pottier ("Internacional", versão russa) passou a ser
como hino oficial do "partido dos bolsheviques" que era
o Partido Comunista da União Soviética. Hoje (2009)
o hino é o hino oficial do Partido Comunista da
Federação Russa. Há um estudo de adaptar a letra
às condições atuais, para que a "Internacional"
corresponda às necessidades e tarefas do homem
do século XXI.
A "International" -- uma idéia anarquista
O hino da Internacional foi escrito por um anarquista. A letra, do francês Eugène Edine Pottier (4 out. 1816 - 6 nov. 1887, Paris), datada de 1871, expressa as idéias dos socialistas, dos comunistas e dos anarquistas. O hino era aceito como oficial de todas as três correntes do século XIX. Pottier escreveu o seu poema na clandestinidade, como convocação de vingança (deforra), quando a revolução francesa se deitava em ruinas. Poucos anos depois, Pottier morria sem conhecer o alcance histórico social dos seus versos.
Os versos de conteudo ateista ou materialista -
incutem uma fé absoluta nas próprias forças (do coletivo humano)
como algo decisório (e é o que unifica os socialistas, os anarquistas
e os comunistas).
Realmente, no mundo há duas formas globais de concepção -- diria, duas filosofias: o deocentrismo e o ateismo (antropocentrismo). Todas as formas do pensamento humano enquadram-se numa destas duas concepções básicas (do pensar e de crer).
Por algumas razões, as idéias da versão original da Internacional foram extirpadas, amenizando-se o seu conteudo.
Breve "publicarei" uma versão plena da letra da versão original.
Mykola Szoma
Os versos de conteudo ateista ou materialista -
incutem uma fé absoluta nas próprias forças (do coletivo humano)
como algo decisório (e é o que unifica os socialistas, os anarquistas
e os comunistas).
Realmente, no mundo há duas formas globais de concepção -- diria, duas filosofias: o deocentrismo e o ateismo (antropocentrismo). Todas as formas do pensamento humano enquadram-se numa destas duas concepções básicas (do pensar e de crer).
Por algumas razões, as idéias da versão original da Internacional foram extirpadas, amenizando-se o seu conteudo.
Breve "publicarei" uma versão plena da letra da versão original.
Mykola Szoma
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Bezobraznaia Elza
Беzобраzная Эльzа
27-10-2009
http://www.liveinternet.ru/community/2115022/post60158201/
Bezobraznaia Elza
Poetisa russa de Petropavlovsk, Região de Kamchatka, FR
Tradução de Mykola Szoma
Nas luzes inapagáveis das vitrines
Sobre os telhados, por si mesmos,
Numa valsa silenciosa: um-dois-três!
Rodopiavam pares de pombos
Uma gata dormia na chaminé
Nas luzes inapagáveis das vitrines
Chilreava bravo um pardal
-- De ti não tenho medo, vejas!
-- Tu tens razão... À estrela d'alva,
Submissa às ancestrais feitiçarias,
Nas luzes inapagáveis das vitrines
Eu te ouvirei, como aos ceus
Balouçam as estrelas o balanço
A noite toda -- é tua, apressa-te, agarres!
Ela se abrirá só para ti
Nas luzes inapagáveis das vitrines.
27-10-2009
http://www.liveinternet.ru/community/2115022/post60158201/
Bezobraznaia Elza
Poetisa russa de Petropavlovsk, Região de Kamchatka, FR
Tradução de Mykola Szoma
Nas luzes inapagáveis das vitrines
Sobre os telhados, por si mesmos,
Numa valsa silenciosa: um-dois-três!
Rodopiavam pares de pombos
Uma gata dormia na chaminé
Nas luzes inapagáveis das vitrines
Chilreava bravo um pardal
-- De ti não tenho medo, vejas!
-- Tu tens razão... À estrela d'alva,
Submissa às ancestrais feitiçarias,
Nas luzes inapagáveis das vitrines
Eu te ouvirei, como aos ceus
Balouçam as estrelas o balanço
A noite toda -- é tua, apressa-te, agarres!
Ela se abrirá só para ti
Nas luzes inapagáveis das vitrines.
O ser deixou de ser
O ser deixou de ser
para ser um fantoche
dos manipuladores!
Dos que o dominaram
e despojaram-no do pedestal
para as baixadas do nada,
da vida pacata de um mortal!
Segundo o Criador
o ser criado foi igual ao criador
-- tomar do mundo a conta e,
de todas as coisas da terra...
Ser um absoluto senhor!..
Dar nome aos bichos,
pastar os rebanhos,
pescar os peixes,
deliciar-se da brisa matutina e,
na surdina, das sombras das tardes
-- ao por do sol, amar sem dissabor!
O ser deixou de ser
para ser um fantoche
dos manipuladores!
Tomaram-lhe a coroa,
tornaram-no órfão de si e,
disseram-lhe que,
por mais que quisesse,
não passaria de sombra de outrem
-- um animal apenas, aos outros igual;
sem vontade de ser um ser divinal --
E, então, foi a desgraça total!..
"Ser, ou não ser",
eis a questão capital.
Despojaram o homem de tudo
-- deixaram-lhe uma vida banal.
Para ser um alguém,
deve em outros buscar;
nada em si tem, para se desvendar;
mas, do outro a vontade nem sempre
presente está -- vale só quando
o custo compensa e a verdade,
à base de ouro, garante-lhe a sentença.
Depois vieram os "profetas"
os psiquiatras e os atletas
dos jogos solenes dos gregos e dos romanos
-- homens fortes e sem pudor,
que domaram as coisas a seu modo
tirando o resto que ainda havia se camuflado
nas entrelinhas dos poetas --
os seres que seres não mais eram,
pois se tornaram tombadores
das verdades de algum Senhor.
para ser um fantoche
dos manipuladores!
Dos que o dominaram
e despojaram-no do pedestal
para as baixadas do nada,
da vida pacata de um mortal!
Segundo o Criador
o ser criado foi igual ao criador
-- tomar do mundo a conta e,
de todas as coisas da terra...
Ser um absoluto senhor!..
Dar nome aos bichos,
pastar os rebanhos,
pescar os peixes,
deliciar-se da brisa matutina e,
na surdina, das sombras das tardes
-- ao por do sol, amar sem dissabor!
O ser deixou de ser
para ser um fantoche
dos manipuladores!
Tomaram-lhe a coroa,
tornaram-no órfão de si e,
disseram-lhe que,
por mais que quisesse,
não passaria de sombra de outrem
-- um animal apenas, aos outros igual;
sem vontade de ser um ser divinal --
E, então, foi a desgraça total!..
"Ser, ou não ser",
eis a questão capital.
Despojaram o homem de tudo
-- deixaram-lhe uma vida banal.
Para ser um alguém,
deve em outros buscar;
nada em si tem, para se desvendar;
mas, do outro a vontade nem sempre
presente está -- vale só quando
o custo compensa e a verdade,
à base de ouro, garante-lhe a sentença.
Depois vieram os "profetas"
os psiquiatras e os atletas
dos jogos solenes dos gregos e dos romanos
-- homens fortes e sem pudor,
que domaram as coisas a seu modo
tirando o resto que ainda havia se camuflado
nas entrelinhas dos poetas --
os seres que seres não mais eram,
pois se tornaram tombadores
das verdades de algum Senhor.
sábado, 14 de novembro de 2009
Escrevas algo
Se tu queres escrever algo,
então escrevas algo que te pareça tal.
Um algo pode ser algo da tua senda
que um dia fez perderes-te
pelo caminho e não te deu
a marca de marcá-la, para
não desviares-te dela...
A culpa não foi tua e, sim
foi dela -- da senda, que fez
perderes-te nela. O simples fato
foi a falta tua de cautela.
Então escrevas isto simplesmente,
dizendo que perdido foste tu, por falta
de cautela; porém, a maior culpa foi a
da senda por não deitar-re marcas
pelo caminho que tu trilhaste nela.
Se tu queres escrever algo,
escrevas simplesmente.
Todos lerão o teu escrito e,
haverá aqueles ainda
que da senda a existência
duvidarão... Dirão:
será possível o haver algo
assim inverossímil -- uma
senda transitável que paz
o viandante seu perder-se?
Terás apenas de responder:
ninguém é obrigado a crer...
-- "Escrevo eu, para que tu possas algo ler.
Se é verdade ou mentira... Não vem ao caso.
Apenas são estórias de quem vive o seu viver."
Se tu queres escrever algo,
então escrevas algo que te pareça tal.
então escrevas algo que te pareça tal.
Um algo pode ser algo da tua senda
que um dia fez perderes-te
pelo caminho e não te deu
a marca de marcá-la, para
não desviares-te dela...
A culpa não foi tua e, sim
foi dela -- da senda, que fez
perderes-te nela. O simples fato
foi a falta tua de cautela.
Então escrevas isto simplesmente,
dizendo que perdido foste tu, por falta
de cautela; porém, a maior culpa foi a
da senda por não deitar-re marcas
pelo caminho que tu trilhaste nela.
Se tu queres escrever algo,
escrevas simplesmente.
Todos lerão o teu escrito e,
haverá aqueles ainda
que da senda a existência
duvidarão... Dirão:
será possível o haver algo
assim inverossímil -- uma
senda transitável que paz
o viandante seu perder-se?
Terás apenas de responder:
ninguém é obrigado a crer...
-- "Escrevo eu, para que tu possas algo ler.
Se é verdade ou mentira... Não vem ao caso.
Apenas são estórias de quem vive o seu viver."
Se tu queres escrever algo,
então escrevas algo que te pareça tal.
Você que se diz
Você que diz ser um dos tais,
que se arvora em sabido para
além dos, da morte, umbrais...
Ou se diz conhecer a saida do
saber inglório dos que não são
portadores da sorte da morte...
Por sorte, também não dispõe,
você como tal, a chave sagrada
da tumba final do fim do astral..
E eis todo o meu arsenal. Eu,
que não sou semelhante a você
-- pois eu sou um mortal. E tal
Serei até o final... Por sinal, não
invejo a você nem um pouco. E
nada eu teria, assim o fizesse!..
Inveja quem tem, bem não quer;
nem pode arvorar-se em um ser
-- pode ser apenas um perecer!
Sem nenhuma manhã de porvir,
apenas gozar-se, gozando a si.
Uma sombra de sombras por si.
E você, que ainda se mostra --
um dizer por gesto e sinal, que
não há mais ninguém tão igual.
Tome um jeito! Seja menos o tal.
Batuta é aquele que sabe sentir
dos outros a sorte, a sua afinal!..
que se arvora em sabido para
além dos, da morte, umbrais...
Ou se diz conhecer a saida do
saber inglório dos que não são
portadores da sorte da morte...
Por sorte, também não dispõe,
você como tal, a chave sagrada
da tumba final do fim do astral..
E eis todo o meu arsenal. Eu,
que não sou semelhante a você
-- pois eu sou um mortal. E tal
Serei até o final... Por sinal, não
invejo a você nem um pouco. E
nada eu teria, assim o fizesse!..
Inveja quem tem, bem não quer;
nem pode arvorar-se em um ser
-- pode ser apenas um perecer!
Sem nenhuma manhã de porvir,
apenas gozar-se, gozando a si.
Uma sombra de sombras por si.
E você, que ainda se mostra --
um dizer por gesto e sinal, que
não há mais ninguém tão igual.
Tome um jeito! Seja menos o tal.
Batuta é aquele que sabe sentir
dos outros a sorte, a sua afinal!..
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Oh! Vate insano
Aonde vais? Oh! "Vate" insano.
Para tu seres como... Falta-te
o principal -- o "cano".
Para tirar a fumaça das chaminés,
renovar o ar dos ambientes e,
deles fazer lugares atraentes.
Só exigir que depositem os dados
-- fatos correntes da vida
dos simplórios e dos abnegdos,
Não redunda em impérios gigantes.
Apenas serão pequenos reinados --
fechados em si, sem os navegantes.
Aonde vais? Oh! "Vate" insano...
Na competição, pelo poder terreno,
não se pode os outros tripudiar. Não!
Já que perdeu-se o objetivo principal,
não se perca por completo a vontade
de ter um pouco do poder temporal...
O primeiro já se foi. O segundo se vai.
O dinheiro tomou a conta dos grandes
exegetas do sagrado. E o resto se vai!
Vate! Já foste bardo dos desertos frios.
Clamaste os preceitos bons e sadios;
hoje, trocaste o passado por dinheiro...
Da vida "vocatus" em ouro puro diluiste.
-- Tornaste mais palpável e mais real o
que mais vale entre os homens. "Qui"?
Pergunta sem resposta!
Quem leu acima, já viu e percebeu
o que de fato e de "strictu sensu"
aconteceu... Ah! Agora deu!..
Para tu seres como... Falta-te
o principal -- o "cano".
Para tirar a fumaça das chaminés,
renovar o ar dos ambientes e,
deles fazer lugares atraentes.
Só exigir que depositem os dados
-- fatos correntes da vida
dos simplórios e dos abnegdos,
Não redunda em impérios gigantes.
Apenas serão pequenos reinados --
fechados em si, sem os navegantes.
Aonde vais? Oh! "Vate" insano...
Na competição, pelo poder terreno,
não se pode os outros tripudiar. Não!
Já que perdeu-se o objetivo principal,
não se perca por completo a vontade
de ter um pouco do poder temporal...
O primeiro já se foi. O segundo se vai.
O dinheiro tomou a conta dos grandes
exegetas do sagrado. E o resto se vai!
Vate! Já foste bardo dos desertos frios.
Clamaste os preceitos bons e sadios;
hoje, trocaste o passado por dinheiro...
Da vida "vocatus" em ouro puro diluiste.
-- Tornaste mais palpável e mais real o
que mais vale entre os homens. "Qui"?
Pergunta sem resposta!
Quem leu acima, já viu e percebeu
o que de fato e de "strictu sensu"
aconteceu... Ah! Agora deu!..
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Instale a meninice
Instale a meninice, do teu filho, no bom caminho,
e assim será até o fim dos dias dele -- Ele jamais
dele esquecerá. -- Trilhará reto, não se desviará!..
-- Algumas vezes, pode ser; em outras, não será.
Acreditei... Pensei assim e ensinei; porém, assim
não aconteceu. Cada qual deles, o seu caminho --
não sei se reto ou torto foi, escolheu. Apenas sei,
que o ensinado pouco ou quase de nada lhes valeu.
Enfatizando, um pouco exagerei! Algumas coisas
lhes valeram. Uns menos, outros mais aprenderam
que não se deve trapacear. Que a vida no trabalho
se estrutura. Que da labuta se ergue a formosura!..
-- A falha foi no pessoal relacional familial concreto.
Todos seguiram o seu caminho; de outros discreto.
Assim se fez uma escala de valores capitais -- uns
dispõem até demais; enquanto outros gemem ais!..
Mas é assim a vida! Para alguns, dá a grande sorte
e, para outros, a dor não comedida... O que a sofre
não se tem apercebido, que apenas paga pelo oque
não aprendeu -- em tempo adequado, do já vivido...
Instale a meninice, do teu filho, no bom caminho,
e assim será até o fim dos dias dele -- Ele jamais
dele esquecerá. -- Trilhará reto, não se desviará!..
-- Algumas vezes, pode ser; em outras, não será.
e assim será até o fim dos dias dele -- Ele jamais
dele esquecerá. -- Trilhará reto, não se desviará!..
-- Algumas vezes, pode ser; em outras, não será.
Acreditei... Pensei assim e ensinei; porém, assim
não aconteceu. Cada qual deles, o seu caminho --
não sei se reto ou torto foi, escolheu. Apenas sei,
que o ensinado pouco ou quase de nada lhes valeu.
Enfatizando, um pouco exagerei! Algumas coisas
lhes valeram. Uns menos, outros mais aprenderam
que não se deve trapacear. Que a vida no trabalho
se estrutura. Que da labuta se ergue a formosura!..
-- A falha foi no pessoal relacional familial concreto.
Todos seguiram o seu caminho; de outros discreto.
Assim se fez uma escala de valores capitais -- uns
dispõem até demais; enquanto outros gemem ais!..
Mas é assim a vida! Para alguns, dá a grande sorte
e, para outros, a dor não comedida... O que a sofre
não se tem apercebido, que apenas paga pelo oque
não aprendeu -- em tempo adequado, do já vivido...
Instale a meninice, do teu filho, no bom caminho,
e assim será até o fim dos dias dele -- Ele jamais
dele esquecerá. -- Trilhará reto, não se desviará!..
-- Algumas vezes, pode ser; em outras, não será.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Salmo 120
Num dia de angústia, desesperei-me e gritei;
os ceus se abriram, nuvens se esvairam e
cairam águas -- refrigeraram o rosto meu. Eu
acalmei-me, prostrei-me ao chão. Não chorei!
Os gritos meus, Ele ouvira. Nuvens fechara e,
gotas de vida pura, em forma d'agua, lançara;
para que, da minha alma, o tédio se afogasse.
E deste modo, as linguas más nada falassem!
Depois, de zimbro as flexas a brasa apagaram.
Assim, mortífero efeito seu, de todo anularam!..
Já calmo mais, as tendas de Quedat me viram
alguém de paz. Os inimigos meus se afligiram.
os ceus se abriram, nuvens se esvairam e
cairam águas -- refrigeraram o rosto meu. Eu
acalmei-me, prostrei-me ao chão. Não chorei!
Os gritos meus, Ele ouvira. Nuvens fechara e,
gotas de vida pura, em forma d'agua, lançara;
para que, da minha alma, o tédio se afogasse.
E deste modo, as linguas más nada falassem!
Depois, de zimbro as flexas a brasa apagaram.
Assim, mortífero efeito seu, de todo anularam!..
Já calmo mais, as tendas de Quedat me viram
alguém de paz. Os inimigos meus se afligiram.
Pedir perdão, não basta
Pedir perdão, não basta só.
Preciso é arrepender-se de
-- suas patadas, mesmo
aquelas dadas sobre
o asfalto macio, colorido
de branco, nas travessias
dos faróis, em dias de chuva;
-- seus gritos de insultos
aos ouvidos de não adultos,
que não aprenderam falar e,
nem ouvir dos outros
sarcásticas frases de asco;
-- sua fala insossa, contando
a vida dos outros sem graça,
como se fora uma piada
de ser espinhada ao riso
de coqueteis de cachaça;
-- o seu medo de ser tão só
um pedante, uma falastrão
insaciável, demolidor de
roda de amigos infatigável.
De ser um ser detestável...
Pedir perdão, não basta só.
Recolha-se ao seu abrigo --
lá fundo no coração do peito.
Descubra porque razão você
está tão perturbado -- o jeito
seu de ser assim; depois,
medite um pouco... -- Talvez
possa desvendar o mal feito
que o deixou desse jeito...
E, por enquanto, eu digo só.
Mas, você pode erigir-se um
parapeito. Daqueles que se
isola o possível a todo efeito.
Preciso é arrepender-se de
-- suas patadas, mesmo
aquelas dadas sobre
o asfalto macio, colorido
de branco, nas travessias
dos faróis, em dias de chuva;
-- seus gritos de insultos
aos ouvidos de não adultos,
que não aprenderam falar e,
nem ouvir dos outros
sarcásticas frases de asco;
-- sua fala insossa, contando
a vida dos outros sem graça,
como se fora uma piada
de ser espinhada ao riso
de coqueteis de cachaça;
-- o seu medo de ser tão só
um pedante, uma falastrão
insaciável, demolidor de
roda de amigos infatigável.
De ser um ser detestável...
Pedir perdão, não basta só.
Recolha-se ao seu abrigo --
lá fundo no coração do peito.
Descubra porque razão você
está tão perturbado -- o jeito
seu de ser assim; depois,
medite um pouco... -- Talvez
possa desvendar o mal feito
que o deixou desse jeito...
E, por enquanto, eu digo só.
Mas, você pode erigir-se um
parapeito. Daqueles que se
isola o possível a todo efeito.
Uma plêiade de falsetas
Anacoretas falsários de estirpe,
dizem-se ausentes dos males:
dos dissabores das mordomias;
Porém, mais próximo, que se
suponha, estão as suas mãos
-- repletas, de ricas pedrarias.
Às vezes, são profetas doutos;
outras, não passam de idiotas,
tanto prometem e até capotam.
Há farsantes, muito parlantes e
psicopatas socializantes -- são
os mais audazes. -- São bases.
Os intelectualiotas são os mais
purulentos, contaminam a todos,
mesmo em tempos sem ventos.
Produzem idéias de ante antes.
Desenharam as cores do mundo
-- dominaram a psique a fundo!..
As imundícies que há no mundo
são todas atos derivas de fatos
conjuminados de seus babados.
Há tocadores de trombetas que,
pelas esquinas e as alamedas,
se fazem presentes de muletas;
Cambaleando junto a sarjetas e
se dizem escoadoro dos desejos
dos pernetas. E são anacoretas!
Anacoretas falsários de estirpe,
dizem-se ausentes dos males:
dos dissabores das mordomias.
dizem-se ausentes dos males:
dos dissabores das mordomias;
Porém, mais próximo, que se
suponha, estão as suas mãos
-- repletas, de ricas pedrarias.
Às vezes, são profetas doutos;
outras, não passam de idiotas,
tanto prometem e até capotam.
Há farsantes, muito parlantes e
psicopatas socializantes -- são
os mais audazes. -- São bases.
Os intelectualiotas são os mais
purulentos, contaminam a todos,
mesmo em tempos sem ventos.
Produzem idéias de ante antes.
Desenharam as cores do mundo
-- dominaram a psique a fundo!..
As imundícies que há no mundo
são todas atos derivas de fatos
conjuminados de seus babados.
Há tocadores de trombetas que,
pelas esquinas e as alamedas,
se fazem presentes de muletas;
Cambaleando junto a sarjetas e
se dizem escoadoro dos desejos
dos pernetas. E são anacoretas!
Anacoretas falsários de estirpe,
dizem-se ausentes dos males:
dos dissabores das mordomias.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Retranscrição do salmo 73
Os soberbos, por serem ímpios, sempre prosperam.
Não sentem apertos na sua morte; eles não morrem!
Não se destroem pelos trabalhos -- E não trabalham.
Sempre envoltos em soberba. Desfrutam delícias só.
Colares vestem. O seu pescoço, é puro cabide d'ouro,
pés adornados e mãos macias. De bolso cheio, riem
sem o aperto do coração. Não sentem sede... O, não!
De corrompida vestimenta; ... não se sentem irmãos.
Dominam a Terra. Teem tudo às mãos. Teem servos,
falsos amigos; às vezes frequentam igrejas. Duvidam
que possa alguém destrui-los -- são indomáveis. São!
Não comparar-se com eles. -- Não se sentem irmãos.
Um dia serei deles? Pergunta me faço e digo que não.
-- O coração azedou-me e então entendi que somente
eles teem a riqueza. A grandeza da alma está lá, além
do horizonte, lá no Monte Calvário. Então compreendi!
Eis porque a minh'alma e o meu coração desfalecem:
... Todas as vezes que os meus pés se alongam de Ti.
E por certo, terás destruido a todos os que se desviam
dos caminhos da fé. Estou a teus pés, Oh! Deus Javé!
Não sentem apertos na sua morte; eles não morrem!
Não se destroem pelos trabalhos -- E não trabalham.
Sempre envoltos em soberba. Desfrutam delícias só.
Colares vestem. O seu pescoço, é puro cabide d'ouro,
pés adornados e mãos macias. De bolso cheio, riem
sem o aperto do coração. Não sentem sede... O, não!
De corrompida vestimenta; ... não se sentem irmãos.
Dominam a Terra. Teem tudo às mãos. Teem servos,
falsos amigos; às vezes frequentam igrejas. Duvidam
que possa alguém destrui-los -- são indomáveis. São!
Não comparar-se com eles. -- Não se sentem irmãos.
Um dia serei deles? Pergunta me faço e digo que não.
-- O coração azedou-me e então entendi que somente
eles teem a riqueza. A grandeza da alma está lá, além
do horizonte, lá no Monte Calvário. Então compreendi!
Eis porque a minh'alma e o meu coração desfalecem:
... Todas as vezes que os meus pés se alongam de Ti.
E por certo, terás destruido a todos os que se desviam
dos caminhos da fé. Estou a teus pés, Oh! Deus Javé!
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Tenho sensatês
Quero poupar-te do meu "gramàtiques".
Para ser sincero, eu nem falo o francês.
Portanto -- dizendo claro, tudo o que eu
dizer-te quero, vou fazê-lo em português
tão entendido o quanto possível seja...
E veja, de uma vez!
Eu tenho sensatez.
Errei, de novo. Isto seria espanhol.
Em português é sensatês.
Não sou cortês?..
Meus erros reconheço e os corrijo
com brevidade. Não quero ser um
intellect stupid (invertido)
na busca de notoriedade.
Quando eu peço-te entender-me
o faço com sinceridade -- idade
já tenho bastante, de verdade!..
Mentir não posso, nem por brevidade.
Dizem que, quando se aproxima do
ancoradouro, um barco faz amarras
-- para boiar seguro junto ao cais,
do porto dos finais.
Digo-te claro, em bom português:
homem que é homem
não faz intrigas nem em inglês...
O seu palavreado não é secreto;
é todo limpo e muito claro
como cristal e água benta
-- aquela da Da. Benta
que dá receitas de tom sadio
de sabor não acre,
nem muito salgado --
bem temperado, ao calafrio
de um chá dosado de erva doce
ou de um café de coador mellita.
Não se discute o gosto.
Nem por decreto! E tenho dito...
Sejas o que tu és.
Jamais serás o que os outros querem
que tu sejas. Despejes neles o teu
sorriso... e isto basta!
Tombarão como uma casta de mosquitos,
baratas, caronchas e outras tais --
como os cupins "sociais" que são
nada mais que alimento de tamanduá...
Alguns deles,
até podem usar os chapeus "panamá"...
E, não te irrites comigo!
Igual a ti, não há...
Eu tenho sensatês
para dizer-te, em português:
Não sejas tu nunca um insano.
P.S. P'ra terminar:
sou um profano,
daqueles que se veste de simples pano.
Para ser sincero, eu nem falo o francês.
Portanto -- dizendo claro, tudo o que eu
dizer-te quero, vou fazê-lo em português
tão entendido o quanto possível seja...
E veja, de uma vez!
Eu tenho sensatez.
Errei, de novo. Isto seria espanhol.
Em português é sensatês.
Não sou cortês?..
Meus erros reconheço e os corrijo
com brevidade. Não quero ser um
intellect stupid (invertido)
na busca de notoriedade.
Quando eu peço-te entender-me
o faço com sinceridade -- idade
já tenho bastante, de verdade!..
Mentir não posso, nem por brevidade.
Dizem que, quando se aproxima do
ancoradouro, um barco faz amarras
-- para boiar seguro junto ao cais,
do porto dos finais.
Digo-te claro, em bom português:
homem que é homem
não faz intrigas nem em inglês...
O seu palavreado não é secreto;
é todo limpo e muito claro
como cristal e água benta
-- aquela da Da. Benta
que dá receitas de tom sadio
de sabor não acre,
nem muito salgado --
bem temperado, ao calafrio
de um chá dosado de erva doce
ou de um café de coador mellita.
Não se discute o gosto.
Nem por decreto! E tenho dito...
Sejas o que tu és.
Jamais serás o que os outros querem
que tu sejas. Despejes neles o teu
sorriso... e isto basta!
Tombarão como uma casta de mosquitos,
baratas, caronchas e outras tais --
como os cupins "sociais" que são
nada mais que alimento de tamanduá...
Alguns deles,
até podem usar os chapeus "panamá"...
E, não te irrites comigo!
Igual a ti, não há...
Eu tenho sensatês
para dizer-te, em português:
Não sejas tu nunca um insano.
P.S. P'ra terminar:
sou um profano,
daqueles que se veste de simples pano.
O (a) virtual
A sua vida não é real;
você é todo (a) virtual!..
Vive de outrem,
até no Carnaval e diz:
"eu sou o (a) tal!".
Porém, você não é real.
É todo, dos pés à cabeça
é virtual -- a sua alma,
se por acaso a tem,
não mais sua. É toda
recauchutada --
todinha artificial.
Você se diz incrementado;
porque, tens aparência de
apimentado social -- bem
temperado do correto social.
Mas, quero fazer-lhe uma
pergunta simples:
você se indagou, alguma vez,
o que dizer-se diz, quando se
diz que um ser de fato é social?
A coisa é esta... Tal e qual!
Preste atenção!
Mais facil é encontrar-se
num bananal do que
perder-se num emaranhado
de um "lindo" cunho
(ou rascunho) social.
Quiz dizer isso mesmo
na qualidade de poeta,
desses que fala muito
e nada faz de mal...
Eu, cá do meu lado.
Você, lá do seu lugar
continua sendo um virtual.
O seu dente pivotado,
foi de porcelana incrementado;
o estômago "cortado", mantém
o trânsito "intra" seu desviado;
o seu nariz arrebitado foi, para
que tenha mais valia de mercado.
Da sua carteira o dinheiro "vivo"
foi trocado por um plástico pintado
-- dá-lhe mais possibilidades e
lhe tira quase todas as liberdades!
Seus negócios são aqueles os
que possam render mais prazeres
-- mas, é claro, não a você; a seus
sábios credores que se sustentam
sob os auspícios de seus sonhos.
E haja sonhos! Que o diga você!..
A sua vida não é real;
você é todo (a) virtual!..
Até parece um Carnaval.
Começa em fevereiro e
termina só no Natal...
Nos intervalos entre os dois
a vida é se matar. Não se pode
ficar "atrás" dos outros --
afinal, a vida é quase toda social.
Em nada se parece com você
nem com os seus
-- familiares,
-- filhos,
-- pais,
-- amigos,
-- os residentes ao seu redor...
Você deve mostrar-se diferenciado (a)
para que seja notado (a) e,
então,
será feliz até o final...
-- Final do que?
Saber resposta é um tanto banal!
Esqueço a pergunta. E digo:
by! by!
Meu ou minha irreal --
o (a) virtual.
você é todo (a) virtual!..
Vive de outrem,
até no Carnaval e diz:
"eu sou o (a) tal!".
Porém, você não é real.
É todo, dos pés à cabeça
é virtual -- a sua alma,
se por acaso a tem,
não mais sua. É toda
recauchutada --
todinha artificial.
Você se diz incrementado;
porque, tens aparência de
apimentado social -- bem
temperado do correto social.
Mas, quero fazer-lhe uma
pergunta simples:
você se indagou, alguma vez,
o que dizer-se diz, quando se
diz que um ser de fato é social?
A coisa é esta... Tal e qual!
Preste atenção!
Mais facil é encontrar-se
num bananal do que
perder-se num emaranhado
de um "lindo" cunho
(ou rascunho) social.
Quiz dizer isso mesmo
na qualidade de poeta,
desses que fala muito
e nada faz de mal...
Eu, cá do meu lado.
Você, lá do seu lugar
continua sendo um virtual.
O seu dente pivotado,
foi de porcelana incrementado;
o estômago "cortado", mantém
o trânsito "intra" seu desviado;
o seu nariz arrebitado foi, para
que tenha mais valia de mercado.
Da sua carteira o dinheiro "vivo"
foi trocado por um plástico pintado
-- dá-lhe mais possibilidades e
lhe tira quase todas as liberdades!
Seus negócios são aqueles os
que possam render mais prazeres
-- mas, é claro, não a você; a seus
sábios credores que se sustentam
sob os auspícios de seus sonhos.
E haja sonhos! Que o diga você!..
A sua vida não é real;
você é todo (a) virtual!..
Até parece um Carnaval.
Começa em fevereiro e
termina só no Natal...
Nos intervalos entre os dois
a vida é se matar. Não se pode
ficar "atrás" dos outros --
afinal, a vida é quase toda social.
Em nada se parece com você
nem com os seus
-- familiares,
-- filhos,
-- pais,
-- amigos,
-- os residentes ao seu redor...
Você deve mostrar-se diferenciado (a)
para que seja notado (a) e,
então,
será feliz até o final...
-- Final do que?
Saber resposta é um tanto banal!
Esqueço a pergunta. E digo:
by! by!
Meu ou minha irreal --
o (a) virtual.
domingo, 8 de novembro de 2009
Acho que há sinais
Assassinaram a igreja;
criaram seitas de montão.
Pastor é o dono do rebanho.
-- Não concordaste, não?
Então, cai fora! meu irmão!..
É a palavra mais construtiva
"entre na linha, siga o que
a minha douta sabedoria diz!".
Treinado fui -- é o pensamento
pastorício do grande chefe, que
encherga um pouco além
do seu grandioso nariz.
E praza a Deus
o tamanhão pinoquial deste nariz...
Eu, cá comigo, nunca tê-lo quis!
-- Sai tanta água suja dele,
até parece um gigante chafariz.
E é verdade a minha fala.
Não sou profeta nem sou abdal
de outros credos. Porém,
entendo um pouco do riscado
-- quando alguém se apossa
do que não lhe pertence, e
(fico abismado) diz que lhe é devido
por se postar como um atrevido
(usando o nome do Senhor) --
domar humanos como ovelhas,
ao pé da letra, como seus
súditos... Sem (mas, mesmo sem)
nenhum constrangimento
para elevar-se ao explendor.
Do ponto sociológicamente visto
identifico aqui o fato do moderno
Sr. Feudal, credor da vida
de um simples favelado
ou de qualquer outro sócio-marginal...
Assassinaram a igreja.
Do que dela restou,
fazem um seu próprio quintal.
Plantam flores, roseiras e orquídeas.
Delas recolhem as perfumadas pétalas
e jogam folhas, já ressequidas, aos
seus "súditos" -- submissos seres mortais.
Acho que há sinais
de algo fora do permissível
na "Casa de Abrantes".
Garanto que
nada havia disto antes!
É, as coisas mudam! Meus infantes.
criaram seitas de montão.
Pastor é o dono do rebanho.
-- Não concordaste, não?
Então, cai fora! meu irmão!..
É a palavra mais construtiva
"entre na linha, siga o que
a minha douta sabedoria diz!".
Treinado fui -- é o pensamento
pastorício do grande chefe, que
encherga um pouco além
do seu grandioso nariz.
E praza a Deus
o tamanhão pinoquial deste nariz...
Eu, cá comigo, nunca tê-lo quis!
-- Sai tanta água suja dele,
até parece um gigante chafariz.
E é verdade a minha fala.
Não sou profeta nem sou abdal
de outros credos. Porém,
entendo um pouco do riscado
-- quando alguém se apossa
do que não lhe pertence, e
(fico abismado) diz que lhe é devido
por se postar como um atrevido
(usando o nome do Senhor) --
domar humanos como ovelhas,
ao pé da letra, como seus
súditos... Sem (mas, mesmo sem)
nenhum constrangimento
para elevar-se ao explendor.
Do ponto sociológicamente visto
identifico aqui o fato do moderno
Sr. Feudal, credor da vida
de um simples favelado
ou de qualquer outro sócio-marginal...
Assassinaram a igreja.
Do que dela restou,
fazem um seu próprio quintal.
Plantam flores, roseiras e orquídeas.
Delas recolhem as perfumadas pétalas
e jogam folhas, já ressequidas, aos
seus "súditos" -- submissos seres mortais.
Acho que há sinais
de algo fora do permissível
na "Casa de Abrantes".
Garanto que
nada havia disto antes!
É, as coisas mudam! Meus infantes.
sábado, 7 de novembro de 2009
Quo vadis, Saci!
Saci...
Quo vadis?
Cadê você?
Aonde vai, por que?
De onde vem, trazendo o que?
Por que?
Se perguntar
"ser ou não ser"
será igual ao
"to be, or not to be"?
-- Por esta, eu acho que respondi!
Mas na linguagem dos Tupi
com os percalços do descalço Saci.
Dizem que em Nairobi
coisa tal já tem se visto;
porém, não comenta nada quanto a isto.
Mas eu insisto e faço uma nova indagação
"to be or not to be" será igual ao ser ou não?
O que acha você, meu irmão.
Responda-me de antemão --
sem se ater ao palavrão do pregão
da Bolsa de Valores dos ricos,
aqueles que nem sabem que existe
um tal de sertão. É sim, meu irmão!
Este poema -- um poemeto salafrário
que deveria estar na boca todos os dias
dos homens de bem; pelo contrário,
está saindo aqui da minha pena
com vontade de voar, feito
uma pequena ave serena!
Coitado!
Não tem asas
nem está coberto de penas
nem parece conhecer a Atenas
-- para alguns uma cidade grega
que teria se erigido por alfenas.
Que intrepidez esta minha
misturando o trabalho dos humanos
com a beleza das flores -- alfenas...
São oleáceas brancas de negras bagas
encanto dos botânicos e de suas plagas.
Epa!
Já estou distante o bastante
e quase estou me perdendo.
Vou retornar ao passado;
talvez, ao começo deste evento
de escrever um poema rebento,
que jorrasse de si um dvento --
literalmente, até purulento...
Será que eu aguento?
Mas é este o meu intento!
Vou me acomodar no meu assento
e passar a relatar o começo da pergunta
"quo vadis"?.
Ei, você! Fique atento.
-- "Quo Vadis" foi um grande evento.
A perseguição romana aos cristãos --
por Nero, do século um do cristão advento.
A saga foi traçada por Henryk Sienkiewicz,
um polaco do russo império purulento.
-- Saci
de nome Pererê, que tinha uma perna só,
usava gorro vermelho e um cachimbo.
Brincalhão e divertido
vive nas matas, aprontando travessuras --
assustando cavalos, emitindo ruidos; porém,
não faz mal a ninguém.
31 de outubro é o seu dia -- o dia do Sacit...
-- "to be, or not to be"?
Agora, você me pegou. Nem sei porque
eu encaixei esta "frase" estranha aqui!..
Em todo caso, vamos lá. Explicarei.
A frase é de William Shakespeare
-- de Hamlet o interior solilóquio
que se pergunta a sua parte
no patamar da sua patopéia;
que, na verdade, diz
cabe a nós fazermos a nossa posição
sem apelarmos para nenhuma petição.
"Ser, ou não ser" -- em português
eu digo assim
para crescer, para nada copiar dos outros.
Aliás, também tenho desejo de vencer!..
Já em Tupi
eu me prendi
para trazer as origens do Saci,
um brasileiro nato.
Graças ao Moneiro Lobato, acho que consegui
Quo vadis?
Cadê você?
Aonde vai, por que?
De onde vem, trazendo o que?
Por que?
Se perguntar
"ser ou não ser"
será igual ao
"to be, or not to be"?
-- Por esta, eu acho que respondi!
Mas na linguagem dos Tupi
com os percalços do descalço Saci.
Dizem que em Nairobi
coisa tal já tem se visto;
porém, não comenta nada quanto a isto.
Mas eu insisto e faço uma nova indagação
"to be or not to be" será igual ao ser ou não?
O que acha você, meu irmão.
Responda-me de antemão --
sem se ater ao palavrão do pregão
da Bolsa de Valores dos ricos,
aqueles que nem sabem que existe
um tal de sertão. É sim, meu irmão!
Este poema -- um poemeto salafrário
que deveria estar na boca todos os dias
dos homens de bem; pelo contrário,
está saindo aqui da minha pena
com vontade de voar, feito
uma pequena ave serena!
Coitado!
Não tem asas
nem está coberto de penas
nem parece conhecer a Atenas
-- para alguns uma cidade grega
que teria se erigido por alfenas.
Que intrepidez esta minha
misturando o trabalho dos humanos
com a beleza das flores -- alfenas...
São oleáceas brancas de negras bagas
encanto dos botânicos e de suas plagas.
Epa!
Já estou distante o bastante
e quase estou me perdendo.
Vou retornar ao passado;
talvez, ao começo deste evento
de escrever um poema rebento,
que jorrasse de si um dvento --
literalmente, até purulento...
Será que eu aguento?
Mas é este o meu intento!
Vou me acomodar no meu assento
e passar a relatar o começo da pergunta
"quo vadis"?.
Ei, você! Fique atento.
-- "Quo Vadis" foi um grande evento.
A perseguição romana aos cristãos --
por Nero, do século um do cristão advento.
A saga foi traçada por Henryk Sienkiewicz,
um polaco do russo império purulento.
-- Saci
de nome Pererê, que tinha uma perna só,
usava gorro vermelho e um cachimbo.
Brincalhão e divertido
vive nas matas, aprontando travessuras --
assustando cavalos, emitindo ruidos; porém,
não faz mal a ninguém.
31 de outubro é o seu dia -- o dia do Sacit...
-- "to be, or not to be"?
Agora, você me pegou. Nem sei porque
eu encaixei esta "frase" estranha aqui!..
Em todo caso, vamos lá. Explicarei.
A frase é de William Shakespeare
-- de Hamlet o interior solilóquio
que se pergunta a sua parte
no patamar da sua patopéia;
que, na verdade, diz
cabe a nós fazermos a nossa posição
sem apelarmos para nenhuma petição.
"Ser, ou não ser" -- em português
eu digo assim
para crescer, para nada copiar dos outros.
Aliás, também tenho desejo de vencer!..
Já em Tupi
eu me prendi
para trazer as origens do Saci,
um brasileiro nato.
Graças ao Moneiro Lobato, acho que consegui
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Herdeiros sem herança
São filhos -- de pais abnegados,
abdicaram direitos de serem a
linhagemn real de origem...
Seguiram a vertigem de outrem,
na penumbra da sócio-fuligem --
fizeram-se nada. E nadam agora!
Do viajante na metáfora "instaram"
"partiram, mas não chegaram"!
Atropelaram a si próprios. Fiaram
a sua sorte ao incerto, porque --
Das origens dos seus "passados",
sem razão alguma, se desligaram.
Partiram, mas não chegaram!..
Nada aceitaram; sem nada ficaram!
E nadam agora por sobre as águas,
que águas não são de rios profundos
-- são córregos rasos que secam
assim que raios solares os inundam.
Herdeiros sem herança!
Dos pais o passado renegaram...
Hoje são "flores" e nada mais, que
por destino alheio, cairam no nada.
Assim quiseram... Assim serão.
-- De raizes suas se desligaram.
Na mente dos outros responderão
como "traidores" não integrados!..
São filhos -- de pais abnegados,
abdicaram direitos de serem a
linhagem real de origem. Serão
uma penumbra da sócio-fuligem.
abdicaram direitos de serem a
linhagemn real de origem...
Seguiram a vertigem de outrem,
na penumbra da sócio-fuligem --
fizeram-se nada. E nadam agora!
Do viajante na metáfora "instaram"
"partiram, mas não chegaram"!
Atropelaram a si próprios. Fiaram
a sua sorte ao incerto, porque --
Das origens dos seus "passados",
sem razão alguma, se desligaram.
Partiram, mas não chegaram!..
Nada aceitaram; sem nada ficaram!
E nadam agora por sobre as águas,
que águas não são de rios profundos
-- são córregos rasos que secam
assim que raios solares os inundam.
Herdeiros sem herança!
Dos pais o passado renegaram...
Hoje são "flores" e nada mais, que
por destino alheio, cairam no nada.
Assim quiseram... Assim serão.
-- De raizes suas se desligaram.
Na mente dos outros responderão
como "traidores" não integrados!..
São filhos -- de pais abnegados,
abdicaram direitos de serem a
linhagem real de origem. Serão
uma penumbra da sócio-fuligem.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Caso Nintendo
Pensei Nintendo se entendendo;
porém, o Rev-enido embruteceu,
estupideceu-se
-- perdeu as estribeiras e, quase,
enlouqueceu...
O caso foi assim,
há gente que viu e descreveu:
Alguém lhe disse que também
sabia ler um pouco. Que entendia
do riscado, quando
se apresentasse-lhe o texto douto.
Aquele que exige um certo saber
para ser lido sem transtorno sério
-- para o seu correto entender!
E que desgraça não foi dita!..
Nintendo se enfureceu.
Pulou... pulou... pulou, gemeu!..
Até espuma rolou pelos seus lábios.
Parecia um cão raivoso. Esbraveceu!
O exagero foi necessário, para que
entendido fosse o caso e o seu
corolário. Rev-enido se perdeu em si.
Mais parecia ter uma perna só
-- quase seria um lendário Saci...
Perambulando, em pulos,
pelos galhos das mentes humanas
-- exalando de Mirtáceas cambuci.
Rev-enido, porque hoje a temperatura,
por ele absorvida, é de todo protendida
aos confins de um atabaque percutido
pelas mãos treinadas em bater manso
-- com fé simples, sem sotaque.
Apenas no puro ataque!
Para muitos outros,
o Nintendo poderia ser também um
Rev-ênidro que, vivendo das águas,
não dele -- dos outros, navega tranquilo
de um lado ao outro
sempre disposto a mudar de lacaio
desde que lhe seja submisso...
Que haja bromato para cozer o pão
-- de saruga ou de praganas.
E foi isso o que aconteceu.
O Rev-enido se exaltou. Tremeu.
Agarrou o pescoço de um coitado
e o quase da vida escafedeu!..
Parece até mentira; mas, foi assim
que a estória se deu. O coitado
do corifeu, cedeu. Era o posto
que ocupava, quando o fato aconteceu.
O Nintendo era um Rev-enido e,
o coitado era um simples corifeu.
O Rev-enido mandava em tudo.
Um dia foi desafiado; não concordou
e, do seu jeito mais apropriado, respondeu.
Muitos viram.
Todos calaram.
Nintendo não se entendeu,
continuou "abutrando"
sobre os mortos de pensamento
acreditando que foi ele que os escolheu.
--------------------------------------------------------------------------------------
Nota:
Saci (mitologia tupi) = entidade, por vezes, maléfica;
outras vezes, graciosa e zombeteira
pão de saruga = o que não tem mistura
praganas (saruga) = barbas de espigas de cereais
porém, o Rev-enido embruteceu,
estupideceu-se
-- perdeu as estribeiras e, quase,
enlouqueceu...
O caso foi assim,
há gente que viu e descreveu:
Alguém lhe disse que também
sabia ler um pouco. Que entendia
do riscado, quando
se apresentasse-lhe o texto douto.
Aquele que exige um certo saber
para ser lido sem transtorno sério
-- para o seu correto entender!
E que desgraça não foi dita!..
Nintendo se enfureceu.
Pulou... pulou... pulou, gemeu!..
Até espuma rolou pelos seus lábios.
Parecia um cão raivoso. Esbraveceu!
O exagero foi necessário, para que
entendido fosse o caso e o seu
corolário. Rev-enido se perdeu em si.
Mais parecia ter uma perna só
-- quase seria um lendário Saci...
Perambulando, em pulos,
pelos galhos das mentes humanas
-- exalando de Mirtáceas cambuci.
Rev-enido, porque hoje a temperatura,
por ele absorvida, é de todo protendida
aos confins de um atabaque percutido
pelas mãos treinadas em bater manso
-- com fé simples, sem sotaque.
Apenas no puro ataque!
Para muitos outros,
o Nintendo poderia ser também um
Rev-ênidro que, vivendo das águas,
não dele -- dos outros, navega tranquilo
de um lado ao outro
sempre disposto a mudar de lacaio
desde que lhe seja submisso...
Que haja bromato para cozer o pão
-- de saruga ou de praganas.
E foi isso o que aconteceu.
O Rev-enido se exaltou. Tremeu.
Agarrou o pescoço de um coitado
e o quase da vida escafedeu!..
Parece até mentira; mas, foi assim
que a estória se deu. O coitado
do corifeu, cedeu. Era o posto
que ocupava, quando o fato aconteceu.
O Nintendo era um Rev-enido e,
o coitado era um simples corifeu.
O Rev-enido mandava em tudo.
Um dia foi desafiado; não concordou
e, do seu jeito mais apropriado, respondeu.
Muitos viram.
Todos calaram.
Nintendo não se entendeu,
continuou "abutrando"
sobre os mortos de pensamento
acreditando que foi ele que os escolheu.
--------------------------------------------------------------------------------------
Nota:
Saci (mitologia tupi) = entidade, por vezes, maléfica;
outras vezes, graciosa e zombeteira
pão de saruga = o que não tem mistura
praganas (saruga) = barbas de espigas de cereais
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
"Poetas"
Igor Talkov
Poema "Poetas"
Excerto
Da página da Internet russa "Outono de Bernovo"
Bernovo, uma vila da Província de Tversk na qual
Pushkin tinha estado.
Tradução de Mykola Szoma
"Poetas não nascem por acaso,
eles caem na terra das alturas.
A vida deles, coberta de segredos;
embora eles mesmos sejam simples e abertos.
Os olhos destes divinos mensageiros
sempre estão tristes e fieis aos devaneios.
Mas no caos dos problemas, a sua alma ilumina
os mundos que se perdem na escuridão"...
"E eles vão embora...
Tendo a missão cumprida,
são convocados para os mundos superiores,
desconhecidos para as consciências nossas,
pelas regras dos jogos cósmicos.
E eles vão embora...
Não tendo ainda terminado o seu canto e,
já em sua homenagem, a orquestra toca tush.
Por atores, músicos e poetas outros.
Os curadores das nosss almas fadigadas".
--------------------------------------------------------------------
Nota:
tush (alemão, Tusch) = uma peça musical leve,
executada por fanfarra, como uma saudação.
Poema "Poetas"
Excerto
Da página da Internet russa "Outono de Bernovo"
Bernovo, uma vila da Província de Tversk na qual
Pushkin tinha estado.
Tradução de Mykola Szoma
"Poetas não nascem por acaso,
eles caem na terra das alturas.
A vida deles, coberta de segredos;
embora eles mesmos sejam simples e abertos.
Os olhos destes divinos mensageiros
sempre estão tristes e fieis aos devaneios.
Mas no caos dos problemas, a sua alma ilumina
os mundos que se perdem na escuridão"...
"E eles vão embora...
Tendo a missão cumprida,
são convocados para os mundos superiores,
desconhecidos para as consciências nossas,
pelas regras dos jogos cósmicos.
E eles vão embora...
Não tendo ainda terminado o seu canto e,
já em sua homenagem, a orquestra toca tush.
Por atores, músicos e poetas outros.
Os curadores das nosss almas fadigadas".
--------------------------------------------------------------------
Nota:
tush (alemão, Tusch) = uma peça musical leve,
executada por fanfarra, como uma saudação.
À base do salmo 4
Do teu pai, ouça os conselhos;
são prudentes e podem ser uteis.
Também fui um bom filho.
Dos meus pais ouvi os
ensinamentos, que me valem,
até hoje, nos bons e também,
nos maus momentos...
Dinheiro não tenho; porém,
a coisa mais valiosa transmito
-- uma fé na justa causa,
na palavra não desdita,
num coração bondoso e,
na razão limpa, esculpida.
Ter uma mente sadia, ao lado
d'um coração amainado, não
pode haver maior riqueza que
-- nem por toneladas de ouro,
se pudesse ter trocado.
Obedeça aos conselhos do teu pai.
O ditado dele já pode ser antigo.
Porém, é o único que vale agora
para dar-te o norte do caminho,
que, na certa, deverás segui-lo.
Não te alies aos nefastos atos
das pretensas amizades ocas;
são pretensas, porque falsas --
não constroem... São loucas!..
Andes sempre pelos caminhos
pavimentados pelo saber.
São verdades que não falham.
E é simples. Só corresponder
são prudentes e podem ser uteis.
Também fui um bom filho.
Dos meus pais ouvi os
ensinamentos, que me valem,
até hoje, nos bons e também,
nos maus momentos...
Dinheiro não tenho; porém,
a coisa mais valiosa transmito
-- uma fé na justa causa,
na palavra não desdita,
num coração bondoso e,
na razão limpa, esculpida.
Ter uma mente sadia, ao lado
d'um coração amainado, não
pode haver maior riqueza que
-- nem por toneladas de ouro,
se pudesse ter trocado.
Obedeça aos conselhos do teu pai.
O ditado dele já pode ser antigo.
Porém, é o único que vale agora
para dar-te o norte do caminho,
que, na certa, deverás segui-lo.
Não te alies aos nefastos atos
das pretensas amizades ocas;
são pretensas, porque falsas --
não constroem... São loucas!..
Andes sempre pelos caminhos
pavimentados pelo saber.
São verdades que não falham.
E é simples. Só corresponder
Salmo 59
Salmo 59
transcrição para um simples poema meu
Eles parecem cães latindo...
Enraivecidos, em torno da cidade rondam
-- procuram alimento. Uivam por vezes.
Dá medo de ouvi-los! Estão enfurecidos.
Eu fujo deles...
Mas onde poderei esconder-me?
Correm, atrás de mim, como se loucos fossem!
Seus dentes adestrados, são muito perigosos.
Preciso de um refúgio!
-- desde a manhã, até tarde da noite,
são eles os cães larápios e os meus inimigos.
Mas onde poderei esconder-me?
Tenho apenas uma coisa no pensamento.
Senhor, meu Deus! És Tu o meu socorro...
A Ti eu me dirijo. Não seja comigo indiferente
-- abata a todos eles, para que não me espedassem
como aquele osso ressequido.
Para que eu não torne-me um riso.
transcrição para um simples poema meu
Eles parecem cães latindo...
Enraivecidos, em torno da cidade rondam
-- procuram alimento. Uivam por vezes.
Dá medo de ouvi-los! Estão enfurecidos.
Eu fujo deles...
Mas onde poderei esconder-me?
Correm, atrás de mim, como se loucos fossem!
Seus dentes adestrados, são muito perigosos.
Preciso de um refúgio!
-- desde a manhã, até tarde da noite,
são eles os cães larápios e os meus inimigos.
Mas onde poderei esconder-me?
Tenho apenas uma coisa no pensamento.
Senhor, meu Deus! És Tu o meu socorro...
A Ti eu me dirijo. Não seja comigo indiferente
-- abata a todos eles, para que não me espedassem
como aquele osso ressequido.
Para que eu não torne-me um riso.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Será?..
Será possível viver a morte em vida?
Viver a vida, embora estando morto já?
Será?.. Será?.. Será?..
Pergunto mais: Será?..
Não me responda! -- Não há resposta!..
Quem está morto, vivo não pode estar.
Porém, um vivo já pode estar morto. É
não foi tão simples esta idéia aceitar!..
Razões há muitas e infindáveis, que
corroboram a assertiva. A vida é vida,
só quando é vida simples, não aflita e
sem angustias muitas que a anulem,
a destruindo ainda em vida até matar!
Não queiras impressionar-te nunca com
os dizeres frios de uma poeta... Estes,
desenham apenas sonhos frios dele, são
como bálsamo da sua alma não sensata.
Vagueiam pelos ares púberes do espaço,
buscando coisas. De que? Nem ele sabe!
Por que?
-- Porque saber não quer porque.
Apenas agitar a vida e os destinos outros
que não os próprios seus... Ele é feliz em
ser o que não é; também será feliz
quando o for não sendo o que agora é;
então será poeta e só poeta mesmo --
se Deus assim o quiser!
Será?.. Será?.. Será?..
Pergunto mais: Será?..
Quem se atrever a responder
-- não me responda!
Que resposta pra nada disto há.
Viver a vida, embora estando morto já?
Será?.. Será?.. Será?..
Pergunto mais: Será?..
Não me responda! -- Não há resposta!..
Quem está morto, vivo não pode estar.
Porém, um vivo já pode estar morto. É
não foi tão simples esta idéia aceitar!..
Razões há muitas e infindáveis, que
corroboram a assertiva. A vida é vida,
só quando é vida simples, não aflita e
sem angustias muitas que a anulem,
a destruindo ainda em vida até matar!
Não queiras impressionar-te nunca com
os dizeres frios de uma poeta... Estes,
desenham apenas sonhos frios dele, são
como bálsamo da sua alma não sensata.
Vagueiam pelos ares púberes do espaço,
buscando coisas. De que? Nem ele sabe!
Por que?
-- Porque saber não quer porque.
Apenas agitar a vida e os destinos outros
que não os próprios seus... Ele é feliz em
ser o que não é; também será feliz
quando o for não sendo o que agora é;
então será poeta e só poeta mesmo --
se Deus assim o quiser!
Será?.. Será?.. Será?..
Pergunto mais: Será?..
Quem se atrever a responder
-- não me responda!
Que resposta pra nada disto há.
domingo, 1 de novembro de 2009
No Bosque Bielorusso
De Evreiskiy Kaleidoskop
Domingo, 1 de novembro de 2009 11:51
Poema do escritor Israelita David Grenader de
Ashdod, cidade (5a. maior cidade) e porto de Israel
No Bosque Bielorusso
de David Grenader
Tradução de Mykola Szoma
No "Bosque Bielorusso" da antiga terra israelita,
lá onde os pinheiros sussurram sob a brisa de ventos suaves,
eu me encontro parado junto ao modesto sinal sobre a rochosa colina,
exatamente ali, bem na ponta, de onde a morte dista apenas meio metro.
Exatamente ali, bem na ponta, onde se decidia a questão judaica,
onde a canalhada fascista decidiu a sua ação nefasta,
ali, onde as almas hebréias gritavam esperançosas por um SOS,
mas o mundo inteiro indifirente guardava um silêncio sepulcral.
Quantos deles, queridos, tombaram naquela guerra maldita?
Quantos em "covas", foram enterrados nas florestas em estreitas trincheiras?
Imagem do gueto de Minsk permanece nesta colina,
onde as raizes dos pinheiros se trançaram para sempre com a Terra Bielorussa.
------------------------------------------------------------------------------------
22 de outubro de 2009, houve o encontro anual dos que,
há 11 anos atrás, haviam plantado 1000 árvores em homenagem
aos ancestrais tombados -- vítimas do gueto de Minsk
Domingo, 1 de novembro de 2009 11:51
Poema do escritor Israelita David Grenader de
Ashdod, cidade (5a. maior cidade) e porto de Israel
No Bosque Bielorusso
de David Grenader
Tradução de Mykola Szoma
No "Bosque Bielorusso" da antiga terra israelita,
lá onde os pinheiros sussurram sob a brisa de ventos suaves,
eu me encontro parado junto ao modesto sinal sobre a rochosa colina,
exatamente ali, bem na ponta, de onde a morte dista apenas meio metro.
Exatamente ali, bem na ponta, onde se decidia a questão judaica,
onde a canalhada fascista decidiu a sua ação nefasta,
ali, onde as almas hebréias gritavam esperançosas por um SOS,
mas o mundo inteiro indifirente guardava um silêncio sepulcral.
Quantos deles, queridos, tombaram naquela guerra maldita?
Quantos em "covas", foram enterrados nas florestas em estreitas trincheiras?
Imagem do gueto de Minsk permanece nesta colina,
onde as raizes dos pinheiros se trançaram para sempre com a Terra Bielorussa.
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22 de outubro de 2009, houve o encontro anual dos que,
há 11 anos atrás, haviam plantado 1000 árvores em homenagem
aos ancestrais tombados -- vítimas do gueto de Minsk
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