quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Uma plêiade de falsetas

Anacoretas falsários de estirpe,
dizem-se ausentes dos males:
dos dissabores das mordomias;

Porém, mais próximo, que se
suponha, estão as suas mãos
-- repletas, de ricas pedrarias.

Às vezes, são profetas doutos;
outras, não passam de idiotas,
tanto prometem e até capotam.

Há farsantes, muito parlantes e
psicopatas socializantes -- são
os mais audazes. -- São bases.

Os intelectualiotas são os mais
purulentos, contaminam a todos,
mesmo em tempos sem ventos.

Produzem idéias de ante antes.
Desenharam as cores do mundo
-- dominaram a psique a fundo!..

As imundícies que há no mundo
são todas atos derivas de fatos
conjuminados de seus babados.

Há tocadores de trombetas que,
pelas esquinas e as alamedas,
se fazem presentes de muletas;

Cambaleando junto a sarjetas e
se dizem escoadoro dos desejos
dos pernetas. E são anacoretas!

Anacoretas falsários de estirpe,
dizem-se ausentes dos males:
dos dissabores das mordomias.

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