Quero poupar-te do meu "gramàtiques".
Para ser sincero, eu nem falo o francês.
Portanto -- dizendo claro, tudo o que eu
dizer-te quero, vou fazê-lo em português
tão entendido o quanto possível seja...
E veja, de uma vez!
Eu tenho sensatez.
Errei, de novo. Isto seria espanhol.
Em português é sensatês.
Não sou cortês?..
Meus erros reconheço e os corrijo
com brevidade. Não quero ser um
intellect stupid (invertido)
na busca de notoriedade.
Quando eu peço-te entender-me
o faço com sinceridade -- idade
já tenho bastante, de verdade!..
Mentir não posso, nem por brevidade.
Dizem que, quando se aproxima do
ancoradouro, um barco faz amarras
-- para boiar seguro junto ao cais,
do porto dos finais.
Digo-te claro, em bom português:
homem que é homem
não faz intrigas nem em inglês...
O seu palavreado não é secreto;
é todo limpo e muito claro
como cristal e água benta
-- aquela da Da. Benta
que dá receitas de tom sadio
de sabor não acre,
nem muito salgado --
bem temperado, ao calafrio
de um chá dosado de erva doce
ou de um café de coador mellita.
Não se discute o gosto.
Nem por decreto! E tenho dito...
Sejas o que tu és.
Jamais serás o que os outros querem
que tu sejas. Despejes neles o teu
sorriso... e isto basta!
Tombarão como uma casta de mosquitos,
baratas, caronchas e outras tais --
como os cupins "sociais" que são
nada mais que alimento de tamanduá...
Alguns deles,
até podem usar os chapeus "panamá"...
E, não te irrites comigo!
Igual a ti, não há...
Eu tenho sensatês
para dizer-te, em português:
Não sejas tu nunca um insano.
P.S. P'ra terminar:
sou um profano,
daqueles que se veste de simples pano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário