Restrospectiva do que era
Ele chegou todo garboso,
cheio de si e do seu saber
-- até mostrava ser ditoso.
Vinha das glebas secas e
já seifadas pelo ocaso...
Sem um descaso, foi esta
mesmo a história da triste
dele trajetória, que se ruiu
ao som de batuquins ruins
-- imitando tamborins...
Foi lá nos quinze anos idos.
O povo era animado. Só ria!
Queria ter uma mestre-cuca
que soubesse assar um pão,
e diluir na água o sabão.
Não foi assim que se seguiu.
O pão não se assava, o que
ainda tinha se consumia -- e,
apenas o sabão se diluia nas
águas da pobre sacristia.
"ducados" femininos surgiram!
Os masculinos se tingiram --
até hoje não se sabe de cor Q.
Dizia, então o mestre, esperar!
-- Que iria algo melhorar...
De fato, o inusitado aconteceu.
A ensinante "sábia" emudeceu
-- e, não porque o quis; porque
o mestre-cuca, "sabidamente",
o predisse... E disse!..
Luzidia, era o nome que luzia!..
Brilhava à noite e durante o dia.
Não enchergava, quem não via,
também o mestre disto sabia...
Daí em diante, só acontecia.
Mas não. O mestre não queria.
Derrubou a cadeira luzidia, ela
se foi ao meio dia daquele dia!
Tudo parou, como se não luzia.
Exigiu-se a orfanologia!..
Mas, também, não foi somente.
Havia cantadores nesta gente!?
O cuca de sabido, com a prole
que de "temido" fez tremido os
labores das cantareiras;
Trirou-as, uma a uma, de cima
das prateleiras. Queria renovar
o seu canto de sereias. Feias?
Eram até alinhadas, chilreavam
como pombas belas...
Ao som do cravo ou dum piano,
não me lembro, era de antanho.
O conjunto (mais d'um) cedeu --
a voz calou e o som emudeceu!
A prole mestral venceu.
Foi então, que tudo escureceu...
Ninguém cantou. O piano parou.
Apenas os batuquins -- E ruins!
Tocam a sós, imitam tamborins.
-- Proletários mafi(-ns)...
A pergunta última restou agora,
quem levará a grande desforra?..
Digo, paredes quedas do medo
-- lembranças do passado, que
um dia era o bem cantado.
Há um serafim humano, e mais o
o querubim anti-romano. Ambos,
querendo de algum modo vencer
-- um destruino, o que ve e pode;
o outro, do primeiro o poder.
Assim é:
o desmantelar do que um dia foi.
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