Eles não caem. Permanecem de pé.
São mercadores absolutos da fé!..
Artweaver, melhor -- "the artist way"
que fazem da sua vida ground plan.
Gesticulam, induzem, conduzem e
tudo reduzem a um simples pedir!..
Mas, para ser atendido, é prudente
-- não esperar; pois, poderia não vir.
Dar tempo ao tempo, um ditado diz.
E o tempo pode não ser da espera
-- pode tornar-se apenas promessa!..
Por que não viver a miséria à beça?
Na penumbra, da vontade de outrem,
mediar, esperando que algo aconteça,
não ejete seus parcos recursos. Alto!
Tenha um seu pensamento e cresça!..
12/18/2008
Aqui publicarei os meus escritos ---- versos, poemas e poemetos.
Fico grato, desde já, se você se dignar a lê-los. Ao menos, levemente.
Ao seu dispor, agora e eternamente.
Mykola Szoma
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Colheu, o que plantou
O Rev. Nintendo cortou os cordões,
que unia os membros, da grei santa
-- pequena em tamanho, de grande valor!
Nintendo queria mandar aos bordões.
Tentou adaptar-se, como norma padrão,
ao nocaute de boxe... Nocautear o irmão!
Não teria mais quem lhe opusesse o ser
-- argumento do soco, só pode vencer!..
Os presentes, prsentenes lhe deram --
disseram: este de fato é o maior e o tal!
Não teme enfrentar a quem não se veja
na condição de, e só, a se subordinar...
E nuvens escuras o templo cobriram.
Os membros, que nem membros eram,
aos poucos sumiram. Se espavoriram!..
O Rev. Nintendo colheu o que plantou.
12/15/2008
que unia os membros, da grei santa
-- pequena em tamanho, de grande valor!
Nintendo queria mandar aos bordões.
Tentou adaptar-se, como norma padrão,
ao nocaute de boxe... Nocautear o irmão!
Não teria mais quem lhe opusesse o ser
-- argumento do soco, só pode vencer!..
Os presentes, prsentenes lhe deram --
disseram: este de fato é o maior e o tal!
Não teme enfrentar a quem não se veja
na condição de, e só, a se subordinar...
E nuvens escuras o templo cobriram.
Os membros, que nem membros eram,
aos poucos sumiram. Se espavoriram!..
O Rev. Nintendo colheu o que plantou.
12/15/2008
Como era. Os anos "trinta" do sonho socialista soviético.
Do arquivo de Revo Safronov
In memoriam às vítimas dos anos "trinta" do século XX.
Irkutsk, Sibéria Oriental - 2006
Nos jardins do Hospital Infantil de Irkutsk
Como era
Poema de Luiza Arkadevna Kozakova
Da Casa de Criança Órfã "Kvitkovsky Dom"
Tradução (do russo) de Mykola Szoma (Shchoma Mykola Opanasovych"
Posso esquecer, o que há pouco aconteceu-me;
porém, estes anos, desde a minha infância, eu os lembro bem
-- quando, à noite o meu pai foi levado...
A minha mãe chorou e o meu irmão, também!
Era mais novo do que eu.
Não o podia consolar...
Eu também sentia um medo
-- que sofrimento mais a minha mãe poderia aguardar?..
Não demorou.
A minha mãe encarcerada!
Ficamos sós:
Eu de 8 anos e o meu irmão de 6.
Por que foi ela aprisionada, se mal nenhum fez a ninguém?
Que sorte triste a dela -- perdeu seus filhos;
Aos vizinhos fomos socorrer-nos e, estes
ao "serviço tutelar" nos entregaram.
"Kvitkovsky Dom" nos acolhia.
E todos que nos conheciam,
num aceno frio de mão,
para sempre de nós se despediam.
Passado um longo ano, a nossa mãe aparecia.
Cabelos esbranquiçados pela tristeza. Ela sorria!
Ao estender as suas mãos, ela cambaleou
-- caiu desfalecida; porém, não mais chorou!..
Hoje, eu fico grata a todos
por não terem esquecido dos anos "trinta"
-- da grande tragédia que o solo pátrio varreu.
Será que o sonho socialista soviético valeu?
12/15/2008
In memoriam às vítimas dos anos "trinta" do século XX.
Irkutsk, Sibéria Oriental - 2006
Nos jardins do Hospital Infantil de Irkutsk
Como era
Poema de Luiza Arkadevna Kozakova
Da Casa de Criança Órfã "Kvitkovsky Dom"
Tradução (do russo) de Mykola Szoma (Shchoma Mykola Opanasovych"
Posso esquecer, o que há pouco aconteceu-me;
porém, estes anos, desde a minha infância, eu os lembro bem
-- quando, à noite o meu pai foi levado...
A minha mãe chorou e o meu irmão, também!
Era mais novo do que eu.
Não o podia consolar...
Eu também sentia um medo
-- que sofrimento mais a minha mãe poderia aguardar?..
Não demorou.
A minha mãe encarcerada!
Ficamos sós:
Eu de 8 anos e o meu irmão de 6.
Por que foi ela aprisionada, se mal nenhum fez a ninguém?
Que sorte triste a dela -- perdeu seus filhos;
Aos vizinhos fomos socorrer-nos e, estes
ao "serviço tutelar" nos entregaram.
"Kvitkovsky Dom" nos acolhia.
E todos que nos conheciam,
num aceno frio de mão,
para sempre de nós se despediam.
Passado um longo ano, a nossa mãe aparecia.
Cabelos esbranquiçados pela tristeza. Ela sorria!
Ao estender as suas mãos, ela cambaleou
-- caiu desfalecida; porém, não mais chorou!..
Hoje, eu fico grata a todos
por não terem esquecido dos anos "trinta"
-- da grande tragédia que o solo pátrio varreu.
Será que o sonho socialista soviético valeu?
12/15/2008
sábado, 13 de dezembro de 2008
Ти, немовби то вітер
Немовби то вітер степами гуляє.
Твоя воля бажає щось інше щодня.
З тобою догодитись ніяко немає
-- бож хочеш сьогодні одне ти;
а завтра друге, твоє почуття!..
В чім справа?
Чи можливо таке розяснити?
Будуєш хатину в майбутнє буття;
аж внезапно, сирена тривоги
усе ізбунтує -- та спохвилює життя!
Отако ходити стежками не чітко --
де не ступиш, не знаєш чи устоїш...
Можливо впадеш, тай на завжди
уже й не устанеш на ноги свої!..
Та й чи хтось подасть руку тобі?
Не знаю! Та й знати я не бажаю --
чи те що говорю, має стосунок в собі?
Одне в моїм серці я завжди плекаю:
з тобою новії шляхи розкривати...
А решта хай буде далечь в наші дні!
13 грудень 2008 р.
Твоя воля бажає щось інше щодня.
З тобою догодитись ніяко немає
-- бож хочеш сьогодні одне ти;
а завтра друге, твоє почуття!..
В чім справа?
Чи можливо таке розяснити?
Будуєш хатину в майбутнє буття;
аж внезапно, сирена тривоги
усе ізбунтує -- та спохвилює життя!
Отако ходити стежками не чітко --
де не ступиш, не знаєш чи устоїш...
Можливо впадеш, тай на завжди
уже й не устанеш на ноги свої!..
Та й чи хтось подасть руку тобі?
Не знаю! Та й знати я не бажаю --
чи те що говорю, має стосунок в собі?
Одне в моїм серці я завжди плекаю:
з тобою новії шляхи розкривати...
А решта хай буде далечь в наші дні!
13 грудень 2008 р.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
A Europa
A Europa o que hoje é,
nem sempre foi assim.
Sequestrada pelos minóicos,
tornou-se rainha de Creta!..
Depois, gerou três filhos:
Minos, Radamantis e Sarpedon.
Rainha dos mares e de Creta
-- a Europa o mundo encantou!..
Heródoto, dela falou.
Foi ele quem asim a batizou...
Naqueles tempos,
dela não faziam parte
a Skifia "eslava", nem
a Hiperbórea plateia...
O mundo todo consistia
de Ásia, de Líbia e
de uma cultura européia.
Já na Idade Média,
Europa não se ouvia.
Espanha, era do mundo o oriente.
Bizâncio, culturalmente florescia.
Do Báltico a bacia, em guerras --
de disputas se perdia:
eslavos, prussianos, lituanos e
estônios, do mundo cristão-feudal,
estóicos se defendiam.
Um caldeirão, de povos novos,
que a nova Europa fermentaria!..
12/09/2008
nem sempre foi assim.
Sequestrada pelos minóicos,
tornou-se rainha de Creta!..
Depois, gerou três filhos:
Minos, Radamantis e Sarpedon.
Rainha dos mares e de Creta
-- a Europa o mundo encantou!..
Heródoto, dela falou.
Foi ele quem asim a batizou...
Naqueles tempos,
dela não faziam parte
a Skifia "eslava", nem
a Hiperbórea plateia...
O mundo todo consistia
de Ásia, de Líbia e
de uma cultura européia.
Já na Idade Média,
Europa não se ouvia.
Espanha, era do mundo o oriente.
Bizâncio, culturalmente florescia.
Do Báltico a bacia, em guerras --
de disputas se perdia:
eslavos, prussianos, lituanos e
estônios, do mundo cristão-feudal,
estóicos se defendiam.
Um caldeirão, de povos novos,
que a nova Europa fermentaria!..
12/09/2008
Da torre do saber humano
Tudo o que aconteceu,
não poderia deixar de acontecer.
De outro modo, o presente
não seria o que é hoje...
Nem poderia um futuro oferecer!..
As leis da natureza
não podem ser desvirtuadas,
nem as consequências suas
-- delas derivadas, sociais e
pessoais, menosprezadas...
A vontade humana
jamais teria o poder de afetar
o acaso consequente -- Sim!
Sob o seu taco, poderoso e
inteligente, o cosmo orientar!
A magna lei dos universos,
em seus causais efeitos,
da grande ordem mundial
-- mas, não a Ordem Nova
que se esvai, -- não se abstrai!
A ordem natural das coisas
sela os processos da caminhada.
O homo-faber se torna sapiens.
Virtualiza-se em seus pensares,
para cristalizar-se nos altares!..
Do compensatório de relações
causais, de seus efeitos tais
que trazem à memória simples,
dos hirsutos e pálidos mortais --
os peregrinos. Os idos ancestrais.
12/09/2008
não poderia deixar de acontecer.
De outro modo, o presente
não seria o que é hoje...
Nem poderia um futuro oferecer!..
As leis da natureza
não podem ser desvirtuadas,
nem as consequências suas
-- delas derivadas, sociais e
pessoais, menosprezadas...
A vontade humana
jamais teria o poder de afetar
o acaso consequente -- Sim!
Sob o seu taco, poderoso e
inteligente, o cosmo orientar!
A magna lei dos universos,
em seus causais efeitos,
da grande ordem mundial
-- mas, não a Ordem Nova
que se esvai, -- não se abstrai!
A ordem natural das coisas
sela os processos da caminhada.
O homo-faber se torna sapiens.
Virtualiza-se em seus pensares,
para cristalizar-se nos altares!..
Do compensatório de relações
causais, de seus efeitos tais
que trazem à memória simples,
dos hirsutos e pálidos mortais --
os peregrinos. Os idos ancestrais.
12/09/2008
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
In Memoriam
Tradução de Mykola Szoma
(Shchoma Mykola Opanasovych)
Do livro
"Em Memória das Vítimas
das Repressões Políticas
do Período Soviético"
Poema de Nikolai Marchuk
Membro da Associação de Udmurtsk
das vítimas das repressões políticas.
Izhevsk, Rússia (Sibéria Oriental).
I
Pela eternidade a semente brotará
-- rompendo a lápide fria da tumba,
espalhando os seus galhos floridos.
E, então, o coração responderá...
Gemem flautas, choram salgueiros
em lágrimas sucumbem os jardins,
arquivos cobrem-se empoeirados --
apagam-s os passos. -- Por que?..
Infelizmente, as coisas acontecem,
enquanto, silenciando, o povo sofre.
-- Um vivo, a outro vivo, cova entalha;
depois, mete-lhe a bala. Amortalha!
Não reconhecem ideais de outrem!
-- Alma dos outros é tão estranha...
Por terras, glórias mil se diluiram --
fontes do saber e livros destruiram.
Esvairam-se em sangue... Nossos
espaços, não medidos, borrifaram!
Memórias apenas e, tão somente,
nos deixaram. Estas não mataram!
O mundo branco continua sua vida.
Com toda nossa força, preservado!
E, caso possa uma oração a quem
se dedicar, a bétula será lembrada.
II
Eram milhões, durante os dias e durante as noites;
passado um ano, não os terá contado todos. Tantos!
Em terra úmida, seus gritos se contorcem doidos --
justiça clamam, aos que ficaram. Em vão tombaram?
Do estéril e baldio gulag, ouviram-se os gritos inúteis
-- distantes, perdidos... Movendo-se a passos traidos.
Pesadelo de um sonho que, qual uma estrela caida,
dos céus os horizontes -- os seus extremos singrou!..
Das minas de carvão dos Urais, das terras de Comi,
as vozes nos chegam, pedindo a nossa atenção!..
Não consigo afinar os ouvidos ao tom. Será nominal
ou será de bemóis, sustenidos?.. Haverá diapasão?
Mas, também eu já fui perseguido. Pueril, já sofri...
Conheci o inferno da morte -- pilhas de defuntos eu vi!
Meus parentes, vizinhos e muitos, que mais adorava,
por entre os escombros humanos, perdidos senti.
12/08/2008
(Shchoma Mykola Opanasovych)
Do livro
"Em Memória das Vítimas
das Repressões Políticas
do Período Soviético"
Poema de Nikolai Marchuk
Membro da Associação de Udmurtsk
das vítimas das repressões políticas.
Izhevsk, Rússia (Sibéria Oriental).
I
Pela eternidade a semente brotará
-- rompendo a lápide fria da tumba,
espalhando os seus galhos floridos.
E, então, o coração responderá...
Gemem flautas, choram salgueiros
em lágrimas sucumbem os jardins,
arquivos cobrem-se empoeirados --
apagam-s os passos. -- Por que?..
Infelizmente, as coisas acontecem,
enquanto, silenciando, o povo sofre.
-- Um vivo, a outro vivo, cova entalha;
depois, mete-lhe a bala. Amortalha!
Não reconhecem ideais de outrem!
-- Alma dos outros é tão estranha...
Por terras, glórias mil se diluiram --
fontes do saber e livros destruiram.
Esvairam-se em sangue... Nossos
espaços, não medidos, borrifaram!
Memórias apenas e, tão somente,
nos deixaram. Estas não mataram!
O mundo branco continua sua vida.
Com toda nossa força, preservado!
E, caso possa uma oração a quem
se dedicar, a bétula será lembrada.
II
Eram milhões, durante os dias e durante as noites;
passado um ano, não os terá contado todos. Tantos!
Em terra úmida, seus gritos se contorcem doidos --
justiça clamam, aos que ficaram. Em vão tombaram?
Do estéril e baldio gulag, ouviram-se os gritos inúteis
-- distantes, perdidos... Movendo-se a passos traidos.
Pesadelo de um sonho que, qual uma estrela caida,
dos céus os horizontes -- os seus extremos singrou!..
Das minas de carvão dos Urais, das terras de Comi,
as vozes nos chegam, pedindo a nossa atenção!..
Não consigo afinar os ouvidos ao tom. Será nominal
ou será de bemóis, sustenidos?.. Haverá diapasão?
Mas, também eu já fui perseguido. Pueril, já sofri...
Conheci o inferno da morte -- pilhas de defuntos eu vi!
Meus parentes, vizinhos e muitos, que mais adorava,
por entre os escombros humanos, perdidos senti.
12/08/2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
A eternidade é inconcebível, mas é fatal
A eternidade não se relaciona com o tempo.
Não é um tempo sem tempo. É atemporal!..
A eternidade é algo inconcebível para nós --
não a compreendemos, nem podemos dela,
por mais que queiramos, nos ocupar!
O que a eternidade significa?.. Impossível --
por alguns dos atrevidos, interpretá-la como
se além do tempo ela fosse e a explicitar!..
Eternidade é algo que só existe por si e só,
independente de algo que a manifeste!
Humanos somos. Presos ao tempo. E tudo
que ao tempo se prende percebemos. Mas,
o que ao tempo foge, nem cogitamos mais.
Perdidos que nos sentimos no quotidiano --
não denotamos aquilo que não fruimos!
Um ato nosso, tem marca temporal. Então,
o que escapa ao contável desde um começo
não passa pela mente simples de um mortal.
A eternidade não tem princípio e não tem fim.
A sua essência é o absoluto atemporal!
A eternidade por si só se eterniza como tal.
Ela não se confunde com um tempo grande,
que não tenha um final. Porque não inicia-se
em ponto algum da linha contínua universal.
É qualquer coisa inconcebível. E é fatal!
12/04/2008
Não é um tempo sem tempo. É atemporal!..
A eternidade é algo inconcebível para nós --
não a compreendemos, nem podemos dela,
por mais que queiramos, nos ocupar!
O que a eternidade significa?.. Impossível --
por alguns dos atrevidos, interpretá-la como
se além do tempo ela fosse e a explicitar!..
Eternidade é algo que só existe por si e só,
independente de algo que a manifeste!
Humanos somos. Presos ao tempo. E tudo
que ao tempo se prende percebemos. Mas,
o que ao tempo foge, nem cogitamos mais.
Perdidos que nos sentimos no quotidiano --
não denotamos aquilo que não fruimos!
Um ato nosso, tem marca temporal. Então,
o que escapa ao contável desde um começo
não passa pela mente simples de um mortal.
A eternidade não tem princípio e não tem fim.
A sua essência é o absoluto atemporal!
A eternidade por si só se eterniza como tal.
Ela não se confunde com um tempo grande,
que não tenha um final. Porque não inicia-se
em ponto algum da linha contínua universal.
É qualquer coisa inconcebível. E é fatal!
12/04/2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Tomar a posse do esperado
Profetiza-se a miséria da grei,
como se fora algo dentro da lei,
para se erigirem os palácios --
de alguns poucos sabedores e
controladores emocionais.
Profetiza-se em dízimos reais...
Em nome da "ordem nova", da
Nova Ordem Mundial que, nova
em sua forma explotatória age,
no íntimo de uma fé "submissa",
subverte a alma dos incautos --
com sonhos de vida farta...
Uma posse antecipada de algo,
que um dia possa realizar-se --
num sonho acalentado pela fé!
A norma legis-, um espartano...
Talvez, no tempo "adaequatio",
terá a sorte de apanágio...
Até que, um dia, o dia chegue;
sem exitar, obedecer!.. Por que
diferenciar o certo do errado!?
Apenas aplaudir o mestre --
na posição de sábio assentado,
para bons frutos acolher!..
Doar-se em tudo, se for possível!
Para, depois, recompensado ser,
não duvidar. Um pensar positivo,
capaz a tudo ajeitar. Só esperar!
Não duvidar!.. Do mestre o dito
será concreto. -- Aguardar!..
Tomar a posse do esperado...
-- Talvez, um dia, seja realizado!
Dizem que o mestre nunca erra,
quando o pensamento positivo, a
qualquer caso, for aplicado...
Positivado seja e seja aplicado!
12/03/2008
como se fora algo dentro da lei,
para se erigirem os palácios --
de alguns poucos sabedores e
controladores emocionais.
Profetiza-se em dízimos reais...
Em nome da "ordem nova", da
Nova Ordem Mundial que, nova
em sua forma explotatória age,
no íntimo de uma fé "submissa",
subverte a alma dos incautos --
com sonhos de vida farta...
Uma posse antecipada de algo,
que um dia possa realizar-se --
num sonho acalentado pela fé!
A norma legis-, um espartano...
Talvez, no tempo "adaequatio",
terá a sorte de apanágio...
Até que, um dia, o dia chegue;
sem exitar, obedecer!.. Por que
diferenciar o certo do errado!?
Apenas aplaudir o mestre --
na posição de sábio assentado,
para bons frutos acolher!..
Doar-se em tudo, se for possível!
Para, depois, recompensado ser,
não duvidar. Um pensar positivo,
capaz a tudo ajeitar. Só esperar!
Não duvidar!.. Do mestre o dito
será concreto. -- Aguardar!..
Tomar a posse do esperado...
-- Talvez, um dia, seja realizado!
Dizem que o mestre nunca erra,
quando o pensamento positivo, a
qualquer caso, for aplicado...
Positivado seja e seja aplicado!
12/03/2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
O dia da minha partida -- o imaginário
No ermitério, do fúnebre salão da morte,
pousei meu corpo inerte para descansar.
Quando acordei, vi tanta gente chorando a sorte
que a sorte minha quis me apregoar!..
Então clamei e disse, em altos brados,
cessassem todas as lamentações à toa!
A vida era mesmo assim!..
Em estender seus braços, nos afagando,
também, consigo traz a morte à proa.
Chega o dia e a hora triste da partida.
Seguir devemos para o distante além!..
Enqanto, quedos, aguardamos a descida
do caixão à tumba fria; outros, que ficam,
choram em prantos. Depois, dizem: "amem!"
Amem, para quem parte numa eterna despedida.
11/27/2008
pousei meu corpo inerte para descansar.
Quando acordei, vi tanta gente chorando a sorte
que a sorte minha quis me apregoar!..
Então clamei e disse, em altos brados,
cessassem todas as lamentações à toa!
A vida era mesmo assim!..
Em estender seus braços, nos afagando,
também, consigo traz a morte à proa.
Chega o dia e a hora triste da partida.
Seguir devemos para o distante além!..
Enqanto, quedos, aguardamos a descida
do caixão à tumba fria; outros, que ficam,
choram em prantos. Depois, dizem: "amem!"
Amem, para quem parte numa eterna despedida.
11/27/2008
Eu quisera
Navegar eu quisera,
os espaços sidéreos errantes,
sob a tênue luz
da luz das estrelas distantes.
Seguir eu quisera,
num balão de biosfera,
rumo a sois de outros sistemas
galácticos e auto-radiantes...
Sob o piscar incessante das luzes,
dos paineis de controle,
de cibernética composição,
eu quisera vencer as distâncias
da insondável imensidão!
Eu quisera vencer,
a velocidades fantásticas
-- não convencionais,
das órbitas oscilantes
dos universos em evolução,
os gigantes planos radiais.
Nesta busca medonha,
por vezes extasiante,
por vezes enfadonha,
eu quisera encontrar vidas novas
vivendo seus dias erráticos
nas médias matemáticas de anos-luz.
11/27/2008
os espaços sidéreos errantes,
sob a tênue luz
da luz das estrelas distantes.
Seguir eu quisera,
num balão de biosfera,
rumo a sois de outros sistemas
galácticos e auto-radiantes...
Sob o piscar incessante das luzes,
dos paineis de controle,
de cibernética composição,
eu quisera vencer as distâncias
da insondável imensidão!
Eu quisera vencer,
a velocidades fantásticas
-- não convencionais,
das órbitas oscilantes
dos universos em evolução,
os gigantes planos radiais.
Nesta busca medonha,
por vezes extasiante,
por vezes enfadonha,
eu quisera encontrar vidas novas
vivendo seus dias erráticos
nas médias matemáticas de anos-luz.
11/27/2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
O (auto) Cataclismo
O sistema de dispor dos mísseis nucleares
poderá, por descuido de algum operador,
desabar a maior conflagração de hecatombe
em suas 38 sucessivas fases de evolução.
O processo se precipitaria sem cessar.
Até a destruição total!..
As águas de azul-cobalto dos oceanos
iriam , aos poucos, se desfazendo
até se processar a síntese horrenda
à sua consequência cabal.
Seria este o grande apocalipse final!?.
A consequência maior
do processo degenerativo
das relações humanas,
entre os povos e nações,
teria, por fim,
cedido aos imbecis falcões.
Seria o suicídio da humanidade
cujo grau de monstruosidade
só pderia ser avaliado
a milhões de quilômetros
imobilizados por um potente observador
-- o eletroscópio de massa 'humanizado".
Teria o homem conseguido
o belo-horrível total,
em escala cósmica incoersível?
Jamais, em parte alguma,
em tempo algum, havido igual!?
Ato final seria
de um insano
-- demente, alucinado gênero humano!
Então!
Teríamos a fatídica última noite
da espécie humana, sobre a face da terra,
a atuar como grande palhaço da biosfera!..
Num delírio atômico geral
do mais horrendo dos extermínios
já imaginados, por um ser mortal,
ver-se-ia o humano se derretendo
na sua estupidez abissal...
Então!
Sobre a terra estraçalhada
noites eternas e abismais do cosmo
(ainda insondáveis na sua escuridão)
por milênios se estenderiam.
Todos os pensamentos humanos
que, por ventura,
ainda vagassem pelos espaços
nas frígidas noites de um sono,
infindo e profundo, "ab aeterno"
mergulhariam. Se perderiam?..
11/24/2008
poderá, por descuido de algum operador,
desabar a maior conflagração de hecatombe
em suas 38 sucessivas fases de evolução.
O processo se precipitaria sem cessar.
Até a destruição total!..
As águas de azul-cobalto dos oceanos
iriam , aos poucos, se desfazendo
até se processar a síntese horrenda
à sua consequência cabal.
Seria este o grande apocalipse final!?.
A consequência maior
do processo degenerativo
das relações humanas,
entre os povos e nações,
teria, por fim,
cedido aos imbecis falcões.
Seria o suicídio da humanidade
cujo grau de monstruosidade
só pderia ser avaliado
a milhões de quilômetros
imobilizados por um potente observador
-- o eletroscópio de massa 'humanizado".
Teria o homem conseguido
o belo-horrível total,
em escala cósmica incoersível?
Jamais, em parte alguma,
em tempo algum, havido igual!?
Ato final seria
de um insano
-- demente, alucinado gênero humano!
Então!
Teríamos a fatídica última noite
da espécie humana, sobre a face da terra,
a atuar como grande palhaço da biosfera!..
Num delírio atômico geral
do mais horrendo dos extermínios
já imaginados, por um ser mortal,
ver-se-ia o humano se derretendo
na sua estupidez abissal...
Então!
Sobre a terra estraçalhada
noites eternas e abismais do cosmo
(ainda insondáveis na sua escuridão)
por milênios se estenderiam.
Todos os pensamentos humanos
que, por ventura,
ainda vagassem pelos espaços
nas frígidas noites de um sono,
infindo e profundo, "ab aeterno"
mergulhariam. Se perderiam?..
11/24/2008
Mais perigosos são os humanos
Metralha cósmica não me apavora.
Mais perigosa é a metralha humana.
Na sua insensatez desordenada
-- a tudo, o que encontra pela frente,
fere doidamente e transforma em nada.
Qual bólides errantes,
maldosos homens,
se desintegram em estilhaços peçonhentos
que se projetam, a velocidades tontas,
varrendo tudo à sua frente!..
Como se fossem verdadeiras tormentas.
A já pequena paz,
a tanto custo conseguida,
em guerra se transforma num repente.
Ceifando vidas de seres inocentes
que, no conjunto do espectro radiante,
nada tem de coordenada referente!..
Metralha cósmica não me apavora.
Mais perigosa é a metralha humana,
em sua estupidez insana!
11/24/2008
Mais perigosa é a metralha humana.
Na sua insensatez desordenada
-- a tudo, o que encontra pela frente,
fere doidamente e transforma em nada.
Qual bólides errantes,
maldosos homens,
se desintegram em estilhaços peçonhentos
que se projetam, a velocidades tontas,
varrendo tudo à sua frente!..
Como se fossem verdadeiras tormentas.
A já pequena paz,
a tanto custo conseguida,
em guerra se transforma num repente.
Ceifando vidas de seres inocentes
que, no conjunto do espectro radiante,
nada tem de coordenada referente!..
Metralha cósmica não me apavora.
Mais perigosa é a metralha humana,
em sua estupidez insana!
11/24/2008
Pensamento número seis
Para lá de vastidões ignotas,
onde as distâncias se medem em anos-luz,
haverá planetas de azul-e-branco
que sejam réplicas das terra
e que tenham seus "humanos"
mas que sejam mais humanos
-- sedentos de luz?
11/24/2008
onde as distâncias se medem em anos-luz,
haverá planetas de azul-e-branco
que sejam réplicas das terra
e que tenham seus "humanos"
mas que sejam mais humanos
-- sedentos de luz?
11/24/2008
Pensamento número cinco
Na imensidão
desse conjunto de aglomerados
de galáxias descomunais
está, em qualquer ponto,
a nossa via-láctea
desafiando as leis universais!
Naves navegam na alvorada dos infinitos,
ao som de inquietantes sussurros...
Descrevem curvas para-hiperbólicas, e
se perdem, sobre si mesmas...
Vez por outra
surdos bramidos se ouvem!?
São artefatos atômicos
em suas demonstrações plenipotenciais
vomitam concentrados energéticos
-- mortíferos e finais!..
Mas, não combinam com as "vocações" astrais!
São hodiendas, despropositadas e descomunais...
Haverá,
um dia,
equação diferencial
-- diferenciada das atuais,
que possa isolar o medo
a fim de não propagá-lo
às miriades de outros
sistemas universais?
11/24/2008
desse conjunto de aglomerados
de galáxias descomunais
está, em qualquer ponto,
a nossa via-láctea
desafiando as leis universais!
Naves navegam na alvorada dos infinitos,
ao som de inquietantes sussurros...
Descrevem curvas para-hiperbólicas, e
se perdem, sobre si mesmas...
Vez por outra
surdos bramidos se ouvem!?
São artefatos atômicos
em suas demonstrações plenipotenciais
vomitam concentrados energéticos
-- mortíferos e finais!..
Mas, não combinam com as "vocações" astrais!
São hodiendas, despropositadas e descomunais...
Haverá,
um dia,
equação diferencial
-- diferenciada das atuais,
que possa isolar o medo
a fim de não propagá-lo
às miriades de outros
sistemas universais?
11/24/2008
A vida em flash-back
Viver a vida em flash-back
sob o olhar constante
do sistema detetor e de rastreio!
Jamais se deve decidir autonomamente
no ser-social totalmente integrado...
É a supremna lei do indivíduo
para não ser, pelo desprezo, devorado.
Os detetores ultra-sensíveis
espiam cotidianamente as atitudes
e as ações de cada um,
gerando mapeamentos de promenores
-- do status social e
o desempenho eficaz,
de cada valor-humano.
Subitamente,
um bip-bip rompe o silêncio e,
a resposta deve ser urgente:
" ok!
pm-21
ok!"
em qualquer ponto do espaço...
"... estou ... ouvindo! ...
Quais são as ordens?"
-- sinal mais forte!..
"Um ponto a mais na
tela."
" ok!
pm-21"
"Assim... mais um. Desligo já..."
" ok!
pm-21".
ok! Desligo já!"
E o comando segue
com suas instruções formais
metralhando os ouvidos
dos pobres seres sociais
-- outrora tidos como indivíduos normais.
" Man
tenha
os circuito de chamada atentos... Agora,
mensagem nova enviaremos. Então,
diremos o que farás em nome do bem de
todos e
até lá!.."
Tranquilo
estejas e
go at end
as
-- quando
o prefixo
teu for
e v o c a
d o...
Até lá!..
Muitgo obrigado!..
O sistema está sanado.
11/24/2008
sob o olhar constante
do sistema detetor e de rastreio!
Jamais se deve decidir autonomamente
no ser-social totalmente integrado...
É a supremna lei do indivíduo
para não ser, pelo desprezo, devorado.
Os detetores ultra-sensíveis
espiam cotidianamente as atitudes
e as ações de cada um,
gerando mapeamentos de promenores
-- do status social e
o desempenho eficaz,
de cada valor-humano.
Subitamente,
um bip-bip rompe o silêncio e,
a resposta deve ser urgente:
" ok!
pm-21
ok!"
em qualquer ponto do espaço...
"... estou ... ouvindo! ...
Quais são as ordens?"
-- sinal mais forte!..
"Um ponto a mais na
tela."
" ok!
pm-21"
"Assim... mais um. Desligo já..."
" ok!
pm-21".
ok! Desligo já!"
E o comando segue
com suas instruções formais
metralhando os ouvidos
dos pobres seres sociais
-- outrora tidos como indivíduos normais.
" Man
tenha
os circuito de chamada atentos... Agora,
mensagem nova enviaremos. Então,
diremos o que farás em nome do bem de
todos e
até lá!.."
Tranquilo
estejas e
go at end
as
-- quando
o prefixo
teu for
e v o c a
d o...
Até lá!..
Muitgo obrigado!..
O sistema está sanado.
11/24/2008
Com Rev Nintendo é assim!
Manda quem pode. E obedece,
quem se submete sem reagir.
Na Igreja, também é assim!..
O Rev. Nintendo, a seu belquerendo,
resolveu a leves reformas proceder...
Uma delas, bem simplória!.. Porém,
o seu alcance, se olhado de relance,
pouco pode ou quase nada oferecer.
Enganado seria, quem assim suporia.
Sem maiores rodeios, a lei em 3 atos:
"Nintendo -- será o presidente eterno;
disso dúvidas não haverá. Não desafie!
Quem quiser fazê-lo, represálias terá."
Ato seguinte, de valor similar. "Votar:
sempre de lei!.. Ou, então, se calar!.."
Por fim, de valor capital. O supremo --
"Terá voz de direito, quem pago tiver,
o seu dízimo mensal. Recebido e tal."
Desse jeito, o Rev. Nintendo se impôs.
Domou o pequneo agregado de gentes,
tão desvalentes!.. Dos seus direitos, de
membros de um corpo de Igreja maior,
nem notou! A grei santa, um curral virou.
Se a Igreja é de Cristo, Sua Lei deve vigir.
Não haverá presidente que, persista nela
"ad vitam aeternam". Nem o quantum de
moeda, que um membro tenha, garante a
ele um voto, em assembléia para decidir!..
Afinal, por Jesus Cristo foram salvos todos.
Tiveram a sua fé... Se batizaram em águas.
Condições suficientes para serem membros
do corpo da Igreja Viva!.. Daí, seus direitos
invioláveis. Os atos acima são descartáveis.
Uma lei menor -- a do Rev., seja quem for,
jamais poderá sobrepor-se a uma lei maior
-- a de Jesus. Pela própria natureza de ser
membro de uma Igreja Viva, ninguém será
deixado de se sua plenitude. É a virtude!..
Ou, já se refizeram os Evangelhos?.. Mais!
Tomaram a conta do santuário... Melhor --
que saibam todos os mortais que, da vida
e da morte eterna, as chaves são materiais!
Não se discutam os poderes. -- São reais!..
11/24/2008
quem se submete sem reagir.
Na Igreja, também é assim!..
O Rev. Nintendo, a seu belquerendo,
resolveu a leves reformas proceder...
Uma delas, bem simplória!.. Porém,
o seu alcance, se olhado de relance,
pouco pode ou quase nada oferecer.
Enganado seria, quem assim suporia.
Sem maiores rodeios, a lei em 3 atos:
"Nintendo -- será o presidente eterno;
disso dúvidas não haverá. Não desafie!
Quem quiser fazê-lo, represálias terá."
Ato seguinte, de valor similar. "Votar:
sempre de lei!.. Ou, então, se calar!.."
Por fim, de valor capital. O supremo --
"Terá voz de direito, quem pago tiver,
o seu dízimo mensal. Recebido e tal."
Desse jeito, o Rev. Nintendo se impôs.
Domou o pequneo agregado de gentes,
tão desvalentes!.. Dos seus direitos, de
membros de um corpo de Igreja maior,
nem notou! A grei santa, um curral virou.
Se a Igreja é de Cristo, Sua Lei deve vigir.
Não haverá presidente que, persista nela
"ad vitam aeternam". Nem o quantum de
moeda, que um membro tenha, garante a
ele um voto, em assembléia para decidir!..
Afinal, por Jesus Cristo foram salvos todos.
Tiveram a sua fé... Se batizaram em águas.
Condições suficientes para serem membros
do corpo da Igreja Viva!.. Daí, seus direitos
invioláveis. Os atos acima são descartáveis.
Uma lei menor -- a do Rev., seja quem for,
jamais poderá sobrepor-se a uma lei maior
-- a de Jesus. Pela própria natureza de ser
membro de uma Igreja Viva, ninguém será
deixado de se sua plenitude. É a virtude!..
Ou, já se refizeram os Evangelhos?.. Mais!
Tomaram a conta do santuário... Melhor --
que saibam todos os mortais que, da vida
e da morte eterna, as chaves são materiais!
Não se discutam os poderes. -- São reais!..
11/24/2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
A minha casa sou eu mesmo
A minha morada é toda diáfana.
Mas não!.. Ela não é de cristal.
É a morada dos meus sentimentos
-- espelho mágico do meu ideal.
Nela repouso os meus devaneios.
Nela sinto-me assaz reconfortado,
quando penetro em seu interior...
A minha morada, é um lar amado.
As suas portas e as suas janelas
são portas e janelas de amor...
Abertos a todos -- só amigos veros
que queiram um pouco de calor!..
A minha morada é simples e bela
-- parce gaivotas plainando no ar.
Flutua, flutua, flutua, qual brisa
-- compassos de tango a bailar!..
Nas tardes cinzentas, cansadas,
quando o sol já se põe a deitar,
a minha morada navega nos ares
à espreita dos raios de luar!..
A minha morada é simples. É palhoça.
Não tem formas visuais... Não é real...
Não tem paredes para enclausurar-me;
é livre como livres são os sentimentos
que me fazem estas linhas versejar!..
A minha casa é toda diferente
-- jamais alguém vai consegui-la esboçar.
Ela consigo própria se parece;
porém, de longe eu a reconheço.
Abro a porta -- consigo nela adentar!..
É nela que eu me recolho,
nos dias sombrios da vida,
para me reconfortar.
A minha casa sou eu mesmo e,
eu próprio, sou o meu lar!
11/14/2008
Mas não!.. Ela não é de cristal.
É a morada dos meus sentimentos
-- espelho mágico do meu ideal.
Nela repouso os meus devaneios.
Nela sinto-me assaz reconfortado,
quando penetro em seu interior...
A minha morada, é um lar amado.
As suas portas e as suas janelas
são portas e janelas de amor...
Abertos a todos -- só amigos veros
que queiram um pouco de calor!..
A minha morada é simples e bela
-- parce gaivotas plainando no ar.
Flutua, flutua, flutua, qual brisa
-- compassos de tango a bailar!..
Nas tardes cinzentas, cansadas,
quando o sol já se põe a deitar,
a minha morada navega nos ares
à espreita dos raios de luar!..
A minha morada é simples. É palhoça.
Não tem formas visuais... Não é real...
Não tem paredes para enclausurar-me;
é livre como livres são os sentimentos
que me fazem estas linhas versejar!..
A minha casa é toda diferente
-- jamais alguém vai consegui-la esboçar.
Ela consigo própria se parece;
porém, de longe eu a reconheço.
Abro a porta -- consigo nela adentar!..
É nela que eu me recolho,
nos dias sombrios da vida,
para me reconfortar.
A minha casa sou eu mesmo e,
eu próprio, sou o meu lar!
11/14/2008
Ideais de um menino
Os meus ideais de menino
ao longo dos anos,
todos se diluiram.
Alguns partiram-se em pedaços.
Agora, nos anos maduros,
à mente refluiram.
Recompuseram-se.
Agigantaram-se!..
Em sonhos --
dos meus últimos sonhos,
re-submergiram...
São ideais de um menino.
-- Sempre existiram;
por isso, ressurgiram.
11/14/2008
ao longo dos anos,
todos se diluiram.
Alguns partiram-se em pedaços.
Agora, nos anos maduros,
à mente refluiram.
Recompuseram-se.
Agigantaram-se!..
Em sonhos --
dos meus últimos sonhos,
re-submergiram...
São ideais de um menino.
-- Sempre existiram;
por isso, ressurgiram.
11/14/2008
Imitação
Com um estilingue em mãos,
eu exercito os meus músculos
e o meu alcance imaginativo...
Quero repetir a façanha
do primeiro homem que,
no dizer dos estudiosos,
em vendo-se ereto --
olhou os horizontes.
Olhou, viu, gostou e,
atirou a primeira pedra.
Por sorte, acertou!..
11/14/2008
eu exercito os meus músculos
e o meu alcance imaginativo...
Quero repetir a façanha
do primeiro homem que,
no dizer dos estudiosos,
em vendo-se ereto --
olhou os horizontes.
Olhou, viu, gostou e,
atirou a primeira pedra.
Por sorte, acertou!..
11/14/2008
Quasares
Misteriosos corpos celestes que,
em sua programação espacial,
emitem ondas de rádio
de comprimento vário
em direção radial
são corpos energéticos vorazes.
De estrutura nebulosa especial que,
vagando pelos universos,
caminhos hiperbólicos desenham
procurando uma morada,
para além das nuvens magalânicas
e do atol de biquini…
São tantos outros mundos,
potencialmente potenciais,
em seu crescimento colisional,
atônito me sinto e paradoxal!..
Quem sabe
se não terão a Siderália
por sua Capital?
11/14/2008
em sua programação espacial,
emitem ondas de rádio
de comprimento vário
em direção radial
são corpos energéticos vorazes.
De estrutura nebulosa especial que,
vagando pelos universos,
caminhos hiperbólicos desenham
procurando uma morada,
para além das nuvens magalânicas
e do atol de biquini…
São tantos outros mundos,
potencialmente potenciais,
em seu crescimento colisional,
atônito me sinto e paradoxal!..
Quem sabe
se não terão a Siderália
por sua Capital?
11/14/2008
Dwvaneio cósmico
Pelas inter-galácticas viagens
varrendo os espaços siderais,
numa nave p-m-21 navegando,
quisera eu sentir saudades --
como as sentiam os humanos,
antes daqueles dias fatais.
Nas cálidas noites do periélio,
quando a nave do Sol se achegasse,
quisera eu sentir, em meu peito,
um calor de milhares de graus...
Um calor tão ardente, que eu fosse,
qual restos de cinzas, pelos espaços,
sumindo, sumindo, sumindo!..
Os meus sonhos fantasiados
de idéias loucas, qual frangalhos,
estraçalhados fossem e esparsos,
pelos ares virassem fumaça...
Porém, depois que a invernada aportasse,
quando a nave no afélio já estivesse,
quisera eu reaver os meus pensamentos,
para transportá-los sãos -- sem ferimentos,
à massa cinzenta daquela que eu amasse...
Lá, onde residem os seus sentimentos,
através de faixas de ondas infra-verdes,
do seu corpo, vencendo as densas camadas,
como se um puro cristal fossem, para
no seu peito de amor ressonassem!..
Então setaria o vôo da nave p-m-21,
que da terra destino apontasse e,
sidéreos hiperespaços vencendo,
a seus braços saudosos chegasse.
Assim eu quisera --
que o meu árido peito,
para sempre
no peito seu,
novamente,
se desintegrasse.
11/14/2008
varrendo os espaços siderais,
numa nave p-m-21 navegando,
quisera eu sentir saudades --
como as sentiam os humanos,
antes daqueles dias fatais.
Nas cálidas noites do periélio,
quando a nave do Sol se achegasse,
quisera eu sentir, em meu peito,
um calor de milhares de graus...
Um calor tão ardente, que eu fosse,
qual restos de cinzas, pelos espaços,
sumindo, sumindo, sumindo!..
Os meus sonhos fantasiados
de idéias loucas, qual frangalhos,
estraçalhados fossem e esparsos,
pelos ares virassem fumaça...
Porém, depois que a invernada aportasse,
quando a nave no afélio já estivesse,
quisera eu reaver os meus pensamentos,
para transportá-los sãos -- sem ferimentos,
à massa cinzenta daquela que eu amasse...
Lá, onde residem os seus sentimentos,
através de faixas de ondas infra-verdes,
do seu corpo, vencendo as densas camadas,
como se um puro cristal fossem, para
no seu peito de amor ressonassem!..
Então setaria o vôo da nave p-m-21,
que da terra destino apontasse e,
sidéreos hiperespaços vencendo,
a seus braços saudosos chegasse.
Assim eu quisera --
que o meu árido peito,
para sempre
no peito seu,
novamente,
se desintegrasse.
11/14/2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Cristãos pragmáticos
Cristãos pragmáticos querendo ser;
em relação às Santas Escrituras --
apáticos e pouco táticos se põem!..
Da vida plena e sadia nada dispõem.
Humanos são os seus caminhos...
Redemoinhos. Semeiam ventos só.
De boas obras se engalaneiam e,
nada mais posuem. São só um pó!
Alguns até pensam em falar bonito,
como se o grego quisessem imitar;
mas, na verdade, pouco ou nada --
do seu nativo idioma podem soletrar.
Outros mais eruditizados se sentem.
Da paz se dizem serem menestreis.
Carregam multidões consigo sempre,
pois são exímios fabricantes de fieis!..
Atos insólitos produzem. Enganariam
-- se proveitoso o fosse, até os seus.
Porém, limites se impõem para tudo;
então, comportam-se como fariseus!..
Oh, não! Não quis falar além dos fatos.
Apenas tenho observado os detalhes --
dos que se dizem condutores d'outrem;
no fundo, se enganam! São profanares.
11/13/2008
em relação às Santas Escrituras --
apáticos e pouco táticos se põem!..
Da vida plena e sadia nada dispõem.
Humanos são os seus caminhos...
Redemoinhos. Semeiam ventos só.
De boas obras se engalaneiam e,
nada mais posuem. São só um pó!
Alguns até pensam em falar bonito,
como se o grego quisessem imitar;
mas, na verdade, pouco ou nada --
do seu nativo idioma podem soletrar.
Outros mais eruditizados se sentem.
Da paz se dizem serem menestreis.
Carregam multidões consigo sempre,
pois são exímios fabricantes de fieis!..
Atos insólitos produzem. Enganariam
-- se proveitoso o fosse, até os seus.
Porém, limites se impõem para tudo;
então, comportam-se como fariseus!..
Oh, não! Não quis falar além dos fatos.
Apenas tenho observado os detalhes --
dos que se dizem condutores d'outrem;
no fundo, se enganam! São profanares.
11/13/2008
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
O Eu e o social
Ser um socialista não é ser de Deus um escolhido.
Deus é uma pessoa e não um coletivo desfigurado
-- diluido num conteúdo imaginativo. Não realizado!
Estar em tudo não é ser um todo; nem, onisciente
é ser integrante de todas as coisas... É ser Criador
de tudo no Cosmo; por isso, o conhecer do lugar...
Deus é uma pessoa -- um ser inteligente e volitivo!
Tem intenções e traça seus caminhos visando fins.
O ser humano é Sua imagem, os atos serão afins...
O homem dotado foi de um Ego inteligente e pleno.
Deve usá-lo, para cingir-se, no universo dos coletivos;
jamais prostituir-se no diluido emaranhado do fruir-se.
Jamais temer o que se é. Um ser uno, independente!
Um social só tem valor quando garante a liberdade...
A liberdade vale só, em se poder exercitar o Eu e a fé.
11/12/2008
Deus é uma pessoa e não um coletivo desfigurado
-- diluido num conteúdo imaginativo. Não realizado!
Estar em tudo não é ser um todo; nem, onisciente
é ser integrante de todas as coisas... É ser Criador
de tudo no Cosmo; por isso, o conhecer do lugar...
Deus é uma pessoa -- um ser inteligente e volitivo!
Tem intenções e traça seus caminhos visando fins.
O ser humano é Sua imagem, os atos serão afins...
O homem dotado foi de um Ego inteligente e pleno.
Deve usá-lo, para cingir-se, no universo dos coletivos;
jamais prostituir-se no diluido emaranhado do fruir-se.
Jamais temer o que se é. Um ser uno, independente!
Um social só tem valor quando garante a liberdade...
A liberdade vale só, em se poder exercitar o Eu e a fé.
11/12/2008
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Um idiota social
Todo aquele que se condoi com a desgraça alheia,
mas não a vê, em pleno fervilhar em si, ao derredor
dos seus mais próximos amigos e / ou parentes...
Não venham dizer-me que trata-se de um abnegado.
Que não dá importância aos sofrimentos próprios,
só para poder doar-se aos outros. Altruista irmanado.
Na verdade, é um adoentado. Perdeu a consciência
de ser um indivíduo. Que só por si devia ser guiado
-- não cair na onda do coletivo. Um ser massificado!
Não toma decisões, conforme o pensamento próprio.
Nem pensa mais como um ente inteligente. E, não é?
Melhor é engajar-se no coletivo decidido. Dá mais pé!
Na Era Nova do "aquário", tudo se misturou... O viário,
do querer volitivo férreo do Ego se estraçalhou... Ruiu!
O social tomou de tudo a posse. O "eu" do ser rachou.
O coletivo é subjetivo e, não existe como tal... Então,
por que torná-lo tão significativo. Ao ponto de, sem ele,
nada valerem os sofrimentos e as dores do individual?..
Por isso, tomo a vênia, para o pensamento concluir,
dizendo: todo aquele que se condói com as dores --
dos outros, sem ter sentido as próprias, é "idiota social".
11/11/2008
mas não a vê, em pleno fervilhar em si, ao derredor
dos seus mais próximos amigos e / ou parentes...
Não venham dizer-me que trata-se de um abnegado.
Que não dá importância aos sofrimentos próprios,
só para poder doar-se aos outros. Altruista irmanado.
Na verdade, é um adoentado. Perdeu a consciência
de ser um indivíduo. Que só por si devia ser guiado
-- não cair na onda do coletivo. Um ser massificado!
Não toma decisões, conforme o pensamento próprio.
Nem pensa mais como um ente inteligente. E, não é?
Melhor é engajar-se no coletivo decidido. Dá mais pé!
Na Era Nova do "aquário", tudo se misturou... O viário,
do querer volitivo férreo do Ego se estraçalhou... Ruiu!
O social tomou de tudo a posse. O "eu" do ser rachou.
O coletivo é subjetivo e, não existe como tal... Então,
por que torná-lo tão significativo. Ao ponto de, sem ele,
nada valerem os sofrimentos e as dores do individual?..
Por isso, tomo a vênia, para o pensamento concluir,
dizendo: todo aquele que se condói com as dores --
dos outros, sem ter sentido as próprias, é "idiota social".
11/11/2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Uma doutrina tem seu valor
Doutrina douta é coisa pouca
e desnecessária, também!..
Na Nova Era são os ditames,
os que orientam, a fé humana,
aos objetivos que se precisam
p'ra atingir-se o que convém...
Na Era Nova tudo se entona --
o capital é o seu emblema jus.
Por que do Evangelho o cordato
itinerário de conduta que, norma
rígida e sem traslado, não segue
todo o que por cristão se tem?..
Por que a Nova Era não permite
que a pessoa seja um sábio...
Que conheça do Evangelho a lei
-- um Catecismo... Doutrina viva,
que lhe sirva de manual diário...
De como comportar-se. Opus dei.
Uma doutrina sã, é uma bússola.
Orienta, o dia a dia, a navegar!..
11/10/2008
e desnecessária, também!..
Na Nova Era são os ditames,
os que orientam, a fé humana,
aos objetivos que se precisam
p'ra atingir-se o que convém...
Na Era Nova tudo se entona --
o capital é o seu emblema jus.
Por que do Evangelho o cordato
itinerário de conduta que, norma
rígida e sem traslado, não segue
todo o que por cristão se tem?..
Por que a Nova Era não permite
que a pessoa seja um sábio...
Que conheça do Evangelho a lei
-- um Catecismo... Doutrina viva,
que lhe sirva de manual diário...
De como comportar-se. Opus dei.
Uma doutrina sã, é uma bússola.
Orienta, o dia a dia, a navegar!..
11/10/2008
domingo, 9 de novembro de 2008
As Promessas
As Promessas estão em Jesus. De ti se exige --
uma fé muito sincera. A ti, restou apenas confiar.
Uma promessa não se faz com muita pressa.
Um momento, que só a poucos interessa,
pode ser de um tromento posterior violento --
pois, então, cultive a calma. Modere a alma!..
A promessa, que valha algo, depende apenas
de quem tenha o poder de a cumprir... Será
que podes tu, com as fronteiras limitadas tuas,
tomar em em tuas mãos o ignoto, e decidir?..
Por isso eu, que não querendo ser inoportuno,
apenas posso dica minha te indicar: "prudente
seja! Não caia no conto de promessa..." Esta,
só um existe -- que já a fez. E pode abalizar!..
Cristo Jesus. O Salvador de todos os humanos.
Somente nEle, promessas pode se encontrar --
morreu por nós, ressussitou... À destra do Pai,
conosco em seu espírito, na certa, pode estar!..
Não queira brincar, fazendo promessas à toa.
Não te enganes, fazendo coisas em vão. Cristo
-- na Cruz do Calvário, já fez a grande promessa
e, só Ele e somente, tem o poder de te ajudar!..
As Promessas estão em Jesus. De ti se exige --
uma fé muito sincera. A ti, restou apenas confiar.
11/09/2008
uma fé muito sincera. A ti, restou apenas confiar.
Uma promessa não se faz com muita pressa.
Um momento, que só a poucos interessa,
pode ser de um tromento posterior violento --
pois, então, cultive a calma. Modere a alma!..
A promessa, que valha algo, depende apenas
de quem tenha o poder de a cumprir... Será
que podes tu, com as fronteiras limitadas tuas,
tomar em em tuas mãos o ignoto, e decidir?..
Por isso eu, que não querendo ser inoportuno,
apenas posso dica minha te indicar: "prudente
seja! Não caia no conto de promessa..." Esta,
só um existe -- que já a fez. E pode abalizar!..
Cristo Jesus. O Salvador de todos os humanos.
Somente nEle, promessas pode se encontrar --
morreu por nós, ressussitou... À destra do Pai,
conosco em seu espírito, na certa, pode estar!..
Não queira brincar, fazendo promessas à toa.
Não te enganes, fazendo coisas em vão. Cristo
-- na Cruz do Calvário, já fez a grande promessa
e, só Ele e somente, tem o poder de te ajudar!..
As Promessas estão em Jesus. De ti se exige --
uma fé muito sincera. A ti, restou apenas confiar.
11/09/2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Abra olho, filantropo!
Filantropo,
ma non troppo.
De la sinistra laterale,
a la destra del capitale,
de mi persona differente
gli altri persone,
di tutto il mondo
-- piu naturale,
qui il tutti cantiche miei,
io mi propugnare!
Pero yo siempre cantaré.
Y, en mi cantos, dulces
olores de sentimientos,
yo siempre sentiré!..
As coisas acontecem assim.
Assim, assado e tal...
Mas, o fato mesmo é o natural.
Quis fazer algo em italiano;
depois,
descambei para o castelhano...
Ao cabo e, ao fim de tudo,
retornei ao quotidiano ---
o meu português do dia e,
do pensamento lhano.
A roldana desembestou-se
com a trava se afrouxando;
abriu-se a porta ao insano!
Mas, filantropo mesmo
é um termo lusitano.
Nem espanhol, nem italiano
poderão nos ensinar
de como podemos
ajudar-nos próprios:
estendendo a mão
ao nosso "mano"
-- aquele do sertão nordeste
ou, mesmo, do sertão baiano.
Dalai Lamma não se inflama.
O seu jeito é de natal. Mais,
se a porca torce o rabo,
Coronel não fica brabo
-- se submete à Pastoral!
Os Três Magos já foram pagos.
Resolveram se dignar
-- reunidos proclamaram:
"Somos 'ángeles' terrenos,
da sinistra somos parte,
e queremos dialogar!..."
Ninguém ouse enfrentar-nos.
Nós podemos nos irar!..
11/06/2008
ma non troppo.
De la sinistra laterale,
a la destra del capitale,
de mi persona differente
gli altri persone,
di tutto il mondo
-- piu naturale,
qui il tutti cantiche miei,
io mi propugnare!
Pero yo siempre cantaré.
Y, en mi cantos, dulces
olores de sentimientos,
yo siempre sentiré!..
As coisas acontecem assim.
Assim, assado e tal...
Mas, o fato mesmo é o natural.
Quis fazer algo em italiano;
depois,
descambei para o castelhano...
Ao cabo e, ao fim de tudo,
retornei ao quotidiano ---
o meu português do dia e,
do pensamento lhano.
A roldana desembestou-se
com a trava se afrouxando;
abriu-se a porta ao insano!
Mas, filantropo mesmo
é um termo lusitano.
Nem espanhol, nem italiano
poderão nos ensinar
de como podemos
ajudar-nos próprios:
estendendo a mão
ao nosso "mano"
-- aquele do sertão nordeste
ou, mesmo, do sertão baiano.
Dalai Lamma não se inflama.
O seu jeito é de natal. Mais,
se a porca torce o rabo,
Coronel não fica brabo
-- se submete à Pastoral!
Os Três Magos já foram pagos.
Resolveram se dignar
-- reunidos proclamaram:
"Somos 'ángeles' terrenos,
da sinistra somos parte,
e queremos dialogar!..."
Ninguém ouse enfrentar-nos.
Nós podemos nos irar!..
11/06/2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Um conselho imaginário
Um conselho imaginário para
uma amiga da minha mulher:
Disse-me ela
-- a singela...
Tristonha, abatida,
que o dia de hoje
lhe é enfadonho;
que ela se sente
sentida frustrada,
como que mergulhada
num sonho medonho
de um pesadelo atroz.
O rosto metido em prantos,
dos seus olhos brotavam rios
-- não de encantos, mas de
mágoas... A sua alma enlutando.
"É que hoje -- dizia,
por mais incrivel que parecer possa,
com todo o charme da juventude --
da formosura e dos seios de linhas
suaves (macias), do corpo violado,
sinto-me só num mundo isolado".
Cantando cantigas de amor,
cantava-lhe eu os meus cantos
que se refletiam no rosto pequeno
dos seus enormes prantos. Que,
secados pelos cabelos castanhos,
balouçados ao vento, prendiam-se
aos seus só, exclusivos encantos!
Eu lhe cantava de amor,
no derramar dos seus prantos!..
Ela chorava gemidos,
soluçava pesares e
me disse, depois,
por entre olhares:
"... me sinto acabada
perdida no espaço...
Minh'alma enlutada
não mais tem razão
de querer!..
Perdi meus encantos,
prostrei-me aos prantos
só p'ra longe dele não viver!"
Assim, esvaiu-se mais um sonho.
Um encanto sublime se perdeu para sempre.
Uma frágil pétala rósea se emuecheceu...
Uma voz distante, então, lhe respondeu:
"... mesmo assim, a vida é linda!
Vale a pena penar e sofrer.
Haverá outros sorrisos.. Por que morrer?
Outros encantos, de outros amores,
por certo haverão de nascer!.."
11/05/2008
uma amiga da minha mulher:
Disse-me ela
-- a singela...
Tristonha, abatida,
que o dia de hoje
lhe é enfadonho;
que ela se sente
sentida frustrada,
como que mergulhada
num sonho medonho
de um pesadelo atroz.
O rosto metido em prantos,
dos seus olhos brotavam rios
-- não de encantos, mas de
mágoas... A sua alma enlutando.
"É que hoje -- dizia,
por mais incrivel que parecer possa,
com todo o charme da juventude --
da formosura e dos seios de linhas
suaves (macias), do corpo violado,
sinto-me só num mundo isolado".
Cantando cantigas de amor,
cantava-lhe eu os meus cantos
que se refletiam no rosto pequeno
dos seus enormes prantos. Que,
secados pelos cabelos castanhos,
balouçados ao vento, prendiam-se
aos seus só, exclusivos encantos!
Eu lhe cantava de amor,
no derramar dos seus prantos!..
Ela chorava gemidos,
soluçava pesares e
me disse, depois,
por entre olhares:
"... me sinto acabada
perdida no espaço...
Minh'alma enlutada
não mais tem razão
de querer!..
Perdi meus encantos,
prostrei-me aos prantos
só p'ra longe dele não viver!"
Assim, esvaiu-se mais um sonho.
Um encanto sublime se perdeu para sempre.
Uma frágil pétala rósea se emuecheceu...
Uma voz distante, então, lhe respondeu:
"... mesmo assim, a vida é linda!
Vale a pena penar e sofrer.
Haverá outros sorrisos.. Por que morrer?
Outros encantos, de outros amores,
por certo haverão de nascer!.."
11/05/2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
2 Reis 13:19
Seria uma parábola?
Do re.mi.do destemido,
camuflado pelo piano,
de um suave canto seu,
ele endossa a sabida e
traida posição de Eliseu.
Deveria atirar seis vezes;
mas, apenas, três ousou…
Pois, então, terá vencido
pela fé tamaha que pensou.
A Doutrina, que não tinha,
ela foi que o destronou…
Não do trono, mas da glória.
A vitória simples, não vingou!
Carismatas dominaram tudo.
Desde os gregos e romanos
– seus conceitos nivelaram,
até os puritanos integraram!
Afinal, que linguas falaram?..
Ammerman’s Full Gospel…
– Com certeza, adotaram!
11/03/2008
Do re.mi.do destemido,
camuflado pelo piano,
de um suave canto seu,
ele endossa a sabida e
traida posição de Eliseu.
Deveria atirar seis vezes;
mas, apenas, três ousou…
Pois, então, terá vencido
pela fé tamaha que pensou.
A Doutrina, que não tinha,
ela foi que o destronou…
Não do trono, mas da glória.
A vitória simples, não vingou!
Carismatas dominaram tudo.
Desde os gregos e romanos
– seus conceitos nivelaram,
até os puritanos integraram!
Afinal, que linguas falaram?..
Ammerman’s Full Gospel…
– Com certeza, adotaram!
11/03/2008
Abaixo as doutrinas?
Misturaram todos os credos,
para que não haja mais nenhum!
Será mais facil o controle --
da mente sem doutrina firme,
para todos se submeterem a
"Bahai" da Nova Era.
Uma fé moderna,
extraida do passado,
para domar a todos e
o sentimento comum!
Lá, nos idos de 1901,
alguém falou em tongues.
A todos assombrou --
a nova era iniciava. Falou!
Derrubem-se as doutrinas!
Rockefelleriano ordenamento
se proclame!.. Uma religião --
apenas uma, se instale..
Do sábio Bahai, o ensino,
-- da Persa grei, o mundo
de norte a sul, se inflame!
Não mais a fé sensata e racional.
Seja uma crença de sentimento
-- humana, calcada na hipnótica
penumbra do transe emocional...
Carisma seja o seu momento --
para fazer do homem, apenas e
somente, um ser obediente. Só!
"Charismatic renewal"
-- o seu "backgraound".
Será a marca da nova
"Christendom" geral...
Não haverá mais discussões,
todos unidos pelos "Bahai"!..
Doutrinas!?
-- Fora, com elas.
A fé é uma só. A fé "Bahai"!..
11/03/2008
para que não haja mais nenhum!
Será mais facil o controle --
da mente sem doutrina firme,
para todos se submeterem a
"Bahai" da Nova Era.
Uma fé moderna,
extraida do passado,
para domar a todos e
o sentimento comum!
Lá, nos idos de 1901,
alguém falou em tongues.
A todos assombrou --
a nova era iniciava. Falou!
Derrubem-se as doutrinas!
Rockefelleriano ordenamento
se proclame!.. Uma religião --
apenas uma, se instale..
Do sábio Bahai, o ensino,
-- da Persa grei, o mundo
de norte a sul, se inflame!
Não mais a fé sensata e racional.
Seja uma crença de sentimento
-- humana, calcada na hipnótica
penumbra do transe emocional...
Carisma seja o seu momento --
para fazer do homem, apenas e
somente, um ser obediente. Só!
"Charismatic renewal"
-- o seu "backgraound".
Será a marca da nova
"Christendom" geral...
Não haverá mais discussões,
todos unidos pelos "Bahai"!..
Doutrinas!?
-- Fora, com elas.
A fé é uma só. A fé "Bahai"!..
11/03/2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
A grande integração -- a de todos os tempos
http://transcripts.cnn.com/TRANSCRIPTS/
French farmer and activist Jose Bouve (ph)
established himself as a local folk hero back
in 1999 when he ransacked a McDonald's
under construction in the south of the country.
McDonald's 50th Anniversary
Aired May 12, 2005 - 23:00:00 ET
O nascimento da Globalização
De novo querem mudar o mundo!
"Corporações transnacionais" --
o nome que identifica o inimigo...
Não são conglomerados produtivos;
são financeiras neo-liberais ativas.
Sem ideologia. Jose Bouve, o lider.
12 de agosto, de 1999, começou.
Meaux, de Aveiron departamento,
trezentos ativistas, da anarquista
confederação rural, se aglomerou.
Motivo: MackDonalds derrubar!..
Soou o grito: MacDo, go home".
O grande herói; até então, pacato
-- Jose Bouve, se revelou de fato!..
Prisão foi decretada. O Bouve e,
mais cinco, encarcerados.Heróis,
pelos jornais locais, anunciados...
Telefonemas de auxílio romperam.
Mas, o que estava acontecendo?
O mundo injusto se espedaçava!..
Bouve, filósofo, um Rockfor virava!..
O plebeu do sindicato, se elitisava.
Um mestre da geral "Globalization"
na Seattle, de 1999, despontava!..
Com o tempo, "malbouffe" passou
a ser "fast-food". E isto, a Nova Era
preconiza. "Glocal" se fez presente,
para qua ao lado do gigante e forte,
sobreviva um pequeno inteligente!..
Direitos econômicos reais e iguais.
Mas, o começo não foi facil. 2000.
Word Economic Forum, em Davos.
Bouve agiu de modo costumeiro...
A seu favor, milhares adeptos houve.
O julgamento começava... A platéia
toda gritava: "Liberdade a Bouve!.."
Ao julagmento, pesentes se fizeram:
FIDH, SEIU, outros, Via Campesina,
Greenpeace e os mais. Bandeirolas,
pretas dos anarquistas, tremulavam!
As ruas de Davos, Seattle -- 2000!..
se enchiam de massas. Gritavam!..
"Hei, Bill! Go home -- MacDonalds.
Para longe daqui"... Nós somos da
Word Forum Globalization. New Age!
Das pontas, os extremos se uniam:
"MackDo..." na Davos Globalization.
Vencia um anarquista: Jose Bouve.
***
O siglológico:
(FIDH) Human Rights Leagues
(SEIU) Service Employees International Union
AFT-KPP Amerikanskaia Federatsiia Truda —
Kongress ...
(AFT) American Federation of Teachers
(KPP) Kernel Patch Protection
10/28/2008
French farmer and activist Jose Bouve (ph)
established himself as a local folk hero back
in 1999 when he ransacked a McDonald's
under construction in the south of the country.
McDonald's 50th Anniversary
Aired May 12, 2005 - 23:00:00 ET
O nascimento da Globalização
De novo querem mudar o mundo!
"Corporações transnacionais" --
o nome que identifica o inimigo...
Não são conglomerados produtivos;
são financeiras neo-liberais ativas.
Sem ideologia. Jose Bouve, o lider.
12 de agosto, de 1999, começou.
Meaux, de Aveiron departamento,
trezentos ativistas, da anarquista
confederação rural, se aglomerou.
Motivo: MackDonalds derrubar!..
Soou o grito: MacDo, go home".
O grande herói; até então, pacato
-- Jose Bouve, se revelou de fato!..
Prisão foi decretada. O Bouve e,
mais cinco, encarcerados.Heróis,
pelos jornais locais, anunciados...
Telefonemas de auxílio romperam.
Mas, o que estava acontecendo?
O mundo injusto se espedaçava!..
Bouve, filósofo, um Rockfor virava!..
O plebeu do sindicato, se elitisava.
Um mestre da geral "Globalization"
na Seattle, de 1999, despontava!..
Com o tempo, "malbouffe" passou
a ser "fast-food". E isto, a Nova Era
preconiza. "Glocal" se fez presente,
para qua ao lado do gigante e forte,
sobreviva um pequeno inteligente!..
Direitos econômicos reais e iguais.
Mas, o começo não foi facil. 2000.
Word Economic Forum, em Davos.
Bouve agiu de modo costumeiro...
A seu favor, milhares adeptos houve.
O julgamento começava... A platéia
toda gritava: "Liberdade a Bouve!.."
Ao julagmento, pesentes se fizeram:
FIDH, SEIU, outros, Via Campesina,
Greenpeace e os mais. Bandeirolas,
pretas dos anarquistas, tremulavam!
As ruas de Davos, Seattle -- 2000!..
se enchiam de massas. Gritavam!..
"Hei, Bill! Go home -- MacDonalds.
Para longe daqui"... Nós somos da
Word Forum Globalization. New Age!
Das pontas, os extremos se uniam:
"MackDo..." na Davos Globalization.
Vencia um anarquista: Jose Bouve.
***
O siglológico:
(FIDH) Human Rights Leagues
(SEIU) Service Employees International Union
AFT-KPP Amerikanskaia Federatsiia Truda —
Kongress ...
(AFT) American Federation of Teachers
(KPP) Kernel Patch Protection
10/28/2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Os "cristãos" do século XXI
I
Naveguei pelas águas turbulentas da Internet.
Descobri atracadouros, dos mais diversos tipos
-- dos que ofereciam algum repouso agradável;
até de outros, que atormentavam com os seus
ensinamentos desviacionistas. Deseducavam!
Havia um que pretendia de Deus o verbo alinhar.
Dizia que faria o chauvenismo masculino apagar;
o próprio Deus, tornar-se-ia um neutro. Porque,
nos dias da modernidade, uma mulher completa,
do poder divino, tem todo o direito de participar!..
"Today's New International Version". Outras:
"Holman Christian Standard Bible", mais ainda,
"New International Version". Só p'ra complicar!..
Haja tantas editoras, para a palavra do Senhor,
quanto mais possível for, em sua base falsear!..
Encontrei os cristãos novos -- os da Nova Era.
Não admitem salvação misericordial. Também,
não aceitam o "pecado original" e, o Lúcifer --
não passa de uma fantasia, na sua vida real...
São adeptos do Estado de Bem-Estar Social!..
II
Muitos crentes "evangélicos" -- se dizem tais;
porém, orações fazem aos "Santos"... Acham
que seus pedidos atendidos, sempre o foram,
por seus amigos já partidos. -- E corroboram!..
O Corão, a Bíblia, e o Livro dos Mormons --
são escrituras sagradas. No fundo, são iguais.
Da "Benefit Resources Group", George Barna,
notou ser, o cristão de hoje, um ente eclético:
alimenta a sua fé cristã com o positivo herético.
Assim, não fica fora do dia, das preocupações
cardinais, da humana e cotidiana sabedoria!..
Haja tanto dissernimento... A Bíblia já previa!
Um terço dos sacerdotes anglicanos duvidam
do ressurgir do Cristo, após três dias... Até,
não mais dão crédito ao nascimento puro --
virgem Maria não o era. Sacerdotisas novas,
nisto não creem. Pudera! Sir Royen Williams,
chefe da Igreja, membro Druida se fizera!..
Andrei Kuraev, um sacerdote ortodoxo puro,
passou a defender as obras de Harry Potter...
Não fazem mal ao cristianismo -- são magia,
bruxaria e sortilégio, coisas banais. Divertem
e educam os infantis nas coisas dos imaginais.
Deixemos que se propaguem as subliminais!..
Mais um exemplo de como está a fé cristã.
Numa das catedrais romenas, um quadro
estranho apareceu -- um afresco: George
Bush (o pai), Paulo II (o papa) e o Mikhail
(o Gorbachev), pregando a paz ao mundo...
Será que não percebemos mais o fundo?..
União secreta -- mais forte que um partido,
que uma nação armada ou uma religião --
"maçonnerie" seu nome predileto, engana já
até um venerando Reverendo... Um cristão!
O Arcano místico comunial, seu Deus não é
da Salvação, mas Engeheiro de profissão!..
Liberalismo com seus valores, profissionais
livres, sem preconceitos nacionais, unidos --
se dizem Rotarianos, prometem felicidades a
todos os homens... "Humanidade indivisível!
Faremos pontes de amizade!." para que --
"sejam felizs todos". É o slogan da entidade!..
A Neederlândia, algo estranho conheceu --
a pedido de Edgar Deno, o seu cão pudol
Mautrel, obteve do pároco local de Leuven,
às missas assistir. Era um fiel, mas não latir!..
Talvez, por isso, já se proibe nas escolas --
lições de religião... Melhor, do que grunir!..
O novo Catecismo Anglicano, foi atualizado.
Será o Quadrilátero de Chicago-Lambeth?
Proclama, em suas instruções eclesiais, que
o fiel, que na coluna do meio for identificado,
não deve sentir-se constrangido. Foi Deus
que lhe deu este dom, p'ra ser glorificado!..
"Projeto Segunda Vinda"... Quatorze líderes,
unidos clamaram: faremos o clone de Jesus.
Seu reino novo fundaremos já. Sacerdotes e
cientistas californianos assim pensaram. Não!
Não podemos mais esperar a vinda natural...
Derrotar o pecado queremos. Temos pressa!..
Adam Parfrey -- o líder do grupo. Editor da
"Feral House Publisher". Dois mil anos idos.
E, não mais se pode esperar, para as dores,
das gentes humildes minorar. Temos o DNA
do Sudário de Turim extraido. A "Túnica de
Argenteuil" -- para tanto, tem contribuido!...
III
Cansei coletar, contra a Igreja, os vitupérios
de gentes insanas. Sem pudor. Não sérios!..
Falsos profetas e mestres sem pejo -- apenas
propensos a saciair, e só, o seu carnal desejo.
Um ponto final. Termino por aqui. E, basta!..
10/27/2008
Naveguei pelas águas turbulentas da Internet.
Descobri atracadouros, dos mais diversos tipos
-- dos que ofereciam algum repouso agradável;
até de outros, que atormentavam com os seus
ensinamentos desviacionistas. Deseducavam!
Havia um que pretendia de Deus o verbo alinhar.
Dizia que faria o chauvenismo masculino apagar;
o próprio Deus, tornar-se-ia um neutro. Porque,
nos dias da modernidade, uma mulher completa,
do poder divino, tem todo o direito de participar!..
"Today's New International Version". Outras:
"Holman Christian Standard Bible", mais ainda,
"New International Version". Só p'ra complicar!..
Haja tantas editoras, para a palavra do Senhor,
quanto mais possível for, em sua base falsear!..
Encontrei os cristãos novos -- os da Nova Era.
Não admitem salvação misericordial. Também,
não aceitam o "pecado original" e, o Lúcifer --
não passa de uma fantasia, na sua vida real...
São adeptos do Estado de Bem-Estar Social!..
II
Muitos crentes "evangélicos" -- se dizem tais;
porém, orações fazem aos "Santos"... Acham
que seus pedidos atendidos, sempre o foram,
por seus amigos já partidos. -- E corroboram!..
O Corão, a Bíblia, e o Livro dos Mormons --
são escrituras sagradas. No fundo, são iguais.
Da "Benefit Resources Group", George Barna,
notou ser, o cristão de hoje, um ente eclético:
alimenta a sua fé cristã com o positivo herético.
Assim, não fica fora do dia, das preocupações
cardinais, da humana e cotidiana sabedoria!..
Haja tanto dissernimento... A Bíblia já previa!
Um terço dos sacerdotes anglicanos duvidam
do ressurgir do Cristo, após três dias... Até,
não mais dão crédito ao nascimento puro --
virgem Maria não o era. Sacerdotisas novas,
nisto não creem. Pudera! Sir Royen Williams,
chefe da Igreja, membro Druida se fizera!..
Andrei Kuraev, um sacerdote ortodoxo puro,
passou a defender as obras de Harry Potter...
Não fazem mal ao cristianismo -- são magia,
bruxaria e sortilégio, coisas banais. Divertem
e educam os infantis nas coisas dos imaginais.
Deixemos que se propaguem as subliminais!..
Mais um exemplo de como está a fé cristã.
Numa das catedrais romenas, um quadro
estranho apareceu -- um afresco: George
Bush (o pai), Paulo II (o papa) e o Mikhail
(o Gorbachev), pregando a paz ao mundo...
Será que não percebemos mais o fundo?..
União secreta -- mais forte que um partido,
que uma nação armada ou uma religião --
"maçonnerie" seu nome predileto, engana já
até um venerando Reverendo... Um cristão!
O Arcano místico comunial, seu Deus não é
da Salvação, mas Engeheiro de profissão!..
Liberalismo com seus valores, profissionais
livres, sem preconceitos nacionais, unidos --
se dizem Rotarianos, prometem felicidades a
todos os homens... "Humanidade indivisível!
Faremos pontes de amizade!." para que --
"sejam felizs todos". É o slogan da entidade!..
A Neederlândia, algo estranho conheceu --
a pedido de Edgar Deno, o seu cão pudol
Mautrel, obteve do pároco local de Leuven,
às missas assistir. Era um fiel, mas não latir!..
Talvez, por isso, já se proibe nas escolas --
lições de religião... Melhor, do que grunir!..
O novo Catecismo Anglicano, foi atualizado.
Será o Quadrilátero de Chicago-Lambeth?
Proclama, em suas instruções eclesiais, que
o fiel, que na coluna do meio for identificado,
não deve sentir-se constrangido. Foi Deus
que lhe deu este dom, p'ra ser glorificado!..
"Projeto Segunda Vinda"... Quatorze líderes,
unidos clamaram: faremos o clone de Jesus.
Seu reino novo fundaremos já. Sacerdotes e
cientistas californianos assim pensaram. Não!
Não podemos mais esperar a vinda natural...
Derrotar o pecado queremos. Temos pressa!..
Adam Parfrey -- o líder do grupo. Editor da
"Feral House Publisher". Dois mil anos idos.
E, não mais se pode esperar, para as dores,
das gentes humildes minorar. Temos o DNA
do Sudário de Turim extraido. A "Túnica de
Argenteuil" -- para tanto, tem contribuido!...
III
Cansei coletar, contra a Igreja, os vitupérios
de gentes insanas. Sem pudor. Não sérios!..
Falsos profetas e mestres sem pejo -- apenas
propensos a saciair, e só, o seu carnal desejo.
Um ponto final. Termino por aqui. E, basta!..
10/27/2008
sábado, 25 de outubro de 2008
Do meu amigo diferente
Do meu amigo diferente
Ele destes que não mente;
mas, também, não diz verdade.
Muito esperto! A sua vida é
vender sonhos e felicidade...
De conversa, pouco amena;
mas, de muita densidade --
quem ouvi-lo uma vez, verá,
nele, uma grande sumidade.
Porém, um outro encontro,
o seu jeito não provoca, não!
Dizem que por causa de ele
ser um pedante e sabichão.
Ser amigo de assim pessoas,
não é facil. E, não é não!..
Mas, o que se fazer pode, se
o destino fez, de nós, irmãos!..
Não geneticamente dito, mas
por força da fé professada --
Ele é o mestre do Rei divino;
eu, uma ovelha descuidada!..
10/25/2008
Ele destes que não mente;
mas, também, não diz verdade.
Muito esperto! A sua vida é
vender sonhos e felicidade...
De conversa, pouco amena;
mas, de muita densidade --
quem ouvi-lo uma vez, verá,
nele, uma grande sumidade.
Porém, um outro encontro,
o seu jeito não provoca, não!
Dizem que por causa de ele
ser um pedante e sabichão.
Ser amigo de assim pessoas,
não é facil. E, não é não!..
Mas, o que se fazer pode, se
o destino fez, de nós, irmãos!..
Não geneticamente dito, mas
por força da fé professada --
Ele é o mestre do Rei divino;
eu, uma ovelha descuidada!..
10/25/2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
In memoriam de 25.10, em 2008
As 53 teclas de piano comum,
dos que existem em uma casa,
o som não produzem nenhum,
caso não haja quem possa --
ao menos de modo simplório,
tangê-las... -- É o fato notório!..
Mas, tirar melodias de um piano,
só tocar suas teclas, não basta;
é preciso saber ordená-las. Digo,
combinar tons e meio-, sustenir
fusas e colcheias, trifusas usar
e stacatos bater. Oitavas toar!..
Sete oitavas e meia. Extensão
natural de um piano normal...
No total, oitenta e oito teclas --
com bemóis e/ou sustenidos,
estão presentes. São ouvidos
seus sons, quando tangidas!..
Parece tudo estar conforme...
53 teclas... Algo não bate, não!
Uma a mais. 52 seria o normal.
E, de 36 semi-tonais, ausente 1.
A disfunção aqui está. Trocou-se
o meio-tom por um completo!..
O piano desafinou. O maestro,
que o teclado dedilhou, não viu:
Teclas haviam em trocadilho --
os meio-tons se confundiram!..
A 36 quis ser 53. E, não podia.
O piano todo, não mais valia!...
A melodia do maestro ecoava,
mas o seu eco ensurdecia só...
Não agradava a ninguém.
O teclado confuso se seguia,
por entre os tons e os semi-.
Entre os extremos se confundia.
10/24/2008
dos que existem em uma casa,
o som não produzem nenhum,
caso não haja quem possa --
ao menos de modo simplório,
tangê-las... -- É o fato notório!..
Mas, tirar melodias de um piano,
só tocar suas teclas, não basta;
é preciso saber ordená-las. Digo,
combinar tons e meio-, sustenir
fusas e colcheias, trifusas usar
e stacatos bater. Oitavas toar!..
Sete oitavas e meia. Extensão
natural de um piano normal...
No total, oitenta e oito teclas --
com bemóis e/ou sustenidos,
estão presentes. São ouvidos
seus sons, quando tangidas!..
Parece tudo estar conforme...
53 teclas... Algo não bate, não!
Uma a mais. 52 seria o normal.
E, de 36 semi-tonais, ausente 1.
A disfunção aqui está. Trocou-se
o meio-tom por um completo!..
O piano desafinou. O maestro,
que o teclado dedilhou, não viu:
Teclas haviam em trocadilho --
os meio-tons se confundiram!..
A 36 quis ser 53. E, não podia.
O piano todo, não mais valia!...
A melodia do maestro ecoava,
mas o seu eco ensurdecia só...
Não agradava a ninguém.
O teclado confuso se seguia,
por entre os tons e os semi-.
Entre os extremos se confundia.
10/24/2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Observação de fatos
Cresci 450 moedas mensais...
Era o mes de outubro. Demais!
A galera unida, cantava o coro
de tanta beleza que -- Eu choro!
Não quero falar mais, do evento
que, por sobre os hombros dos
pequenos burgueses absurdos,
impôs um encargo dos burgos!..
Na verdade, o ator -- bem maior
que a sua estatura normal, quis,
no dizer do autarca pára-normal,
servir ao comum... -- Paradoxal!
Tocar uma trompa. É? -- não sabe.
Dedilhar um teclado? Sem pendão!
Então quer o que, o feliz "Reinão"?
Destacar-se, apenas, um pouco...
Seguir o seu curso de provo -- do
extenso vinhedo existencial... Mal!
Ser mais, sem esforços... E tal...
O instrumento de toque? Só labial.
10/23/2008
Era o mes de outubro. Demais!
A galera unida, cantava o coro
de tanta beleza que -- Eu choro!
Não quero falar mais, do evento
que, por sobre os hombros dos
pequenos burgueses absurdos,
impôs um encargo dos burgos!..
Na verdade, o ator -- bem maior
que a sua estatura normal, quis,
no dizer do autarca pára-normal,
servir ao comum... -- Paradoxal!
Tocar uma trompa. É? -- não sabe.
Dedilhar um teclado? Sem pendão!
Então quer o que, o feliz "Reinão"?
Destacar-se, apenas, um pouco...
Seguir o seu curso de provo -- do
extenso vinhedo existencial... Mal!
Ser mais, sem esforços... E tal...
O instrumento de toque? Só labial.
10/23/2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Um dízimo arlequim
O meu dízimo eu dizimo
p'ra não verem plus em mim.
Sou esperto e bem sabido
-- sou Nintendo arlequim!..
Meu dinheiro é mais graúdo
-- de coloração esverdeada.
Se eu usá-lo sem controle,
poderá virar o pó da estrada.
Os problemas dizimantes
se resolvem, num instante,
se pesarem-se, na balança,
os ativos atos praticantes.
Os meus préstimos baratos,
em favor dos pobres e pacatos,
são deveras suficientes p'ra
suprirem os valores deficientes.
Construi alguns impérios. Não
tão grandes; porém, sérios!
Não os posso dizimar... Não.
Meu dinheiro é meu, irmão!..
Mas, venhamos. É verdade!..
O que passa, por entre os dedos,
não está pleno de conformidade.
Então, farei o dízimo pela metade.
Desta metade, dizimarei metade
e, a outra, pouparei! Dizem que,
em terra de cegos, ter um olho é
o mesmo que ser quase um rei!..
Não sou rei. Mas sou Nintendo.
Bem entendo deste assunto...
Tenho muito, em meu apreço,
a posição feliz de um arlequim!..
10/21/2008
p'ra não verem plus em mim.
Sou esperto e bem sabido
-- sou Nintendo arlequim!..
Meu dinheiro é mais graúdo
-- de coloração esverdeada.
Se eu usá-lo sem controle,
poderá virar o pó da estrada.
Os problemas dizimantes
se resolvem, num instante,
se pesarem-se, na balança,
os ativos atos praticantes.
Os meus préstimos baratos,
em favor dos pobres e pacatos,
são deveras suficientes p'ra
suprirem os valores deficientes.
Construi alguns impérios. Não
tão grandes; porém, sérios!
Não os posso dizimar... Não.
Meu dinheiro é meu, irmão!..
Mas, venhamos. É verdade!..
O que passa, por entre os dedos,
não está pleno de conformidade.
Então, farei o dízimo pela metade.
Desta metade, dizimarei metade
e, a outra, pouparei! Dizem que,
em terra de cegos, ter um olho é
o mesmo que ser quase um rei!..
Não sou rei. Mas sou Nintendo.
Bem entendo deste assunto...
Tenho muito, em meu apreço,
a posição feliz de um arlequim!..
10/21/2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Os anos consumidos
Consumida pelos anos,
no embalo das carícias
de amor pagão profano,
a sua vida dissoluta --
numa taça inebriante,
qual gazela ofegante, ela,
prazerosamente estraçalhou.
Vive, hoje, abandonada.
Apenas lembranças --
de vaga memória
das últimas noites suas,
leve tépidas ainda;
mas, já quase frias,
resplandecem ao luar...
Consumida pela vida.
Sem amigos, sem afeto.
Sem consolo, amargurada,
em desdoiro chora!..
O vídeo-tape, do passado,
os seus últimos dias
quão áspide aflige e desola.
O passado deslumbrante
-- repleto de sonhos,
nos braços envolto,
das noites luzidias,
na bruma dos ventos,
com luxo de pompa,
nunca mais... Jamais volverá!
Ao som de um batuque,
de um toque de samba
-- hoje, só um triste evocar,
jamais soará a canção predileta
para fazê-la às nuvens voar.
Dos dias perdidos p'ra sempre
jamais haverá um retornar!
10/20/2008
no embalo das carícias
de amor pagão profano,
a sua vida dissoluta --
numa taça inebriante,
qual gazela ofegante, ela,
prazerosamente estraçalhou.
Vive, hoje, abandonada.
Apenas lembranças --
de vaga memória
das últimas noites suas,
leve tépidas ainda;
mas, já quase frias,
resplandecem ao luar...
Consumida pela vida.
Sem amigos, sem afeto.
Sem consolo, amargurada,
em desdoiro chora!..
O vídeo-tape, do passado,
os seus últimos dias
quão áspide aflige e desola.
O passado deslumbrante
-- repleto de sonhos,
nos braços envolto,
das noites luzidias,
na bruma dos ventos,
com luxo de pompa,
nunca mais... Jamais volverá!
Ao som de um batuque,
de um toque de samba
-- hoje, só um triste evocar,
jamais soará a canção predileta
para fazê-la às nuvens voar.
Dos dias perdidos p'ra sempre
jamais haverá um retornar!
10/20/2008
O pensamento do mais velho
Eu defendo o teu direito
até o pnto que me convém;
depois, descartado serás tu
e os teus todos, também!
Não esqueças! Sou Nintendo
e assim me sinto bem.
Faço as coisas meditando
sobre -- só o meu vintém...
Construi cinquenta anos longos,
outros, mais longos, já vivi.
Aprendi ter olhos de águia,
enquanto os sonhos persegui.
Convincente fui comigo sempre.
Sempre ao lado caminhei
dos que pensam serem doutos
-- assim, eu deles me safei!
Dizem que Deus ajuda àqueles
que cedo madrugam p'ra ouvir
os lamentos dos vencidos --
pois assim procedo. No porvir!
Muitos por mim passaram e,
por muitos, também eu passei;
porém, todos se frustraram!..
Aqui estou firme. Não terminei.
Faço acontecer o que adoro --
construir abrigos longes daqui.
Engenheiro sou e sou tutor
dos "castelos" que já ergui...
Cuidado tenham comigo. Todos!
Não costumo ceder em nada.
Acredito ter verdade toda...
O resto não passa de uma fada.
10/20/2008
até o pnto que me convém;
depois, descartado serás tu
e os teus todos, também!
Não esqueças! Sou Nintendo
e assim me sinto bem.
Faço as coisas meditando
sobre -- só o meu vintém...
Construi cinquenta anos longos,
outros, mais longos, já vivi.
Aprendi ter olhos de águia,
enquanto os sonhos persegui.
Convincente fui comigo sempre.
Sempre ao lado caminhei
dos que pensam serem doutos
-- assim, eu deles me safei!
Dizem que Deus ajuda àqueles
que cedo madrugam p'ra ouvir
os lamentos dos vencidos --
pois assim procedo. No porvir!
Muitos por mim passaram e,
por muitos, também eu passei;
porém, todos se frustraram!..
Aqui estou firme. Não terminei.
Faço acontecer o que adoro --
construir abrigos longes daqui.
Engenheiro sou e sou tutor
dos "castelos" que já ergui...
Cuidado tenham comigo. Todos!
Não costumo ceder em nada.
Acredito ter verdade toda...
O resto não passa de uma fada.
10/20/2008
sábado, 18 de outubro de 2008
До братів українців
Розшифрувати хочу твої думання:
яко ти мрієш, коли дрімаєш...
Та в чім тривога твому серденьку,
як ти спробуєш якусь зневагу?
Не дайся в сумнів, у житті твому,
-- віруй у Бога тай віруй в Україну!
Стежку будуй щасливу і любову...
Тебе чекає добра година. Геть руїну!
Хвилі широкі розляглися по Дніпрові,
а темні хмари пішли за горізонти...
То чомуж журитися, народе наший,
як усе можемо в нашій сторонці?..
І слове маємо своє, тай свою долю.
З ними живімо, яко можливо зараз...
Майбутьне наше й наша славетність,
уже сьогодні! Не падімо у недужність.
Ми є діти України, тож будьмо такими!
Не перейдем на чужі еліти!.. Ми іначі
-- в наших грудях серце козаче і воно,
як не гопака танцює, то сумує й плаче.
18 жовтень 2008 р.
яко ти мрієш, коли дрімаєш...
Та в чім тривога твому серденьку,
як ти спробуєш якусь зневагу?
Не дайся в сумнів, у житті твому,
-- віруй у Бога тай віруй в Україну!
Стежку будуй щасливу і любову...
Тебе чекає добра година. Геть руїну!
Хвилі широкі розляглися по Дніпрові,
а темні хмари пішли за горізонти...
То чомуж журитися, народе наший,
як усе можемо в нашій сторонці?..
І слове маємо своє, тай свою долю.
З ними живімо, яко можливо зараз...
Майбутьне наше й наша славетність,
уже сьогодні! Не падімо у недужність.
Ми є діти України, тож будьмо такими!
Не перейдем на чужі еліти!.. Ми іначі
-- в наших грудях серце козаче і воно,
як не гопака танцює, то сумує й плаче.
18 жовтень 2008 р.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Співай, соловейко!
Співай! Любий соловейко.
Твою пісню я кохаю --
як співаєш ноченкою ти,
то я ваблюся сонливо
та спати не хочу. Сну немаю.
Маєш горло золотеньке
та вокальний є твій устрій.
Дуже чіткий музикально,
томуж вабиш моє вухо...
Я друг добрий твій!
Думаю: твоє серденько,
хоч маленьке воно є,
більше вартує, в цім світі,
ніж багато більшеє моє --
Тай не так веселе, як твоє.
Будь зі мною, соловейко.
Не кидай мене одинно!..
Співай пісню яку знаєш,
бож вона буде життя моє.
Я кохаю твою пісню і тебе!
10/15/2008
Твою пісню я кохаю --
як співаєш ноченкою ти,
то я ваблюся сонливо
та спати не хочу. Сну немаю.
Маєш горло золотеньке
та вокальний є твій устрій.
Дуже чіткий музикально,
томуж вабиш моє вухо...
Я друг добрий твій!
Думаю: твоє серденько,
хоч маленьке воно є,
більше вартує, в цім світі,
ніж багато більшеє моє --
Тай не так веселе, як твоє.
Будь зі мною, соловейко.
Не кидай мене одинно!..
Співай пісню яку знаєш,
бож вона буде життя моє.
Я кохаю твою пісню і тебе!
10/15/2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Para a minha mulher
Morena formosa!
Sempre amiga,
tranquila e serena
pequena morena
maviosa açucena
-- morena do meu suspirar.
De olhos castanhos
de encantos tamanhos
-- a tua lembrança bem-fazeja
inspira-me uma esperança
de todos os dias
nos teus seios
de seda
-- macios
-- amenos,
envolto em carícias de tuas delícias
dos teus braços esbeltos,
eu me consuma
de tantos afagos
do olhar dos teus olhos...e,
na penumbra dos meus.
Morena viçosa,
da cor de canela,
estás na lembrança
-- és minha bonança...
És o esteio do meu labutar!
Morena querida!
Tu és o meu sonho,
a inspiração da minha vida
-- és tu, Nélia, a minha choupana de abrigo.
Somente contigo, consigo me amar.
És o meu sonho,
a inspiração da minha vida.
Continue formosa açucena.
Nos meus braços abertos,
que à espera dos teus sempre estão,
venha o teu corpo cheiroso pousar --
de novo eu quero te amar!..
Morena formosa,
pequena ditosa,
cheirosa qual rosa
-- és flor a mais linda do meu jardim,
és mais que minha própria vida para mim.
Teus olhos castanhos
de encantos tamanhos
que me fazem delirar e,
morrer de saudades e suspirar.
Morena cheirosa,
pequena e graciosa,
o teu corpo fogoso
venha nos meus braços reclinar.
Nélia dos Santos Szoma,
sem ti jamais eu poderia,
como estou hoje, estar...
10/14/2008
Sempre amiga,
tranquila e serena
pequena morena
maviosa açucena
-- morena do meu suspirar.
De olhos castanhos
de encantos tamanhos
-- a tua lembrança bem-fazeja
inspira-me uma esperança
de todos os dias
nos teus seios
de seda
-- macios
-- amenos,
envolto em carícias de tuas delícias
dos teus braços esbeltos,
eu me consuma
de tantos afagos
do olhar dos teus olhos...e,
na penumbra dos meus.
Morena viçosa,
da cor de canela,
estás na lembrança
-- és minha bonança...
És o esteio do meu labutar!
Morena querida!
Tu és o meu sonho,
a inspiração da minha vida
-- és tu, Nélia, a minha choupana de abrigo.
Somente contigo, consigo me amar.
És o meu sonho,
a inspiração da minha vida.
Continue formosa açucena.
Nos meus braços abertos,
que à espera dos teus sempre estão,
venha o teu corpo cheiroso pousar --
de novo eu quero te amar!..
Morena formosa,
pequena ditosa,
cheirosa qual rosa
-- és flor a mais linda do meu jardim,
és mais que minha própria vida para mim.
Teus olhos castanhos
de encantos tamanhos
que me fazem delirar e,
morrer de saudades e suspirar.
Morena cheirosa,
pequena e graciosa,
o teu corpo fogoso
venha nos meus braços reclinar.
Nélia dos Santos Szoma,
sem ti jamais eu poderia,
como estou hoje, estar...
10/14/2008
Morena formosa
Formosa e branda mulher
-- morena de olhos castanos,
cabelos esguios
que roçam-me as mãos.
Teus olhos pervertem minh'alma --
inspiram idéias de cunhos malsãos.
Formosa e branda mulher
-- morena de seios macios,
quadris rebolantes
que queimam-me as mãos.
Desmontas-me todo e trêmulo fico --
prostrando-me, insano, ao chão.
Formosa e branda mulher
-- morena de encantos tamanhos
que iguais jamais vi
e, em sonhar, me perdi.
Teus olhos e seios, são meus devaneios.
-- Morena formosa! Não zombes de mim!..
10/14/2008
-- morena de olhos castanos,
cabelos esguios
que roçam-me as mãos.
Teus olhos pervertem minh'alma --
inspiram idéias de cunhos malsãos.
Formosa e branda mulher
-- morena de seios macios,
quadris rebolantes
que queimam-me as mãos.
Desmontas-me todo e trêmulo fico --
prostrando-me, insano, ao chão.
Formosa e branda mulher
-- morena de encantos tamanhos
que iguais jamais vi
e, em sonhar, me perdi.
Teus olhos e seios, são meus devaneios.
-- Morena formosa! Não zombes de mim!..
10/14/2008
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Da Miréia de Mistral
Inspirado nos cantos de Miréia de Mistral,
eu faço do seu poema a minha sua melopéia.
De amor repleta, de heróicos feitos cravejada
-- qual espada de São Jorge reluzente,
no peito, de dragão gigante, traspassada --
tinindo, cantando o ato bandeirante,
domando o vasto continente!..
Soai trombetas,
rufai tambores!..
Tamborilai...
Que a hora já chegou;
deponde vossas armas
do grande cacique
-- o vasto império já findou!..
Soai trombetas!
Gemei lamentos,
ao som de atabaques...
A última festa celebrai!
Vossas mulherees sedutoras,
vossas amantes tentadoras
de vossos leitos despojai!..
Soai trombetas!
Dançai ao sol poente,
ao som de maracás e de borés.
Vossos guerreiros enterrai!
Vossos filhos e vossas filhas,
ao invasor de longe vindo,
em oferenda resignados entregai!..
Sob o tênue manto invisível,
luziformes estrelas luzentes,
reluzem no espaço o seu brilho fugaz.
Magali, a donzela do canto terceiro,
fazendo-se flor por instantes
-- de olor relaxante,
nuvem espessa vagante,
encobria os límpidos céus e,
a lua boiando, por entre as núvens,
qual nave perdia-se entre os raios
cortando os espaços
vencia distâncias e,
aves voando plainavam nos ares,
bailando ao léu e,
os peixes tomavam seu banho
nas águas do mar...
Águas límpidas e cristalinas
espraiando-se deslisavam pelo chão.
E, Magali
qual eco ressoante e fugidio
em vão furtava-se ao amor.
Vicente, o seu amado
-- o seu eterno namorado,
seria seu cá, nesta terra
ou
na do além...
Assim, em vão cantais --
filhos da selva!..
Em vão bradais
aos deuses do nascente.
A terra que já vossa fora,
que dela um dia fizestes
a grande nação guarani e,
nela cantastes belezas,
nas noites serenas --
sonhando amores
no grande idioma tupi.
Como água, por entre os dedos,
de vossas mãos, ora se escoa e,
como o vento a terra voará e,
baterá nas faces rubras do invasor
para ser dele e dele ela será!
O bandeirante viril e corajoso; então,
por mil anos ininterruptos a domará!
10/13/2008
eu faço do seu poema a minha sua melopéia.
De amor repleta, de heróicos feitos cravejada
-- qual espada de São Jorge reluzente,
no peito, de dragão gigante, traspassada --
tinindo, cantando o ato bandeirante,
domando o vasto continente!..
Soai trombetas,
rufai tambores!..
Tamborilai...
Que a hora já chegou;
deponde vossas armas
do grande cacique
-- o vasto império já findou!..
Soai trombetas!
Gemei lamentos,
ao som de atabaques...
A última festa celebrai!
Vossas mulherees sedutoras,
vossas amantes tentadoras
de vossos leitos despojai!..
Soai trombetas!
Dançai ao sol poente,
ao som de maracás e de borés.
Vossos guerreiros enterrai!
Vossos filhos e vossas filhas,
ao invasor de longe vindo,
em oferenda resignados entregai!..
Sob o tênue manto invisível,
luziformes estrelas luzentes,
reluzem no espaço o seu brilho fugaz.
Magali, a donzela do canto terceiro,
fazendo-se flor por instantes
-- de olor relaxante,
nuvem espessa vagante,
encobria os límpidos céus e,
a lua boiando, por entre as núvens,
qual nave perdia-se entre os raios
cortando os espaços
vencia distâncias e,
aves voando plainavam nos ares,
bailando ao léu e,
os peixes tomavam seu banho
nas águas do mar...
Águas límpidas e cristalinas
espraiando-se deslisavam pelo chão.
E, Magali
qual eco ressoante e fugidio
em vão furtava-se ao amor.
Vicente, o seu amado
-- o seu eterno namorado,
seria seu cá, nesta terra
ou
na do além...
Assim, em vão cantais --
filhos da selva!..
Em vão bradais
aos deuses do nascente.
A terra que já vossa fora,
que dela um dia fizestes
a grande nação guarani e,
nela cantastes belezas,
nas noites serenas --
sonhando amores
no grande idioma tupi.
Como água, por entre os dedos,
de vossas mãos, ora se escoa e,
como o vento a terra voará e,
baterá nas faces rubras do invasor
para ser dele e dele ela será!
O bandeirante viril e corajoso; então,
por mil anos ininterruptos a domará!
10/13/2008
sábado, 11 de outubro de 2008
A fé teista modernista
Um cristão orto tri-teista
professa a sua doxia
conforme a tradição
dos pais da praxis(-ia).
A sua fé seria a orto-praxis
de plena vida eclesial e,
no Livro de Esopo se faria,
se não fosse tão real!
Uma fé paterna e paternal.
Deista? Não. Não insista!..
São fatos incontestes. Mas,
caminhos humanos pedestres.
Até um vegetarianismo cristão,
ao lado dos socialistas, já vi!..
Na grafia de tantas ortodoxias,
já, também, quase me perdi!
Jeovistas-dedutivistas, lacaios
dos deuses da burocracia?..
-- Populistas derivados da fé
dos derrotados fé-anarquistas.
Anarquistas? -- Aqueles, que
foram a passarela aos "guardas"
-- os dos brancos. Os frustrados
-- fieis lesados orto-socialistas...
Um cristão moderno é só teista...
Nada mais que "-ista", pois a sua
fé é "fragile" tanto; que, basta ter
consigo Biblos, para ser um santo.
10/11/2008
professa a sua doxia
conforme a tradição
dos pais da praxis(-ia).
A sua fé seria a orto-praxis
de plena vida eclesial e,
no Livro de Esopo se faria,
se não fosse tão real!
Uma fé paterna e paternal.
Deista? Não. Não insista!..
São fatos incontestes. Mas,
caminhos humanos pedestres.
Até um vegetarianismo cristão,
ao lado dos socialistas, já vi!..
Na grafia de tantas ortodoxias,
já, também, quase me perdi!
Jeovistas-dedutivistas, lacaios
dos deuses da burocracia?..
-- Populistas derivados da fé
dos derrotados fé-anarquistas.
Anarquistas? -- Aqueles, que
foram a passarela aos "guardas"
-- os dos brancos. Os frustrados
-- fieis lesados orto-socialistas...
Um cristão moderno é só teista...
Nada mais que "-ista", pois a sua
fé é "fragile" tanto; que, basta ter
consigo Biblos, para ser um santo.
10/11/2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
São Paulo, a Metrópole
São Paulo, a grande metrópole
-- um gordo super mercado,
em permanente liquidação...
Não de produtos perecíveis,
da produção dos homens,
mas de almas humanas...
Algumas delas destroçadas
outras ainda, desavisadas e,
todas, tomadas de emoção!
Bola de Neve -- super produto
que anestesia toda a razão.
Embala tudo na sensação!..
Canto estridente, onipresente
que tange as cordas de uma viola
-- um rock puro... É, meu irmão!
Da "Nova Era", tem-se de tudo.
Desde as idéias do "positivo"
até o despreso do "volitivo"...
Apenas deve seguir-se o script,
de um dos gurus, da promoção
-- de vida farta, de boa ação!
Pagar carnê de apontamentos,
de estar em dia, no comungar
dos que por ti dizem pensar.
Das Assembléias da decisão
se tira apenas uma menção:
"a Salvação se compra", irmão!
O sincretismo tomou a todos.
Não se permite mais distinção
-- sendo unidos, por que a Razão?
56 mil seitas e religiões. Igrejas,
as há aos mil montões... Brasil!
Acorda! Por que tantos senões?
É porta de uma oficina de lazer
-- ali, de fato, um "templo" será.
Até que o seu fautor o desfará.
O nome? Pouco ou nada importa.
Poderá ser igreja, comunidade, ou
coisa que lembre uma rica torta...
Mesmo, logo depois, não haverá
quem dele conte algo -- Apenas,
tão só, como tapete, pisado será.
Doutrinas? Não delas se precisa.
Elas fazem pensar e refletir...
Por que uma Igreja deve existir?
Melhor assim, num só balaio,
misturem-se as concepções e,
de soslaio, se façam as promoções.
Todos terão um ganho... Exceto,
os mais coitados e os desavisados
que não se incluiram no tablado!..
10/10/2008
-- um gordo super mercado,
em permanente liquidação...
Não de produtos perecíveis,
da produção dos homens,
mas de almas humanas...
Algumas delas destroçadas
outras ainda, desavisadas e,
todas, tomadas de emoção!
Bola de Neve -- super produto
que anestesia toda a razão.
Embala tudo na sensação!..
Canto estridente, onipresente
que tange as cordas de uma viola
-- um rock puro... É, meu irmão!
Da "Nova Era", tem-se de tudo.
Desde as idéias do "positivo"
até o despreso do "volitivo"...
Apenas deve seguir-se o script,
de um dos gurus, da promoção
-- de vida farta, de boa ação!
Pagar carnê de apontamentos,
de estar em dia, no comungar
dos que por ti dizem pensar.
Das Assembléias da decisão
se tira apenas uma menção:
"a Salvação se compra", irmão!
O sincretismo tomou a todos.
Não se permite mais distinção
-- sendo unidos, por que a Razão?
56 mil seitas e religiões. Igrejas,
as há aos mil montões... Brasil!
Acorda! Por que tantos senões?
É porta de uma oficina de lazer
-- ali, de fato, um "templo" será.
Até que o seu fautor o desfará.
O nome? Pouco ou nada importa.
Poderá ser igreja, comunidade, ou
coisa que lembre uma rica torta...
Mesmo, logo depois, não haverá
quem dele conte algo -- Apenas,
tão só, como tapete, pisado será.
Doutrinas? Não delas se precisa.
Elas fazem pensar e refletir...
Por que uma Igreja deve existir?
Melhor assim, num só balaio,
misturem-se as concepções e,
de soslaio, se façam as promoções.
Todos terão um ganho... Exceto,
os mais coitados e os desavisados
que não se incluiram no tablado!..
10/10/2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Parábolas que não o são
Uma parábola não é qualquer mentira.
-- É uma curva de pontos equidistantes
de um foco e de uma diretriz...
Melhor diria, um cone seccionado,
por um plano paralelo à do cone geratriz.
Porém, uma mentira parábola não pode ser.
Uma mentira de pouca monta pode crescer,
a título de iluminar as mentes obtusas,
ou, ao seu contrário, podendo abastecer.
Uma parábola exemplifica uma mensagem,
para melhor podermos compreender. Mas,
por menor que seja, a mentira faz obscurecer.
Vi casos de parábolas tão mentirosas,
saindo de inteligências muito duvidosas, que
diziam terem "sonhado" subindo aos céus.
Pisaram lá ruas douradas, viram parentes
festejando seus pendores afetivos e,
de quebrada, mandavam cá seus assertivos.
Oh! Quão insano é o parabolista que,
de uma lista das possíveis, todas despresa,
para inventar uma sua. Sem cabeça... Nua!
Parábola, parabolóide... Não diferencia? Não?
Não seja um debilóide! Dizendo que viu anjos
voando em túnicas azuis. Senil ficou? -Cruz!
Nos altos lá de cima, as coisas são imortais.
Materiais que se consomem, não são vitais!..
Como pois estava lá, você um dos mortais?
Parábolas assim, não dão exemplos bons --
ensinam a mentir. Crenças espalham por aí.
Inventos são de quem não conhece nem a si.
10/08/2008
-- É uma curva de pontos equidistantes
de um foco e de uma diretriz...
Melhor diria, um cone seccionado,
por um plano paralelo à do cone geratriz.
Porém, uma mentira parábola não pode ser.
Uma mentira de pouca monta pode crescer,
a título de iluminar as mentes obtusas,
ou, ao seu contrário, podendo abastecer.
Uma parábola exemplifica uma mensagem,
para melhor podermos compreender. Mas,
por menor que seja, a mentira faz obscurecer.
Vi casos de parábolas tão mentirosas,
saindo de inteligências muito duvidosas, que
diziam terem "sonhado" subindo aos céus.
Pisaram lá ruas douradas, viram parentes
festejando seus pendores afetivos e,
de quebrada, mandavam cá seus assertivos.
Oh! Quão insano é o parabolista que,
de uma lista das possíveis, todas despresa,
para inventar uma sua. Sem cabeça... Nua!
Parábola, parabolóide... Não diferencia? Não?
Não seja um debilóide! Dizendo que viu anjos
voando em túnicas azuis. Senil ficou? -Cruz!
Nos altos lá de cima, as coisas são imortais.
Materiais que se consomem, não são vitais!..
Como pois estava lá, você um dos mortais?
Parábolas assim, não dão exemplos bons --
ensinam a mentir. Crenças espalham por aí.
Inventos são de quem não conhece nem a si.
10/08/2008
Na grande rede da informação
Registre-se, faça anotação
do seu ingresso no sistema
da grande rede de informação.
Tenha cuidado, saiba escolher
o que lhe convenha conhecer.
-- Coisas inúteis, desconhecer!
Alguns se dizem mestres e,
na verdade, são uns boçais --
e tripudiam das mentes banais...
Você não queira um deles ser;
seja convicto no seu querer...
Cresça na vida. Saiba escolher!
Há diversões, ensinamentos e,
também, lições de coisas boas.
Explore-as todas. Serão coroas!..
Mas, também há coisas não boas.
Destas, fuja! Delas proveito não há.
Perderá tempo e vazio sentir-se-há.
do seu ingresso no sistema
da grande rede de informação.
Tenha cuidado, saiba escolher
o que lhe convenha conhecer.
-- Coisas inúteis, desconhecer!
Alguns se dizem mestres e,
na verdade, são uns boçais --
e tripudiam das mentes banais...
Você não queira um deles ser;
seja convicto no seu querer...
Cresça na vida. Saiba escolher!
Há diversões, ensinamentos e,
também, lições de coisas boas.
Explore-as todas. Serão coroas!..
Mas, também há coisas não boas.
Destas, fuja! Delas proveito não há.
Perderá tempo e vazio sentir-se-há.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Звертання до суддів України
Законорівність людей тримаєш,
ти, суддя державного закону...
На тебе, віру громадян, складає
населення державного буття!..
Булаву конституції тримаєш ти
як світогляд твойого розуміння;
не падай, під могутнім натиском
-- будь під якимсь ловцем бріди.
Діяч виконавчої урядової гілки,
самостійно, ти на совість свою вір.
Вона є завжди правдива для твойого
поведіння. Ніколи її непониж. Вір!
Народ України тебе дуже шанує
-- бож ти є людина довірлива всім.
Не замазуйся в будь якімсь колі тих
хто рахує себе більше ніж всіх...
Хай живе вікова Україна. Її перехід
у потужнісь могутніх держав, теж!..
Тиж, Генпрокурор, разом із суддьою,
забеспечте для неї законних підстав.
10/06/2008
ти, суддя державного закону...
На тебе, віру громадян, складає
населення державного буття!..
Булаву конституції тримаєш ти
як світогляд твойого розуміння;
не падай, під могутнім натиском
-- будь під якимсь ловцем бріди.
Діяч виконавчої урядової гілки,
самостійно, ти на совість свою вір.
Вона є завжди правдива для твойого
поведіння. Ніколи її непониж. Вір!
Народ України тебе дуже шанує
-- бож ти є людина довірлива всім.
Не замазуйся в будь якімсь колі тих
хто рахує себе більше ніж всіх...
Хай живе вікова Україна. Її перехід
у потужнісь могутніх держав, теж!..
Тиж, Генпрокурор, разом із суддьою,
забеспечте для неї законних підстав.
10/06/2008
sábado, 4 de outubro de 2008
Da galeria dos distraidos
Dr. Marcel era o seu nome.
Era doutor e de renome...
E, dentre muitos, era mais um.
Jogava bola. Corria raia...
Também, gostava de uma praia.
O forte seu, era palavra sua.
Não bem aquela que edifica
-- em certos casos, desmistifica
quem quer mostrar-se bom ator.
Mas, era bom de natureza.
Dr. Marcel era santa beleza
-- lições pregava e confortava.
Doou um piano, um som decano
e, até, milagres fez -- prestou
socorro de medicina. Era o seu foro!
Guando prelecionava, empacotava,
em seu discurso, a qualquer um...
E predicava como nenhum.
Os seus exemplos embasbacavam
-- atônitos deixavam a todos.
Eu vou contar-lhes apenas um.
P'ra dizer que a escrita não é bendita
só porque impressa num papel...
-- Ela é palavra viva. E é um tropel!
Lançou ao chão o Livro impresso
e a sala estremeceu. E, verdade!..
Caiu o Livro inerte. Nada aconteceu!
Da galeria dos distraidos --
da grei dos comungantes obliterados,
Dr. Marcel deixou saudades. Mais um.
10/04/2008
Era doutor e de renome...
E, dentre muitos, era mais um.
Jogava bola. Corria raia...
Também, gostava de uma praia.
O forte seu, era palavra sua.
Não bem aquela que edifica
-- em certos casos, desmistifica
quem quer mostrar-se bom ator.
Mas, era bom de natureza.
Dr. Marcel era santa beleza
-- lições pregava e confortava.
Doou um piano, um som decano
e, até, milagres fez -- prestou
socorro de medicina. Era o seu foro!
Guando prelecionava, empacotava,
em seu discurso, a qualquer um...
E predicava como nenhum.
Os seus exemplos embasbacavam
-- atônitos deixavam a todos.
Eu vou contar-lhes apenas um.
P'ra dizer que a escrita não é bendita
só porque impressa num papel...
-- Ela é palavra viva. E é um tropel!
Lançou ao chão o Livro impresso
e a sala estremeceu. E, verdade!..
Caiu o Livro inerte. Nada aconteceu!
Da galeria dos distraidos --
da grei dos comungantes obliterados,
Dr. Marcel deixou saudades. Mais um.
10/04/2008
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Saudades eu tenho
Saudades eu sinto
dos tempos idos --
quando a aurora,
ao sol da manhã,
dos céus não nublados,
os horizontes cobria.
A tênue névoa,
à tardinha sombria
-- qual manto gigante,
em brisa ardente,
os seus braços abertos,
por sobre a terra exausta
e já sonolenta,
em sono profundo
e tranquilo envolvia!..
Saudades eu tenho
dos idos de outrora.
Quando o cão do vizinho
-- feroz e bravio,
por traz de uma cerca
ladrava raivoso e,
o gato irado ralhava --
de sono rosnava,
qual onça, no mato distante,
pulava e fugia...
Saudades eu tenho
do mundo de antanho.
Que era menor em tamanho.
Que era maior em distância
e, de sonhos felizes
-- risonhos e nutrizes,
muitas vezes bisonhos,
povoava a mente da gente
e a minha infância
que era feliz e candente!..
Saudades eu tenho
dos bancos da igreja.
Não eram macios
porém, cheios de graça.
Os anjos cantavam
nos sinos vibrantes
e, dos bronzes plangentes,
se ouviam encantos tangentes!
De veu e grinalda
a noiva sorrindo chorava
-- a sua mãezinha velhinha
com mãos, em forma de prece,
bênçãos pedia -- e silente orava.
Saudades eu tenho
dos idos passados.
Da história da bruxa
que a avó me contava.
O vovô de sorriso sisudo
dizia com voz de prudente
-- meu neto,
um dia serás como eu!..
O mundo que agora
de mim se afugenta,
será por ti relembrado
como um sonho passado.
Serás tu, então --
Ó, meu neto!..
Um protagonista
de algo novo. Talvez,
de um mundo melhor
do que este de agora
-- o qual eu terei deixado.
Tenho saudades dos idos...
Quando a aurora, ao sol das manhãs,
dos céus os horizontes distantes cobria.
10/03/2008
dos tempos idos --
quando a aurora,
ao sol da manhã,
dos céus não nublados,
os horizontes cobria.
A tênue névoa,
à tardinha sombria
-- qual manto gigante,
em brisa ardente,
os seus braços abertos,
por sobre a terra exausta
e já sonolenta,
em sono profundo
e tranquilo envolvia!..
Saudades eu tenho
dos idos de outrora.
Quando o cão do vizinho
-- feroz e bravio,
por traz de uma cerca
ladrava raivoso e,
o gato irado ralhava --
de sono rosnava,
qual onça, no mato distante,
pulava e fugia...
Saudades eu tenho
do mundo de antanho.
Que era menor em tamanho.
Que era maior em distância
e, de sonhos felizes
-- risonhos e nutrizes,
muitas vezes bisonhos,
povoava a mente da gente
e a minha infância
que era feliz e candente!..
Saudades eu tenho
dos bancos da igreja.
Não eram macios
porém, cheios de graça.
Os anjos cantavam
nos sinos vibrantes
e, dos bronzes plangentes,
se ouviam encantos tangentes!
De veu e grinalda
a noiva sorrindo chorava
-- a sua mãezinha velhinha
com mãos, em forma de prece,
bênçãos pedia -- e silente orava.
Saudades eu tenho
dos idos passados.
Da história da bruxa
que a avó me contava.
O vovô de sorriso sisudo
dizia com voz de prudente
-- meu neto,
um dia serás como eu!..
O mundo que agora
de mim se afugenta,
será por ti relembrado
como um sonho passado.
Serás tu, então --
Ó, meu neto!..
Um protagonista
de algo novo. Talvez,
de um mundo melhor
do que este de agora
-- o qual eu terei deixado.
Tenho saudades dos idos...
Quando a aurora, ao sol das manhãs,
dos céus os horizontes distantes cobria.
10/03/2008
O canto do sabiá
Sabiá madruga o seu canto
na janela do meu sobrado...
Até parece 'star incomodado
-- vendo a gente envidraçado!
Sabiá! Três horas são ainda...
Por que a pressa me acordar?
Ou, talvez, você tem o desejo
com a sua melodia me ninar?
Quatro e trinta. Agora é hora.
E o seu canto é persistente --
levantar-me-ei agora. Pronto!
Vou coar café p'ra minha gente.
Sabiá, já se passou das cinco
e, você, não se cançou ainda.
Qual é a sua? Me confesse!..
Você só vive p'ra cantar à toa?
10/03/2008
na janela do meu sobrado...
Até parece 'star incomodado
-- vendo a gente envidraçado!
Sabiá! Três horas são ainda...
Por que a pressa me acordar?
Ou, talvez, você tem o desejo
com a sua melodia me ninar?
Quatro e trinta. Agora é hora.
E o seu canto é persistente --
levantar-me-ei agora. Pronto!
Vou coar café p'ra minha gente.
Sabiá, já se passou das cinco
e, você, não se cançou ainda.
Qual é a sua? Me confesse!..
Você só vive p'ra cantar à toa?
10/03/2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Um sonho bisonho
Sonhei que estava eu
cavalgando por entre penhascos,
cortando os ventos bravios,
vencendo os tufões desvarios!
Um sonho bisonho
que me pôs a pensar
por que tantos desafios?
Ouvi sons de clarins --
ouvi sons de trombetas,
eram coisas insanas --
seriam de azar, as roletas?
Ao longe, mui longe,
ouviu-se um bramido;
mais do que um som corriqueiro,
era um heróico estampido
de um ente estrambólico
-- confuso e caótico...
Parecia que estava rompendo grilhões.
E o sonho continuou...
Sonhei cavalgar por entre penhascos,
cortando os ventos, vencendo tufões.
10/02/2008
cavalgando por entre penhascos,
cortando os ventos bravios,
vencendo os tufões desvarios!
Um sonho bisonho
que me pôs a pensar
por que tantos desafios?
Ouvi sons de clarins --
ouvi sons de trombetas,
eram coisas insanas --
seriam de azar, as roletas?
Ao longe, mui longe,
ouviu-se um bramido;
mais do que um som corriqueiro,
era um heróico estampido
de um ente estrambólico
-- confuso e caótico...
Parecia que estava rompendo grilhões.
E o sonho continuou...
Sonhei cavalgar por entre penhascos,
cortando os ventos, vencendo tufões.
10/02/2008
Naquele dia
Naquele dia, um vento gélido rugia,
nuvens espessas,
por sobre os astros, navegavam
-- qual bêbado, sem rumo e sem destino,
pesdas de água, cambaleavam.
Parindo chuvas torrenciais
e, como que pútrido sangue tornado urina,
sobre a terra indefesa
-- queimada pelo sol e ressequida,
vomitavam.
Naquele dia, um vento gélido rugia.
Nuvens espessas,
talvez perdidas sem ter o que fazer,
de água carregadas, navegavam...
10/02/2008
nuvens espessas,
por sobre os astros, navegavam
-- qual bêbado, sem rumo e sem destino,
pesdas de água, cambaleavam.
Parindo chuvas torrenciais
e, como que pútrido sangue tornado urina,
sobre a terra indefesa
-- queimada pelo sol e ressequida,
vomitavam.
Naquele dia, um vento gélido rugia.
Nuvens espessas,
talvez perdidas sem ter o que fazer,
de água carregadas, navegavam...
10/02/2008
Ele é um pedinte da cidade grande
Meditabundo e cabisbaixo
ele vagueia sem sentido,
pelas ruas desertas e sombrias
das grandes cidades frias.
Metrópole, megalópole
-- amontoado de pedras
de uma ex-acrópole.
Pedras, pedrinhas e pedregulhos...
Escombros, entulhos -- só bagulhos.
É a cidade dos homens
que um dia o foram e, hoje,
não mais são homens --
são hecatombes de animais
-- para alguns, são lobisomens.
São animais ou quase,
porque já se tornaram irracionais.
Na corrida pela asnice, venceram
aos seus primatas -- os ditos ancestrais.
São animais, porque
se degladiam como tais...
Se matam e se devoram,
sem ter ao menos razões reais.
São animais, porque se odeiam.
A si próprios transformam em arsenais.
Se matam e se destroem,
nada constroem. Irracionais!..
Odeiam a si mesmos e,
na pessoa de um semelhante,
se esbofeteiam a todo instante
-- vagando sem destino,
nas pernoitadas do desatino.
Meditabundo e cabisbaixo
ele vagueia sem sentido...
A tiracolo uma sacola velha
-- já rota e sem fivela para fechá-la...
Cheirando a suja bunda de tão imunda.
Quem poderá cumprimentá-lo e abraçá-lo?
Esta sacola é de esmola -- há tudo nela,
restos infectos de sobras sujas...
E boas obras ali não caberiam,
porque de gentes boas não lembrariam
-- coisas pedidas não têm valor,
embora restos de um provedor...
Meditabundo ele vagueia e
cabisbaixo, tudo meneia...
Não tem destino,
nem sonha em tê-lo;
o seu desvelo é mendigar
-- de outro modo, não mais veria
o sol nascer e nem a noite e nem o dia.
É um pedinte da cidade grande.
-- Em seu peito chora a saudade
da ex-acrópole, que já vivera,
num longínquo distante!..
E, a perdera!
10/02/2008
ele vagueia sem sentido,
pelas ruas desertas e sombrias
das grandes cidades frias.
Metrópole, megalópole
-- amontoado de pedras
de uma ex-acrópole.
Pedras, pedrinhas e pedregulhos...
Escombros, entulhos -- só bagulhos.
É a cidade dos homens
que um dia o foram e, hoje,
não mais são homens --
são hecatombes de animais
-- para alguns, são lobisomens.
São animais ou quase,
porque já se tornaram irracionais.
Na corrida pela asnice, venceram
aos seus primatas -- os ditos ancestrais.
São animais, porque
se degladiam como tais...
Se matam e se devoram,
sem ter ao menos razões reais.
São animais, porque se odeiam.
A si próprios transformam em arsenais.
Se matam e se destroem,
nada constroem. Irracionais!..
Odeiam a si mesmos e,
na pessoa de um semelhante,
se esbofeteiam a todo instante
-- vagando sem destino,
nas pernoitadas do desatino.
Meditabundo e cabisbaixo
ele vagueia sem sentido...
A tiracolo uma sacola velha
-- já rota e sem fivela para fechá-la...
Cheirando a suja bunda de tão imunda.
Quem poderá cumprimentá-lo e abraçá-lo?
Esta sacola é de esmola -- há tudo nela,
restos infectos de sobras sujas...
E boas obras ali não caberiam,
porque de gentes boas não lembrariam
-- coisas pedidas não têm valor,
embora restos de um provedor...
Meditabundo ele vagueia e
cabisbaixo, tudo meneia...
Não tem destino,
nem sonha em tê-lo;
o seu desvelo é mendigar
-- de outro modo, não mais veria
o sol nascer e nem a noite e nem o dia.
É um pedinte da cidade grande.
-- Em seu peito chora a saudade
da ex-acrópole, que já vivera,
num longínquo distante!..
E, a perdera!
10/02/2008
Для диригента нашого кола
Тобі, мій брате, нелюбі люди усі -- кого ти знаєш, ти зневажаєш, бож забуваєш: ми всі одні. Ти не є лудчий більш ні від кого, всі ми однакі на цій землі. Аж усі! Сіркові очі твойого батька, стали сіркові ж очі й твої!.. Сіркові очі ти маєш брате -- тобі не любі люди усі. Усі вони -- кого ти знаєш, лиш вороги, перепинають судьбу тобі... Отож у цім є уся справа. А бачити її не хочеш ти. Чому розвалюється доля нашої праці -- для тебе ми незгідні всі! Все що збудоване з поміж селянства -- так говорю, бо ми ще є селяни тут; мали працівні руки з родинства твого -- а усі другі, уже забуті. Їх і не знайдуть. Зусилля других нічого не вартує. Тож в цім і справа всього розвалу якого проживаємо тепер ми... Усеж, що колективом сталось, уже розпалось. А твій негідний до всіх стосунок перевернувся в пусті шляхи!.. Сіркові очі твойого батька -- тепер, сіркові очі, також твої!.. |
27 вересень 2008 р.
Твої очі чорняві
то серце битися замовкло.
В чомуж була нерозвага --
що удалося до горя такого?
Кажуть що очі чорняві пекучі
-- вони запалюють серденько
і все що на них лиш погляне.
Не прощають нікому. Спалюють.
Отакі ж твої очі, сьогодні, мені
- погасились, не світять ні трохи!
А спалили давно вже серденько...
І я, залишився один. Злиденно!
02 жовтень 2008 р.
Um crente que é bom
Não ser um crente perimetrado
é tão insano, quanto o ser,
com rigidez, parquimetrado.
Um meio termo é o ideal...
Que seja um crente convincente
-- nem bem carola, e nem banal.
Saiba portar-se com distinção
-- ter lugar certo de posição...
Não vangloriar-se por ambição!..
Filho de rei, é pouco estranho
alguém dizer-se a um malsão
- melhor dissesse que é irmão.
Também, pudera! Nem confabula
com a galera. Apenas mostra-se
diferenciado... Mas é um coitado!
Um crente que se diz perimetral,
que quer impressionar um inigual.
Tenha paciência... Muito banal!..
De pouca serventia, terá valido,
a sua ousadia. Considerar-se bom
e ser filho do rei... Não é de dom!
10/02/2008
é tão insano, quanto o ser,
com rigidez, parquimetrado.
Um meio termo é o ideal...
Que seja um crente convincente
-- nem bem carola, e nem banal.
Saiba portar-se com distinção
-- ter lugar certo de posição...
Não vangloriar-se por ambição!..
Filho de rei, é pouco estranho
alguém dizer-se a um malsão
- melhor dissesse que é irmão.
Também, pudera! Nem confabula
com a galera. Apenas mostra-se
diferenciado... Mas é um coitado!
Um crente que se diz perimetral,
que quer impressionar um inigual.
Tenha paciência... Muito banal!..
De pouca serventia, terá valido,
a sua ousadia. Considerar-se bom
e ser filho do rei... Não é de dom!
10/02/2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Nem tudo se parece como é
Fui conhecer um pregador...
Me pareceu um tanto estranho
- não sei se era de varal ou,
até quem sabe, de tablado.
Bem esquesito e bem tacanho.
De origem sábia se dizia. E ria.
Mais parecia um troador normal
desses que vendem, pelas ruas,
jornais, revistas e coisas e tal...
Em tudo, era um pregador geral.
Corpo esguio, meio acabrunhado
e de cabeça chata; pois na certa
tem muitos macetes levado. Tato.
A mim, pareceu-me mais um fio -
arame espesso em prego tornado.
Confundia a gente com nóis. Era,
bem dado e vero. Sorria dispois!..
Engraçado, a gente assim tem-se
bem dado... Não muito exigentes,
são até valentes. E até retinentes!
"Nóis" e "dispois"
aproveitei do linguajar
por ele -- o pregador, usado.
Fiquei impressionado!
10/01/2008
Me pareceu um tanto estranho
- não sei se era de varal ou,
até quem sabe, de tablado.
Bem esquesito e bem tacanho.
De origem sábia se dizia. E ria.
Mais parecia um troador normal
desses que vendem, pelas ruas,
jornais, revistas e coisas e tal...
Em tudo, era um pregador geral.
Corpo esguio, meio acabrunhado
e de cabeça chata; pois na certa
tem muitos macetes levado. Tato.
A mim, pareceu-me mais um fio -
arame espesso em prego tornado.
Confundia a gente com nóis. Era,
bem dado e vero. Sorria dispois!..
Engraçado, a gente assim tem-se
bem dado... Não muito exigentes,
são até valentes. E até retinentes!
"Nóis" e "dispois"
aproveitei do linguajar
por ele -- o pregador, usado.
Fiquei impressionado!
10/01/2008
Uma observação banal
Doutrina douta é coisa pouca
e quase nada inspira ao leigo
-- porque no seu desejo resta:
viver tranquilo e bem sobejo!..
Sobejo em tudo - ter casa boa,
colchão macio com mesa farta.
Um som moderno, TV, iPod e,
se possível, um carro à porta!..
Ouvir sermão? Só aos domingos.
O conteúdo? Daqueles que alivia
a dor do pensamento negativo --
É cultivar o pensamento positivo.
Intuitivo é o desejo de capitalista
-- ter bolso cheio, a força natural
que remove as montanhas da fé,
por mais que robusta seja. E tal!
Que sejam as notas douradas, e
prateadas, e também de metal --
são as mais procuradas; porque
o seu peso é justo... E sem rival!
Vestais de outrora, não mais há!..
Os templos, de bonecas lotaram
-- daquelas que falam bonito. Mas,
no seu íntimo, mau cheiro exalam.
Também, há os chamados atletas
que correm sorrindo. Sem metas!
Dos heróis os nomes sombrearam,
porque os seus próprios hastearam.
E, se passaram, os que se foram --
os pensamentos seus nos devoram!
Como podemos positivar a verdade
humana, se ela é falha e é tirana?..
10/01/2008
e quase nada inspira ao leigo
-- porque no seu desejo resta:
viver tranquilo e bem sobejo!..
Sobejo em tudo - ter casa boa,
colchão macio com mesa farta.
Um som moderno, TV, iPod e,
se possível, um carro à porta!..
Ouvir sermão? Só aos domingos.
O conteúdo? Daqueles que alivia
a dor do pensamento negativo --
É cultivar o pensamento positivo.
Intuitivo é o desejo de capitalista
-- ter bolso cheio, a força natural
que remove as montanhas da fé,
por mais que robusta seja. E tal!
Que sejam as notas douradas, e
prateadas, e também de metal --
são as mais procuradas; porque
o seu peso é justo... E sem rival!
Vestais de outrora, não mais há!..
Os templos, de bonecas lotaram
-- daquelas que falam bonito. Mas,
no seu íntimo, mau cheiro exalam.
Também, há os chamados atletas
que correm sorrindo. Sem metas!
Dos heróis os nomes sombrearam,
porque os seus próprios hastearam.
E, se passaram, os que se foram --
os pensamentos seus nos devoram!
Como podemos positivar a verdade
humana, se ela é falha e é tirana?..
10/01/2008
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Coisas da Ucrânia
O mar Negro ainda não se firmara, anoitecia já,
quando uma visita inesperada se lhe apresentara.
Era um rio antigo -- o velho Dnipro o despertara,
queria confabular, a sós com ele, e se apressara:
Eu sou Dnipro, o gigante das vastas estepes...
De norte a sul, cortei os terrenos sadios bravios.
No meu caminhar, heróis encontrei com vitórias
de glórias passadas. Gigantes maiores que eu!
Cavalos alados cortaram aquelas paragens, que
eu naveguei como se fossem as águas do mar...
Conheci calmarias... Conheci grandes batalhas,
de homens querendo impor o seu bem-estar!..
Eu sou Dnipro, o gigante das estepes. Aqui, ali,
por toda parte -- por onde espalhei o meu furor,
nas ondas ondulantes, das fortes tempestades,
naveguei barcos - "chaiky" de gentes de valor!..
Agora eu, ao fim da caminhada tenho chegado.
Destino último e derradeiro tenho encontrado!..
O Negro mar, do seu furor sentiu-se acalmado,
abriu seus braços acolhedores, e num agrado!..
O mar Negro recebia mais um visitante, que
seria o mais ilustre, dentre todos os que havia
em seu seio de amigo infatigante. Importante!
O Dnipro e o mar Negro se uniram no mirante.
09/30/2008
quando uma visita inesperada se lhe apresentara.
Era um rio antigo -- o velho Dnipro o despertara,
queria confabular, a sós com ele, e se apressara:
Eu sou Dnipro, o gigante das vastas estepes...
De norte a sul, cortei os terrenos sadios bravios.
No meu caminhar, heróis encontrei com vitórias
de glórias passadas. Gigantes maiores que eu!
Cavalos alados cortaram aquelas paragens, que
eu naveguei como se fossem as águas do mar...
Conheci calmarias... Conheci grandes batalhas,
de homens querendo impor o seu bem-estar!..
Eu sou Dnipro, o gigante das estepes. Aqui, ali,
por toda parte -- por onde espalhei o meu furor,
nas ondas ondulantes, das fortes tempestades,
naveguei barcos - "chaiky" de gentes de valor!..
Agora eu, ao fim da caminhada tenho chegado.
Destino último e derradeiro tenho encontrado!..
O Negro mar, do seu furor sentiu-se acalmado,
abriu seus braços acolhedores, e num agrado!..
O mar Negro recebia mais um visitante, que
seria o mais ilustre, dentre todos os que havia
em seu seio de amigo infatigante. Importante!
O Dnipro e o mar Negro se uniram no mirante.
09/30/2008
Ao meu amigo Nei
Amigo Nei, eu avisei!
Dizem que na terra de cegos
quem tem um olho, é quase rei.
Embora o dtado não seja bem assim,
verdade encerra neste meu pasquim.
Todos concordam com o ditame --
melhor que dois voando, é um na mão e
isto não pode pode ser, nem foi, infame.
A lei do forte é a que dita e traça o norte.
Dizem: unidos pelo barbante; não corda.
Porque a corda nem existe. A desunida,
hipotenusa, da triangular comunidade --
semi-confusa, por natureza sua, é difusa.
Agora, falei bonito... E tenho dito... Todos
do dito ditoso gostaram! Não aprovaram?
Então, para dar mais sentido ao veredito,
direi mais claro, por São Benedito... Mas,
neste eu não acredito!.. E me expedito:
Deposto o rei antes do tempo. E rei seria
se a posse tomasse um dia antes do dia.
A sorte assim não o queria, disseram uns
que a data já quase era tardia. Esperarás
... outro porvir viria. E outra grei o rei faria.
Amigo Nei, eu avisei!
Dizem que na terra de cegos
quem tem um olho, é quase rei.
E foi assim que sempre eu pensei.
09/30/2008
Dizem que na terra de cegos
quem tem um olho, é quase rei.
Embora o dtado não seja bem assim,
verdade encerra neste meu pasquim.
Todos concordam com o ditame --
melhor que dois voando, é um na mão e
isto não pode pode ser, nem foi, infame.
A lei do forte é a que dita e traça o norte.
Dizem: unidos pelo barbante; não corda.
Porque a corda nem existe. A desunida,
hipotenusa, da triangular comunidade --
semi-confusa, por natureza sua, é difusa.
Agora, falei bonito... E tenho dito... Todos
do dito ditoso gostaram! Não aprovaram?
Então, para dar mais sentido ao veredito,
direi mais claro, por São Benedito... Mas,
neste eu não acredito!.. E me expedito:
Deposto o rei antes do tempo. E rei seria
se a posse tomasse um dia antes do dia.
A sorte assim não o queria, disseram uns
que a data já quase era tardia. Esperarás
... outro porvir viria. E outra grei o rei faria.
Amigo Nei, eu avisei!
Dizem que na terra de cegos
quem tem um olho, é quase rei.
E foi assim que sempre eu pensei.
09/30/2008
Ao amigo Isaias
Isaias!
Eu já voltava, enquanto tu ias.
-- P'ra que não haja nenhuma
indesejável malversação... Eu
esclareço que o Isaias
não é aquele, o Profeta.
É um simples mortal
metido a ser esteta!..
Eu o conheço mas,
não sei de onde, não.
Também não queira
ser seu amigo --
êle é astuto e valentão!
Diz que tem lido
todas as obras; mas,
que eu saiba, ele costuma
somente ler a "Playboy".
Diz que se inspira
nos grandes astros
do nú das artes
e o seu "metiê"
-- trapilho humano,
ser do palco o criador...
Oh! Quanto é infame
não perceber-se...
Mas é assim a sorte
de um auto-enganador!..
Não queira juntar-se a ele,
serás igual ou, mesmo, pior!
Isiás!
Eu já voltava, enquanto tu ias.
A tua vida -- entrando em frias.
Não te dês às mil intrigas --
procures algo ser possível
para levar-te ao dizível
do real valor. Sem dor!
09/30/2008
Eu já voltava, enquanto tu ias.
-- P'ra que não haja nenhuma
indesejável malversação... Eu
esclareço que o Isaias
não é aquele, o Profeta.
É um simples mortal
metido a ser esteta!..
Eu o conheço mas,
não sei de onde, não.
Também não queira
ser seu amigo --
êle é astuto e valentão!
Diz que tem lido
todas as obras; mas,
que eu saiba, ele costuma
somente ler a "Playboy".
Diz que se inspira
nos grandes astros
do nú das artes
e o seu "metiê"
-- trapilho humano,
ser do palco o criador...
Oh! Quanto é infame
não perceber-se...
Mas é assim a sorte
de um auto-enganador!..
Não queira juntar-se a ele,
serás igual ou, mesmo, pior!
Isiás!
Eu já voltava, enquanto tu ias.
A tua vida -- entrando em frias.
Não te dês às mil intrigas --
procures algo ser possível
para levar-te ao dizível
do real valor. Sem dor!
09/30/2008
Dedico ao Rev. Nintendo
Reverendo!
Não entendo
o que há de estupendo
na maneira de V.Sa. pregar.
Me parece,
nem ser uma prece
o seu modo de falar.
Muitas vezes
não se distancia
de um simples gracejar...
Se parece
a um discurso populista,
conclamando o povo a votar,
em algo que nem o falante
deveria acreditar --
dizer que na horta chove
sempre que assim se pensar.
Haja tanta fé a proclamar!..
Se a voz do povo
for a voz de Deus;
então, a sua, Reverendo,
é salutar para o bolso estufar
porque tanto a ela apela que,
sem ela, não seria como,
em pelúcias, se ajeitar.
É só ver as coisas e,
depois, raciocinar!..
Voz clamante no deserto
tão gritante não seria,
senão fosse compensável
atrofiar ouvidos de outrem
com cantigas de alegria!..
Dizem ser louvor àQuele
que nos manda sermos
não falsários da sabedoria.
Tenho dito, o que disse;
mais ainda, qualquer um,
dos que conheço, o diria!
09/30/2008
Não entendo
o que há de estupendo
na maneira de V.Sa. pregar.
Me parece,
nem ser uma prece
o seu modo de falar.
Muitas vezes
não se distancia
de um simples gracejar...
Se parece
a um discurso populista,
conclamando o povo a votar,
em algo que nem o falante
deveria acreditar --
dizer que na horta chove
sempre que assim se pensar.
Haja tanta fé a proclamar!..
Se a voz do povo
for a voz de Deus;
então, a sua, Reverendo,
é salutar para o bolso estufar
porque tanto a ela apela que,
sem ela, não seria como,
em pelúcias, se ajeitar.
É só ver as coisas e,
depois, raciocinar!..
Voz clamante no deserto
tão gritante não seria,
senão fosse compensável
atrofiar ouvidos de outrem
com cantigas de alegria!..
Dizem ser louvor àQuele
que nos manda sermos
não falsários da sabedoria.
Tenho dito, o que disse;
mais ainda, qualquer um,
dos que conheço, o diria!
09/30/2008
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Nashi braty yevreyi borolysya z namy za nashu Ukrayinu
http://a-ingwar.blogspot.com/
25.09.2008
Взято із сторінок Інтернету України
Про українсько-єврейську співпрацю в боротьбі за незалежну Україну
Перші більш-менш рішучі кроки української офіційної влади на шляху до визнання Української Повстанської Армії викликали очікуваний спротив у представників лівих та проросійських політичних сил. Підконтрольні їм ЗМІ здійняли справжній інформаційний бум публікацій, головні тези яких повторювали традиційний для совпропу набір із "колабораціонізму і братовбивства".
Неочікуваною виявилася реакція окремих єврейських організацій, що теж висловили своє обурення з приводу процесу реабілітації УПА. Неочікуваною хоча б тому, що не логічною, адже серед тих, хто в лавах повстанців проливав кров за волю України — сотні євреїв.
Про них, забутих, не знаних, а тепер ще й ганьблених своїми співплемінниками наша стаття.
Сам факт, що з українським підпіллям співпрацювало багато євреїв, а деякі з них навіть боролися поруч із українцями із зброєю в руках відкидає звинувачення в антисемітизмі ОУН. Для багатьох з них ця організація була тією політичною силою, що могла забезпечити нормальне існування єврейської національної меншини в майбутній українській державі.
Дана теза, напевно, здивує багатьох читачів, звиклих до радянських стереотипів про антисемітизм як невід'ємну рису ідеології українського націоналізму.
Для її спростування не вдаватимемося до глибоких історичних досліджень ідейно-програмових засад ОУН, наведемо лише кілька цитат. Одна з них — із роботи Миколи Сціборського 1930 року "Український націоналізм і жидівство" (етнонім "жид" стосовно до євреїв вживався в Західній Україні до 1939 року, не маючи жодного образливого чи негативного відтінку).
Формулюючи завдання української влади у відновленій державі, він зокрема вказує: "Обов'язком державної влади буде витворити для жидівства такі умови, при яких би воно, заховуючи свої органічні расові, культурні, релігійні властовости, одночасно втягалося б як рівноправний чинник у коло загальних суспільно-державних інтересів та позитивної творчості".
Зважаючи на посаду автора в структурі ОУН (політичний, а згодом організаційний референт Проводу Українських Націоналістів, один із головних її ідеологів) та появу статті в офіціозі ОУН "Розбудова нації", оголошене твердження можна вважати офіційною позицією організації.
Ця позиція залишилася, по суті, не змінною і протягом наступних років, незважаючи на вируючий довкола у міжвоєнній Польщі, нацистській Німеччині чи навіть післявоєнному СРСР антисемітизм. Загальновідомі постанови ІІІ Надзвичайного збору ОУН з 1943 року гарантували права на власну культуру, мову, релігію всім національним меншинам.
Провідний ідеолог українського визвольного руху Йосип Позичанюк у 1944 році в ході внутрішньоорганізаційної дискусії про політичний зміст боротьби зазначав: "В програмі не мусить бути ніякого антисемітизму і будь-якого фобства. В програмі мусить бути визнано права нацменшостей і навіть підкреслено пільги тим, хто співдіятиме й офіруватиме [жертвуватиме – ВВ] в боротьбі за Українську Державу".
В одній із програмних робіт іншого публіциста підпілля Ярослава Старуха за 1947 рік читаємо наступне: "Нам взагалі, чужа і ненависна всяка національна нетерпимість, всяка нетолєрація, всякий груповий та національний егоїзм, шовінізм, погромництво та інші подібні прояви…".
Отже, такою була теорія українських націоналістів, але чи узгоджувалася вона із їх практикою?
Найпопулярнішим у звинуваченнях було і для деяких дослідників залишається участь оунівців в організованих німцями антиєврейських акціях. Члени ОУН, на їх думку, були чи не головними виконавцями і реалізаторами німецької політики Голокосту.
Проте, як свідчить спроба звинувачення бійців "Нахтігаллю" у розстрілах польської та єврейської інтелігенції у 1941 році, ці закиди мають яскраво виражений політичний характер і, як показали найновіші дослідження науковців, не відповідають дійсності.
Є свідчення про ставлення оунівців, що за дорученням організації служили в українській поліції, до спроб німців залучити їх до антиєврейських акцій.
Богдан Казанівський, активний діяч ОУН цього часу, наводить у своїх спогадах цікавий епізод. До крайового провідника ОУН Івана Климова-"Легенди" звернувся один із заступників комісара української поліції за порадою, яким має бути їх становище до німецьких протиєврейських акцій.
"Ми не маємо жодного інтересу в тому – почав Климів, - щоб нищити жидів, бо після жидів прийде на чергу українське населення. Ми заопікувалися кількома жидами старшинами з УГА, лікарями й іншими фахівцями, які хотіли ділити долю з нашим рухом у підпіллі. Вони радо погодилися працювати для ОУН, але їх не багато. Даю доручення, що у протижидівській акції не сміє взяти участь ні один член ОУН".
Очевидно, деякі читачі поставляться з упередженням до цього свідчення, як спроби пост-фактум виправдати позицію ОУН її активним членом. Проте німецькі документи, авторів яких годі звинувачувати в симпатіях до українських націоналістів, наводять навіть цікавішу інформацію — факти допомоги євреям з боку ОУН.
В донесенні від 30 березня 1942 року начальник поліції безпеки і СД повідомляв, що "Сьогодні точно встановлено, що рух Бандери забезпечує фальшивими документами не тільки своїх членів, а й також євреїв". Очевидно, саме така діяльність українських націоналістів стала приводом для німецьких звинувачень, поширених у тисячах листівок, що "ОУН є знаряддям жидівського большевизму".
Є досить багато підтверджень тому, що українські націоналісти надавали допомогу та притулок переслідуваним євреям.
Історик Лев Шанковський наводить свідчення ізраїльського журналіста Лева Геймана, про те що в Ізраїлі жило 52 євреї, які стверджували, що їх врятували українські повстанці. Цікаво, що серед рятівників була й дружина Головного командира УПА Наталія Шухевич, що протягом 1942-1943 років переховувала семилітню єврейську дівчинку Ірину Райсінберг.
Роман Шухевич знав про це, більш того, він допоміг виробити їй фальшиві документи на ім'я Ірини Рижко. Згодом, коли Наталія була заарештована німцями, дівчинку переховали у монастирському сиротинці в Куликові. Таким чином вона пережила німецьку окупацію.
Захист євреїв членами українського визвольного руху був не поодиноким явищем. Зелік Бройлерман згадує про врятування його та ще п'ятдесяти євреїв повстанцями під командою Романа Поліщука.
Багато євреїв мешкали у лісах, цілими таборами, які існували під охороною УПА. До прикладу на Волині їх організував шеф господарського сектору УПА-Північ, відомий волинський кооператор Василь Мороз-"Зубатий". Згідно єврейських джерел, такі табори існували біля Ратного, біля Порицька, в Криничках, у лісах коло Тучина.
Євреї не просто користалися наданим їм прихистком з боку українських повстанців, але й активно включалися у їхню боротьбу. Багато із них ставали лікарями в повстанській армії. Прізвища більшості цих людей досі залишаються невідомими, у свідченнях минулого вони залишилися під наданими їм повстанцями бойовими псевдонімами.
Отже, в повстанських матеріалах знаходимо згадки про лікарів "Білого", "Варма", "Грифеля", "Богдана", "Коваля", "Чорного", "Кума". Лише окремі з них відомі за прізвищами, зокрема Самуель Нойман, який працював під псевдонімом "Максимович", Антін Кольман –"Вугляр", Варм Шай–"Сокіл" (інше псевдо "Скрипаль"), Абрагам Штерцер.
Про значну кількість єврейських лікарів в УПА писали навіть радянські партизани. В радіограмі командування рівненського партизанського з'єднання зазначалося: "В даний час [мова йде про жовтень 1943 року – В.В] серед націоналістів багато євреїв, особливо лікарів".
По різному склалася доля цих лікарів, окремі з них, як до прикладу згадувані Абрагам Штерцер, відійшли від підпілля зі зміною окупації і відходом німців. Деякі, як Самуель Нойман-"Максимович" та "Кум", продовжили боротьбу у лавах повстанців до смерті.
Останній з них був справді легендарною фігурою в УПА, тому дозволимо собі навести ширшу характеристику, яка належить перу підполковника УПА Степан Фрасуляка-"Хмеля".
"Доктор "Кум" — знана фігура в УПА. Його знали тисячі повстанців. Доктор "Кум" по національности жид, до нас був щиро прив'язаний і хоч Організація дозволила йому по приході большевиків відійти на легальщину [вийти з підпілля — ВВ], він волів ділити долю і недолю з нами дальше, а в потребі чесно згинути. Який хрустальний характер. Я мав нагоду з ним часто стрічатися і говорити. Доктор "Кум" був оптимістом, вірив у нашу перемогу. Одного разу, вже за большевицької дійсності, я з ним стрінувся в Марині, та запитав, чому він не відійшов на легальщину. Він мені так відповів: "Знаєте пане поручнику, що мене заболіла та відомість, що ви мене хочете збутися. Я належу до категорії тих людей, що добре довго пам'ятають. Під час німецької окупації Організація виратувала мене від смерти, то чому я маю бути їй не вдячний і не помагати повстанцям будувати Україну? Я вірю, що себе не посоромлю, а вам можу не раз стати в пригоді".
Доктор "Кум" дотримав свого слова. 26 січня 1946 року він загинув у бою з НКВД, охороняючи шпиталь із пораненими повстанцями. Заслуги "Кума" належно оцінило керівництво українського визвольного руху – згідно наказу Головного Військового Штабу УПА, йому присуджену Срібний хрест заслуги. Таким чином, він став єдиним євреєм, відзначеним такою високою нагородою збройного підпілля.
Участь євреїв в УПА не обмежувалася медичною службою. Один із них, Лейба Йосиповича Домбровский–"Валерій", працював у структурах пропаганди підпілля.
Як свідчить доповідна записка начальника управління контррозвідки "Смерш" 1-го українського фронту генерал-майора Осетрова секретарю ЦК КП (б)У Микиті Хрущову, Домбровський в 1943 році став працівником політичного відділу УПА. Він був автором звернень від імені ОУН до вірмен, узбеків, таджиків і навіть написав окрему роботу "Як московський царизм підкорював народи".
Спроби продовжити спільну українсько-єврейську співпрацю не завершилися і після Другої світової війни. Нещодавно у Галузевому державному архіві Служби безпеки України віднайдено листівку "Євреї – громадяни України!"
Це поки що єдиний відомий документ ОУН, адресований спеціально представникам цієї національності. Він написаний у березні 1950 року, тобто в час, коли український та єврейський народи знову на повну силу відчули на собі силу тоталітарної машини. Адже це період остаточного придушення збройного руху ОУН та УПА, масових репресій та депортацій.
З іншого боку, це час розкручування комуністичною пропагандою антиєврейської кампанії, яка називалася "боротьбою проти "безрідного космополітизму"". Отже, знову, як уже неодноразово в своїй історії, українці і євреї отримали спільного ворога.
Можливо, згадувана листівка була лише початком ширшої кампанії на зближення двох націй у спільному опозиційному русі.
Автор листівки вітає євреїв із здобуттям врешті держави Ізраїль, що стала результатом революційної визвольної боротьби єврейського народу. Українці теж мають право повстати за свою незалежність.
"І так, як єврейські революціонери стали зі зброєю в руках на захист людських прав єврейського народу і ті права вибороли, так і ми, українські революціонери-бандерівці, стали на шлях національно-визвольної боротьби".
Як і багато інших такого роду звернень, листівка закінчується цілим рядом закликів. Тут, поруч із традиційними "Смерть Сталіну і його ви служникам! Смерть московсько-большевицьким імперіалістам!", знаходимо й таке: "Хай живе держава Ізраїль і дружба між єврейським та українським народами! Хай живе Українська Самостійна Соборна Держава! Слава керівникам Українського Революційного Руху С. Бандері і генералові Т. Чупринці!"
Проте українцям та євреям не вдалося тоді широко розгорнути своєї співпраці. Вже незабаром після написання цієї листівки каральним військам вдалося досягнути перелому у боротьбі з повстанцями, і протягом кількох наступних років придушити діяльність українського підпілля.
Натомість співпрацю вдалося налагодити українським та єврейським політв'язням у таборах. Її символом можна назвати Герша Келлера, єврея, колишнього вояка УПА, який став одним із керівників найбільшого табірного повстання у Кенгірі в 1954 році, де більшість повсталих становили українці.
Так само успішною стала співпраця українських та єврейських дисидентів, що об'єдналися в боротьбі проти тоталітарного режиму в 1960-1980-ті роки.
В історії українців та євреїв є багато сторінок, які нас розділяють — ми не повинні їх оминати. Проте ніхто немає права перекручувати та спотворювати у власних політичних інтересах ті із них, котрі показують приклади співпраці між нашими народами, приклади, що можуть сприяти подальшому розвиткові приязних стосунків між ними.
Володимир В'ятрович,
кандидат історичних наук, Український інститут національної пам'яті
25.09.2008
Взято із сторінок Інтернету України
Про українсько-єврейську співпрацю в боротьбі за незалежну Україну
Перші більш-менш рішучі кроки української офіційної влади на шляху до визнання Української Повстанської Армії викликали очікуваний спротив у представників лівих та проросійських політичних сил. Підконтрольні їм ЗМІ здійняли справжній інформаційний бум публікацій, головні тези яких повторювали традиційний для совпропу набір із "колабораціонізму і братовбивства".
Неочікуваною виявилася реакція окремих єврейських організацій, що теж висловили своє обурення з приводу процесу реабілітації УПА. Неочікуваною хоча б тому, що не логічною, адже серед тих, хто в лавах повстанців проливав кров за волю України — сотні євреїв.
Про них, забутих, не знаних, а тепер ще й ганьблених своїми співплемінниками наша стаття.
Сам факт, що з українським підпіллям співпрацювало багато євреїв, а деякі з них навіть боролися поруч із українцями із зброєю в руках відкидає звинувачення в антисемітизмі ОУН. Для багатьох з них ця організація була тією політичною силою, що могла забезпечити нормальне існування єврейської національної меншини в майбутній українській державі.
Дана теза, напевно, здивує багатьох читачів, звиклих до радянських стереотипів про антисемітизм як невід'ємну рису ідеології українського націоналізму.
Для її спростування не вдаватимемося до глибоких історичних досліджень ідейно-програмових засад ОУН, наведемо лише кілька цитат. Одна з них — із роботи Миколи Сціборського 1930 року "Український націоналізм і жидівство" (етнонім "жид" стосовно до євреїв вживався в Західній Україні до 1939 року, не маючи жодного образливого чи негативного відтінку).
Формулюючи завдання української влади у відновленій державі, він зокрема вказує: "Обов'язком державної влади буде витворити для жидівства такі умови, при яких би воно, заховуючи свої органічні расові, культурні, релігійні властовости, одночасно втягалося б як рівноправний чинник у коло загальних суспільно-державних інтересів та позитивної творчості".
Зважаючи на посаду автора в структурі ОУН (політичний, а згодом організаційний референт Проводу Українських Націоналістів, один із головних її ідеологів) та появу статті в офіціозі ОУН "Розбудова нації", оголошене твердження можна вважати офіційною позицією організації.
Ця позиція залишилася, по суті, не змінною і протягом наступних років, незважаючи на вируючий довкола у міжвоєнній Польщі, нацистській Німеччині чи навіть післявоєнному СРСР антисемітизм. Загальновідомі постанови ІІІ Надзвичайного збору ОУН з 1943 року гарантували права на власну культуру, мову, релігію всім національним меншинам.
Провідний ідеолог українського визвольного руху Йосип Позичанюк у 1944 році в ході внутрішньоорганізаційної дискусії про політичний зміст боротьби зазначав: "В програмі не мусить бути ніякого антисемітизму і будь-якого фобства. В програмі мусить бути визнано права нацменшостей і навіть підкреслено пільги тим, хто співдіятиме й офіруватиме [жертвуватиме – ВВ] в боротьбі за Українську Державу".
В одній із програмних робіт іншого публіциста підпілля Ярослава Старуха за 1947 рік читаємо наступне: "Нам взагалі, чужа і ненависна всяка національна нетерпимість, всяка нетолєрація, всякий груповий та національний егоїзм, шовінізм, погромництво та інші подібні прояви…".
Отже, такою була теорія українських націоналістів, але чи узгоджувалася вона із їх практикою?
Найпопулярнішим у звинуваченнях було і для деяких дослідників залишається участь оунівців в організованих німцями антиєврейських акціях. Члени ОУН, на їх думку, були чи не головними виконавцями і реалізаторами німецької політики Голокосту.
Проте, як свідчить спроба звинувачення бійців "Нахтігаллю" у розстрілах польської та єврейської інтелігенції у 1941 році, ці закиди мають яскраво виражений політичний характер і, як показали найновіші дослідження науковців, не відповідають дійсності.
Є свідчення про ставлення оунівців, що за дорученням організації служили в українській поліції, до спроб німців залучити їх до антиєврейських акцій.
Богдан Казанівський, активний діяч ОУН цього часу, наводить у своїх спогадах цікавий епізод. До крайового провідника ОУН Івана Климова-"Легенди" звернувся один із заступників комісара української поліції за порадою, яким має бути їх становище до німецьких протиєврейських акцій.
"Ми не маємо жодного інтересу в тому – почав Климів, - щоб нищити жидів, бо після жидів прийде на чергу українське населення. Ми заопікувалися кількома жидами старшинами з УГА, лікарями й іншими фахівцями, які хотіли ділити долю з нашим рухом у підпіллі. Вони радо погодилися працювати для ОУН, але їх не багато. Даю доручення, що у протижидівській акції не сміє взяти участь ні один член ОУН".
Очевидно, деякі читачі поставляться з упередженням до цього свідчення, як спроби пост-фактум виправдати позицію ОУН її активним членом. Проте німецькі документи, авторів яких годі звинувачувати в симпатіях до українських націоналістів, наводять навіть цікавішу інформацію — факти допомоги євреям з боку ОУН.
В донесенні від 30 березня 1942 року начальник поліції безпеки і СД повідомляв, що "Сьогодні точно встановлено, що рух Бандери забезпечує фальшивими документами не тільки своїх членів, а й також євреїв". Очевидно, саме така діяльність українських націоналістів стала приводом для німецьких звинувачень, поширених у тисячах листівок, що "ОУН є знаряддям жидівського большевизму".
Є досить багато підтверджень тому, що українські націоналісти надавали допомогу та притулок переслідуваним євреям.
Історик Лев Шанковський наводить свідчення ізраїльського журналіста Лева Геймана, про те що в Ізраїлі жило 52 євреї, які стверджували, що їх врятували українські повстанці. Цікаво, що серед рятівників була й дружина Головного командира УПА Наталія Шухевич, що протягом 1942-1943 років переховувала семилітню єврейську дівчинку Ірину Райсінберг.
Роман Шухевич знав про це, більш того, він допоміг виробити їй фальшиві документи на ім'я Ірини Рижко. Згодом, коли Наталія була заарештована німцями, дівчинку переховали у монастирському сиротинці в Куликові. Таким чином вона пережила німецьку окупацію.
Захист євреїв членами українського визвольного руху був не поодиноким явищем. Зелік Бройлерман згадує про врятування його та ще п'ятдесяти євреїв повстанцями під командою Романа Поліщука.
Багато євреїв мешкали у лісах, цілими таборами, які існували під охороною УПА. До прикладу на Волині їх організував шеф господарського сектору УПА-Північ, відомий волинський кооператор Василь Мороз-"Зубатий". Згідно єврейських джерел, такі табори існували біля Ратного, біля Порицька, в Криничках, у лісах коло Тучина.
Євреї не просто користалися наданим їм прихистком з боку українських повстанців, але й активно включалися у їхню боротьбу. Багато із них ставали лікарями в повстанській армії. Прізвища більшості цих людей досі залишаються невідомими, у свідченнях минулого вони залишилися під наданими їм повстанцями бойовими псевдонімами.
Отже, в повстанських матеріалах знаходимо згадки про лікарів "Білого", "Варма", "Грифеля", "Богдана", "Коваля", "Чорного", "Кума". Лише окремі з них відомі за прізвищами, зокрема Самуель Нойман, який працював під псевдонімом "Максимович", Антін Кольман –"Вугляр", Варм Шай–"Сокіл" (інше псевдо "Скрипаль"), Абрагам Штерцер.
Про значну кількість єврейських лікарів в УПА писали навіть радянські партизани. В радіограмі командування рівненського партизанського з'єднання зазначалося: "В даний час [мова йде про жовтень 1943 року – В.В] серед націоналістів багато євреїв, особливо лікарів".
По різному склалася доля цих лікарів, окремі з них, як до прикладу згадувані Абрагам Штерцер, відійшли від підпілля зі зміною окупації і відходом німців. Деякі, як Самуель Нойман-"Максимович" та "Кум", продовжили боротьбу у лавах повстанців до смерті.
Останній з них був справді легендарною фігурою в УПА, тому дозволимо собі навести ширшу характеристику, яка належить перу підполковника УПА Степан Фрасуляка-"Хмеля".
"Доктор "Кум" — знана фігура в УПА. Його знали тисячі повстанців. Доктор "Кум" по національности жид, до нас був щиро прив'язаний і хоч Організація дозволила йому по приході большевиків відійти на легальщину [вийти з підпілля — ВВ], він волів ділити долю і недолю з нами дальше, а в потребі чесно згинути. Який хрустальний характер. Я мав нагоду з ним часто стрічатися і говорити. Доктор "Кум" був оптимістом, вірив у нашу перемогу. Одного разу, вже за большевицької дійсності, я з ним стрінувся в Марині, та запитав, чому він не відійшов на легальщину. Він мені так відповів: "Знаєте пане поручнику, що мене заболіла та відомість, що ви мене хочете збутися. Я належу до категорії тих людей, що добре довго пам'ятають. Під час німецької окупації Організація виратувала мене від смерти, то чому я маю бути їй не вдячний і не помагати повстанцям будувати Україну? Я вірю, що себе не посоромлю, а вам можу не раз стати в пригоді".
Доктор "Кум" дотримав свого слова. 26 січня 1946 року він загинув у бою з НКВД, охороняючи шпиталь із пораненими повстанцями. Заслуги "Кума" належно оцінило керівництво українського визвольного руху – згідно наказу Головного Військового Штабу УПА, йому присуджену Срібний хрест заслуги. Таким чином, він став єдиним євреєм, відзначеним такою високою нагородою збройного підпілля.
Участь євреїв в УПА не обмежувалася медичною службою. Один із них, Лейба Йосиповича Домбровский–"Валерій", працював у структурах пропаганди підпілля.
Як свідчить доповідна записка начальника управління контррозвідки "Смерш" 1-го українського фронту генерал-майора Осетрова секретарю ЦК КП (б)У Микиті Хрущову, Домбровський в 1943 році став працівником політичного відділу УПА. Він був автором звернень від імені ОУН до вірмен, узбеків, таджиків і навіть написав окрему роботу "Як московський царизм підкорював народи".
Спроби продовжити спільну українсько-єврейську співпрацю не завершилися і після Другої світової війни. Нещодавно у Галузевому державному архіві Служби безпеки України віднайдено листівку "Євреї – громадяни України!"
Це поки що єдиний відомий документ ОУН, адресований спеціально представникам цієї національності. Він написаний у березні 1950 року, тобто в час, коли український та єврейський народи знову на повну силу відчули на собі силу тоталітарної машини. Адже це період остаточного придушення збройного руху ОУН та УПА, масових репресій та депортацій.
З іншого боку, це час розкручування комуністичною пропагандою антиєврейської кампанії, яка називалася "боротьбою проти "безрідного космополітизму"". Отже, знову, як уже неодноразово в своїй історії, українці і євреї отримали спільного ворога.
Можливо, згадувана листівка була лише початком ширшої кампанії на зближення двох націй у спільному опозиційному русі.
Автор листівки вітає євреїв із здобуттям врешті держави Ізраїль, що стала результатом революційної визвольної боротьби єврейського народу. Українці теж мають право повстати за свою незалежність.
"І так, як єврейські революціонери стали зі зброєю в руках на захист людських прав єврейського народу і ті права вибороли, так і ми, українські революціонери-бандерівці, стали на шлях національно-визвольної боротьби".
Як і багато інших такого роду звернень, листівка закінчується цілим рядом закликів. Тут, поруч із традиційними "Смерть Сталіну і його ви служникам! Смерть московсько-большевицьким імперіалістам!", знаходимо й таке: "Хай живе держава Ізраїль і дружба між єврейським та українським народами! Хай живе Українська Самостійна Соборна Держава! Слава керівникам Українського Революційного Руху С. Бандері і генералові Т. Чупринці!"
Проте українцям та євреям не вдалося тоді широко розгорнути своєї співпраці. Вже незабаром після написання цієї листівки каральним військам вдалося досягнути перелому у боротьбі з повстанцями, і протягом кількох наступних років придушити діяльність українського підпілля.
Натомість співпрацю вдалося налагодити українським та єврейським політв'язням у таборах. Її символом можна назвати Герша Келлера, єврея, колишнього вояка УПА, який став одним із керівників найбільшого табірного повстання у Кенгірі в 1954 році, де більшість повсталих становили українці.
Так само успішною стала співпраця українських та єврейських дисидентів, що об'єдналися в боротьбі проти тоталітарного режиму в 1960-1980-ті роки.
В історії українців та євреїв є багато сторінок, які нас розділяють — ми не повинні їх оминати. Проте ніхто немає права перекручувати та спотворювати у власних політичних інтересах ті із них, котрі показують приклади співпраці між нашими народами, приклади, що можуть сприяти подальшому розвиткові приязних стосунків між ними.
Володимир В'ятрович,
кандидат історичних наук, Український інститут національної пам'яті
Recordações
Em teus olhos eu perdi-me
e perdido, sem que soubesse,
mais e mais te procurei.
Nos teus olhos negros...
Talvez, fossem castanhos?
não te encontrei!.. Pirei.
Minhas emoções se diluiram
como se sorvete fossem
-- recebi, em troca, apenas
doces beijos que me sufocam!
Não! Não foi só beijos
-- e foi mais que imaginei:
cinco corações novinhos,
ao lado do meu, notei!..
09/29/2008
e perdido, sem que soubesse,
mais e mais te procurei.
Nos teus olhos negros...
Talvez, fossem castanhos?
não te encontrei!.. Pirei.
Minhas emoções se diluiram
como se sorvete fossem
-- recebi, em troca, apenas
doces beijos que me sufocam!
Não! Não foi só beijos
-- e foi mais que imaginei:
cinco corações novinhos,
ao lado do meu, notei!..
09/29/2008
Amigo Nei
Nei...
O nome de um probo.
Eu conheci e lhe falei
-- não entre nessa...
É uma fria.
E foi tão fria
quanto a frisa,
para alguns -- "frizee"
de geladeira nova
-- gaveta aberta de fraca fé.
E foi verdade!
Eu avisei
que gelo liquidifica
e que o previsto se torna lei.
Dito e feito -- como falei!..
Pêsames meus!
Quase chorei...
Não foi por falta de amizade
-- eu avisei!..
09/29/2008
O nome de um probo.
Eu conheci e lhe falei
-- não entre nessa...
É uma fria.
E foi tão fria
quanto a frisa,
para alguns -- "frizee"
de geladeira nova
-- gaveta aberta de fraca fé.
E foi verdade!
Eu avisei
que gelo liquidifica
e que o previsto se torna lei.
Dito e feito -- como falei!..
Pêsames meus!
Quase chorei...
Não foi por falta de amizade
-- eu avisei!..
09/29/2008
Pois é!
Que pisar da Igreja o nome
é o sinal dos tempos. É...
Seria o mesmo que se a
poeira, das parateleiras, fosse
levada pelos ventos ao sopé...
Quem o fizera,
fora um Reverendo que
se diz tudo vendo
-- mas que não passa
de um simples adendo,
desapercebido que é
-- de um seminário pobre --
quase falsário e nada nobre.
Mais anuário de um almanaque
do que o portal seminarista,
de rotas páginas, no contra-pé.
Pergunta-se ao mortal pobre
-- melhor que isso, algo pode?
Ser diluido, num litro de água,
uma gota de cheiro de café?..
Pois é!
Aguente essa,
se é que for possível
aguentar tanto rapé.
09/29/2008
é o sinal dos tempos. É...
Seria o mesmo que se a
poeira, das parateleiras, fosse
levada pelos ventos ao sopé...
Quem o fizera,
fora um Reverendo que
se diz tudo vendo
-- mas que não passa
de um simples adendo,
desapercebido que é
-- de um seminário pobre --
quase falsário e nada nobre.
Mais anuário de um almanaque
do que o portal seminarista,
de rotas páginas, no contra-pé.
Pergunta-se ao mortal pobre
-- melhor que isso, algo pode?
Ser diluido, num litro de água,
uma gota de cheiro de café?..
Pois é!
Aguente essa,
se é que for possível
aguentar tanto rapé.
09/29/2008
sábado, 27 de setembro de 2008
As raizes ucranianas da lingua russa
http://a-ingwar.blogspot.com/
As raizes ucranianas da lingua russa
Tradução de Mykola Szoma (Щома Микола Опанасович)
Na Rússia por delicadeza não se fala a respeito; na Ucrânia, por sua vez, se cala sobre o assunto. E, assim, aqueles que se dizem somos "russki" (somos russos) não só não pertencem à Rus' (Rus' Kyivyana - o primeiro Estado Eslavo politicamente organizado, do qual a Ucrânia atual é o prolongamento histórico e o herdeiro natural das suas tradições religiosas e culturais), mas também nem pertencem aos grupos das antigas tribos eslavas.
Eles são (os se dizem russos) os descendentes das tribos fino-ugóricas, a respeito das quais o cronista Nestor fala, diferenciando os eslavos dos fino-ugros: "Este é o povo eslavo da Rus': polyany, derevliany, novgorodtsi, polochany, dregovychi, siveriany, buzhany, -- porque habitam as regiões ao longo do rio Bug (afluente do Vístula) -- depois, volyninanos. Mas esses, constituem um outro povo, que pagam tributos para a Rus': chud, ves', meria, muroma, chheremycy, mordva, perm, pechora, yam, lytvf, zymohola, kors', narova, lib. Estes têem a sua lingua que vem (descendem) de Jafé, e vivem nas terras do norte."
Hoje, estes não-eslavos souberam apoderar-se inclusive do próprio cronista Nestor. Lembremos do mapa da chamada Rus' Kyivyana, publicado no manual da história da RSRS (República Socialista da Rússia Soviética) com a relação nominal das tribos que a constituiram. Então, comparemos com a relação nominal das tribos do mapa da Rússia de hoje. Verão que as populações eslavas apenas habitavamas regiões de Novgorod e de Pskov. Afirmar, com base nestes fatos, as raizes eslavas dos russos, é temerosos e falso. E, também, durante os séculos XV e XVI, os moscovias erradicaram todos os eslavos destas terras.
Diz-nos M Karamzin, a respeito:
"Permaneceu o cadáver, a alma desapareceu, outros habitantes, outros costumes e caráter, ..." Após cada ataque moscovita, a terras devastadas eram assentadas por populações étnicas mordo-tártaras. Mas, atenção! Novamente vinham os moscovitas e exterminavam as populações assentadas [anteriormente por seus "saatechestvinnikov" (compatriotas)].
Escreve Nestor, mil anos passados, os ancestrais dos atuais "ruskikh" (russos) tinham sua lingua. Como consequência da aculturação das tribos civilizdas do norte, em seus territórios começou formar-se o novo dialeto, do tipo salada-mista, a pártir do ucraniano, do antigo búlgaro (eslavo eclesial), do tártaro, do alemão, do francês, e que, posteriormente, ficou conhecido como o idioma "russo".
Um "vinehret" (salada russa) linguístico assim se constituiu pelo empréstimo de palavras, que os fino-ugros fizeram, daqueles povos que tomaram parte na sua constituição técnica e cultural.
Às vezes, os criadores de "idioma", não entendendo a essência das palavras emprestadas, atribuiam-lhes, dentro da nova lingua neo-fina (russa), um conteúdo totalmente oposto. Como exemplo, a palavra "glaz", à qual os finos atribuiram a designação de um órgão do corpo humano que, em ucraniano, corresponde a "oko".
A|contece que, o termo "oko" tem três letras -- cotendo dois fonemas "o", não naturais para o aparato fonador do tipo antropológico fino-ugárico. Por isso, durante o período de aculturação germânica, eles (fino-ugros) empréstaram o termo alemão "glaz", que (no germânico) significa "vidro". Em contra partida, os apetrechos de vidro -- óculos, os fonadores finos deixaram numa variante do ucraniano -- "ochki", que em ucraniano significa órgãos de visão. Correspondente origem tem a palavra "okulyar" (óculos).
O antigo idioma fino não desapareceu. Continua sendo usado como lingua oficial pelos descendentes fino-ugros -- é a "fenya" ("jargão" da marginalidade criminal).
As origens ucranianas da lingua russa são bastante evidentes nas palavras: "prachka", "prachechnaya" [de "praty" ucraniana e não "stirat'" que, também se origina do ucraniano "ctyraty brud", "terty polotno v rukakh" (esfregar tecido com as mãos)]; "vimahateli" -- do ucraniano "vymahaty", com o sinônimo russo "triebovat" que, de novo, vem do ucraniano "treba" e não do russo "nuzhno" (sinônimo); assim, centenas e milhares de nossas palavras ucranianas (constituintes da fala russa).
Eis um termo neo-fino "zatylok" -- "tyl" como significado militar e de arquitetura, se origina do termo ucraniano "potylytsya" (pescoço) que, por sua vez, no decorrer de sua transformação, dentro da lingua ucraniana, adquiriu significado a partir de "proty-lytsya" (contra a face), assim como "hryby obli-pen'ky" (cogumelo agaárico) se transformoaram em "o-pen'ky" (cogumelos).
Origem ucraniana, têem as palavras: "doroha" e "porih", que têem em sua composição a palavra "rih" (chifre) [curva, retorno -- "rih dorohy" (curva de caminho), "shlyakhu" (curva de rodovia), "vulytsi" (curva de rua), também "rih budynku" (canto de casa)]. A que curva levam os caminhos da fromação da lingua fina? A palavra "po-rih" se originou do fato de que todas as habitações ucranianas eram construidas sobre uma carcaça de madeira e preenchidas com barro. Então, para diminuir o trabalho de muitas partições, para a instalação de portas, colocava-se uma porta no canto "rih" da construção e a prancha inferior (o esteio da porta) era "po-rih".
Porém, de onde as tribos meri e chud poderiam ter adquirido as referidas palavras, quando ainda nos finais do primeiro milênio da nossa era, eles viviam em um nivel de estado primitivo? Já os ancestrais ucranianos possuiam uma cultura de nível tecnológico e civilizatório elevado -- era a Rus' Kyivyana. Os ucranianos já habitavam construções feitas de alvenaria, já construiam catedrais suntuosas. As construções eram protegidas por muros, havia cidades e palácios. Os ucranianos já desenvolviam vastas culturas agrícolas, criavam gado, produziam cerâmica de qualidade, possuiam inndústria de couro e produziam tecidos.
© Віктор Ткаченко, Київ
http://observer.sd.org.ua/
As raizes ucranianas da lingua russa
Tradução de Mykola Szoma (Щома Микола Опанасович)
Na Rússia por delicadeza não se fala a respeito; na Ucrânia, por sua vez, se cala sobre o assunto. E, assim, aqueles que se dizem somos "russki" (somos russos) não só não pertencem à Rus' (Rus' Kyivyana - o primeiro Estado Eslavo politicamente organizado, do qual a Ucrânia atual é o prolongamento histórico e o herdeiro natural das suas tradições religiosas e culturais), mas também nem pertencem aos grupos das antigas tribos eslavas.
Eles são (os se dizem russos) os descendentes das tribos fino-ugóricas, a respeito das quais o cronista Nestor fala, diferenciando os eslavos dos fino-ugros: "Este é o povo eslavo da Rus': polyany, derevliany, novgorodtsi, polochany, dregovychi, siveriany, buzhany, -- porque habitam as regiões ao longo do rio Bug (afluente do Vístula) -- depois, volyninanos. Mas esses, constituem um outro povo, que pagam tributos para a Rus': chud, ves', meria, muroma, chheremycy, mordva, perm, pechora, yam, lytvf, zymohola, kors', narova, lib. Estes têem a sua lingua que vem (descendem) de Jafé, e vivem nas terras do norte."
Hoje, estes não-eslavos souberam apoderar-se inclusive do próprio cronista Nestor. Lembremos do mapa da chamada Rus' Kyivyana, publicado no manual da história da RSRS (República Socialista da Rússia Soviética) com a relação nominal das tribos que a constituiram. Então, comparemos com a relação nominal das tribos do mapa da Rússia de hoje. Verão que as populações eslavas apenas habitavamas regiões de Novgorod e de Pskov. Afirmar, com base nestes fatos, as raizes eslavas dos russos, é temerosos e falso. E, também, durante os séculos XV e XVI, os moscovias erradicaram todos os eslavos destas terras.
Diz-nos M Karamzin, a respeito:
"Permaneceu o cadáver, a alma desapareceu, outros habitantes, outros costumes e caráter, ..." Após cada ataque moscovita, a terras devastadas eram assentadas por populações étnicas mordo-tártaras. Mas, atenção! Novamente vinham os moscovitas e exterminavam as populações assentadas [anteriormente por seus "saatechestvinnikov" (compatriotas)].
Escreve Nestor, mil anos passados, os ancestrais dos atuais "ruskikh" (russos) tinham sua lingua. Como consequência da aculturação das tribos civilizdas do norte, em seus territórios começou formar-se o novo dialeto, do tipo salada-mista, a pártir do ucraniano, do antigo búlgaro (eslavo eclesial), do tártaro, do alemão, do francês, e que, posteriormente, ficou conhecido como o idioma "russo".
Um "vinehret" (salada russa) linguístico assim se constituiu pelo empréstimo de palavras, que os fino-ugros fizeram, daqueles povos que tomaram parte na sua constituição técnica e cultural.
Às vezes, os criadores de "idioma", não entendendo a essência das palavras emprestadas, atribuiam-lhes, dentro da nova lingua neo-fina (russa), um conteúdo totalmente oposto. Como exemplo, a palavra "glaz", à qual os finos atribuiram a designação de um órgão do corpo humano que, em ucraniano, corresponde a "oko".
A|contece que, o termo "oko" tem três letras -- cotendo dois fonemas "o", não naturais para o aparato fonador do tipo antropológico fino-ugárico. Por isso, durante o período de aculturação germânica, eles (fino-ugros) empréstaram o termo alemão "glaz", que (no germânico) significa "vidro". Em contra partida, os apetrechos de vidro -- óculos, os fonadores finos deixaram numa variante do ucraniano -- "ochki", que em ucraniano significa órgãos de visão. Correspondente origem tem a palavra "okulyar" (óculos).
O antigo idioma fino não desapareceu. Continua sendo usado como lingua oficial pelos descendentes fino-ugros -- é a "fenya" ("jargão" da marginalidade criminal).
As origens ucranianas da lingua russa são bastante evidentes nas palavras: "prachka", "prachechnaya" [de "praty" ucraniana e não "stirat'" que, também se origina do ucraniano "ctyraty brud", "terty polotno v rukakh" (esfregar tecido com as mãos)]; "vimahateli" -- do ucraniano "vymahaty", com o sinônimo russo "triebovat" que, de novo, vem do ucraniano "treba" e não do russo "nuzhno" (sinônimo); assim, centenas e milhares de nossas palavras ucranianas (constituintes da fala russa).
Eis um termo neo-fino "zatylok" -- "tyl" como significado militar e de arquitetura, se origina do termo ucraniano "potylytsya" (pescoço) que, por sua vez, no decorrer de sua transformação, dentro da lingua ucraniana, adquiriu significado a partir de "proty-lytsya" (contra a face), assim como "hryby obli-pen'ky" (cogumelo agaárico) se transformoaram em "o-pen'ky" (cogumelos).
Origem ucraniana, têem as palavras: "doroha" e "porih", que têem em sua composição a palavra "rih" (chifre) [curva, retorno -- "rih dorohy" (curva de caminho), "shlyakhu" (curva de rodovia), "vulytsi" (curva de rua), também "rih budynku" (canto de casa)]. A que curva levam os caminhos da fromação da lingua fina? A palavra "po-rih" se originou do fato de que todas as habitações ucranianas eram construidas sobre uma carcaça de madeira e preenchidas com barro. Então, para diminuir o trabalho de muitas partições, para a instalação de portas, colocava-se uma porta no canto "rih" da construção e a prancha inferior (o esteio da porta) era "po-rih".
Porém, de onde as tribos meri e chud poderiam ter adquirido as referidas palavras, quando ainda nos finais do primeiro milênio da nossa era, eles viviam em um nivel de estado primitivo? Já os ancestrais ucranianos possuiam uma cultura de nível tecnológico e civilizatório elevado -- era a Rus' Kyivyana. Os ucranianos já habitavam construções feitas de alvenaria, já construiam catedrais suntuosas. As construções eram protegidas por muros, havia cidades e palácios. Os ucranianos já desenvolviam vastas culturas agrícolas, criavam gado, produziam cerâmica de qualidade, possuiam inndústria de couro e produziam tecidos.
© Віктор Ткаченко, Київ
http://observer.sd.org.ua/
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Inflação do anos oitenta?
Nem lembro mais!
No recesso do ascenso
a inflação a galopar:
dique-glup
dique-glup
dique-glup
impõe fome
fome e sede
-- impotência de lutar!
No recesso do descensoo
o inverso
-- um desejo de labutar!..
Taxa baixa do crescimento,
taxa alta da inflação,
taxa crescente do desemprego
-- taxa baixa de ilusão!..
Taxa zero de investimento
eis, enfim, a situação...
Mas, para que taxas tantas?
Só para frisar as mil misérias?..
Se a inflação ascende,
o crescimento descende;
o desemprego campeia;
a depressão vagueia!
Mas, não só na economia
também, nas idéias
existenciais, bamboleia...
Ciclos de crise
de longa vigência
sem abstinência,
do século vinte ocidental,
é uma derrota sem clemência;
não se busque uma penitência
da derrocada do boom capital.
Aos povos emergentes
do mundo terceiro
enlaçado no pardieiro parietal
do ocidente infernal...
Ásia, África, América do Sul
serão uma crise global.
Não pode ser!
Ou, pode?
Que não vivam, os recém emersos,
nos embalos conquistados
pelos fortes sementeiros
da desgraça universal!..
Inventemos uma ciência mais exata
que nos dê melhores dias:
pão e leite. Não jornal
que só fala de riqueza nacional.
No recesso do ascenso
a inflação a galopar:
dique-glup
dique-glup
dique-glup
impõe fome
fome e sede
-- impotência de lutar!
No recesso do descensoo
o inverso
-- um desejo de labutar!..
Taxa baixa do crescimento,
taxa alta da inflação,
taxa crescente do desemprego
-- taxa baixa de ilusão!..
Taxa zero de investimento
eis, enfim, a situação...
Mas, para que taxas tantas?
Só para frisar as mil misérias?..
Se a inflação ascende,
o crescimento descende;
o desemprego campeia;
a depressão vagueia!
Mas, não só na economia
também, nas idéias
existenciais, bamboleia...
Ciclos de crise
de longa vigência
sem abstinência,
do século vinte ocidental,
é uma derrota sem clemência;
não se busque uma penitência
da derrocada do boom capital.
Aos povos emergentes
do mundo terceiro
enlaçado no pardieiro parietal
do ocidente infernal...
Ásia, África, América do Sul
serão uma crise global.
Não pode ser!
Ou, pode?
Que não vivam, os recém emersos,
nos embalos conquistados
pelos fortes sementeiros
da desgraça universal!..
Inventemos uma ciência mais exata
que nos dê melhores dias:
pão e leite. Não jornal
que só fala de riqueza nacional.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
No clube dos gatos do mundo
Dois gatos pingados,
dos gatos do mundo,
certa feita, numa desfeita,
uma greve valerosa decretaram.
Greve era até justa e
possível, se não fora
o imprevisível: um gatuno
que não gato — inoportuno,
no fato se embrenhou e,
no pacato clube dos gatos,
– aqueles gatos do mundo,
a gatunice espalhou…
Foi então que aconteceu:
a vaca, nada tendo com a história,
o seu leite não mais deu…
o pão, que de farinha se fazia,
não amadurecendo a massa, não cresceu…
mariposas, que ainda não eram esposas,
voar não quiseram. O ambiente se entristeceu…
os grilos não cantaram,
porque diziam: se os vagalumes não voaram,
então, por quê cantar?.. Se tudo escureceu?..
os homens se grilaram e ninguém mais se entendeu…
Diante de tanto inusitado acontecido,
a greve não prosperou. E, até mesmo, terminou…
No pacato clube, dos gatos do mundo,
nenhum gato pingado mais restou…
dos gatos do mundo,
certa feita, numa desfeita,
uma greve valerosa decretaram.
Greve era até justa e
possível, se não fora
o imprevisível: um gatuno
que não gato — inoportuno,
no fato se embrenhou e,
no pacato clube dos gatos,
– aqueles gatos do mundo,
a gatunice espalhou…
Foi então que aconteceu:
a vaca, nada tendo com a história,
o seu leite não mais deu…
o pão, que de farinha se fazia,
não amadurecendo a massa, não cresceu…
mariposas, que ainda não eram esposas,
voar não quiseram. O ambiente se entristeceu…
os grilos não cantaram,
porque diziam: se os vagalumes não voaram,
então, por quê cantar?.. Se tudo escureceu?..
os homens se grilaram e ninguém mais se entendeu…
Diante de tanto inusitado acontecido,
a greve não prosperou. E, até mesmo, terminou…
No pacato clube, dos gatos do mundo,
nenhum gato pingado mais restou…
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